quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
Presos em operação seriam líderes de grupos neonazistas no Brasil, ligados a células extremistas internacionais
Seis detenções foram efetuadas no Rio Grande do Sul e uma no Ceará; buscas também ocorreram no Paraná e em São Paulo
Os sete homens presos na manhã desta terça-feira (14)
seriam, de acordo com as investigações da Operação Accelerare, lideranças
neonazistas brasileiras, articuladas nacionalmente e sob
conexões com os dois mais atuantes grupos extremistas da atualidade no mundo.
Um deles articula células ultranacionalistas em países da Europa. Outro,
centraliza o discurso radical de ultradireita nos Estados Unidos, tendo
participação em atos antidemocráticos como a invasão ao Capitólio, sede do
congresso norte-americano, após a derrota eleitoral de Donald Trump em 2021.
"São homens
jovens, com idades entre 20 e 40 anos, supremacistas brancos, que seguem as
ideologias fascista e nazista, propagam misoginia, racismo, separatismo e
outras expressões de ódio e preconceito" — descreve a delegada Tatiana Bastos,
coordenadora das investigações no Rio Grande do Sul.
Segundo a
delegada, os sete presos também atuariam como disseminadores de material ideológico e
recrutadores de jovens no Brasil. Além do aliciamento e da
cooptação de "soldados extremistas", os investigados ainda são
suspeitos de praticar ameaças contra autoridades públicas e
ativistas de direitos humanos que enfrentam os discursos
de ódio nas redes sociais.
Tatiana Bastos explica que a identificação dos perfis e papeis
exercidos na rede criminosa ocorreram após apreensão de computadores e
celulares nas duas primeiras etapas da Accelerare, a partir do primeiro
semestre deste ano.
"Com a
análise dos conteúdos e da comunicação feita por estes dispositivos,
conseguimos mapear uma verdadeira rede com milhares de conexões nacionais e
internacionais, com tentáculos na deep web, criação de fóruns
clandestinos para doutrinação política extremista e até encenação ritualística
de práticas e simbologias" — conta a delegada.
Conforme
Tatiana, em alguns dos fóruns clandestinos, os participantes envergam fardas
militares alusivas ao período de dominação fascista e nazista na Europa,
executando cumprimentos característicos dos movimentos ultranacionalistas que
provocaram a Segunda Guerra Mundial.
"É algo extremamente
preocupante. Por isso desencadeamos esta operação, que é a maior ofensiva
contra a articulação extremista já realizada pela polícia gaúcha. Isso ocorre
em um momento no qual o cenário mundial de conflitos acirra sentimentos de
adesão à barbárie, trazendo ameaça real a minorias e grupos étnicos, como a
comunidade judaica no Brasil. Nosso trabalho busca inibir este tipo de adesão e
desarticular as lideranças que podem promover tal violência" — pontua.
Ação em quatro Estados aponta
amplitude da rede neonazista
A ação
deflagrada nesta terça-feira, de acordo com os investigadores, demonstra a
amplitude da rede neonazista no Brasil. Dos nove mandados de prisão, sete foram
efetivamente cumpridos em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Canoas (2), Capão da Canoa e Pantano Grande,
no RS; e em Fortaleza (1), no Ceará. Dois outros seriam efetivados em São Paulo,
mas os alvos não foram localizados.
Além das
prisões, mandados de busca e apreensão reforçam o caráter de articulação das
células neonazistas. Materiais como fardas militares, armas e simulacros
referenciais da Segunda Guerra, livros, panfletos e manuais foram capturados em
Curitiba, no Paraná; em Ribeirão Pires, Araçoiaba da Serra e na cidade de São
Paulo, no Estado paulista; e também nas cidades gaúchas de Gravataí, Guaíba,
Venâncio Aires, Novo Hamburgo, Canoas, Pantano Grande e Capão da Canoa.
O material será
submetido a perícia e exames para identificação do uso para disseminação
ideológica. Contudo, os investigadores consideram preponderante a nova leva de
apreensão de equipamentos de comunicação e informática, pela qual esperam
estabelecer novas conexões e identificar outras células e lideranças atuantes
no país.
