O caos fiscal e econômico gerado no país desde o governo Dilma Rousseff e continuado pelo presidente Michel Temer poderá acabar de modo trágico, alerta o financista Luiz Cesar Fernandes
Segundo Fernandes, que é criador dos
bancos Garantia e Pactual, em um curto período de tempo, a dívida
interna pública atingirá 100% do PIB […] trocando em miúdos, toda a
riqueza produzida no país será ‘sugada’ pelo governo federal para pagar
contas que foram feitas de maneira irresponsável.
“A situação será
insustentável e o país entrará em uma total ingovernabilidade […] o
sistema entrará em falência e atingirá não só os grandes bancos como
também (por consequência) as pessoas físicas.” declarou Fernandes.
Ele explica que as grandes instituições
bancárias não terão outra saída senão impedir seus clientes saquem suas
poupanças, seja à vista ou a prazo.
” O caos levará ao calote da dívida interna brasileira com o consequente confisco de aplicações financeiras.” explicou.
Não se trata de teoria da conspiração ou de pessimismo:
“Temer e sua equipe econômica aprofundaram a depressão econômica e o rombo fiscal poderá ultrapassar a casa dos R$ 800 bilhões.” escreveu o banqueiro.
Abaixo o artigo que foi publicado no perfil do Linkedin do financista.
APERTE O BOLSO: O CALOTE VEM AÍ
Por Luiz Cezar Fernandes – sócio da Grt Partners.
O PRÓXIMO GOVERNO SE SENTIRÁ SEDUZIDO, INEVITAVELMENTE, POR UM CALOTE NA DÍVIDA PÚBLICA.
O
crescimento da dívida pública interna atingirá 100% do Produto Interno
Bruto – PIB do Brasil, já na posse do próximo governo. A situação será
insustentável, gerando uma completa ingovernabilidade.
Os bancos,
hoje cartelizados em 5 grandes organizações, têm diminuído
assustadoramente os empréstimos ao setor privado e vêm aumentando, em
proporção inversa, a aplicação em títulos da dívida pública.
Os países
que recentemente entraram em default, como a Grécia, não causaram
grandes impactos internos, pois sua dívida era sobretudo externa e em
grande parte pulverizada, inclusive em bancos centrais, fundos mútuos e
de pensão.
O caso do
Brasil é essencialmente diverso. Um default nossa dívida interna
implicará na falência do sistema, atingindo de grandes bancos a pessoas
físicas, passando por family offices e afins.
Para
evitarem uma corrida bancária, as grandes instituições bancárias terão,
obrigatoriamente, que impedir seus clientes de efetuarem os saques de
suas poupanças à vista ou a prazo.
Caso contrário, teremos uma situação ainda mais grave que a vivida pela Venezuela Reformas já ou só restará o CALOTE.
E-mail do Dilson Machado