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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Entidades da segurança lançam manifesto contra “despreparo” do governo do RS

Documento preparado em reunião ataca a falta de planejamento e falta de priorize

As entidades de classe representativas dos servidores da Segurança Pública divulgaram um novo manifesto após reunião conjunta ocorrida no final da manhã desta quarta-feira na sede do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul, na avenida Ipiranga, no bairro Azenha, em Porto Alegre.
O documento, que denuncia mais uma vez a crise e o sucateamento do setor, aponta queo despreparo governamental, a inexistência de planejamento e a falta de priorização” estão “custando muito caro para o povo gaúcho”.
A carta aberta, que faz também um diagnóstico da situação em cada instituição, qualificou de “irresponsável o desmonte promovido pelo atual governo”.
As categorias realizam uma paralisação de 15 horas nesta quinta-feira e na sexta-feira deflagram operação padrão até a integralidade do pagamento dos vencimentos.
Isaac Ortiz, presidente da Ugeirm Sindicato, que representa os policiais civis, avaliou que o governo assume sua "falência” na gestão ao pedir ajuda primeiro à Força Nacional de Segurança e depois ao Exército. Ele lembrou que dois pacotes para o setor já foram lançados sem que resolvam a questão ou “tenham saído do papel”.
Conforme o sindicalista, o contingenciamento é um dos problemas que afetam a área. Isaac Ortiz observou que 2.545 pessoas morreram em latrocínios e homicídios em 2015. “Agora já estamos em torno de 1.300”, alertou. “É muito triste”, desabafou.
O presidente da Abamf, representativa dos brigadianos, Leonel Lucas, considerou que a presença da Força Nacional de Segurança em Porto Alegre não vai resolver a crise na segurança pública.
A criminalidade pode até migrar para as cidades vizinhas”, previu. Ele constatou ainda que os policiais militares estão atuando desmotivados e sofrendo com o parcelamento dos salários e carência de efetivo. “O governo reeditou o contingenciamento, cortando horas extras, diárias e até combustível na segurança pública”, recordou Leonel Lucas.
Já Flávio Berneira, presidente da Amapergs Sindicato, que representa os agentes penitenciários, criticou o governo por não priorizar a segurança pública em favor da população. Para o dirigente, o setor deveria ficar de fora do contingenciamento. Em referência ao parcelamento dos vencimentos, ele também cobrou o fato do Poder Judiciário não “ter dado até agora efeito à sua própria decisão que determina o pagamento integral dos servidores da segurança pública”.