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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O governador, ou governicho, José Ivo Sartori disse que irá “responsabilizar quem desrespeitar normas civis e militares”.

Quinta-feira em estado de alerta

O governicho cumpre as leis? Pagam os salários públicos/RS? É governo? NÃO.

Diante da pressão de sindicatos do funcionalismo, que orientaram paralisação de serviços públicos hoje em protesto ao atraso dos salários, Entidades da Polícia Civil e da Brigada Militar (BM) lideram a mobilização e reagiram à fala do governador.

O dia de paralisações

segurança
Polícia Civil
-O Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do RS orientou a categoria a manter em atividade só 30% dos servidores nas delegacias do Estado.
-O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil pediu aos servidores para paralisarem o trabalho das 6h às 21h e evitarem a circulação de viaturas. A intenção é de que todos os veículos permaneçam nas garagens. Outras medidas incluem o não cumprimento de mandados de prisão e de buscas e apreensão, operações policiais, serviço de cartorário, tomada de depoimentos e remessa de inquéritos. O sindicato orientou que as delegacias de Pronto Atendimento e os demais plantões só atendam aos flagrantes e casos de maior gravidade – homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos e Lei Maria da Penha.
-A Associação dos Delegados de Polícia do RS decidiu aderir à paralisação. A recomendação é só realizar serviços com base em flagrantes e ida aos locais de crime – a decisão de fazer ou não o procedimento será tomada pelo delegado envolvido no caso. A operação-padrão começou à meia-noite e irá até as 21h de hoje.
Brigada Militar
-A Abamf, associação dos servidores de nível médio da Brigada Militar (BM), informou que vai manter em atividade apenas o número necessário de policiais militares (PMs) para atender a emergências.
-Por meio de nota, a Associação dos Oficiais da BM defendeu a adoção de 12 medidas durante a paralisação. As principais são:
-Dar folga aos PMs que já cumpriram a carga horária limite, se não houver horas extras disponíveis.
-Só determinar deslocamentos para fora das sedes se houver pagamento antecipado das diárias de viagem.
-Recomendar a desativação das estações de bombeiros que tiverem apenas três militares em serviço por turno.
-Só empregar PMs no policiamento ostensivo se houver equipamento disponível e em situação adequada. Com isso, brigadianos para os quais não haja uniforme e ferramentas em perfeito estado e viaturas com problemas mecânicos ou de documentação não devem deixar os batalhões.
Susepe
- A Susepe informou que vai trabalhar normalmente. Já a Associação dos Monitores e Agentes Penitenciários orientou a categoria a participar da mobilização, reduzindo atividades.
Perícias
-A assessoria de comunicação do Instituto- Geral de Perícias (IGP) do Estado informou que as atividades de todos os setores do órgão vão funcionar normalmente. Ainda segundo o IGP, o atendimento ao público não sofrerá alterações. O sindicato dos peritos defende a operação-padrão.
EDUCAÇÃO
Ensino público estadual
-O Cpers, sindicato dos professores do Estado, vai aderir à paralisação dos servidores da Segurança. A orientação repassada pela entidade às escolas públicas é de que não haja aulas hoje.
-Por meio de comunicado oficial, a Secretaria Estadual da Educação informou que as atividades nos estabelecimentos de ensino da rede estadual não terão alterações hoje. A secretaria orienta que as instituições “permaneçam abertas e em funcionamento normal”. De acordo com a nota, “a redução de períodos traz prejuízos para a comunidade escolar, especialmente para os alunos”. “Para que ocorra a validação do ano letivo, será exigido pela Secretaria da Educação o cumprimento da carga horária mínima estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”, finaliza o documento.
Ensino público da Capital
-Segundo a Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, a paralisação dos servidores da Segurança Pública não envolve o órgão. Portanto, todas as atividades na rede municipal de ensino devem funcionar normalmente hoje.
Ensino privado da Capital
-O Sindicato do Ensino Privado do Estado (Sinepe) afirmou, por meio da assessoria de comunicação, que as escolas particulares de Porto Alegre funcionarão normalmente hoje. O sindicato disse que fez levantamento prévio com 18 instituições da Capital. Todas informaram que vão manter os trabalhos sem alteração na data, mas não vão realizar atividades que possam prejudicar o ano letivo dos alunos que faltarem.
TRANSPORTES
Ônibus
-A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) de Porto Alegre garantiu que todas as empresas de ônibus da Capital vão operar normalmente.
-A Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), seguiu o mesmo discurso, dizendo que os ônibus da Região Metropolitana não vão alterar seus serviços durante a paralisação.
Trensurb
-As operações do trensurb não serão afetadas. De acordo com a empresa, os serviços vão funcionar na integralidade hoje.
COMÉRCIO
-O Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas) orienta que os comerciantes da Capital abram seus estabelecimentos normalmente hoje. Em nota, o sindicato afirma que “apoia a decisão dos trabalhadores de buscarem melhores condições de trabalho e remuneração, e repudia qualquer ato que prejudique a sociedade e que deixe a população sem serviço básico, como o da segurança pública”.
BANCOS
FECHADOS POR LIMINAR
-A Justiça determinou que os bancos de todo o Estado não abram das 6h às 21h de hoje. Agências de Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banrisul, Banco Safra, Banco HSBC, Itaú Unibanco e Banco Bradesco ficarão fechadas. Em caso de descumprimento, a instituição será multada em R$ 1 milhão. A decisão foi tomada após pedido feito pelo SindBancários e pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Estado (Fetrafi-RS).
SAÚDE E OUTROS SERVIÇOS
Estado
-Por meio de nota, o governo estadual disse que “respeita as manifestações sindicais marcadas para esta quinta-feira (hoje), mas espera que as mesmas ocorram de maneira pacífica e ordenada, sem prejudicar os mais de 11 milhões de gaúchos”. A Secretaria Estadual da Saúde garantiu que todos os serviços nos estabelecimento públicos não sofrerão alterações.
-O presidente da Federação dos Sindicatos de Servidores do Estado (Fessergs), Sérgio Arnoud, disse que a entidade convidou todas as categorias vinculadas a paralisarem suas atividades.
Porto Alegre
-A prefeitura da Capital não determinou alterações nos serviços municipais hoje. A Secretaria Municipal da Saúde reiterou que todos os serviços da área na Capital estarão funcionando normalmente.
Cultura
-A Fundação Iberê Camargo, na Capital, informou que não abrirá hoje devido à paralisação. O local voltará a funcionar normalmente na sexta-feira, das 12h às 19h.
-A apresentação comemorativa aos dois anos da Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre, programada para hoje no Theatro São Pedro, foi cancelada porque a paralisação estava gerando “apreensão no público do evento, nos artistas e nos familiares dos estudantes envolvidos”.

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