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terça-feira, 5 de maio de 2020

A bandidagem começou veloz no primeiro dia do novo diretor da PF

Novo diretor da PF muda chefe no Rio, área que interessa a Bolsonaro e filhos
O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, trocou o comando da superintendência da corporação no Rio de Janeiro, área de interesse do presidenteJair Bolsonaro e seus filhos. A mudança foi uma das primeiras ações do novo chefe da PF após ser empossado nesta segunda, 4, cerca de 20 minutos depois de ser nomeado ao cargo.
© Fornecido por Estadão
O superintendente Carlos Henrique Oliveira, do Rio, foi convidado por Rolando Alexandre de Souza para assumir a direção-executiva da PF, o que o coloca como número dois do novo diretor. A promoção foi vista por delegados como uma forma "estratégica" de trocar o comando da Polícia Federal fluminense.
Oliveira poderá ser ouvido pela Polícia Federal no inquérito que apura desvio de finalidade e tentativa de "interferência política" de Bolsonaro na corporação. Nesta segunda, o procurador-geral da República Augusto Aras pediu ao Supremo que autorizasse o depoimento do novo diretor-executivo.
Em agosto do ano passado, Oliveira teve envolvimento com crise deflagrada entre o presidente e o ex-ministro Sérgio Moro pela troca de comando na PF. Além dele, deverão ser ouvidos no caso o ex-diretor-geral da PF, Maurício Valeixo e o superintendente no Amazonas, Alexandre Saraiva, nome que havia sido indicado por Bolsonaro para o comando da corporação no Rio.
Aras quer que os delegados prestem informações acerca de "eventual patrocínio, direto ou indireto, de interesses privados do Presidente da República perante o Departamento de Polícia Federal, visando ao provimento de cargos em comissão e a exoneração de seus ocupantes".
Ao anunciar demissão do governo Bolsonaro, o ex-ministro Sérgio Moro afirmou que Bolsonaro havia expressado não apenas o desejo de trocar a chefia da PF, como o de superintendentes, como o do Rio de Janeiro. Fontes confirmaram ao Estado que o ex-ministro citou essas declarações em depoimento à Polícia Federal no último sábado, 2.
"O problema é que nas conversas com o presidente e isso ele me disse expressamente, que o problema não é só a troca do diretor-geral. Haveria intenção de trocar superintendentes, novamente o do Rio, outros provavelmente viriam em seguida, como o de Pernambuco, sem que fosse me apresentado uma razão para realizar esses tipos de substituições que fossem aceitáveis", disse Moro, ao pedir demissão do governo.
A Polícia Federal do Rio foi responsável por atuar em um dos casos de maior repercussão no Estado: a operação Furna da Onça, que levou à prisão diversos deputados estaduais. A operação mirou, entre outros fatos, as "rachadinhas" de servidores e deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A operação não mirou Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), senador e filho do presidente investigado pela prática, mas levou à produção de relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que detectou a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. O caso foi revelado pelo Estado.
Bolsonaro tentou trocar o comando da PF no Rio em agosto do ano passado. À época, o presidente disse que "ficou sabendo" que o então superintendente Ricardo Saadi seria substituído pelo delegado Alexandre Silva Saraiva, chefe da PF em Manaus. Saraiva é próximo dos filhos do presidente.
O presidente também afirmou que a troca seria motivada por "questões de produtividade", surpreendendo a cúpula da PF, que contradisse o presidente ao afirmar que a substituição de Saadi "á estava planejada, não tinha qualquer relação com desempenho" e que o nome que assumiria o comando seria o delegado Carlos Henrique Oliveira.
Em resposta, Bolsonaro ameaçou manter a indicação de Saraiva,dizendo que "dá liberdade para os ministros todos, mas quem manda sou eu" e provocando crise com o então ministro Sérgio Moro e o diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo.

domingo, 26 de abril de 2020

PF identifica Carlos Bolsonaro como articulador em esquema criminoso de fake news

Investigação sigilosa é conduzida em inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal)
Carlos Bolsonaro (Foto: Magalhães Jr/Photo Press/Folhapress)
Em inquérito sigiloso conduzido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a Polícia Federal identificou o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, como um dos articuladores de um esquema criminoso de fake News.
Dentro da Polícia Federal, não há dúvidas de que Bolsonaro quis exonerar o ex-diretor da PF, Maurício Valeixo, ‘homem de confiança’ do ex-Ministro da Justiça Sergio Moro, porque tinha ciência de que a corporação havia chegado ao seu filho, chamado por ele e vereador do Rio de Janeiro pelo partido Republicanos.
Para o presidente, tirar da direção do PF poderia abrir caminho para obter informações da investigação do STF ou inclusive trocar o grupo de delegados responsáveis pelo caso.
Um dos quatro delegados que atuam no inquérito é Igor Romário de Paula, que coordenou a Lava Jato em Curitiba quando Sergio Moro era o juiz da operação.
Valeixo, diretor da PF demitido por Bolsonaro, foi superintendente da polícia no Paraná no mesmo período e escalado por Moro para o comando da polícia. 
A exoneração de Valeixo do cargo de diretor-geral da corporação levou Moro a pedir demissão. Ele acusou Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente na polícia.

domingo, 18 de agosto de 2019

Carlos Bolsonaro publica lista de políticos com transações suspeitas e expõe o próprio irmão

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), filho 02 do presidente, publicou neste sábado (17) no Twitter uma lista de políticos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que apresentaram transações financeiras suspeitas.
Dentre os nomes, estava o de seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PSL), devido às movimentações realizadas por seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.
A lista faz parte de um relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) do ano passado, que apontou movimentação atípica de auxiliares de 20 deputados da assembleia fluminense.
Carlos havia publicado a lista em resposta a uma publicação do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), em que ele havia questionado o ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre seu silêncio com relação à interferência de Jair Bolsonaro na troca de comando da Polícia Federal do Rio de Janeiro.
Aí maluc(x), o que tem pra falar sobre estes casos dos amigos do PSOL? Ou vai continuar fingindo que nada existe e que Copacabana Palace é Venezuela ou Cuba?”, respondeu Carlos, anexando a lista dos nomes dos políticos que, dentre eles, estava o de seu irmão.
Confesso que às vezes tenho pena do Carluxo. Sempre tão confuso… Ele fica tão nervoso que daqui a pouco vai divulgar a lista dos funcionários fantasmas do seu próprio gabinete”, ironizou Freixo, em seguida.