Em
Fortaleza, livraria servia de fachada para produção panfletária
Durante a
execução dos mandados, a polícia chegou a uma unidade da rede que seria
responsável pela produção de manifestos ideológicos distribuídos entre as
células e utilizados na doutrinação dos soldados extremistas.
"Esta unidade
funcionava em uma livraria legalizada, localizada na capital cearense, que
serviria de fachada para ocultação, impressão e distribuição de literatura neonazista" — indica a delegada Tatiana Bastos.
Para a
delegada, o aprofundamento das investigações sobre esta livraria poderá apontar
um dos centros de propagação do ideário extremista no país.
"Acreditamos
que a apreensão feita no local representa apenas uma parte do conteúdo
produzido e distribuído entre os grupos. Esperamos encontrar mais material a
partir dos desdobramentos da ação efetuada nesta terça" — revela a delegada.
quarta-feira, 16 de março de 2022
Sistema carcerário brasileiro: a realidade das prisões no Brasil
De um lado, temos o crescimento vertiginoso da população prisional e do déficit de vagas. Do outro, percebe-se os esforços dos governos dos estados para a construção de novos presídios.
São muitos
os fatores que devem ser trabalhados juntos à gestão dos sistemas
penitenciários estaduais como forma para reverter a triste realidade em
que hoje se encontram os presídios brasileiros.
Ficou
curioso para saber mais sobre a realidade das prisões brasileiras? É só
continuar no texto abaixo.
HISTÓRICO DA LEI PENAL NO
BRASIL E SUAS PUNIÇÕES
O Brasil,
até 1830, não tinha um Código Penal próprio devido
ser ainda uma colônia portuguesa, submetia-se às Ordenações Filipinas, que em
seu livro V trazia o rol de crimes e penas que seriam aplicados no Brasil.
Entre as
penas, estavam previstas as de morte, confisco de bens, multa e ainda penas como
humilhação pública do réu. Não existia a previsão de privação de liberdade como
pena.
Em 1824,
com a nova
Constituição, o Brasil inicia uma reforma no sistema punitivo:
extingue-se as penas de açoite, a tortura, o ferro quente e outras penas
cruéis; determina-se que as cadeias devem ser “seguras, limpas e bem arejadas,
havendo diversas casas para a separação dos réus, conforme a circunstâncias, e
natureza dos seus crimes”. A abolição das penas cruéis não incluía as pessoas
escravizadas.
Em 1830,
cria-se o Código Criminal do Império. A pena de prisão é
introduzida no Brasil de duas maneiras: a prisão simples e a prisão com trabalho
(que podia ser perpétua). Com o novo Código Criminal, a pena de prisão passa a
ter um papel predominante no rol das penas, mas ainda se mantinha a pena de
morte.
O Código
não escolheu nenhum sistema penitenciário específico, ele deixa livre a definição
desse sistema e do regulamento a ser seguido a cargo dos governos provinciais.
Após quase
um século e com a instauração de um novo regime no Brasil, intitulado de Estado
Novo, o então Ministro Francisco Campos incumbiu o Prof. Alcântara Machado de
elaborar um anteprojeto do Código Penal.
Em agosto,
foi publicado o “Projeto de Código Criminal Brasileiro”. Após algumas
alterações, foi sancionado em 1940 o atual código penal brasileiro.
Entendido
isto, podemos entrar em 5 pontos centrais sobre a realidade do sistema
carcerário brasileiro.
5 PONTOS SOBRE O SISTEMA
CARCERÁRIO BRASILEIRO
1 – Déficit de vagas no
sistema carcerário brasileiro
Há mais de
20 anos, o Brasil já convivia com o déficit de vagas no sistema prisional. No
ano 2000, o primeiro da série histórica do novo levantamento do
Depen, havia 232.755 presos em todo o país, embora o número de vagas
existentes no sistema carcerário brasileiro fosse de apenas 135.710.
