Desde o
mês de março eu, minha mãe Maria Rachel, esposa Neida e minha filha Laura, estamos
de quarentena em casa. Toda a rotina é outra, antes ia ao supermercado, aos
restaurantes, comprar nas lojas, a maioria nos shoppings, ver futebol nos
estádios ou na TV, eu cortava o cabelo todos os meses etc. Todos estão parados
ou estão trabalhando muito pouco, em distanciamento das pessoas. A economia está
uma “tragédia” em todos os países.
Mas, eu falo
de uma revolução nas famílias e a socialização entre as pessoas em todos esses
meses. Estamos isolados em casa e ficou bem com todos. Mesmo estando os
salários do Estado do Rio Grade do Sul parcelados, não entrou em abril, mas,
não pagamos os restaurantes, o combustível do carro, o táxi etc. Estamos tranquilos
como era antes nossa economia, mas agora ficou ainda melhor. Nós estamos
aposentados, e a Laura no ano de 2019 foi aprovada em Maranhão, São Paulo e
Minas Gerais, para Defensora Pública. Sem o vírus em 2020 seria a posse, em qualquer
dos três. Nós conversamos entre nós, pais e a filha, vamos na cozinha, jogamos
jogos e vimos muitas séries e filmes. Nós estamos fazendo a faxina em casa, não
entra a empregada. Eu fiz os exercícios físicos sozinhos com a mãe, já com 93
anos! Compramos uma bicicleta em casa. Eu, a Neida e Laura fazemos exercícios
na bicicleta e mais musculação. Nós estamos um pouco mais magros, apesar de fazer
muitas comidas na cozinha, até a Laura, ela fez um risoto com camarão e uma
massa excelente!
Outras
pessoas estão convivendo mal. Muitas pessoas tem que trabalhar, principalmente
na saúde ou quem tem os serviços particulares. Se não sai, não tem nenhum
dinheiro. Muitos trabalhadores estão desempregados, muitas empresas foram a
falência. Falando com outra família, muitas estão em casa brigando mais, em
função desse vírus. Chegam à agressão, a maioria são casados. Muitos homens e
mulheres teriam outros amores, mas agora tem que ficar em casa, sem namorar.
Muitas têm que sair. As pessoas estão estressadas, não só os casados, mais os
que não se encontram com amigos e parentes que moram em outras casas. Outras
pessoas estão em casa sozinhas. Essas têm que sair de casa, para não ficarem
“loucas”.
Essa hora
que tem que ficar com amor e em paz, e tem que falar mais com as pessoas em
casa ou no WhatsApp, vendo diariamente com fotos. Eu tenho mais três irmãos,
com filhos e mais amigos que eu teria para ficar com eles, mas não dá, eu desde
o mês de março estou sem sair de casa. Estamos com saudades de todos, mas ainda
tem que ficar em casa, ou se sair obedecer ao distanciamento.
Eu vejo
pessoas que saem em casa, em praças e até em festas. Ao cara não sabe que esse
Coronavírus mata! No Brasil tem mais de 500 mil infectados chegou a mais de 30 mil mortes
neste dia e é o quarto país do mundo com mais óbitos por covid-19. Eu vejo do
apartamento na janela eu fiz uma foto na Praça Encol tem muitas pessoas saindo.
Eles teriam de ficar em casa! Está ainda no pico e ainda vai até julho ou
agosto e pode até mais meses depois. Ainda não tem vacina contra o Coronavírus,
ela poderia matar!
Só esse péssimo
presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ainda não sabe “a caiu a ficha”
...
Eu tenho e a família
estou bem, com paciência, amor e paz. Tudo passa!
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quinta-feira, 4 de junho de 2020
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
"Risco Bolsonaro" começa a assustar investidores no Brasil e no mundo
O mercado financeiro está de cabelo em pé com Bolsonaro e seu governo. Investidores e executivos de instituições financeiras começam a levar em conta o "risco Bolsonaro" na decisão de aplicar dinheiro no Brasil. A persistência do baixo crescimento preocupa também. "Comitês de investimento e conselhos de administração de grandes fundos estão cada vez mais resistentes a alocar no Brasil por causa do que chamam de 'retrocesso civilizatório'", diz um executivo que fez recentemente uma rodada global para a atração de investimentos. Amazônia e ataque a Brigitte Macron são temas do momento.
