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segunda-feira, 25 de março de 2024

O Olímpico é apenas história

Leia no blog ou leitor

http://mariomarcos.wordpress.com

Alguém levou a sério a especulação sobre a volta do Grêmio ao velho e abandonado Olímpico? Espero que não. É uma notícia que briga com os fatos.

Vamos a eles. Para voltar ao estádio, o Grêmio teria de gastar uma fortuna, um valor semelhante ao que precisaria investir para construir um novo estádio. Quase nada pode ser aproveitado do Olímpico, depois de tantos anos fechado, talvez nem mesmo a estrutura que sustenta as arquibancadas.

Seria perda de tempo e de dinheiro, portanto, trocar a Arena pelo Olímpico.

Além disso, um time como o do Grêmio não cabe mais nas instalações modestas do Olímpico - assim como o rival Inter é maior do que o velho Beira-Rio. A Arena é moderna, com instalações amplas, maior conforto para os torcedores e lugares adequados para a imprensa. Estádio com padrão Fifa, portanto.

A notícia, admitida em meio a uma entrevista por uma fonte da direção do clube, vale apenas como pressão nestes tempos em que o Grêmio busca resolver logo o impasse com as empresas e assumir o controle do estádio. Não passa disso.

O Olímpico, definitivamente, é passado. Faz parte da história e pronto.

quinta-feira, 21 de março de 2024

Por impasse na Arena, Grêmio não descarta voltar a usar o estádio Olímpico

A hipótese é remota, mas está no cenário do Tricolor

A possibilidade, hoje, ainda é distante, mas está no horizonte da direção do Grêmio: se precisar, o clube vai voltar a usar o estádio Olímpico. O velho casarão, na Azenha, não recebe jogos desde fevereiro de 2013.

A direção do Tricolor segue atuando forte para resolver o impasse que envolve a Arena e quer que o contrato existente seja cumprido. Inclusive, o Grêmio não desistiu de assumir a gestão do novo estádio, de forma antecipada. Recentemente, um acordo quase foi firmado.

"O Grêmio quer a gestão da Arena, para que a experiência do torcedor seja muito melhor do que é" - informa um dirigente do Tricolor. 

Por contrato, o clube só passará a gerir a Arena a partir de dezembro de 2032. Para que isso ocorra, porém, o Tricolor precisará entregar a área do estádio Olímpico para as empresas Karagounis e OAS 26.

Não há prazo para uma definição, afinal, 11 anos já se passaram. Mas, se os encaminhamentos da Justiça e das partes envolvidas forem prejudiciais ao clube, o Grêmio vai buscar novos parceiros. 

"O Grêmio fez tudo o que estava ao alcance dele. Quem não está cumprindo as partes são todas as outras partes envolvidas como a Arena Porto Alegrense, a Karagounis e a OAS26" - informa um dirigente do Tricolor.

Duas hipóteses são as mais prováveis. A primeira seria buscar um investidor, que recuperaria o Olímpico. A outra possibilidade é usar a área do antigo estádio para viabilizar a construção de um novo estádio.

Tanto é que o Grêmio vê com preocupação a possibilidade do terreno perder valorização a partir de uma decisão da prefeitura de Porto Alegre, que especula reduzir os índices construtivos da área se o imóvel seguir abandonado. Se a ação for efetivada pela administração municipal, o clube irá buscar uma indenização na Justiça contra quem não cumpriu o contrato, no caso, a Karagounis e a OAS 26. 

R$ 1,5 mi por ano

Apesar da reclamação de que o estádio Olímpico está abandonado, o Grêmio garante que toma todos os cuidados de segurança e limpeza da região. Por ano, são investidos R$ 1,5 milhão. Além disso, vistorias periódicas são realizadas no terreno a fim de eliminar focos de dengue.

Novo investidor 

Investidores compraram, por um valor especulado em R$ 40 milhões, a dívida de R$ 150,9 milhões que Santander e Banco do Brasil tinham a receber da antiga OAS - hoje, empresa Metha - pela construção da Arena. A SDG II Fundo de Investimento em Direitos Creditórios tem como administradora a empresa paulista Reag. O Banrisul, outro credor, não entrou na negociação. O banco tem a receber aproximadamente R$ 75,46 milhões. Ainda não se sabe por que a instituição não quis vender a sua parte também.