A superlotação
dos presídios brasileiros é algo real e que é noticiado
constantemente, e dados recentes nos mostram que essa realidade está longe de
mudar.
Segundo
o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e o Levantamento Nacional de
Informações Penitenciárias (Infopen) de 2019, no Brasil, o déficit
de vagas no sistema carcerário brasileiro cresceu de janeiro a junho
de 2019, apesar da criação de 6.332 vagas no período.
Até junho
de 2019, eram pouco mais de 461.000 vagas para abrigar os quase 800.000
detentos – as informações levam em conta presos em diversos regimes de
cumprimento de pena e incluem até acusados contra os quais foram impostas
medidas de segurança.
O déficit
prisional referido está ligado diretamente ao uso e abuso das prisões
provisórias que, de modo geral, são desproporcionais e descabidas.
Os dados
do CNJ apontam para o aumento da população prisional brasileira que, de
acordo com diagnóstico do Depen, cresce a um ritmo de 8,3% ao ano.
Nessa
marcha, o número de
presos pode chegar a quase 1,5 milhão em 2025, o equivalente à população de
cidades como Belém e Goiânia.
Atualmente, o
Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos
Estados Unidos e da China.
2- Presos Provisórios
De acordo
com levantamento do
Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes, a quantidade de
detentos não-condenados nas cadeias brasileiras subiu 1253%, de 1990 a 2010.
O aumento significativo dos presos provisórios é consequência dos altos índices
de prisão provisória.
Os dados mostram
que, do total da população carcerária, 41,5% (337.126) são
presos provisórios – pessoas que ainda estão à espera de
julgamento. E que há em todo o país 366,5 mil mandados de prisão pendentes
de cumprimento, dos quais a grande maioria (94%) de procurados pela Justiça. Os
demais estão foragidos.
3 – Quem compõe o sistema
carcerário brasileiro?
Segundo dados do Infopen,
de junho a dezembro de 2019, 49,88% dos presos se declaram pardos; 32,29%
brancos; 16,81% negros; 0,8% amarela e 0,21 indígena. Ainda de acordo com o
levantamento:
·
317.542
– não completaram o Ensino Fundamental;
·
101.793
– não completaram o Ensino Médio;
·
18.711
– são Analfabetos;
·
66.866
– completaram o Ensino Médio;
·
4.181
– têm Ensino Superior completo
4 – Organizações Criminosas
Com a
superlotação das casas penais crescendo exponencialmente com o passar dos anos,
a criação de facções criminosas dentro do próprio sistema penitenciário era
somente questão de tempo. Não há levantamento oficial, porém, estima-se que
o Brasil tenha 70 ou mais facções criminosas que se articulam dentro e
fora do sistema prisional.
A maior
facção do Brasil é conhecida como PCC (Primeiro Comando
da Capital), criada no estado de São Paulo após o massacre do Carandiru.
Estima-se que possua mais de 30 mil membros dentro e fora do país. Sua
principal atuação é no tráfico de drogas, armas e cigarro. Documentos
encontrados pela polícia federal apontam que a organização tem
um faturamento mínimo de R$ 400 milhões por ano.
A segunda
maior organização é denominada CV (Comando Vermelho), que foi
criada nos porões da ditadura onde presos
comuns e presos políticos ficaram encarcerados juntos. Teve como sede o estado
do Rio de Janeiro, porém rapidamente se espalhou por outros estados do país.
Assim como o PCC, o Comando Vermelho também atua principalmente no tráfico de
drogas, armas e cigarros, tendo a justiça apontado como líder Luis Fernando da
Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar.
A terceira
maior organização criminosa vem da região
norte, mais precisamente do estado do Amazonas, conhecida como Família
do Norte (FDN). Foi criada em 2006 pelos traficantes Gelson Lima Carnaúba,
conhecido como Gê, e José Roberto Barbosa, conhecido como Zé Roberto da
Compensa, após cumprirem pena em presidio federal. Assim como as demais
organizações, a FDN atua no tráfico de drogas, principalmente da cocaína, e se
utiliza dos rios presentes no estado de Manaus para facilitar o transporte da
mercadoria ilícita.
Com tantas
facções no país é inevitável que haja conflito entre elas dentro e fora das
casas penais e é sobre esses conflitos que abordaremos a seguir.
5 – Massacres recentes dentro
dos presídios brasileiros
Complexo
Anísio Jobim – Manaus (2017)
O primeiro
dia do ano de 2017 foi marcado pelo maior massacre em presídios desde o
Carandiru. 56 presos foram mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim
(COMPAJ) e, pelo menos, 200 presos fugiram. A causa do motim, além da
superlotação carcerária e das péssimas condições vividas pelos presos, foi
uma briga entre facções existentes naquela unidade prisional:
tanto da Família do Norte (FDN), quanto do Primeiro Comando da Capital (PCC).
[Alerta
de trecho que pode gerar desconfortos!] Segundo relato do
Juiz titular da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, Luís Carlos Valois, havia “Pilhas de corpos espalhadas pelos
corredores, membros esquartejados nos cantos e muitas cabeças decapitadas no
local“. O Massacre foi reportado em jornais do mundo todo, que
mostraram o caos em que se encontra os presídios brasileiros.
Leia
também: O Massacre do Carandiru e suas versões
Massacre
em Altamira (2019)
Dois anos
após o massacre no Complexo Anísio Jobim, em Manaus, foi a vez da cidade de
Altamira ser palco do maior massacre em presídios desde o Carandiru. Altamira é
uma cidade no sudoeste do estado do Pará, cerca de 800 km de distância na
capital Belém.
Na manhã de 29
de julho de 2019, presos que pertenciam a facção local denominada
Comando Classe A (CCA), aliada do PCC (Primeiro Comando da Capital) na cidade
de Altamira, invadiram o pavilhão onde residiam os presos faccionados do CV
(Comando Vermelho. O resultado foi de 58 detentos mortos.
Um
relatório do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) considera o presídio de Altamira como
superlotado e com péssimas condições. No dia do massacre, havia 308 custodiados
no regime fechado. De acordo com a Susipe, a capacidade máxima da unidade é de
208 internos.
CONCLUSÃO
O que foi
exposto é apenas uma síntese de como está o sistema carcerário no Brasil. Ainda
há muito o que ser feito para que essa realidade mude, porém algumas medidas podem
ser tomadas afim de que se mude a atual realidade:
1. Políticas
Penitenciárias para a diminuição de presos provisórios;
2. Aplicar
mais penas alternativas em crimes que a pena não ultrapasse 4 anos;
3. Promover o
ajuste da lei de drogas;
4. Separar
presos provisórios e condenados;
5. Aumentar
as oportunidades de estudo e trabalho para os internos.
E aí, o
que você acha das unidades prisionais no Brasil? E os penitenciários
brasileiros? Como você acha que é possível mudar essa realidade?
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
No dia 07 de setembro, o Bolsonaro foi patético quando queria um golpe no Brasil
No dia da Independência
do Brasil Bolsonaro queria um golpe, contra o STF (Superior Tribunal Federal) e
queria só ele tomar as decisões, sem a Justiça e a oposição. Ele foi patético e
também trágico para todo o povo, sem mencionar “o gado” que apoia o Bolsonaro.
Em um relatório de 226
páginas, um grupo de juristas, coordenado pelo ex-ministro da Justiça
Miguel Reale Júnior, aponta uma série de crimes cometidos pelo presidente Jair
Bolsonaro durante a pandemia.
O documento foi entregue
na terça-feira 14 à CP, O estudo aponta que Bolsonaro cometeu crimes de
responsabilidade, de saúde, contra a administração pública, contra a paz
pública e contra a humanidade. Dentre eles, a infração de medidas sanitárias
preventivas, charlatanismo, incitação ao crime e prevaricação.
Enquanto isso, a ruína
econômica deve-se as decisões mal tomadas, como as da saúde, estamos numa
pandemia já há um e meio, com inflação principalmente na alimentação, nos
combustíveis, no gás e aumento do número de pobres e miseráveis.
