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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

"Bolsonaro está ameaçando os pilares da democracia brasileira", afirma Human Rights Watch

Documento foi divulgado nesta quarta-feira, data em que se comemora o Dia da Democracia

"O presidente Jair Bolsonaro está ameaçando os pilares da democracia brasileira". Assim começa um documento publicado nesta quarta-feira (15) pela organização não governamental Human Rights Watch (HRW).

Para a entidade, os discursos recentes do presidente "fazem parte de um padrão de ações e declarações" que "parecem destinadas a enfraquecer os direitos fundamentais, as instituições democráticas e o Estado de Direito no Brasil", aponta a ONG. 

O texto, divulgado na data em que se comemora o Dia da Democracia, cita que nas últimas semanas o chefe do Executivo buscou intimidar o Supremo Tribunal Federal (STF), além de ameaçar a realização das eleições de 2022. 

discurso feito por Bolsonaro no 7 de Setembro diante de apoiadores na Avenida Paulista também é mencionado no documento, que destaca ainda que o presidente da República "viola a liberdade de expressão daqueles que o criticam". 

Ataques ao STF

O texto cita nominalmente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, um dos principais alvos do presidente e de seus apoiadores nas últimas semanas. Desde outubro do ano passado, o magistrado é o relator do inquérito sobre interferência na Polícia Federal.

Também lembra que, em 4 de agosto, Moraes determinou a instauração de uma investigação sobre Bolsonaro por alegações sem provas sobre fraude eleitoral e que, como resposta, o presidente encaminhou ao Senado um pedido de impeachment do ministro — que foi rejeitado —, algo inédito desde que a democracia foi restaurada no Brasil em 1985.

"O Supremo Tribunal Federal tornou-se um dos principais freios das políticas anti-direitos humanos do presidente Bolsonaro, como por exemplo, seu esforço para, na prática, suspender a lei de acesso à informação. Em vez de respeitar a independência do sistema judiciário, o presidente tem respondido com insultos e ameaças", aponta o texto.

Liberdade de expressão

No texto, a ONG também afirma que Bolsonaro tem violado a liberdade de expressão, "vital para uma democracia saudável", ao bloquear seguidores que o criticam nas redes sociais. Relatório publicado pela Human Rights Watch em agosto aponta que o presidente bloqueou ao menos 176 perfis de oposição ao governo em suas redes sociais.

"Seu governo requisitou a instauração de inquéritos criminais contra pelo menos 16 críticos, incluindo jornalistas, professores universitários e políticos. Mesmo que muitos desses casos tenham sido arquivados sem denúncias, as ações do governo mandam a mensagem de que criticar o presidente pode levar à perseguição", diz a HRW. 

A íntegra do documento pode ser conferida através do link

terça-feira, 20 de julho de 2021

Bolsonaro é muito incompetente e ignorante no Brasil

Quanto começou como presidente eu fiz algumas sugestões que as opções melhores seriam para o povo do Brasil, mas, depois dois e meio não fez nada. Ainda teve um azar com uma pandemia em todo o mundo. O Bolsonaro achava que seria um fraco esse coronavírus, mas agora tem mais de 550 mil mortes, o incompetente não comprou no dia 2020 as vacinas. É um genocídio o Bolsonaro, e agora está uma CPI no Senado. E ainda quer uma Reformas Administração que é um mostrengo, que vai destruição os funcionários públicos. Ainda a inflação está muito alta, o Dólar e Euro está mais de 6 reais. Está muito ruim esse presidente e na economia, para quem trabalha, menos para os corruptos e a maioria os políticos.

As sugestões são:

Deixar de centralizar os impostos para o presidente, os ministros e técnicos da Fazenda. A maioria dos impostos tem que ficar para os estados, assim será muito bom para o desenvolvimento econômico dos estados do Brasil.

O que seria as sugestões para um presidente do Brasil, mas nada aconteceu.

Ter uma só Polícia em todos os estados:

Para a segurança seria só uma polícia. Agora tem a Polícia Civil (PC) e Polícia Militar. Ambas com chefes: delegados (PC) e oficial (PM) e mais todos as divisões. Para os agentes e os PM soldados é melhor a integração em uma só polícia, mas os chefes da Polícia Civil e Militar, logicamente, não querem.

Continua igual, ainda tem duas polícias dos Estados.

As obras:

As obras (estradas, prédios da saúde, hospitais, escolas, etc.) tem que ter construções de qualidade que não precisem ser refeitas o tempo todo. Agora, as obras são péssimas, sem fiscalização, as construtoras e empreiteiras pegam muito dinheiro e as vezes nem terminam as obras e quando terminam o início já precisa de reparos. Os orçamentos já contemplam verbas para os políticos e para as empreiteiras (caixa-dois), reduzindo o valor gasto com material e pessoal para as obras.

Não continua nada, com corruptos nas obras, para os empreitamos e os políticos.

Contra a violência:

Mais moradias com boas as casas e os bairros com boa infraestrutura (com ônibus, escola, praças, mercados, postos de saúde, etc.) Também priorizar a saúde e a educação para minimizar a violência. Só prender e/ou matar os criminosos não resolve e não vai parar a violência.

Regrediu, mais a violência, e não tem mais obras nas penitenciárias nos estados e federal.

Contra a corrupção:

Quero que todos os políticos no Brasil, quando condenados por corrupção, tenham como penas, a perda do poder, nunca voltem a ter cargo político e sintam no bolso, tendo que devolver ao poder público todo dinheiro adquirido com corrupção. Também cumpram pena em penitenciária como qualquer ladrão.

Ainda continua a corrupção e também nos partidos do presidente.

Imposto de Renda:

Têm que modificar bastante a tabela do Imposto de Renda, pois agora até que ganha muito pouco é descontado, e ela está defasada, não tem reajuste pela inflação. A contribuição deveria ser maior e a fiscalização da sonegação mais rigorosa.

Continua igual, principalmente quem paga os salários. Quem com grande dinheiro está igual.

Serviços prisionais:

Têm que baixar muito o déficit de vagas nas penitenciárias. Serem realizadas mais obras e prisões federais para os condenados, chefes das quadrilhas de crimes como tráfico, assaltantes em geral, corruptos e responsáveis por crimes hediondos como homicídios.

Regrediu nos serviços prisionais por que nunca começou novas penitenciárias federal e nos estados via do Depen.

Ainda têm outras providencias a serem tomadas: baixar os juros, baixar os impostos, dar melhores salários aos professores, construir mais hospitais e escolas, aumentar a quantidade e melhorar a qualidade das estradas, fazer obras para viabilizar a utilização de ferrovias (trens para pessoas e, principalmente, cargas) para reduzir o transporte terrestre e melhorar o trânsito nas estradas.

Esse presidente não fez nada e a pandemia aprofundaram a desigualdade social.

Regrediu as ações que seria melhor para todos habitantes do Brasil. 

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Use máscara e salve sua vida: a pandemia de gripe espanhola de 1918 e agora a do cornonavírus

Uma pandemia de gripe de 1918 afetou as comunidades pequenas, nas Ilhas do Pacífico com os inuítes, umas tribos nativas esquimós do extremo norte da América.

No final dessa pandemia ficou que 500 milhões de pessoas infectados. Nos Estados Unidos foram quase 700 mil óbitos. Em todo o mundo foram 50 milhões de mortes dessa gripe espanhola.

Como agora naquele ano durante a pandemia tinha muita aglomeração e a Primeira Guerra acabou na Atlântica acabaram por levar o vírus para todo os países.

Todos os médicos queriam que usassem máscaras, em respostas da ciência concentraram em conter as propagações.

Naquele ano de 1918 como agora os médicos estão estressados nos hospitais quando a lotação das UTIs chegou mais de 100%. Os óbitos chegaram nas idades de 20 e 30 anos e ficou mais de dois anos com pandemia.

Como naquela pandemia alguns era contra as máscaras em São Francisco nos EUA, no auge da pandemia que se espalhava pelo mundo, os moradores cansados após meses de restrições resolveram criar o movimento que foi batizado de Liga Anti-Máscaras.

Apesar da eficácia do uso de máscaras para acabar o avanço da doença, eles acusavam as autoridades de desrespeitarem seus direitos constitucionais e pediam a volta à normalidade. Um encontro realizado em 25 de janeiro de 1919, chegou a reunir mais de 2 mil de pessoas.

Realizado há mais de cem anos, o protesto lembra as manifestações recentes em alguns estados americanos, também no Brasil e em outros países, com contra as regras de distanciamento social, o fechamento do comércio e outras medidas para conter a atual pandemia de covid-19.

Aqui no Brasil, o presidente Bolsonaro e alguns milhares de bolsonaristas, são contra as máscaras e fazem aglomerações, mesmo contra as orientações médicas. O presidente ainda comprou o medicamento cloroquinas alegando que seria para prevenir contra a COVID-19, mas os médicos discordaram, porque as pesquisas demonstram que o medicamento não é eficiente.

A saúde da população brasileira não deve ser usada para promoção política, que é o que vem acontecendo desde o início da Pandemia.

Isso acontece agora no Brasil, muita incompetência, ignorância, vindo de um presidente genocida, que teria que ter comprado as vacinas há um ano atrás. E hoje é corrupção nas aquisição das vacinas, e tem uma CPI contra o Bolsonaro e os Ministros de que estavam na Saúde.

Se o Brasil seria sério, o Bolsonaro e outros assistentes estavam presos.

sexta-feira, 5 de março de 2021

Além o presidente é burro, agora também é louco: "Chega de frescura e mimimi. Vão ficar chorando até quando?", diz Bolsonaro após recorde de mortes por covid-19

Na quarta-feira, Brasil registrou 1.910 óbitos por coronavírus em 24 horas

Na semana com os piores números da pandemia da covid-19 no Brasil, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira (4) que é preciso "enfrentar o problema de peito aberto" e parar de "frescura". Bolsonaro voltou a apelar para que governadores e prefeitos não adotem medidas restritivas para conter a crise sanitária.

O chefe do Executivo também disse que gostaria de ter o poder para definir a política de enfrentamento ao vírus. Contrário a medidas de fechamento, Bolsonaro voltou a elogiar o "homem do campo" por ter continuado a produzir durante a pandemia da covid-19.

"Vocês (produtores rurais) não ficaram em casa, não se acovardaram, nós temos que enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas" — disse o presidente da República, em evento de inauguração de trecho da ferrovia Norte-Sul, em São Simão (GO).

"Respeitar, obviamente, os idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades, mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos? A própria bíblia diz, em 365 citações, ela diz: não temas" —declarou.

O Brasil registrou recordes de mortes por covid-19 nesta semana. Na terça-feira (2), 1.641 óbitos contabilizados em 24 horas, e, na quarta-feira (3), 1.910.

Repetições sobre STF

O presidente repetiu o argumento de que foi impedido de decidir sobre políticas de combate ao vírus no País, apesar da fala não ser verdadeira.

Desde o ano passado, Bolsonaro alega que o Supremo Tribunal Federal (STF) tirou dele a possibilidade de agir na pandemia, deixando isso para os Estados e municípios. A Corte decidiu em abril de 2020, contudo, que a União, Estados, municípios e o DF têm "competência concorrente" na área da saúde pública para realizar ações que reduzam o impacto da covid-19.

"Eu apelo aqui, já que foi me castrada a autoridade, para governadores e prefeitos: repensem a política de fechar tudo, o povo quer trabalhar" — afirmou Bolsonaro.
"Vamos combater o vírus, mas não de forma ignorante, burra, suicida. Como eu gostaria de ter o poder, como deveria ser meu, para definir essa política. Para isso que muitos de vocês votaram em mim" — disse.

Na quarta-feira, após um ano de pandemia, Bolsonaro afirmou em entrevista à imprensa que tinha um plano próprio e pronto para o enfrentamento da doença, mas se recusou a dar detalhes. Ele argumentou que para colocar o plano em prática precisaria de autoridade e que para tal aguardava uma autorização do STF.

Nesta quinta, Bolsonaro afirmou que foi eleito para "comandar o Brasil" e disse esperar "que esse poder seja restabelecido". 

