Powered By Blogger
Mostrando postagens com marcador José Dirceu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador José Dirceu. Mostrar todas as postagens

sábado, 19 de maio de 2018

José Dirceu, o vulgo "cérebro" do PT. Volta a prisão

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, por unanimidade, negou nesta quinta-feira, 17, um recurso decisivo do ex-ministro José Dirceu, que pode ser preso. A Corte de apelação da Operação Lava Jato rejeitou ainda os embargos de declaração do ex-dirigente da Engevix Gerson Almada e do empresário Fernando Moura.

José Dirceu, preso pela Lava Jato. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

A 4ª Seção, por unanimidade, negou o provimento aos embargos de declaração em embargos infringentes, determinando a imediata comunicação ao juízo de origem para a execução provisória das penas de José Dirceu, de Gerson de Mello Almada, e de Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura”, informou o Tribunal da Lava Jato.
O extrato de ata deve ser publicado após o fim da sessão. O documento é necessário para que o juiz da primeira instância expeça o mandado de prisão.
Dirceu teve embargos infringentes negados pelo Tribunal no dia 19 de abril. A pena de 30 anos, 9 meses e 10 dias foi mantida.
A defesa do ex-ministro, então, entrou com embargos declaratórios alegando divergência do desembargador Victor Luiz dos Santos Laus. Na ocasião, o magistrado teria apontado para o entendimento de que a reparação do dano como condição para a progressão do regime seria matéria relacionada à execução da pena, ou seja, do juízo das execuções penais.
Segundo a relatora, desembargadora federal Cláudia Cristofani a divergência não existe. “O voto do desembargador Victor Luiz dos Santos Laus nos embargos infringentes é bastante claro ao restringir sua manifestação à mera ressalva em relação à fundamentação da maioria, mas acompanhando o entendimento, anteriormente consolidado, de que a progressão de regime deveria ficar condicionada à reparação do dano”, afirmou. 
Lava Jato investiga 429 clientes do banco de Dario Messer
Zé Dirceu foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, em 1.ª instância, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás. O ex-ministro teve a pena aumentada pelo Tribunal de 20 anos e 10 meses para 30 anos, 9 meses e 10 dias.
Após a condenação, a defesa do petista entrou com embargos infringentes. O recurso foi negado em abril deste ano.
O petista foi preso em agosto de 2015, por ordem de Moro. Em maio de 2017, o ex-ministro foi solto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Dirceu está morando em Brasília.