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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Secretária-executiva no governo federal e chefe da Susepe são réus. Eduardo Leite foi infeliz para escolher esses servidores

Acusação de improbidade por construção de albergues envolve Ana Pellini e Mario Santa Maria Jr.

Nomeado no início do governo Eduardo Leite para comandar a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o agente Mário Santa Maria Júnior é acusado de improbidade administrativa por falhas em contrato da própria Susepe, quando esteve à frente do órgão, entre 2009 e 2010.
Na mesma ação judicial, são réus Ana Pellini, que foi secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável no governo José Ivo Sartori e recém-empossada secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, e Alcimar Andrade Arrais, que até o último dia 28 era secretário-adjunto de Infraestrutura e Mobilidade Urbana da prefeitura de Porto Alegre.
Conforme a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, durante o governo Yeda Crusius (PSDB), entre 2007 e 2010, os réus teriam provocado prejuízo de R$ 1,6 milhão ao Estado na construção de oito albergues emergenciais com material frágil - chapas de aço galvanizadas e placas semelhantes a PVC -, inadequados para abrigar apenados dos regimes aberto e semiaberto. A maioria das estruturas foi incendiada ou depredada e uma tombou por causa de vendaval.
Ana Pellini era titular da Secretaria-Geral de Governo e coordenadora do Gabinete de Gerenciamento Estratégico, setor criado para atender a demandas urgentes. Arrais, engenheiro civil e auditor externo do Tribunal de Contas do Estado (TCE) - cedido à prefeitura de Porto Alegre até a semana passada -, era assessor de Ana. A construção de albergues emergenciais entrou na lista de prioridades devido à crise nas cadeias que poderia levar à intervenção federal. Em dezembro de 2009, o governo do Estado lançou o projeto "Novo Paradigma do Sistema Prisional", que prometia zerar o déficit de vagas em albergues.
O insucesso da iniciativa levou o Ministério Público a abrir inquérito que resultou na ação civil pública proposta em abril de 2014 e acolhida pela 16ª Vara Cível do Fórum Central da Capital, em abril de 2016. Também figuram como réus o ex-secretário da Segurança Pública Edson de Oliveira Goularte, o engenheiro aposentado da Susepe Rogery dos Anjos Parada, e a Metalúrgica Big Farm Ltda, empresa que ergueu os albergues por meio do sistema conhecido como quick house.
Nas 45 páginas da ação, as promotoras Diomar Jacinta Rech e Maria Lúcia da Silva Algarve narram, com base em apuração própria e em auditoria do TCE, suposta sequência de falhas cometidas pelos acusados. O MP aponta como ilegalidades a ausência de licitação e de projeto básico, o que foi admitido por Arrais em depoimento ao inquérito, e a execução do serviço sem a participação da Secretaria de Obras Públicas, que, conforme a lei estadual sobre a estrutura do Executivo à época, tinha a atribuição de fiscalizar todos os serviços de engenharia e arquitetura, exceto os viários.

Não era resistente o suficiente para uso

A Secretaria de Obras alertou que a construção dos albergues na modalidade quick house "não funcionaria porque não era resistente o suficiente para a destinação". Lembrou que "o Estado sequer constrói escolas utilizando tal material" e se retirou da futura fiscalização das obras.
O projeto seguiu sob a supervisão Gabinete de Gerenciamento Estratégico, acompanhado pelo então secretário da Segurança, Edson Goularte, e pelo superintendente da Susepe, Mário Júnior, que eram ordenadores de despesa.
Diz o texto do MP: "...Tanto os réus Ana e Alcimar, (...) que fizeram a escolha da empresa e tiveram conhecimento prévio do que estavam contratando, quanto os réus Edson e Mário (...), que assinaram o contrato, sabiam que o sistema quick house não era adequado para contenção de presos, pois as paredes eram de gesso por dentro, frágeis, portanto de fácil destruição, e mesmo assim, participaram da negociação, quer na escolha da empresa e do produto, quer na assinatura do contrato, causando prejuízo ao erário."
O MP também menciona, a partir da auditoria do TCE, que o custo das obras foi 17,32% mais elevado do que o da edificação convencional de cadeias e 21,16% superior aos preços de mercado. A ação acrescenta que teria ocorrido pagamento por serviços não executados ou finalizados em proporção menor do que o firmado em contrato.
carlos.ismael@zerohora.com.br joseluis.costa@zerohora.com.br
CARLOS ISMAEL MOREIRA JOSÉ LUÍS COSTA

domingo, 24 de janeiro de 2016

Mais de 300 presas vão para casa por falta de condições de albergue no RS

Outras 75 estão em um local que não tem mais vagas, diz juiz.
Susepe nega superlotação e diz que prédio pode ser reaproveitado.

Do G1 RS

O vídeo:
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/01/mais-de-312-presas-vao-para-casa-por-falta-de-condicoes-de-albergue-no-rs.html

A falta de vagas em albergues onde mulheres presas cumprem pena no regime semiaberto levou a Justiça a mandar para casa 312 detentas, que estão na rua, em prisão domiciliar ou com tornozeleiras eletrônicas. Outras 75 estão no Albergue Feminino de Porto Alegre, um local que não tem mais vagas, segundo o juiz Sidinei José Brzuska, Vara de Execuções Criminais (VEC).
"É uma questão física. Não cabe", diz o magistrado. "Qualquer pessoa percebe que é impossível você colocar três, quatro vezes mais presas aqui do que a capacidade do prédio", argumenta.
As presas consideradas perigosas ficam em um galpão, como explica a juíza Patrícia Fraga Martins. "Tivemos de achar um lugar, ainda que provisório, para colocar estas presas, então a única solução foi este local", afirma.
Nesta semana, a falta de vagas foi questionada pelo Ministério Publico. O prédio anexo do albergue feminino teria 150 vagas ociosas, segundo o Mapa da População Prisional elaborado pela Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).
O prédio construído em regime emergencial no governo de Yeda Crusius (2007-2010) foi interditado pela Justiça em junho do ano passado e desocupado esta quase em ruínas. "isso aqui é uma edificação muito frágil", diz Brzuska. "O pessoal chamava pejorativamente de albergues de papel", (da Ana Pellini) conta, enquanto move uma parede usando quatro dedos da mão.
A Susepe nega a superlotação do sistema e admite que as vagas existem apenas no mapa, porque o prédio pode ser reaproveitado. "[O prédio] é recuperável, mas não para essa finalidade. Por isso ampliamos algumas outras casas e temos hoje 570 vagas em processo de recuperação", afirma o superintendente adjunto da Susepe, Alexandre Porciúncula Micol.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Como pode de indicar de Ana Pelline para SSP


Pela a Rosane Oliveira:

"O perfil do eventual substituto de Jacini varia conforme o interlocutor. Há quem defenda a indicação de alguém como o deputado Enio Bacci (PDT), que marcou sua rápida passagem pelo governo de Yeda Crusius pela performance de caçador de bandidos. Como esse perfil não combina com a visão de Sartori, o mais provável é que, se Jacini sair, o governo escolha um substituto com as qualidades de Ana Pellini (Ambiente) e João Gabbardo (Saúde), dois auxiliares elogiados pela competência e pela objetividade."

Acho que Ana Pellini não seria uma boa escolha,  pois em 2010 estava na Susepe e após a construção de  uma obra composta de seis presídios para o semiaberto, não conseguiu administrar  e alguns meses depois não existem mais. Desperdício do dinheiro público por teimosia da referida candidata a  SSP.

A Pellini colocou os oficiais da Brigada Militar como diretores nos presídios e os agentes penitenciário em plantão em 8 horas nos estabelecimentos do regime semiaberto.

É melhor o Sartori pensar bem para não piorar a segurança que já está precária!