O Bolsonaro
é um fascista, quer voltar a ditadura, apoiam torturas, interferem na Polícia
Federal e quer lutar contra o STF. Esse péssimo presidente regrediu o Brasil,
não gosta dos direitos humanos, é contra a eleição com urna eletrônica,
estimula o uso de arma para todas pessoas, que, logicamente, vai aumentar os
homicídios.
A
valentia do Bolsonaro, nos discursos e violência no 7 de setembro, não durou
três dias. O capitão no Exército teme avanços das investigações que envolvem e
disseminação suas mentiras de fake News e as rachadinhas.
Com a imagem derretendo até entre os bolsonaristas mais radicais, resta-nos saber até quando o presidente usará a máscara do 'Jairzinho Paz e Amor'.
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
segunda-feira, 28 de junho de 2021
Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e Mundo (28/06)
02/05 - Brasil: 14.726.026 - óbitos: 406.437
RS: 974.969 - óbitos: 24.951
28/06 - Brasil: 18.420.598 - óbitos: 513.474
RS: 1.209.799 - óbitos: 31.117
Mundo: 152.294.026 (02/05) hoje: 181.230.014 óbitos: 3.194.795 (02/05) hoje: 3.925.445
EUA: 576.724 (02/05) hoje 604.006
domingo, 2 de maio de 2021
Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (02/05)
03/04 - Brasil: 12.910.082 - ób.: 328.206
RS: 850.220 - ób.: 20.063
02/05 - Brasil: 14.726.026 - ób.: 406.437
RS: 974.969 - ób.: 24.951
No mundo: 130.329.376 (03/04) hoje: 152.294.026; óbitos: 2.839.716 (03/04) hoje 3.194.795
EUA: 554.103 (03/04) hoje 576.724
sábado, 3 de abril de 2021
Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (03/04)
21/03 - Brasil: 11.908.517 - ób.: 292.752
RS: 780.186 - ób.: 16.507
03/04 - Brasil: 12.910.082 - ób.: 328.206
RS: 850.220 - ób.: 20.063
No mundo: 122.908.517 (21/03) hoje: 130.329.376; óbitos: 2.711.083 (21/03) hoje 2.839.716
EUA: 541.918 (21/03) hoje 554.103
terça-feira, 23 de março de 2021
Presidente do Brasil não sabe nada. VACINA PARA TODOS A PARTIR DE 2021
Bolsonaro sobre sugestão de lockdown nacional: "não sabemos onde isso vai acabar, se vai acabar um dia"
Em uma cerimônia no Ministério da Educação, na tarde desta segunda-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro respondeu ao manifesto assinado por 500 economistas, empresários e integrantes do mercado financeiro (leia íntegra no final da nota abaixo).
Como a proposta mais polêmica era a avaliação de um lockdown nacional, foi nessa que Bolsonaro se fixou:
"Se ficar 30 dias em lockdown e acabar com o coronavírus, eu topo. Mas não vai acabar. Se me convencerem do contrário, faço, mas não me convenceram ainda."
Segundo Bolsonaro, o fato de a Itália estar se encaminhando para a terceira onda sustenta sua tese de ineficiência do lockdown.
"Não sabemos onde isso (a pandemia) vai acabar, se vai acabar um dia. Vamos ficar fechados até quando?"
O que economistas, empresários e grandes agentes do mercado financeiro defendem, baseados em critérios científicos, é uma parada para evitar o agravamento do colapso na saúde no Brasil neste momento, em que se teme inclusive falta de medicação usada para entubar pacientes. E além do lockdown, o manifesto faz um apelo para uma condução serena e racional da crise.
Bolsonaro voltou a usar, como já fizeram parlamentares do PSL em ocasiões anteriores, um trecho de uma entrevista de um enviado especial da Organização Mundial da Saúde (OMS), David Nabarro, que supostamente questiona a eficiência do bloqueio total de atividades.