As elites e até o mercado financeiro estão de cabelo em pé com Bolsonaro e seu governo. Investidores e executivos de instituições financeiras começam a levar em conta o "risco Bolsonaro" na decisão de aplicar dinheiro no Brasil. A persistência do baixo crescimento preocupa também. "Comitês de investimento e conselhos de administração de grandes fundos estão cada vez mais resistentes a alocar no Brasil por causa do que chamam de 'retrocesso civilizatório'", diz um executivo que fez recentemente uma rodada global para a atração de investimentos. "Essa percepção se intensificou com os episódios da Amazônia e o caso da esposa do [presidente francês, Emmanuel] Macron."
As elites e até o mercado financeiro estão de cabelo em pé com Bolsonaro e seu governo. Investidores e executivos de instituições financeiras começam a levar em conta o "risco Bolsonaro" na decisão de aplicar dinheiro no Brasil. A persistência do baixo crescimento preocupa também. "Comitês de investimento e conselhos de administração de grandes fundos estão cada vez mais resistentes a alocar no Brasil por causa do que chamam de 'retrocesso civilizatório'", diz um executivo que fez recentemente uma rodada global para a atração de investimentos. "Essa percepção se intensificou com os episódios da Amazônia e o caso da esposa do [presidente francês, Emmanuel] Macron."
Um executido de uma intstituição especuladora global, ouvido pelas jornalistas sob a condição do anonomato afirmou que a discussão entre Bolsonaro e Macron teve impacto na imagem que os fundos têm do Brasil, dando a sensação de que "o governo não entende o que está acontecendo no país" e "está criando situações que mostram perda de controle".
"Esse tipo de conflito pode sim reduzir os investimentos no país", complementou o executivo. "Acho que o presidente Bolsonaro ainda não entendeu que um governo precisa de um bom diálogo. É muito importante fazer isso de maneira cuidadosa."
sábado, 2 de junho de 2018
"O Le Monde Diplomatique esmiúça a crise no Brasil".
De fato, trata-se de
uma sofisticada análise das forças que governam a política do país e que bem
poderia ter por título "O poder invisível e seu exercício".
Eis, em 13 itens, essa precisa anatomia:
1 – O foco do poder não está na política, mas
na economia. Quem comanda a sociedade é o complexo econômico-financeiro com
dimensões globais e conformações específicas locais.
2 – Os donos do poder não são os políticos.
Estes são apenas instrumentos dos verdadeiros donos do poder.
3 – O verdadeiro exercício do poder é
invisível. O que vemos, na verdade, é a construção planejada de uma narrativa
fantasiosa com aparência de realidade para criar a sensação de participação
consciente e cidadã dos que se informam pelos meios de comunicação
tradicionais.
4 – Os grandes meios de comunicação não se
constituem mais em órgãos de “imprensa”, ou seja, instituições
autônomas, cujo objeto é a notícia, e que podem ser independentes ou,
eventualmente, compradas ou cooptadas por interesses. Eles são, atualmente,
grandes conglomerados econômicos que também compõem o complexo
econômico-financeiro que comanda o poder invisível. Portanto, participam do
exercício invisível do poder utilizando seus recursos de formação de consciência
e opinião;
5 – Os donos do poder não apoiam partidos ou
políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem
lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder
não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro.
6 – O complexo econômico-financeiro global
pode apostar ora em Lula, ora em um político do PSDB, ora em Temer, ora em um
aventureiro qualquer da política. E pode destruir qualquer um desses de acordo
com sua conveniência.
7 – Por isso, o exercício do poder no campo
subjetivo, responsabilidade da mídia corporativa, em um momento demoniza Lula,
em outro Dilma, e logo depois Cunha, Temer, Aécio, etc. Tudo faz parte de um
grande jogo estratégico com cuidadosas análises das condições objetivas e
subjetivas da conjuntura.
8 – O complexo econômico-financeiro não tem
opção partidária, não veste nenhuma camisa na política, nem defende pessoas.
