Violência está alta. O que está fazendo o SSP
Homicídios têm alta
O anuário aponta o Rio
Grande do Sul como o sétimo em números absolutos de homicídios, com
3.260 casos em 2016 - o que representa alta de 8,9% em relação a 2015.
Porto Alegre, com 908 casos, tem o terceiro maior volume entre as
capitais, atrás somente do Rio de Janeiro e de Fortaleza. A metrópole
gaúcha teve crescimento de 21,7% de homicídios.
"Temos
realidade de encarceramento em massa de pequenos traficantes. Até
acontecem prisões de líderes, mas faltam políticas prisionais adequadas,
ações preventivas para cortar o ciclo das facções criminosas nas ruas, e
não há um planejamento para o desarmamento" - avalia Rodrigo Azevedo.
Para o delegado Gabriel Bicca, a discussão que precisa ser feita
para reverter a alta de assassinatos também passa pelo encarceramento
correto.
"Não se pode mais admitir que um preso por furto
caia em uma rede de controle e dependência da qual não tem como escapar
dentro da prisão. E ali, fortaleça um sistema de poder do crime" - afirma
o policial, um dos responsáveis pela apuração de homicídios.
Pelo levantamento parcial do Departamento de Homicídios de Porto
Alegre, ao menos as mortes estabilizaram em 2017. Há uma queda em torno
de 7% em relação aos índices de 2016.
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