"Até quando vamos ficar dentro de casa? Até quando vai se fechar tudo? Ninguém aguenta mais isso. Lamentamos as mortes, repito, mas tem que ter uma solução" — indagou em sua fala no evento desta quinta. 
"Se nós destruirmos a nossa economia, pode esquecer um montão de coisa. Vamos ser algo como países colônias no passado, e não queremos isso. Vamos de peito aberto enfrentar o problema" — declarou.

Vacinas

Sobre a compra de vacinas, Bolsonaro disse que o governo é responsável e está "fazendo o que é certo". Ele citou a chegada de 20 milhões de imunizantes neste mês e outras 40 milhões de doses em abril. 

"Nunca nos afastamos de buscar vacinas, mas eu sempre disse uma coisa, elas tem que passar pela Anvisa" (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) — comentou.

Inauguração

O presidente participou nesta quinta-feira do evento de inauguração de trecho de 172 quilômetros da ferrovia Norte-Sul entre os municípios de São Simão (GO) e Estrela DOeste (SP). Na cerimônia, o governo também entregou um ponto do programa Wi-Fi na Praça, iniciativa do Ministério das Comunicações. Acompanharam a inauguração os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Fábio Faria (Comunicações), Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Felipe Neto sobre Bolsonaro e vacina: ‘Não é ignorante, é burro’

Felipe Neto criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por dizer que o foco de combate a covd-19 deve ser investir na cura do novo coronavírus, e não na vacina. O youtuber se manifestou em uma publicação no Twitter, nesta segunda-feira, 26.

Jair Bolsonaro é, sem nenhuma sombra de dúvidas, o Presidente mais burro que qualquer país já teve no século XXI”, opinou Felipe. E continuou: “Burro. Burro, mesmo. Não é ignorante não. É burro”.

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A declaração de Felipe Neto gerou polêmica e nos comentários parte concordou com ele e parte discordou. “Eu me achava burro pelas vezes que errei questões por falta de atenção, mas o atual presidente me faz sentir inteligente”, respondeu um internauta.


Nesta segunda-feira, Bolsonaro afirmou "não entender por que há uma corrida pela vacina contra a covid-19. Nós queremos é buscar uma solução para o caso. Todo mundo diz que a vacina que menos demorou até hoje foram quatro anos. Eu não sei por que correr em cima dessa”, disse o presidente.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, o coronavírus já infectou mais de 43 milhões de pessoas no mundo e matou mais de 1,1 milhão. No Brasil, são mais de 157 mil óbitos.

Na semana passada, a polêmica sobre a vacina chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal) por meio de ação movida pelos partidos de oposição ao governo para tentar obrigar Bolsonaro a colaborar com o desenvolvimento de toda e qualquer vacina contra a covid-19. No mesmo dia, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, afirmou que a judicialização sobre o tema será “importante”.

A polêmica se intensificou com a disputa política entre Bolsonaro e  o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que viabilizou o acordo para o desenvolvimento da vacina chinesa Coronavac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Na semana passada, o presidente também desautorizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e mandou cancelar um acordo de intenções assinado pela pasta para a compra de 46 milhões de doses do imunizante pelo Ministério da Saúde.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Proposta de usar precatórios para financiar Renda Cidadã é inconstitucional. Bolsonaro é péssimo presidente do Brasil

Em nota, entidade diz que projeto do governo traz "enorme insegurança jurídica" e é "calote da dívida pública judicial"

Proposta do governo federal para substituir Bolsa Família causa turbulência no mercado

Planalto anunciou que pretende financiar o novo programa, chamado de Renda Cidadã, com verbas do Fundeb e de precatórios, o que teve impacto nos juros, no dólar e na Bolsa

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) classificou como "inconstitucional" e "calote da dívida pública jurídica" a proposta do governo federal de financiar o Renda Cidadã com recursos destinados ao pagamento de dívidas da União, os chamados precatórios. A medida foi anunciada na segunda-feira (28) pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro para bancar o programa, que pretende substituir o Bolsa Família.

Em nota assinada pelo presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, a OAB afirma que a proposta "já nasceria inconstitucional" e traz "enorme insegurança jurídica", visto que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a ampliação de prazo para entes que estavam inadimplentes.

