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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Presídio Estadual de Santa Rosa adota scanner corporal e aumenta apreensões durante visitas

Entre janeiro e junho de 2017, foram recolhidos 20 telefones celulares e pacotes com drogas no Presídio de Santa Rosa

O Presídio Estadual de Santa Rosa, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, usa desde 2016 um scanner corporal para impedir a entrada de material proibido nas celas. Somente no primeiro semestre deste ano, 20 telefones celulares e pacotes com drogas foram confiscados no local. De acordo com a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), no ano passado, o registro não chegou a duas apreensões.
A tecnologia de escaneamento físico foi implementada ao sistema de segurança do presídio para auxiliar na fiscalização dos visitantes. Santa Rosa é um dos únicos municípios do interior do estado que possui o equipamento. Com investimento de R$ 10 mil por mês, o scanner alugado é mantido por meio de uma parceria entre a prefeitura, o Conselho da Comunidade e o Ministério Público.
"É um mecanismo que veio nos ajudar. É uma questão de segurança e que proporciona uma sensação ainda maior de segurança, pois evita a entrada de materiais ilícitos", afimou o diretor do Presídio Estadual de Santa Rosa, Rubesmar Goebel.
Segundo a direção do presídio, em média há 400 visitas por semana aos detentos. Para entrar no prédio, é preciso passar pela vistoria do aparelho. A revista é feita em menos de um minuto e monitorada por um agente penitenciário.
"Nós conseguimos aumentar o isolamento do apenado com o mundo externo e evitar que ele faça uso das estruturas de controle do estado como um meio de aumentar seu poder dentro da organização criminosa", explicou o promotor Manoel Figueiredo Antunes.
Diante do cenário, a alternativa encontrada por alguns criminosos é aumentar os arremessos de materias ilícitos no pátio da prisão. Para evitar episódios assim, a Susepe trabalha no reforço das telas de proteção em toda a casa.
"As pessoas precisam se conscientizar de que há uma relação direta entre o que acontece dentro dos presídios e a insegurança que as pessoas estão encontrando no cotidiano e nas ruas", disse o coordenador do Núcleo de Apoio à Fiscalização de Estabelecimentos Prisionais de Porto Alegre, GIlmar Bortolotto.
Em nota, a Susepe disse que, devido ao alto custo do scanner corporal e à complexa operacionalidade do equipamento, ainda não foi possível contemplar as 104 penitenciárias do estado. O órgão informou ainda que um conjunto de medidas são tomadas para evitar o ingresso de materiais proibidos nos presídios. 
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Edição:

A Susepe teria que comprar os scanners corporais para todos os presídios que possuem presos fechados. Mas a Superintendência não compra e com isso a maioria das cadeias não tem esse scanner.

Para o Presídio de Santa Rosa foi comprado com o dinheiro do Conselho da Comunidade e Ministério Público. A Susepe não comprou a máquina com isso entram nas prisões, armas, celulares, drogas, etc., através dos visitantes dos presos em todas as prisões do Rio Grande do Sul.

O scanner seria muito melhor para a segurança do serviço prisional do RS.