A unidade é uma das mais modernas do Estado, com uso de uniformes, sem a entrada de artigos de higiene por meio de familiares, comando de abertura de celas a distância e monitoramento diferenciado.
O governador Eduardo Leite chegou à casa prisional por volta das 10h10min. Em discurso, ressaltou que é preciso focar na reinserção do preso à sociedade.
"Essa é uma unidade não apenas com estrutura física melhor, mas com nova cultura, desde o uso de uniformes às relações com a sociedade" - afirmou Leite.
Um dos diferenciais é que a abertura e fechamento das celas são feitos a distância pelo agente. Em outros locais, como no Presídio Central, na Capital, os detentos ficam com as chaves.
"Há um segundo piso, onde o agente, por um mecanismo manual, faz o fechamento e abertura, libera água para o banho e todo o regramento básico que deve ter uma prisão" - destacou o vice-governador e o secretário da Segurança do RS, Ranolfo Vieira Júnior.
"Inauguramos um centro de reciclagem de trajetórias de vida. Temos o compromisso de devolver à sociedade um ser humano recuperado e melhor. Essa recuperação passa pela oportunidade de trabalhar e de reconquistar a dignidade. Estamos buscando parcerias até com empresas do setor vinícola para produzir sucos de uva e em busca de demais atividades."
Responsável pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), César da Veiga ressalta que foi feito investimento de R$ 31 milhões e que o local busca a mudança de conceito.
"É preciso recuperar o presidiário e isso passa por modificações e qualificação dentro da casa prisional" - explica Veiga.
ALINE ECKER/ZH
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