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quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Delação de Cid vai além da reunião golpista com militares, dizem fontes policiais

Entre os assuntos tratados nessas conversas com máximo sigilo estão acusações de fraudes nas urnas e ações para explorar o tema. A PF realiza diligências, no momento, para comprovar os relatos do delator. Uma delas é a solicitação de todas as pessoas que entraram no Palácio do Alvorada nos últimos quatro meses do governo Bolsonaro.

Por Redução - de Brasília

O encontro entre Jair Bolsonaro (PL) e ex-comandantes das Forças Armadas para discutir uma minuta golpista não teria sido a única conversa delatada por Mauro Cid. Integrantes do governo Bolsonaro e o ex-presidente foram alertados por fontes na Polícia Federal (PF) que as outras reuniões realizadas para debater temas golpistas integram o acordo do ex-ajudante de ordens.

Entre os assuntos tratados nessas conversas com máximo sigilo estão acusações de fraudes nas urnas e ações para explorar o tema. A PF realiza diligências, no momento, para comprovar os relatos do delator. Uma delas é a solicitação de todas as pessoas que entraram no Palácio do Alvorada nos últimos quatro meses do governo Bolsonaro.

Deprimido após a derrota nas urnas para o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com uma erisipela na perna esquerda, que o impedia de se locomover, Bolsonaro permaneceu no Alvorada logo após as eleições e, durante o período de convalescença, convocou os comandantes das Forças Armadas para debater o golpe tentado e fracassado em 8 de Janeiro.

Celulares

Outra frente aberta pelos investigadores para corroborar a delação de Mauro Cid são mensagens de celulares. A PF faz um pente-fino não apenas no aparelho do tenente coronel, mas em telefones como o de seu pai, o general Mauro Lourena Cid, e os quatro celulares do advogado Frederick Wassef. Caso as conversas interceptadas a partir dos telefones desmintam os relatos de Cid, este corre risco de perder os benefícios de seu acordo.

A PF tem, ainda, investigado o aumento no patrimônio de Bolsonaro, o que tem deixado cúpula do seu partido inquieta.

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