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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Mais um Pacote do Sartori: tirar a Brigada Militar das externas das prisões

Nesta semana ou próxima vai votar na Assembleia o Pacote (PEC 255) que tira a guarda externa das prisões feita pela Brigada Militar (BM) e leva-os para às ruas. Eu acho que será bom tira-los dos muros das cadeias, mas quem ficará responsável pela guarda externa dos presídios? Não dá para ficarem os Agentes Penitenciários, por que agora não faz parte de suas atribuições e nem tem efetivo suficiente.

Quanto eu era diretor do Presídio de Nova Prata já era para tirarem a BM da guarda externa, por que, principalmente no Interior do Estado, os policiais escalados para esse trabalho eram os piores servidores. Teve várias fugas de presos porque eles não estavam em seus postos. Os policiais militares bebiam álcool, ficavam no seu carro ou ficavam no interior na cadeia para comer.

Depois que aconteciam as fugas dos presos, os jornalistas contatavam-me como diretor para saber como aconteceu. E eu não podia dizer que a culpa era da BM. Por isso, como diretor e depois como membro da corregedoria, sempre fui a favor de tirar esse serviço da BM. Os policiais militares eram para os policiamentos ostensivos para as populações.

O Estado tem que criar outro cargo na Superintendência dos Serviços Penitenciárias (Susepe) para tirar a guarda externa das prisões para o BM.

Não tem o Pacote, era tirar os BMs estarem no Presídio Central e Penitenciárias do Jacuí. Para essas prisões já tem os cargos instituídos na SUSEPE.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Nelcir André Varnier Diretor, 1.º Vice-Presidente de SINTERGS


"Campanha “Sou Servidor Público”


Colega, você está recebendo um kit de material promocional (adesivos e crachás tipo credencial), referente a uma das campanhas do SINTERGS, “Sou Servidor Público”.


Somos alvos de ataques do atual governo e deputados que compõem a base aliada quanto aos problemas financeiros do Estado do Rio Grande do Sul. No entanto, discordamos de forma veemente. Já apontamos alternativas para enfrentar esses problemas, porém ignoram nossas sugestões e denúncias sobre possíveis soluções, como por exemplo, excesso de sonegação (+ R$ 7 bilhões ao ano), renúncias fiscais (+ R$ 13 bilhões ao ano), auditoria cidadã profunda na dívida pública do Estado frente à União, diminuição de CCs (cargo de confiança), entre outras. Preferem jogar as culpas nos servidores concursados e aposentados.


A campanha tem como objetivo dar visibilidade aos servidores e serviços públicos prestados, resgatando o respeito e o reconhecimento da sociedade. Nossa estratégia é sensibilizar os cidadãos ao fazermos um contraponto à imagem negativa construída em nossa sociedade pelos interesses contrários ao bem comum. Temos que desmistificar este estigma e nos fortalecer frente aos representantes político-partidários.


Essa ação deverá ser permanente e de longo prazo. Somada a outras iniciativas e campanhas do Sintergs e de outras entidades, acreditamos que surtirá efeitos positivos no sentido de reconstruir a imagem do servidor público através de um novo posicionamento, onde vamos mostrar nossa cara e o nosso trabalho.


Observamos um certo grau de invisibilidade do servidor público. Mesmo trabalhando como qualquer outro trabalhador, mesmo prestando um serviço direto ao contribuinte,  este sequer sabe que foi atendido por um servidor público. Ao receber um bom atendimento, o cidadão atendido não reconhece naquele profissional um servidor público. Já eventuais experiências negativas, aquelas que merecem grandes espaços editoriais nos veículos de comunicação e capa de jornal, essas sim são associadas ao servidor público. Então, neste caso, há uma grande injustiça com o servidor público que, sim, desempenha sua função pública com comprometimento e responsabilidade e que, sim, escolheu o serviço público para dedicar a sua vida profissional.


É uma campanha simples e de baixo custo. Nós, servidores públicos, é que a executaremos em  nosso dia a dia.


Somos em torno de 372 mil servidores públicos ativos e inativos. Se 60% do funcionalismo aderir a esta campanha, poderemos ter um exército de eleitores simpáticos à nossa causa, que é deles também. E, com isso, faremos a diferença nas próximas eleições e noutras que virão. Porque somos, antes de servidores públicos, trabalhadores e cidadãos.


Queremos serviços públicos de qualidade para a população e estes dependem dos servidores. Como qualquer empregado, trabalhador, ser humano, o servidor público também deve ser respeitado e valorizado. É com motivação  que se obtém o melhor das pessoas, em todos os âmbitos. Mas o atual governo simplesmente ignora esse princípio básico de gestão de pessoas.


Sim, eu existo. Estou aqui. Sou servidor público!


O adesivo ou crachá nos dará visibilidade. Deixe a pessoa que está sendo atendida perceber, sem falar nada. Ao sermos questionados, teremos a oportunidade de falar sobre nosso pleito: visibilidade. É preciso que a sociedade reconheça a importância do nosso trabalho e perceba nossa dedicação e competência, apesar de todas as dificuldades enfrentadas na nossa atuação cotidiana.  Ao ser atendido por um servidor público, o cidadão tem que sair com o seguinte pensamento: “conheci um servidor público, ele me atendeu, logo ele existe, é uma pessoa real”. Parece piada, mas somos invisíveis. Quando aparecemos, somos  rotulados como vilões. A mudança dessa imagem depende de nós mesmos.


Também, daremos prosseguimento à campanha “Vote Consciente”, iniciada no final do ano passado (2015). Ampliaremos essa ação em rádios, outdoors, jornais de bairros, face, sítio, newsletter, whatsapp, boletins, entre outros canais.


O conjunto de ações estratégicas promovidas pelo Sintergs visam proteger o servidor e o serviços públicos de qualidade. Também é uma forma de lutar pela melhora na condição de vida dos nossos associados, trabalhadores e servidores, além de responder aos constantes ataques sofridos, como atrasos de pagamentos, perdas de direitos e falta de perspectivas quanto à reposição das perdas inflacionárias sobre os salários.


Além da falta de respeito, o atual governo e seus deputados aliados nos atacam e induzem a população a acreditar que somos o problema. Não somos o problema, somos a solução para as demandas da sociedade. Porque serviços públicos, principalmente aqueles prometidos nas campanhas eleitorais, são executados por nós, seja de forma direta ou indireta.


Concomitantemente, continuaremos com as ações em prol de  nossas reivindicações, seja por vias da negociação ou por vias judiciais, entre outras atividades pertinentes às funções e atividades sindicais.


Mãos a obra colegas. Vamos reconstruir a imagem do servidor público e mostrar nosso valor. Juntos somos mais fortes."

Porto Alegre, 01 de março de 2016

Nelcir André Varnier
Diretor 1.º Vice-Presidente
SINTERGS