Os serviços de inteligência dos
Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (30) terem chegado à conclusão de
que o novo coronavírus teve origem na China, mas "não foi criado pelo
homem, nem modificado geneticamente".
© LAKRUWAN WANNIARACHCHI
(Arquivo) |
Os
serviços de inteligência ainda buscam "determinar se a epidemia começou
por meio de contato com animais infectados ou se foi resultado de um acidente
de laboratório em Wuhan", cidade chinesa onde surgiu a pandemia, assinala
a Direção Nacional de Inteligência (DNI) em comunicado.
"A comunidade da
inteligência, em seu conjunto, oferece um apoio crucial aos líderes políticos e
aos que lutam contra o vírus, originado na China", diz a DNI.
Os
serviços de inteligência se unem, assim, "ao amplo consenso entre a
comunidade científica" no que diz que o novo coronavírus "não foi
criado pelo homem, nem modificado geneticamente", assinala o texto,
segundo o qual "continuarão sendo analisadas com rigor as informações que
surgirem para determinar se a epidemia teve início por meio de contato com
animais infectados ou se foi resultado de um acidente de laboratório."
O
comunicado público é divulgado depois que o presidente Donald Trump disse que
não descartava pedir uma compensação a Pequim pela pandemia.
Segundo a
imprensa americana, Trump pediu aos serviços de inteligência que determinassem
a origem do vírus, atribuído a um mercado de Wuhan antes do surgimento de
suspeitas de falha de segurança em um laboratório daquela cidade.
Segundo
uma pesquisa recente da Pew Research, 29% dos americanos acreditam que o vírus
foi criado em laboratório e, destes, 23% acham que intencionalmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário