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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Esse Sartori, um governicho do RS

Aprovada LDO para congelar gastos em 2017

Proposta não eleva verba de custeio e reajusta em apenas 3% limite para despesas com pessoal

E a segurança? 

Os deputados aprovam o congelamento

Os deputados são muito ruins; não votam depois. Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
Com o custeio congelado, a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2017 (LDO) foi aprovada ontem por 25 votos a 20 pela Assembleia Legislativa. Além de não reajustar a verba de despesas, o governo previu para o próximo ano aumento de 3% no limite de gastos com pessoal em todos os poderes, o que representa apenas o crescimento vegetativo das folhas de pagamento. Agora, a Secretaria do Planejamento vai elaborar a Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve ser encaminhada ao Legislativo até 15 de setembro.

Conforme o Piratini, a previsão de receita primária para o ano que vem é de R$ 52 bilhões. Os reajustes previstos na LDO têm impacto de R$ 759 milhões – cerca de 2% da receita do Tesouro.

O Poder Judiciário é o principal crítico do congelamento. Desde o envio do projeto à Assembleia, em maio, o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Luiz Felipe Silveira Difini, vem afirmando que a falta de aumento do custeio inviabiliza os serviços públicos.

A Secretaria do Planejamento rebate dizendo que mesmo o reajuste dos gastos com pessoal foi concedido a duras penas. Se a LDO contemplasse a inflação no lugar dos 3%, por exemplo, as despesas subiriam em mais de R$ 1,75 bilhão, segundo o governo. A quantia – mais de uma folha do Executivo – foi o argumento apresentado aos líderes de Legislativo, Judiciário, Ministério Público Estadual, Defensoria e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Suplementação em caso de crescimento de crescimento de receita

Antes da aprovação, o líder do governo na Assembleia, Gabriel Souza (PMDB), conversou com Difini, com o procurador-geral do Estado, Marcelo Dornelles, e com o presidente do TCE, Marcos Peixoto. Ele sinalizou com a possibilidade de suplementação orçamentária caso a receita aumente em 2017.

"A vida não acaba na LDO. Não podemos romper relação entre os poderes" – afirmou o deputado.

DÉBORA CADEMARTORI / ZH

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Por Sidinei José Brzuska

"O CASARÃO
Casarão de Fundação Patronato Lima Drummond
 O núcleo político, dos últimos três governos do Estado do Rio Grande do Sul, vem apostando no complexo prisional de Canoas, como alternativa para desconstruir o ícone negativo do sistema penitenciário que se tornou o Presídio Central.
Setores da imprensa, igualmente imediatista, surfam na mesma onda.
Mas, a despeito da ignorância governamental e da nossa falta de cuidado com a história, lentamente, por trás das árvores do bairro Teresópolis, como uma espécie de fênix, ressurge o velho casarão da Maria Tavares.
A história do casarão começou antes da existência do Presídio Central. É da época da antiga Casa de Correção. Desde então sempre se apresentou como uma alternativa viável. Ali sempre foi a melhor casa prisional do Estado. Um local de recuperação e de integração social.
Se há algum local que pode se tornar símbolo de mudança, de melhora e de esperança, ele está sintetizado nesse casarão, e não no complexo prisional de Canoas."

terça-feira, 7 de junho de 2016

Portugal: maioria das detentas estrangeiras é brasileira


Entre as 222 detentas estrangeiras em território português, há 62 brasileiras, o que representa 27,9% do total e coloca o Brasil em primeiro lugar no que se refere à quantidade de mulheres estrangeiras presas naquele país.

Mais de 40% das detentas em Portugal foram presas por crimes relacionados às drogas, seja ao tráfico (37,6%), seja ao consumo (3,7%). Dentre elas, 35,2% são portuguesas e 65,9% são estrangeiras. O segundo tipo de delito mais cometido por mulheres no país é o crime contra o patrimônio (23,9%), com 11% de furtos simples ou qualificados.

Essas estatísticas fazem parte do último balanço trimestral (1º trimestre de 2016), divulgado pela Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) do Ministério da Justiça de Portugal.

Atualmente Portugal tem 14.092 reclusos, sendo 13.256 homens e 836 mulheres. As mulheres representam 6% da população carcerária total.