Sua intenção é tornar as leis e a administração do país totalmente favoráveis
para suas metas de maximização dos lucros.
9 – Assim, os donos do poder não querem um
governo ou outro à toa: eles querem, na conjuntura atual, a reforma na
previdência, o fim das leis trabalhistas, a manutenção do congelamento do
orçamento primário, os cortes de gastos sociais para o serviço da dívida, as
privatizações e o alívio dos tributos para os mais ricos.
10 – Se a conjuntura indicar que Temer não é o
melhor para isso, não hesitarão em rifá-lo. A única coisa que não querem é que
o povo brasileiro decida sobre o destino de seu país.
11 – Portanto, cada notícia é um lance no
jogo. Cada escândalo é um movimento tático. Analisar a conjuntura não é ler
notícia. É especular sobre a estratégia que justifica cada movimento tático do
complexo econômico-financeiro (do qual a mídia faz parte), para poder reagir
também de maneira estratégica.
12 – A queda de Temer pode ser uma coisa boa.
Mas é um movimento tático em uma estratégia mais ampla de quem comanda o poder.
O que realmente importa é o que virá depois.
13 – Lembremo-nos: eles são mais espertos. Por
isso estão no poder."
(Le Monde - Diplomatique)
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
O recado dele é claro: “O sistema entrará em falência, os bancos quebrarão e as poupanças serão confiscadas”
O caos fiscal e econômico gerado no país desde o governo Dilma Rousseff e continuado pelo presidente Michel Temer poderá acabar de modo trágico, alerta o financista Luiz Cesar Fernandes
Segundo Fernandes, que é criador dos
bancos Garantia e Pactual, em um curto período de tempo, a dívida
interna pública atingirá 100% do PIB […] trocando em miúdos, toda a
riqueza produzida no país será ‘sugada’ pelo governo federal para pagar
contas que foram feitas de maneira irresponsável.
“A situação será
insustentável e o país entrará em uma total ingovernabilidade […] o
sistema entrará em falência e atingirá não só os grandes bancos como
também (por consequência) as pessoas físicas.” declarou Fernandes.
Ele explica que as grandes instituições
bancárias não terão outra saída senão impedir seus clientes saquem suas
poupanças, seja à vista ou a prazo.
” O caos levará ao calote da dívida interna brasileira com o consequente confisco de aplicações financeiras.” explicou.
Não se trata de teoria da conspiração ou de pessimismo:
“Temer e sua equipe econômica aprofundaram a depressão econômica e o rombo fiscal poderá ultrapassar a casa dos R$ 800 bilhões.” escreveu o banqueiro.
Abaixo o artigo que foi publicado no perfil do Linkedin do financista.
APERTE O BOLSO: O CALOTE VEM AÍ
Por Luiz Cezar Fernandes – sócio da Grt Partners.
O PRÓXIMO GOVERNO SE SENTIRÁ SEDUZIDO, INEVITAVELMENTE, POR UM CALOTE NA DÍVIDA PÚBLICA.
O
crescimento da dívida pública interna atingirá 100% do Produto Interno
Bruto – PIB do Brasil, já na posse do próximo governo. A situação será
insustentável, gerando uma completa ingovernabilidade.
Os bancos,
hoje cartelizados em 5 grandes organizações, têm diminuído
assustadoramente os empréstimos ao setor privado e vêm aumentando, em
proporção inversa, a aplicação em títulos da dívida pública.
Os países
que recentemente entraram em default, como a Grécia, não causaram
grandes impactos internos, pois sua dívida era sobretudo externa e em
grande parte pulverizada, inclusive em bancos centrais, fundos mútuos e
de pensão.
O caso do
Brasil é essencialmente diverso. Um default nossa dívida interna
implicará na falência do sistema, atingindo de grandes bancos a pessoas
físicas, passando por family offices e afins.
Para
evitarem uma corrida bancária, as grandes instituições bancárias terão,
obrigatoriamente, que impedir seus clientes de efetuarem os saques de
suas poupanças à vista ou a prazo.
Caso contrário, teremos uma situação ainda mais grave que a vivida pela Venezuela Reformas já ou só restará o CALOTE.