Conforme checagem do projeto Comprova, o trecho da declaração citado por Bolsonaro, de que lockdown só "deixa os pobres mais pobres" foi tirado de contexto. Nabarro critica o uso do lockdown como método de controle primário, ou seja, principal. A OMS apoia restrição a atividades em momentos críticos de contágio, como o Brasil vive atualmente. Bolsonaro chamou de "estado de sítio" o conjunto de restrições adotados por unidades da federação, como o Distrito Federal.
A "resposta" de Bolsonaro não foi surpresa para muitos dos signatários do manifesto. Antes disso, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, havia afirmado, à GloboNews, que não esperava qualquer mudança de posição do presidente, mas considerava fundamental alertar a sociedade para a "irresponsabilidade" do presidente, que boicotou, segundo ele, três das quatro formas de controle da pandemia: uso de máscara, distanciamento social, vacinação. Só teria sobrado, conforme o ex-ministro, a higiene das mãos.
AS QUADRO MEDIDAS PROPOSTAS
1. Acelerar o ritmo da vacinação. O maior gargalo para aumentar o ritmo da vacinação é a escassez de vacinas disponíveis. Deve-se, portanto, aumentar a oferta de vacinas de forma urgente. A estratégia de depender da capacidade de produção local limitou a disponibilidade de doses ante a alternativa de pré-contratar doses prontas, como fez o Chile e outros países. Perdeu-se um tempo precioso e a assinatura de novos contratos agora não garante oferta de vacinas em prazo curto. É imperativo negociar com todos os laboratórios que dispõem de vacinas já aprovadas por agências de vigilância internacionais relevantes e buscar antecipação de entrega do maior número possível de doses. Tendo em vista a escassez de oferta no mercado internacional, é fundamental usar a política externa – desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos – para apoiar a obtenção de vacinas, seja nos grandes países produtores seja nos países que têm ou terão excedentes em breve. A vacinação é uma corrida contra o surgimento de novas variantes que podem escapar da imunidade de infecções passadas e de vacinas antigas. As novas variantes surgidas no Brasil tornam o controle da pandemia mais desafiador, dada a maior transmissibilidade. Com o descontrole da pandemia é questão de tempo até emergirem novas variantes. O Brasil precisa ampliar suas capacidades de sequenciamento genômico em tempo real, de compartilhar dados com a comunidade internacional e de testar a eficácia das vacinas contra outras variantes com máxima agilidade. Falhas e atrasos nesse processo podem colocar em risco toda a população brasileira, e também de outros países.
2. Incentivar o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação educativa. Economistas estimaram que se os Estados Unidos tivessem adotado regras de uso de máscaras no início da pandemia poderiam ter reduzido de forma expressiva o número de óbitos. Mesmo se um usuário de máscara for infectado pelo vírus, a máscara pode reduzir a gravidade dos sintomas, pois reduz a carga viral inicial que o usuário é exposto.22 Países da União Europeia e os Estados Unidos passaram a recomendar o uso de máscaras mais eficientes – máscaras cirúrgicas e padrão PFF2/N95 – como resposta às novas variantes. O Brasil poderia fazer o mesmo, distribuindo máscaras melhores à população de baixa renda, explicando a importância do seu uso na prevenção da transmissão da Covid. Máscaras com filtragem adequada têm preços a partir de R$ 3 a unidade. A distribuição gratuita direcionada para pessoas sem condições de comprá-las, acompanhada de instrução correta de reuso, teria um baixo custo frente aos benefícios de contenção da Covid-1923. Considerando o público do auxílio emergencial, de 68 milhões de pessoas, por exemplo, e cinco reusos da máscara, tal como recomenda o Center for Disease Control do EUA, chegaríamos a um custo mensal de R$ 1 bilhão. Isto é, 2% do gasto estimado mensal com o auxílio emergencial. Embora leis de uso de máscara ajudem, informar corretamente a população e as lideranças darem o exemplo também é importante, e tem impacto na trajetória da epidemia. Inversamente, estudos mostram que mensagens contrárias às medidas de prevenção afetam a sua adoção pela população, levando ao aumento do contágio.
3. Implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional. O termo “distanciamento social” abriga uma série de medidas distintas, que incluem a proibição de aglomeração em locais públicos, o estímulo ao trabalho a distância, o fechamento de estabelecimentos comerciais, esportivos, entre outros, e – no limite – escolas e creches. Cada uma dessas medidas tem impactos sociais e setoriais distintos. A melhor combinação é aquela que maximize os benefícios em termos de redução da transmissão do vírus e minimize seus efeitos econômicos, e depende das características da geografia e da economia de cada região ou cidade. Isso sugere que as decisões quanto a essas medidas devem ser de responsabilidade das autoridades locais.
4. Criar mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional – preferencialmente pelo Ministério da Saúde e, na sua ausência, por consórcio de governadores – orientada por uma comissão de cientistas e especialistas, se tornou urgente. Diretrizes nacionais são ainda mais necessárias com a escassez de vacinas e logo a necessidade de definição de grupos prioritários; com as tentativas e erros no distanciamento social; a limitada compreensão por muitos dos pilares da prevenção, particularmente da importância do uso de máscara, e outras medidas no âmbito do relacionamento social. Na ausência de coordenação federal, é essencial a concertação entre os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de medidas de supressão.
domingo, 21 de março de 2021
Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (21/03)
25/02 - Brasil: 10.324.463 - ób.: 249.957
RS: 619.385 - ób.: 12.029
21/03 - Brasil: 11.908.517 - ób.: 292.752
RS: 780.186 - ób.: 16.507
No mundo: 122.737.085 (25/02) hoje: 122.908.517; óbitos: 2.501.626 (25/02) hoje 2.711.083
EUA: 506.500 (25/02) hoje 541.918
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (25/02)
08/01 - Brasil: 7.961.673 ób.: 200.498 RS: 465.337 ób.: 9.226
25/02 - Brasil: 10.324.463 ób.: 249.957 RS: 619.385 ób.: 12.029
Casos confirmados no mundo: 88.140.964 (08/01) hoje 122.737.085; óbitos: 1.900.380 (08/01) hoje 2.501.626
EUA: 365.321 (08/01) hoje 506.500
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (08/01)
23/12 - Brasil: 7.318.821 ób.: 188.259 RS: 416.000 ób.: 8.260
08/01 - Brasil: 7.961.673 ób.: 200.498 RS: 465.337 ób.: 9.226
Casos confirmados no mundo: 78.105.462 (23/12) hoje 88.140.964; óbitos: 1.719.278 (23/12) hoje 1.900.380
EUA: 322.849 (23/12) hoje 365.321
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
O dia 28 de 0utubro para os Funcionários Públicos poderia uma festa, mas com esses governichos e um pesadelo
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deu início em outra "nova crise" na economia do Estado. Todos os dias os governadores falam de crise, mas isso só com os vencimentos dos funcionários públicos, claro do Executivo não recebem nada.
Agora está em crise - fora do MP, TJ, TC, AL, já que eles ganham muito
dinheiro e querem mais -, mas os funcionários do executivo do Estado, como
sempre, não “ganharão” nem a inflação e estão com os salários congelados por
dois anos.
Todos os governos – desde que eu era funcionário público até 1980 – com
o Jair Soares, Pedro Simon, Alceu Collares, Antônio Brito, Olívio Dutra,
Germano Rigotto, Yeda Crusius, Tarso Genro, José Sartori e esse é pior Eduardo
Leite. Ele aumentou o desconto no IPE Previdência e, claro, tirou dos nossos
salários, menos para os pequenos. Todos foram ruins e outros muito mal como
governadores, os governichos.
Agora tem o presidente do Brasil, Jair Bosonaro e seu Ministro da
Economia, Paulo Guedes, um governicho e querem uma Reforma Administrativa (RA)
é uma proposta desastrosa esse projeto contra os servidores públicos. Menos
para os servidores militares.
Se for assim, o Leite será mais um governicho, sairá após os quatro anos e será substituído por outro, quem sabe, outro político e não o atual governo. Ou talvez será um bom governo, o primeiro do Rio Grande do Sul.