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quinta-feira, 7 de março de 2024

Militares se sentem traídos após a fuga de Bolsonaro, diz Paulo Pimenta

Em seu depoimento, na condição de testemunha, Freire Gomes confirmou a presença de Bolsonaro e do ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, nas reuniões em que a trama golpista foi discutida.

Por Redação – de Brasília

Ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, o deputado licenciado Paulo Pimenta (PT) afirmou que os militares “se sentem traídos” por Jair Bolsonaro (PL) devido à sua fuga para os EUA, após o fracasso da tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Pimenta, o ex-mandatário “botou pilha” e “na hora H sumiu”.

"Chegou na hora, preparou tudo, vamos fazer o golpe? Pegou o avião e foi para os Estados Unidos. Aí o (Mauro) Cid vai acabar com a carreira dele, Bolsonaro milionário, filho milionário e eles (militares) presos? Tudo destruído e porque na hora H sumiu, covarde" — avaliou o ministro nesta quarta-feira em conversa com jornalistas.

Inquérito

A declaração de Pimenta acontece logo após o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército no governo Bolsonaro, prestar um depoimento de quase oito horas à Polícia Federal (PF), no âmbito do inquérito que apura o planejamento do golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro.

Em seu depoimento, na condição de testemunha, Freire Gomes confirmou a presença de Bolsonaro e do ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, nas reuniões em que a trama golpista foi discutida, incluindo as duas versões de uma minuta que anularia as eleições e manteria o então ocupante do Palácio do Planalto no poder.

Bolsonaro é investigado, ainda, em uma série de outros inquéritos. Entre eles, a evasão de divisas e furto qualificado de jóias avaliadas em mais de R$ 16 milhões, doadas sabe-se lá por qual motivo pela realiza da Arábia Saudita, no ano passado.

domingo, 21 de julho de 2019

Bolsonaro tomou atitude pusilânime e covarde, diz diretor do Inpe

Acusado pelo presidente Jair Bolsonaro de estar agindo “a serviço de alguma ONG”, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Magnus Osório Galvão, disse que ficou escandalizado com as declarações que, para ele, parecem mais “conversa de botequim”. O diretor afirmou ainda que o presidente tomou uma atitude “pusilânime e covarde”.

Galvão, que dirige o instituto desde setembro de 2016, se manifestou neste sábado, 20, sobre os comentários feitos na sexta-feira 19 por Bolsonaro em café da manhã com a imprensa estrangeira. Na ocasião, o presidente questionou os dados fornecidos pelo Inpe sobre as taxas de desmatamento da Amazônia e disse que eles são mentirosos.
Se toda essa devastação de que vocês nos acusam de estar fazendo e ter feito no passado, a Amazônia já teria sido extinta seria um grande deserto”, disse Bolsonaro.
A questão do Inpe, eu tenho a convicção que os dados são mentirosos”, afirmou. “Até mandei ver quem é o cara que está à frente do Inpe para vir se explicar aqui em Brasília, explicar esses dados aí que passaram na imprensa”, disse. “No nosso sentimento, isso não condiz com a realidade. Até parece que ele está a serviço de alguma ONG, que é muito comum.”
As declarações do presidente ocorreram um dia depois de a imprensa destacar que dados do sistema Deter-B, do Inpe, que faz alertas em tempo real de focos de desmatamento para orientar a fiscalização, mostraram que a área perdida de floresta até meados deste mês já é a segunda maior da série histórica, medida desde 2015.
Galvão optou por não responder na própria sexta para primeiro “arrefecer o estado de ânimos”, mas hoje deu sua posição. “A primeira coisa que eu posso dizer é que o sr. Jair Bolsonaro precisa entender que um presidente da República não pode falar em público, principalmente em uma entrevista coletiva para a imprensa, como se estivesse em uma conversa de botequim. Ele fez comentários impróprios e sem nenhum embasamento e fez ataques inaceitáveis não somente a mim, mas a pessoas que trabalham pela ciência desse país”, afirmou.
Ele tomou uma atitude pusilânime, covarde, de fazer uma declaração em público talvez esperando que peça demissão, mas eu não vou fazer isso. Eu espero que ele me chame a Brasília para eu explicar o dado e que ele tenha coragem de repetir, olhando frente a frente, nos meus olhos”, continuou o engenheiro, que iniciou a carreira no Inpe em 1970, fez doutorado em Física de Plasmas Aplicada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e é livre-docente em Física Experimental na USP desde 1983.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Diplomação de Bolsonaro no TSE é marcada para 10 de dezembro

domingo, 20 de setembro de 2015

Desfile Farroupilha tem protestos contra Sartori e pedido de "unidade" do governador

Evento realizado em Porto Alegre combinou vaias e gritos de apoio a José Ivo Sartori, um governicho, caloteiro e contra os servidores públicos do RS

Manifestantes exibiram faixas e vaiaram o governador
Foto: Diego Vara/Agência RBS
O desfile de 20 de Setembro, realizado na manhã deste domingo, em Porto Alegre, teve protestos contra o governo estadual entre o público e pedido de "unidade" e "compreensão" por parte do governador José Ivo Sartori.
Enquanto a Avenida Beira-Rio era palco de encenações da Revolução Farroupilha, com figurantes vestidos a caráter simulando batalhas, nas arquibancadas era travada uma outra disputa. De um lado, representantes do Sindicato de Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm) seguravam faixas criticando o tarifaço proposto pelo governo e a falta de segurança no Estado sob a inscrição "comemorar o quê"?
Próximo a eles, em um setor reservado da arquibancada onde somente ingressava quem tinha autorização prévia, ficaram reunidos defensores do governador. A cada grito de "caloteiro" direcionado ao palanque em razão do parcelamento do salário do funcionalismo, o grupo de apoiadores do Piratini gritava "Rio Grande! Rio Grande!" e agitava bandeirolas do Estado.
A presença do público em geral foi tímida na manhã de tempo bastante nublado, e havia muitos espaços vazios nas arquibancadas de madeira e metal montadas próximo ao Guaíba. O governador José Ivo Sartori deu uma breve declaração à imprensa logo depois do desfile e respondeu a duas perguntas dos jornalistas. Sartori fez uma comparação entre a luta dos farrapos e o atual cenário político e econômico do Estado — que paga uma pesada dívida à União:

"Nossos antepassados plantaram uma semente de mudança, que foi a luta contra a injustiça tributária e a centralidade administrativa brasileira. Era uma luta para constituir a República e o federalismo brasileiros, e isso ainda está presente nos dias de hoje".

Perguntado sobre os protestos e a baixa adesão das forças de segurança ao desfile, Sartori disse que a Brigada Militar e a Polícia Civil estiveram presentes na avenida, e voltou a fazer um apelo por "compreensão" e pelo fim da "raiva política".

"O resultado não se constrói com raiva política. Esse é o exemplo que foi dado pela família Farropilha. Quando foi preciso parar, sentar e fazer a paz, fizeram a unidade para a construção da paz do Brasil e do Rio Grande. O desafio não se vence com raiva política, se vence com unidade, solidariedade e compreensão das dificuldades".


A comemoração do 20 de setembro teve participação da Banda da Brigada Militar e de duas dezenas de viaturas da Polícia Civil, que chegou a ameaçar um boicote ao evento. A parte temática do desfile contou com centenas de participantes que reproduziram traços culturais do gaúcho na avenida e reencenaram partes da história da Revolução Farroupilha, culminando com a conquista da paz com o governo central por meio do tratado de Ponche Verde.