E-mail do Dilson Machado
terça-feira, 15 de agosto de 2017
Mais esse governicho: "com crise e homicídios, qualidade de vida no RS cai"
Estado teve segundo ano consecutivo de queda no Índice de Desenvolvimento Estadual
Atingido pela crise na economia e com homicídios crescendo, o Estado teve o segundo ano consecutivo de queda na qualidade de vida da população, destoando da média nacional, que segue avançando. As conclusões fazem parte da quarta edição do Índice de Desenvolvimento Estadual — Rio Grande do Sul (iRS).O indicador, elaborado com dados de 2015, mostra que os gaúchos permaneceram em quarto lugar no ranking geral, mas aumentou a distância em relação a Santa Catarina, na terceira colocação, enquanto o Paraná, na quinta posição, se aproxima.Uma novidade deste ano é o aperfeiçoamento metodológico na dimensão da educação. Além de levar em conta o desempenho nas séries iniciais, avaliado pela Prova Brasil, e o grau de distorção entre a idade ideal e a efetiva no Ensino Médio, foi agregada a análise da taxa de matrícula, também no Ensino Médio. Com isso, toda a série histórica foi revisada.
A intenção foi robustecer o indicador com a inclusão de dado que retrata um problema central da educação atual, o atendimento aos jovens pelo Ensino Médio. O ajuste não alterou as colocações do Estado no índice geral do iRS nos anos anteriores. Outra inovação diz respeito ao formato de discussão das conclusões. Nos anos anteriores, eram promovidos debates separados sobre cada uma das dimensões, para estimular a troca de ideias e tentar encontrar soluções em cada área.
Agora, será realizado em 22 de agosto, na PUCRS, um fórum único para discutir os resultados do iRS e as perspectivas para o Estado. O evento será aberto ao público. À frente da equipe que elabora o iRS, o coordenador do curso de Economia da Escola de Negócios da PUCRS, Ely José de Mattos, avalia que a iniciativa está cumprindo o seu papel:
"O iRS completa quatro de anos de contribuição ao debate sobre desenvolvimento no Estado. Como ressaltamos desde a primeira edição, a ideia desse projeto é provocar o debate e não encerrá-lo, pois não existe consenso. O que buscamos é incentivar a sociedade para discutir, para que seja protagonista diante dos desafios que temos pela frente" — afirma Mattos.Em 2015, último ano em que todos os dados analisados estão disponíveis, o Rio Grande do Sul permaneceu entre as cinco unidades da federação com melhores indicadores, mas o índice final, de 0,646, teve o segundo recuo consecutivo e, desta vez, mais significativo, de duas casas depois da vírgula – o que é significativo em um índice que varia entre zero e um. Enquanto isso, a média nacional, mesmo abaixo do índice gaúcho, seguiu avançando.
Mesmo assim, o Estado manteve as posições nas dimensões avaliadas: quinto em padrão de vida, terceiro em longevidade e segurança e, no quesito onde o Estado tem a pior posição relativa, educação permaneceu na oitava posição, fora do pelotão de elite.Na dimensão padrão de vida, o Rio Grande do Sul teve queda. Vale lembrar que foi o ano em que o Brasil entrou oficialmente em recessão e o recuo também foi observado nas demais unidades da federação. Em educação o avanço foi tímido, também em linha com o país. Com isso, uma das principais influências veio da dimensão que avalia longevidade e segurança. O Estado até melhorou, mas foi um avanço inferior na comparação com a média nacional e os principais pares.
Pelo lado positivo, o Rio Grande do Sul teve melhora na expectativa de vida e redução nas mortes por acidentes de trânsito. Pesou contra, porém, a piora, também pelo segundo ano seguido, da variável de homicídios, na contramão da média nacional e da maior parte das unidades da federação. No ranking geral da qualidade de vida, uma novidade em 2015: o Distrito Federal assumiu a ponta no país. Tirou a liderança que São Paulo tinha desde o início da série.
Por que os dados são de 2015?
O iRS avança até o ano dos dados mais recentes disponíveis para todas as variáveis. O atraso das estatísticas é um problema comum em função do tempo de coleta, processamento e divulgação das informações. O iRS busca utilizar as alternativas mais rápidas para reduzir ao máximo este tempo.
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