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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Eu tive um AVCI, por quê?


Há 4 anos e alguns meses eu sofri um AVCI (Acidentes Vascular Cerebral Isquêmico) no dia 28 de março de 2013. Eu fiquei hospitalizado por 12 dias no Hospital das Clínicas.

Nesse dia às 07h30min eu estava fazendo o café, quando desmaiei e fiquei encostado na parede, na frente da cozinha. Tentava levantar e não conseguia, pois minha perna direita não firmava, tentava falar, mas não saiam as palavras. Ainda bem que minha esposa e filha estavam acordadas e logo me encontraram e telefonaram para o 192 e a ambulância logo chegou e me levou ao hospital.
Por que aconteceu comigo?
Eu tinha pressão mais ou menos alta (140/80), estava acima do peso com 128kg e ingeria “algumas” bebidas alcoólicas. Na verdade, também tinha o estresse. A pressão estava alta, mas não tanto. O peso era alto, mas eu fazia exercícios físicos. As bebidas de álcool era só cerveja, nos finais de semana.
Principalmente sei que foi o estresse com os acontecimentos daquela época. Nos meses anteriores ao AVCI tive problemas com dois “amigos” da Susepe, que acataram denúncias do ministério público contra mim, depois que sai da corregedoria ainda fiquei respondendo duas sindicâncias, me causando um estresse muito grande. Em outro processo-crime há oito anos, como réu, foi denuncia de negligência em relação a tortura de presos. Uma denúncia dos promotores nula, mas até agora ainda está no Tribunal Justiça.
Também outra situação desagradável foi quando um sobrinho que eu e minha esposa conhecíamos desde que nasceu e tratávamos como irmão da minha filha Laura, dois meses antes do meu AVCI rompeu relações conosco, sumindo sem explicação, ou talvez, foi uma mulher que depois ele foi casado com ela, o que me deixou muito triste e aumentou o meu estresse.
Neste período, uns 26 dias antes do AVCI eu briguei com a minha mãe e com os meus 3 irmãos. Este foi o momento mais difícil, fiquei muito mal com isso.
Acho que os fatores de excesso de peso e consumo de bebidas alcoólicas foram determinantes, porém o principal foi o estresse.
Fiquei no hospital em 12 dias. Sendo que destes fiquei quatro dias na UTI, mais quatro dias em recuperação junto com mais de 100 doentes e depois fui para um quarto, mais quatro dias. Eu achava que eu estava falando, mas eu não falava nada. Mas eu me sentia bem quando fui para o quarto no Hospital das Clínicas. Depois fui para a casa, daí percebi o problema, eu queria escrever, falar e ler e não conseguia.
Uma semana depois da alta do hospital, fui a uma fonoaudióloga e  a partir daí foram 2 anos de tratamento no IBC (Instituição Beneficente Coronel Massot), mas tinha muitas crianças no ambiente e me sentia muito mal. Depois fui a outra fono na qual estou até agora, e estou muito bem, cada dia aperfeiçoando mais minha fala e escrita.
Depois de 4 anos e 3 meses eu falando bem, e lendo também, mas escrever até agora está mal. Eu escrevia muito bem, antes tinha um Blog do Cavalcanti, mas agora eu escrevo os textos e a minha fono corrige comigo e minha filha Laura também me ajuda.
Minha esposa Neida, minha filha Laura e principalmente os meus amigos Maria Lúcia Medici e Romano Martini, e as fonoaudiólogas Marivone Vacari (há 2 anos) e, agora, Maria Inês Dutra, foram os responsáveis pela minha melhora com seus carinho e amizade, ajudando a retomar as minhas atividades de vida diária. E minha família. Agora eu estou bem, mas eu não estaria assim sem deles.