No Brasil, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, divulgados em junho de 2014, a taxa de mulheres nas prisões brasileiras é de 6,4%, o que representa 37.380 mulheres presas. Cerca de 58% delas têm vinculação penal por envolvimento com o tráfico de drogas.

De acordo com World Prison Population List, relatório do Institute for Criminal Policy Research, da Universidade de Londres, a população carcerária feminina no mundo cresceu 50% desde o ano 2000, enquanto a masculina teve um aumento de 18%. Ainda de acordo com a pesquisa, a população carcerária do Brasil já chega a 607 mil pessoas.

No ano 2000, Portugal tinha 12.771 pessoas presas, sendo 11.565 homens e 1.206 mulheres. A população carcerária feminina representava 9,4% do total de presos. Houve, nos últimos anos, portanto, uma queda no número de detentas em Portugal. No Brasil, no entanto, entre os anos de 2000 e 2014, o aumento da população carcerária feminina foi de 567,4%, segundo dados do Depen.

De acordo com o World Female Imprisonment List, outro estudo produzido pelo Institute for Criminal Policy Research, havia, em 2014 mais de 700 mil mulheres presas em estabelecimentos penais ao redor do mundo. Em números absolutos, o Brasil tinha, naquele ano, a quinta maior população de mulheres encarceradas (37.380), ficando atrás dos Estados Unidos (205.400), China (103.766), Rússia (53.304) e Tailândia (44.751).

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os dados de 2014 mostravam que o número de pessoas presas no Brasil aumentou mais de 400% em 20 anos. De acordo com o Institute for Criminal Policy Research, a média mundial de encarceramento é 144 presos para cada cem mil habitantes. No Brasil, o número de presos é de 301. Em Portugal,138.

Já em relação ao número de mulheres presas para cada cem mil habitantes, a média mundial é de 6 mulheres; a média brasileira é de 18,1; e a de Portugal é 8,1.

De acordo com o estudo da DGRSP, a capacidade prisional de Portugal é de 12.591 detentos, tendo 14.092 reclusos, o que representa uma taxa de ocupação de 111%.

De acordo com o Depen, 68% das unidades prisionais apresentavam superlotação em 2014 e a taxa de ocupação prisional brasileira era de 161%.

O relatório do Institute for Criminal Policy Research também diz que “no Brasil, em um espaço concebido para custodiar apenas dez indivíduos, há, em média, 16 pessoas encarceradas. Todas as Unidades da Federação exibem taxa de ocupação superior a 100%. Pernambuco é o estado com a maior taxa de ocupação prisional, com 265%. Mais de 55 mil pessoas estão em unidades com mais de 3 pessoas presas para cada vaga, e mais de 195 mil, em unidades com mais de 2 pessoas por vaga. Cerca de um terço (32%) da população prisional do Acre está em unidades com mais de 4 presos por vaga. Estão em igual situação um quarto dos presos de Pernambuco, de Alagoas e do Piauí”.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Após pedidos de demissão em presídios, RS anuncia pagamentos

Superintendente da Susepe diz que não foi avisada de demissão coletiva.
Governo anunciou a liberação de recursos para pagamento de horas extras.

Do G1 RS
Após os alertas de possibilidade de motins e do pedido de demissão coletiva de 10 diretores de presídios do Rio Grande do Sul, o governo gaúcho anunciou a liberação de R$ 4,8 milhões para o pagamento de horas extras para os agentes penitenciário nos meses de maio e junho.
Apesar de um documento da diretoria de Segurança da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) divulgado pelo sindicato da categoria na quinta-feira (2) ter alertado para o risco de rebeliões por conta da falta de agentes, o órgão afastou a possibilidade de motins.

Vídeo:

Superintendente da Susepe diz que não avisada das demissões (Foto: RBS TV/ Reprodução)
Superintendente da Susepe, Marli Ane Stock (Foto: RBS TV)
A superintendente da Susepe, Marli Ane Stock, afirmou que o pagamento das horas extras será realizado após a quitação dos salários dos servidores estaduais. 
Pode ficar tranquilo, não há risco de rebelião. Até agora, nós sempre tivemos o controle dos presídios e das penitenciárias, então, não há motivo de preocupação por parte da população”.
Ela afirmou ainda que não foi comunicada do pedido de demissão coletiva de 10 diretores de presídio, que alegaram “inviabilidade total de gestão” por conta da falta de recursos.
Estou sabendo por vocês (imprensa) dessa notícia. Se é pela falta do pagamento das horas extras, essa notícia já não se confirma porque já está confirmado o pagamento”, rebateu Marli Ane Stock.
Nesta sexta-feira (3), a Associação dos Monitores e Agentes Penitenciários do Rio Grande do Sul (Amapergs) disse que o pedido de demissão está mantido, e que será aguardado um período de 30 dias para as soluções pedidas.
O sindicato da categoria afirma ainda que o número de agentes penitenciários representa metade do número ideal de servidores, situação que seria remediada com as horas extras. A Susepe diz que está em tratativas com o governo gaúcho para a realização de um concurso que possa preencher cerca de 1 mil vagas.
No decorrer da semana, audiências judiciais estariam deixando de ser realizadas pela falta de recursos para o transporte dos presos. Dentro de dois meses, deve ser apresentada uma proposta para viabilizar a realização de audiências por videoconferência, que reduziria o problema.
Demissão coletiva
O pedido de demissão coletiva foi feito após as falhas apontadas pelo diretor segurança da Susepe, Mario Luiz Pelz, em uma carta endereçada à superintendente, Marli Ane Stock, que foi divulgada nesta quinta-feira (2) pelo sindicato que representa os servidores penitenciários.

Carta assinada por delegados e titulares de 10 presídios gaúchos (Foto: Divulgação/Amapergs)
Carta assinada por delegados e titulares de 10 presídios (Foto: Divulgação/Amapergs)
Na carta, Pelz alerta sobre uma série de problemas que identifica nos presídios do estado, e que podem resultar em rebeliões e até mortes, na avaliação deleO Rio Grande do Sul atingiu em maio uma marca histórica com mais de 34 mil presos no sistema prisional. Se soluções não forem tomadas, Pelz avisa que colocará o cargo à disposição. A Susepe, por sua vez, diz não cogitar a saída do diretor de segurança.
O documento era interno, mas foi divulgado pela Associação dos Monitores e Agentes Penitenciários do Rio Grande do Sul (Amapergs) após ter vazado para outros funcionários. Pelz entende que a situação pode se agravar principalmente pela diminuição do número de servidores nas casas prisionais, que é provocada pelo corte nas horas extras, segundo ele. "Estou dizendo que não tenho condições de colocar de forma segura, nas condições atuais", salientou.
Documento alerta para perigo em razão da situação dos presídios (Foto: Reprodução/RBS TV)
Doc alerta para perigo em razão da situação dos presídios (Foto: Reprodução/RBS TV)
Junto a isso, o sindicato diz que o corte de verbas prejudicaria  também o transporte de presos para audiências judiciais
"Estamos deixando 40% das audiências sem realização [por causa da falta de recursos para o transportes de presos], chegando a 70%. A tendência é que nenhuma audiência seja realizada nos próximos dias”, afirma o presidente da Amapergs, Flavio Berneira.
Por lei, os apenados têm direito de participar de todas as audiências do processo criminal a que respondem. O custo de transporte e segurança para cada audiência chega a R$ 540. No estado, são realizadas 50 mil por ano, com custo total de quase R$ 30 milhões. Nos últimos dias, 25% dos presos não compareceram às audiências.
De acordo com a categoria, 3.775 agentes são responsáveis por 104 casas prisionais, quando o ideal seria o dobro disso. A restrição da jornada extra, conforme a direção da Susepe, representa 40 agentes a menos nas cadeias gaúchas.
No documento, Pelz também diz que procurou a Secretaria de Segurança em diversas oportunidades para informar que os valores gastos com horas extras deveriam ser os mesmos de 2015, por conta da saída de funcionários e da grande quantidade de presos.
Ele afirma que a fiscalização noturna foi diminuída em 20% nos presídios e que, a partir de agora, muitos locais contarão com apenas uma pessoa para guardar todos os presos. De acordo com Pelz, essa situação pode acarretar em mortes e rebeliões.
A superintendente Marli Ane Stock alegou que "o pedido de suplementação das horas extras já havia sido encaminhado para a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e Secretaria da Fazenda (Sefaz), na segunda-feira (30)".

 

domingo, 5 de junho de 2016

Boas ideias, ao domingo

Por Adilson Rech por e-mail:

"Ideal seria que todas as pessoas soubessem amar, tanto que sabem fingir"

Bob Marley

"Por mais violento que seja o argumento contrário, por mais bem formulado, eu tenho sempre uma resposta que fecha a boca que qualquer um: Vocês têm toda a razão."

Millôr Fernandes

"Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma."

Buda 

Essa é a melhor, pois eu já errei como dois "amigos", quando eu trabalhava na Corregedoria Geral dos Sistema Penitenciário.

sábado, 4 de junho de 2016

Sartori anuncia alternativa para quitar 13º salário de 2015 a servidores no RS

Governo tenta pagar em uma parcela, em junho deste ano.
Antes, previsão era parcelar pagamentos em seis meses.

Em comunicado em vídeo no fim da tarde desta sexta-feira (3), o governador José Ivo Sartori anunciou uma alternativa para quitar o 13º salário, referente ainda ao ano de 2015, aos servidores do Executivo no Rio Grande do Sul. O objetivo, segundo ele, é pagar de uma única vez, possivelmente em junho.
Anteriormente, estava previsto o parcelamento em seis vezes, entre junho e novembro deste ano. Para a alternativa se tornar possível, o governo tomará algumas medidas.
De acordo com Sartori, estão sendo ultimadas as negociações da cessão onerosa da gestão sobre a folha dos servidores junto ao Banrisul, algo já tornado público em outro comunicado, com uma oferta de R$ 1,275 bilhão para um período contratual de dez anos.
Outra medida necessária, conforme o governo, é o projeto de lei complementar encaminhado nesta semana para apreciação da Assembleia Legislativa, que busca ajustar tanto o calendário do 13º salário de 2015 (de seis parcelas para quitação em uma única) quanto o índice de indenização pelo atraso, igualmente previsto na lei anterior.
O governo diz que a atualização da taxa é necessária para assegurar que não haja prejuízo aos servidores, independentemente dos que recorreram ou não a empréstimos bancários.
A medida, ainda de acordo com o governo, representa uma economia ao Tesouro do Estado na ordem de R$ 85 milhões na redução do tempo previsto para o pagamento do 13º salário decorrente do chamado abono indenizatório. Se fosse mantido o parcelamento até novembro, a despesa extra chegaria a R$ 240 milhões.

 

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Bom dia a Família e boas amigos

Família, lugar de perdão...

"Não existe família perfeita. Não temos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filho perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos em reduto de mágoas. Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e alforria do coração. Quem não perdoa nã te paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um venenos que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. É por que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença."

De Papa Francisco

WhatsApp, de Ricardo Cavalcanti

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Documento interno da Susepe alerta para risco de motins e falta de detentos a audiências por falta de servidores

Coletiva de imprensa deve ser realizada nesta manhã para detalhar documento obtido pela associação que representa os agentes penitenciários

De Rádio Gaúcha p/ Amapergs Sindicato
Representantes da Associação dos Monitores e Agentes Penitenciários do RS (Amapergs) vão conceder uma entrevista coletiva na manhã de hoje para detalhar informações obtidas a respeito de um documento que alerta sobre a falta de servidores na Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) no Estado.
Segundo a Amapergs, o documento reitera o risco de que audiências judiciais deixem de ser realizadas, pois os presos não serão levados aos locais das sessões. Além disso, há perigo de motins, rebeliões e mortes em função da falta de servidores. Até mesmo visitas a detentos e atendimentos médicos podem ser suspensos.
A Amapergs informou que o documento foi encaminhado por um diretor do Departamento de Segurança para a superintendente Marli Ane Stock. A entrevista coletiva está prevista para as 9h, na sede da associação, no centro de Porto Alegre.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Em maio os salários da segurança público tem aumento

Agora foi aumentado os salários da segurança pública. Ainda bem, por que o governo Sartori tinha falado no jornal Zero Hora que o Tarso tinha programado um aumento até 2018, mas deixou para depois. Ele vai dar em maio e novembro no ano 2016. Depois o governo não se sabe.

Essa é a 7ª parcela do aumento planejado para a Susepe, Políca Civil, Brigada Militar e IGP.

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Em maio e mais um parcelamento salários do executivo, desse governicho do Sartori/RS, com R$ 3,5 mil, até paga o saldo no dia 13/06.