"O que se propõe é um calote da dívida pública judicial. Mas a dívida será empurrada para os futuros gestores públicos, criando uma bomba armada para explodir no futuro. A sinalização para investidores, essenciais nesse momento em que se busca a recuperação econômica do país, não poderia ser pior", apontou Santa Cruz.

A OAB diz ainda que a proposta é "injusta socialmente", visto que os credores da União são pessoas físicas e jurídicas que "esperam há anos o encerramento de uma discussão judicial" para fazer jus ao pagamento dessas dívidas.

"São trabalhadores, microempresários, famílias, idosos que têm verbas alimentares a receber e que, agora, caso a proposta do governo se concretize, levarão um calote que acarretará danos sociais gravíssimos", apontou o presidente da OAB.

Críticas

A proposta anunciada por Bolsonaro prevê que o Renda Cidadã seria financiado com recursos destinados ao pagamento de precatórios e ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o principal mecanismo de financiamento da educação. A medida, no entanto, não foi bem vista no Congresso, que apontou uma espécie de calote por parte do governo.

Precatórios são dívidas da União com pessoas físicas e jurídicas após sentença transitada em julgado — ou seja, que não cabe mais recursos. Na prática, a proposta do governo é destinar um valor menor para quitar as dívidas com empresas e cidadãos, tornando a espera pelo pagamento ainda mais longa.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Após discurso de Bolsonaro na ONU, entidades ambientais veem danos para o país

Políticos também questionaram veracidade de pontos levantados pelo presidente

Organizações ambientais e políticos criticaram ontem o discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Sem citar diretamente o presidente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso disse que o combate ao desmatamento não é escolha política – e sim dever constitucional assumido pelo País em acordos internacionais.

Mariana Mota, coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, afirmou que Bolsonaro agrava a situação enfrentada pelo Brasil ao minimizar o drama ambiental, piorando ainda mais a imagem do País no exterior.

Ao invés de negar a realidade, em meio à destruição recorde dos biomas brasileiros, o governo deveria cumprir seus deveres constitucionais em prol da proteção ambiental e apresentar um plano eficiente para enfrentar os incêndios que consomem o Brasil”, disse.

Bolsonaro disse nesta terça 22 que é "vítima de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal”. Dados mostram que o Pantanal registra o maior índice de queimadas desde 1998, quando os incêndios passaram a ser medidos, e a Amazônia volta a se aproximar dos recordes de destruição ocorridos no ano passado.

O argumento é o mesmo que tem sido ecoado pela base militar que ocupa o Palácio do Planalto e que é alardeado pelo Ministério da Agricultura e pelo próprio Meio Ambiente: países incomodados com a competitividade do agronegócio brasileiro querem prejudicar a imagem do Brasil.

Bolsonaro disse que “os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação”, mas programas que existiam para combater os incêndios foram eliminados pelo governo.

Gabriela Yamaguchi, diretora de Sociedade Engajada do WWF-Brasil disse que o discurso de Bolsonaro foi cheio de “acusações infundadas e ilações sem base científica”, afirmando ainda que postura não é condizente com o papel de chefe de Estado.

Como um roteiro de ficção, o discurso uniu palavras-chave das Nações Unidas com descrições de um Brasil que não existiu em 2020, em completo negacionismo da realidade do país e desconsiderando a urgência e seriedade dos desafios globais que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterrez, descreveu em sua fala.”

O uso de dados distorcidos sobre o meio ambiente também foi lembrado pela diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia.

O governo atual se especializou em disseminar a ‘pós-verdade’ para eximir-se da responsabilidade pelos graves problemas que o país enfrenta. E isso em nada contribui para que tenhamos as soluções necessárias.”

Políticos questionaram a veracidade de pontos levantados pelo presidente, como o valor do auxílio emergencial. “Alguém sabe me dizer qual o brasileiro que recebeu esse auxílio emergencial de  1.000,00 dólares que Bolsonaro falou na ONU?”, questionou o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), líder da oposição na Câmara, chamou o presidente de mentiroso. “Bolsonaro foi à Assembleia-Geral da ONU para mentir. Será demolido pela imprensa internacional e brasileira.”

Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), assistiu ao discurso junto ao presidente e o parabenizou. “Discurso impecável do presidente, esclarecendo posições de governo com ênfase no meio ambiente”, escreveu Barros.

Supremo

Ao encerrar uma audiência pública no STF para tratar da política ambiental brasileira, Barroso afirmou que o Brasil está entre os sete maiores emissores de gases do efeito estufa, mas diferentemente de outras nações em que a emissão está associada ao “progresso, industrialização e consumo”, por aqui as emissões decorrem de “atividades criminosas, que incluem desmatamento, extração ilegal de madeira e grilagem de terras”.

Esses são fatos objetivos consensuais. Não são opiniões nem manifestações ideológicas, são fatos, como disse, documentados e consensualmente admitidos. Para resolvermos os nossos problemas, nós precisamos fazer diagnósticos corretos e não criar uma realidade imaginária paralela”, afirmou. 

domingo, 9 de agosto de 2020

Em cinco meses o Brasil contam 100 mil mortes para o Coronavírus

Os presidentes subestimaram a gravidade da pandemia.

Estados Unidos, Brasil e México estão nos três com maior números de mortes no Mundo.

Bolsonaro está feliz...

domingo, 31 de maio de 2020

Grêmio e Inter voltaram aos treinos no futebol

Voltaram aos treinos o Inter e o Grêmio, desde do dia 04 de maio, justo agora que está no pico do Coronavírus, com mais de 28,8 mil mortes. Por que voltaram nos treinos? Muitas pessoas ainda não se conscientizaram que é um vírus letal e por isso tem que ficar em casa, em quarentena.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. acredita que a atividades com contato físico demorarão a ser permitidas, para voltar aos treinos só no final deste ano e talvez no ano de 2021.
No sábado o governador, Eduardo Leite, assinou um decreto regularia os treinos do Inter e Grêmio. Continuaria o plano de distanciamento controlado que começou a valer nesta data em todo o Estado. Neste os municípios foram classificados por cores de acordo com o grau de risco de contágio. Os diretores do Grêmio e Inter disserem que podem chegar à falência sem os torneios de campeonato.
Esse vírus uma pandemia em todo o mundo com muitas mortes. No Brasil já passou 28,8 mil de mortes e no Rio Grande do Sul chegou agora em 218 mortes. Ainda não tem vacina contra o Coronavírus, todos tem de ficar em casa. Se sair de casa, todos com máscaras  e mantendo-se distantes das outras pessoas e ainda tomando outros cuidados onde for. Ainda no Brasil tem um presidente, Jair Bolsonaro, é um asno, que não sabe nada de saúde, todo mundo diz que é grave, mas o cara disse que “é uma gripezinha” saí e tem contato como outras pessoas sem nenhum cuidado. Esse presidente ainda “não caiu a ficha” .....
É um desastre essa pandemia em todo o Mundo, com muitas mortes e, principalmente as perdas na economia, porque as pessoas tem que ficar em casa, isolados com a família ou sozinhas. Os empresários e os clubes do futebol estão em falência, pois não tem mais torneios e campeonatos nesse ano. Com a falência dos empresários, principalmente os pequenos e médios tem que demitir, muitos empregados ou trabalhadores.
Quando entrar os medicamentos e vacina contra o Coronavírus, tem muitos pesquisadores em todo o mundo fazendo mutirões para descobrirem, eu acho que será excelente para todos as habitantes em todo a planeta. Depois que foi criado um vírus que poderia matar todo o mundo. Começou na China decorrente de um animal onde falta atuação e cuidado com a saúde.
Antes os vírus chegaram com a galinha, porco, bovina e agora é um pangolim. Acho que eu não vou comer mais carnes, voltar a cozinha da vegana. As nossas carnes poderiam ter mais qualidade.

domingo, 26 de abril de 2020

Rachadinha de Flávio Bolsonaro financiou prédios da milícia no Rio, aponta MPF em reportagem do ‘The Intercept’.

O senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro financiou com dinheiro público a construção de prédios da milícia no Rio de Janeiro e lucrou com esquema ilegal, aponta o Ministério Público Federal (MPF) do Rio. O site The Intercept publicou neste sábado documentos e dados sigilosos aos quais teve acesso que mostram que os empreendimentos de três construtoras (São Felipe Construção Civil Eireli, São Jorge Construção Civil Eireli e ConstruRioMZ) de Rio das Pedras foram feitos com dinheiro de “rachadinha”, coletado no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O MPF chegou a essa conclusão depois de cruzar informações bancárias de 86 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema ilegal.
© UESLEI MARCELINO (Reuters)
De acordo com os investigadores, que falaram com The Intercept em condição de anonimato, Flávio Bolsonaro estaria recebendo atualmente o lucro do investimento dos prédios por meio de repasses feitos pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega —executado em fevereiro na Bahia— e pelo ex-assessor Fabrício Queiroz.
O andamento dessas investigações que fecham o cerco contra o filho do presidente teria sido um dos motivos que fizeram com que Bolsonaro pressionasse no ano passado o agora ex-ministro Sergio Moro pela troca do comando da Polícia Federal no Rio, que também investiga o caso, e em Brasília. Moro deixou, na sexta-feira, o cargo no Ministério da Justiça e Segurança Pública, acusando o presidente de interferir politicamente na PF. Bolsonaro negou a acusação, mas disse que pretende colocar alguém no cargo “com quem possa interagir.
De acordo com The Intercept, Flávio pagava os salários de seus funcionários com a verba do seu gabinete na Alerj, e Queiroz —apontado como articulador do esquema de “rachadinhas— confiscava cerca de 40% dos vencimentos dos servidores e repassava parte do dinheiro ao ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime, uma milícia especializada em assassinatos por encomenda.
A organização criminosa, que, além de Rios das Pedras, atua também em Muzema, cobra “taxas de segurança”, ágio na venda de botijões de gás, garrafões de água, exploração de sinal clandestino de TV, grilagem de terras e na construção civil nas duas favelas, que ficam em Jacarepaguá (zona oeste do Rio) e onde vivem mais de 80 mil pessoas. A região teve um boom de construções irregulares nos últimos anos e, em abril de 2019, duas delas desabaram, deixando 24 mortos e 10 feridos.
As investigações apontam que o lucro com a construção e vendas desses prédios seria dividido com Flávio Bolsonaro, já que ele era o financiador do esquema, usando dinheiro público.
De acordo com o MPF, os repasses da rachadinha para o capitão Adriano acontecia por meio das contas da sua mãe, Raimunda Vera Magalhães, e sua mulher, Danielle da Costa Nóbrega. Ambas tinham cargos comissionados no gabinete do deputado na Alerj entre 2016 e 2017 e foram nomeadas por Queiroz. A mãe e a mulher de Adriano movimentaram ao menos 1,1 milhão de reais durante esse período e teriam repassado dinheiro para algumas empresas, entre elas dois restaurantes, uma loja de material de construção e três pequenas construtoras, que teriam sido registrados em nomes de “laranjas” do Escritório do Crime.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Eu já disse: Bolsonaro é burro, fascista e louco. É contra a democracia e retrocesso para o Brasil

