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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Operação mira envio de armas e fuga do Presídio de Alegrete

Investigação descobriu arremesso de armas e drogas para o interior da cadeia, além de possível plano de fuga em massa

A Polícia Civil realizou na manhã desta quinta-feira (26) a Operação Alcatraz em Alegrete, na Fronteira Oeste, nas dependências do presídio estadual da cidade. A ação contou com a participação de 73 policiais e agentes penitenciários.
A operação foi deflagrada com o objetivo de apreender armas, drogas, munição, armas artesanais e até explosivos caseiros. Neste ano, houve várias denúncias e algumas prisões de pessoas flagradas arremessando pacotes para o interior da casa prisional. 
O delegado Peterson Benitez diz que foi necessário agir com rapidez em função de uma possível fuga em massa do local. Segundo ele, presos arquitetavam a derrubada de parte do muro externo. 
Nesta manhã, Susepe e polícia fazem uma revista geral nas celas e nas demais dependências do presídio, que tem cerca de 200 pessoas detidas. O delegado Peterson Benitez informa que já foram apreendidos celulares, drogas e armas artesanais. Nas duas últimas semanas, duas pessoas foram presas tentando arremessar pacotes para dentro da casa prisional – dois homens tentavam repassar celulares e armas para os detentos. 
A polícia investiga o plano de fuga para tentar identificar os presos pretendiam derrubar o muro com o uso de explosivos. Uma pessoa, que tinha como meta arremessar artefatos explosivos por cima do muro do presídio, já foi identificada.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Preso pagou R$ 50 mil para fugir do Presídio de Taquara, diz MP

Ele teria pago outros R$ 50 mil para ser transferido para Taquara, diz MP.
Fuga aconteceu em 2014, quando ele negociou para ficar sozinho no pátio.

Do G1 RS

Um dos presos investigados durante uma operação dp Ministério Público teria pago cerca de R$ 50 mil para fugir da Penitenciária de Taquara, no Vale do Paranhama, interior do Rio Grande do Sul. Conforme o MP, o homem de 40 anos negociou para ficar sem segurança no pátio da casa prisional e, em seguida, conseguiu escapar. O incidente ocorreu em maio de 2014.
Segundo o Ministério Público, ele teria se beneficiado do esquema de compra de vagas no presídio e pago outros R$ 50 mil para ser transferido para Taquara, presídio de onde fugiu. Por conta da interdição judicial do presídio de Taquara, que limita o número de presos no local, a casa prisional tem uma situação considerada melhor do que a verificada em outras casas prisionais do estado, e isso motivaria o pagamento de detentos.

Ele é um dos três que seguem foragidos da ação do MP desta sexta-feira (27). Outras seis pessoas foram presas. A investigação apontou ainda que agentes públicos também ganhavam participação nos lucros obtidos por meio do tráfico de drogas.

Os detentos que cumpriam pena no presídio cobravam de outros presos uma propina que variava entre R$ 2 mil e R$ 20 mil, sob o pretexto de que seus nomes não seriam incluídos em uma "lista de transferências". De acordo com a investigação do Ministério Público, ao menos 26 presos teriam sido vítimas da cobrança de propina.
A cobrança dos valores eram realizada por detentos, dentro de salas do presídio, com a conivência e participação de agentes penitenciários. Os valores cobrados pelos autores do esquema eram pagos em dinheiro, imóveis, telefones celulares, armas ou drogas.
Esquema foi montado por diretor e chefe da segurança
Conforme o Ministério Público, o esquema foi idealizado por Evandro Oliveira Teixeira  e Marcelo Alexandre Ribeiro Carvalho, que atuavam como diretor e chefe de segurança do Presídio Estadual de Taquara.

Na ação desta sexta-feira foram presos dois agentes penitenciários - entre eles o ex-diretor do presídio - dois detentos do Presídio Estadual de São Francisco de Paula, um apenado do Presídio Estadual de Taquara e outro que estava em liberdade condicional. Seguem foragidos o ex-chefe da segurança do presídio e dois apenados - um deles estava em liberdade condicional.
Em nota, a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) informou que foi instaurada, pela Corregedoria Geral do Sistema Penitenciário, sindicância para apurar o envolvimento dos três servidores. O procedimento foi concluído e encaminhado para a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para a qual foi solicitado a demissão dos servidores.

A assessoria da PGE informou que foram instaurados quatro Procedimentos Administrativos Disciplinares (PAD) em 2014, que ainda estão em tramitação, em fase de instrução. Não há prazo para serem concluídos, conforme o órgão. A PGE informou que foram instaurados quatro porque ocorreram situações diferentes nas quais tiveram a participação individual ou de mais um dos três servidores.
Quadrilha atuava desde 2010
Conforme as investigações conduzidas ao longo da operação Pitágoras 2, a quadrilha atuava desde dezembro de 2010 e vinha sendo investigada há dois anos e meio. Eles seriam responsáveis pelos crimes de corrupção, concussão, peculato e outros delitos contra a administração pública. Eles foram denunciados ainda no dia 11 de abril, quando foram solicitadas as prisões.

O esquema passou a ser conhecido entre presidiários de outras unidades, que passaram a fazer contato com os denunciados na tentativa de comprar uma vaga para o presídio de Taquara.
De acordo com o Ministério Público o tráfico de drogas era realizado no Presídio de Taquara, com a conivência de agentes público, que receberiam parte dos lucros.
A ação deflagrada nesta quarta foi a segunda fase da Operação Pitágoras, cuja primeira fase foi deflagrada em julho de 2014, quando foi preso o diretor, o chefe de segurança e um detento que cumpria pena no regime semiaberto.