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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Ataques de Bolsonaro contra universidades seguem mesma lógica de Hugo Chávez

Perfeito
"Ataques de Bolsonaro contra universidades seguem mesma lógica de Hugo Chávez. Apesar de atacar ferozmente o chavismo, o presidente brasileiro tem mais em comum com seu “inimigo preferido” do que seria capaz de admitir."


quinta-feira, 2 de maio de 2019

Olha esse péssimo o Bolsonaro como presidente do Brasil: "Reitores dizem que cortes em verbas inviabilizam federais"

O anúncio de que todas as universidades mantidas pelo MEC terão redução de 30% em seu orçamento neste ano foi recebido com preocupação por dirigentes de instituições gaúchas.

Ministro da Educação desrespeita universidades

Se o ministro da Educação, Abraham Weintraub, tivesse desde logo anunciado o bloqueio de 30% das verbas previstas para as universidades com a justificativa de que iria reforçar os gastos com a educação básica, a repercussão teria sido outra. Mas não: o que o ministro fez foi anunciar os cortes com uma justificativa que fica entre o desconhecimento da realidade e o desrespeito, em uma generalização incompatível com o cargo que ocupa.
"Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas - disse o ministro à repórter Renata Agostini, do jornal O Estado de S. Paulo, ao justificar os primeiros cortes, que atingiram a Universidade de Brasília (UnB), a Federal Fluminense (UFF) e a Federal da Bahia (UFBA), todas com avaliação acima de quatro em uma escala de zero a cinco."
O ministro disse que a Universidade Federal de Juiz de Fora estava sob avaliação. E deu exemplo do que seria "balbúrdia":
"Sem-terra dentro do campus, gente pelada dentro do campus."
A generalização soaria cômica se não fosse ofensiva a reitores, professores, alunos e cidadãos em geral. Tomar episódios isolados como se fossem a rotina das universidades é apostar na desinformação e jogar para a torcida de fanáticos que vê chifre em cabeça de cavalo e acredita em todas bizarrices que recebe pela internet.
Diante da repercussão negativa, o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, informou que o bloqueio de recursos a universidades que não apresentarem desempenho acadêmico esperado será feito de "forma isonômica", ou seja, chegará a todas as universidades federais e institutos federais de ensino.
Somente às 17h53min de terça-feira o ministro deu uma explicação razoável para os cortes: "Nosso plano de governo prevê a educação básica como prioridade e é isto que vamos seguir. Mais creches e mais crianças alfabetizadas", escreveu em seu perfil no Twitter, onde publicou um vídeo dizendo que os cortes serão para o futuro e que um aluno na universidade custa R$ 30 mil por ano e, numa creche, R$ 3 mil por ano. Os prefeitos dizem gastar mais do que esse valor para manter crianças em creches.
Não há clareza de como o governo vai fazer o redirecionamento de recursos para a educação básica que precisa, sim, de investimentos. Vai reforçar o Fundeb, que acaba em 2020 se não for renovado? Vai liberar dinheiro direto para os municípios, que pela Constituição devem garantir o acesso universal das crianças à educação infantil? Vai criar um fundo que ajude os Estados a melhorarem o salário dos professores? Não se sabe, até porque o ministro, como seu antecessor, Ricardo Vélez Rodríguez, o breve, prefere falar sozinho a ser questionado.
Se quer mesmo investir mais na educação básica do que no Ensino Superior, por que o governo não começa a pensar em cobrar a universidade pública de quem pode pagar?
Rosane de Oliveira / ZH