Para presidente da Câmara dos Deputados, "defender a ditadura é estimular a desordem e flertar com o caos"; confira outras repercussões
As manifestações contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) que aconteceram neste domingo (19) em várias cidades do Brasil receberam críticas de autoridades políticas nas redes sociais. As mensagens de reprovação também foram direcionadas ao presidente Bolsonaro, que participou do protesto contra as instituições em Brasília.
O presidente da Câmara dos Deputados, um dos alvos dos protestos, Rodrigo Maia (DEM), disse que “defender a ditadura é estimular a desordem” e “flertar com o caos”.
Para Maia, o Estado Democrático de Direito dá ao Brasil condições jurídicas de “avançar com transparência e justiça social”. O deputado carioca critica as manifestações por tentarem uma “ruptura democrática” e que isso é “uma crueldade imperdoável” no momento de sofrimento para as famílias de 2.462 vítimas fatais de covid-19 no país. 
Acusado pelo próprio presidente Bolsonaro de querer prejudicar o poder executivo, Maia concluiu dizendo que é preciso continuar “ajudando os mais pobres, os que estão doentes esperando tratamento em UTIs e trabalhar para manter os empregos. Não há caminho fora da democracia”.
Às 20h10, o presidente Jair Bolsonaro compartilhou uma transmissão ao vivo na qual Roberto Jefferson afirma existir "um golpe iminente de Rodrigo Maia" contra ele. A live foi compartilhada no seu twitter oficial. Jefferson teve o mandato de deputado federal cassado em 2005, em meio à crise do mensalão.
Membro do STF, outra instituição atacada pelos manifestantes em faixas e gritos, o ministro Luis Roberto Barroso definiu o pedido pela volta da ditadura militar como assustador. Ele alerta que "ditaduras vêm com violência contra os adversários, censura e intolerância. Pessoas de bem e que amam o Brasil não desejam isso". Barroso reafirmou o próprio dever de defender a constituição e citou o norte-americano Martin Luther King, que lutou pela conquista de direitos humanos na década de 1960: "Pior do que o grito dos maus é o silêncio dos bons."
Gilmar Mendes, ministro do STF, voltou-se para a ameaça à constituição que uma ditadura simboliza. Disse que a crise do coronavírus “só vai ser superada com responsabilidade política, união e solidariedade” e encerrou a mensagem com a hashtag “Ditadura nunca mais”, histórico lema latino-americano de repúdio aos regimes militares no continente. À coluna de Carolina Bahia, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que "não sabe onde o capitão está com a cabeça".
"Tempos estranhos! Não há espaço para retrocesso. Os ares são democráticos e assim continuarão. Visão totalitária merece a excomunhão maior. Saudosistas inoportunos. As instituições estão funcionando."
Brasil tem 2.462 mortes e 38.654 casos confirmados de coronavírus
Sobe para 26 número de mortos por coronavírus no RS
O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz também suplicou por uma união de democratas em prol da liberdade brasileira, tida como ele como “bem maior” da democracia brasileira.
A Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) divulgou uma nota prometendo não silenciar diante dos ataques aos parâmetros democráticos e cobrou atitudes dos governos para diminuir os impactos da pandemia: 
As medidas de distanciamento social produzem angústia, rompem com a normalidade de nossas vidas, e causam, à toda evidência, repercussões econômicas. Para isso que servem os governos: atender aos desassistidos pela crise, orientar e liderar pelo exemplo àqueles que se submeterão a sacrifícios.”
O governador de São Paulo, João Dória (PSDB) chamou de "lamentável" a participação de Bolsonaro nos protestos e repudiou os ataques ao Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF).
"O Brasil precisa vencer a pandemia e deve preservar sua democracia", concluiu.
O ex-presidente Lula (PT) também sugeriu o impeachment do atual.
A mesma Constituição que permite que um presidente seja eleito democraticamente têm mecanismos para impedir que ele conduza o país ao esfacelamento da democracia e a um genocídio da população”, declarou.
Fernando Henrique Cardoso, antecessor de Lula no Palácio do Planalto, também lamentou a aparição de Bolsonaro no que ele chamou de “manifestações antidemocráticas”. FHC pediu união e foco na constituição na busca “pela liberdade e pelo Brasil”.
Líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede) apontou para o que seria segundo ele “a pior crise da nossa geração”, alertou para a capacidade do SUS e terminou criticando participação de Bolsonaro em protestos que atacaram instituições democráticas. “É patético!”, exclamou Rodrigues.
Candidato derrotado por Bolsonaro nas últimas eleições, Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de Sâo Paulo chamou o presidente de “verme”, perguntou “até quando os democratas suportarão tanta provocação, sem nada fazer?” e exclamou: “O dia do fora já chegou!”. Outro candidato que participou do pleito nacional de 2018, Ciro Gomes (PDT) definiu a participação de Bolsonaro como “gesto tresloucado” e chamou o presidente de “patife”. Marina Silva (Rede) também se manifestou: 
"A estratégia do presidente é confrontar ao máximo, na tentativa de criar uma situação de descontrole social, para por em prática sua execrável obsessão intervencionista".