De
fim da estabilidade a salários menores: o que deve entrar na reforma
administrativa federal
“Estamos voltando a fase do
patrimonialismo, período que só entravam no serviço público os amigos do rei".
Eduardo Rodrigues
O que está em debate
Revisão da estabilidade: a garantia de permanência no emprego passa a ser exclusiva de algumas
carreiras, como nas Forças Armadas, na Polícia Federal e na Receita Federal. A
ideia é ampliar o prazo em algumas categorias e até mesmo extingui-lo em outras.
Redução de salários: a reforma propõe salários iniciais mais baixos para quem ingressa no
serviço público. O governo quer reduzir gastos alongando o tempo que um
funcionário leva para alcançar o topo da carreira e, em alguns casos, o teto
salarial do funcionalismo.
Exames de desempenho: para garantir a estabilidade e conceder promoções, a equipe econômica
trabalha com modelos de exames periódicos de desempenho. Avanços hierárquicos e
salariais seriam conquistados a partir dos resultados em cada avaliação.
Diminuição de carreiras: a equipe econômica pretende enxugar o quadro extinguindo cerca de 90%
das carreiras, algumas em extinção, como a de datilógrafo. Objetivo é reduzir
das mais de cem categorias atuais para cerca de 30.
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