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quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Relatora da CPI do 8 de Janeiro pede indiciamento de Bolsonaro e de ex-ministros

Senadora Eliziane Gama, que faz a leitura do relatório, também cita os ex-ministros general Augusto Heleno, general Walter Braga Netto e Anderson Torres

A senadora Eliziane Gama, relatora da CPI do 8 de Janeiro, ao iniciar a leitura do relatório final produzido ao longo de mais de quatro meses de investigações e mais de 20 depoimentos pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, dos ex-ministros general Augusto Heleno, general Walter Braga Netto e Anderson Torres.

Eliziane Gama aponta que o ex-presidente estava cercado por movimentos golpistas —que chegaram ao ápice no dia 8 de janeiro, com a destruição do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

Sen, Eliziane Gamas diz que o ex-presidente tem responsabilidade
Agente Senado

"Jair Bolsonaro nunca foi um conservador no sentido tradicional do termo, nunca tendo defendido a manutenção das instituições, a prudência que deveria nortear a figura conservadora nunca havia acompanhado a sua figura, e dela se manteve distante quando ocupou a relevantíssima figura de presidente da República" — afirmou a senadora.

Segundo ela, o então presidente tem responsabilidade direta, "como mentor moral, por grande parte dos ataques perpetrados a todas as figuras republicanas que impuseram qualquer tipo de empecilho à sua empreitada golpista".

 O documento, segundo Eliziane, é baseado nos depoimentos e nas centenas de documentos que chegaram à comissão de inquérito. A relatora pediu o indiciamento de 61 pessoas, entre elas, o ex-presidente Jair Bolsonaro por associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado.

Para a relatora, “os golpes modernos à esquerda e à direita, não usam tanques, cabos ou soldados. O golpe deve fazer uso controlado da violência. É preciso, sobretudo, que o golpe não pareça golpe”.

"Começam por uma guerra psicológica, a base de mentiras, de campanhas difamatórias, da disseminação do medo, da fabricação do ódio. É tanta repetição, repetição, repetição, potencializada pelas redes sociais, pelo ecossistema digital, que muitos perdem o parâmetro da realidade. O golpe avança pela apropriação dos símbolos nacionais. O golpe continua pelas tentativas de captura ideológica das forças de segurança. Por isso é importante atacar as instituições, descredibilizar o processo eleitoral" — afirma a senadora.

Nomes citados no relatório

Eliziane também pede o indiciamento de integrantes militares do governo Bolsonaro: general Braga Netto, ex-ministro da Defesa; general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Também estão na lista de indiciamento nomes próximos a Bolsonaro e que atuaram em órgãos de segurança no governo anterior, como o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, e o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques. Eliziane também sugere o indiciamento da deputada federal Carla Zambelli.

O relatório recomenda ainda a criação do Memorial em Homenagem à Democracia, a ser instalado na parte externa do Senado Federal, reforçando que o Brasil é um Estado democrático de Direito e que, no dia 8 de janeiro de 2023, a democracia foi atacada.

Deputados e senadores da oposição ainda vão apresentar os votos em separado (relatórios paralelos), com foco em suposta omissão do governo federal no dia do ataque, nas prisões de manifestantes e na recusa da acusação de golpe pelo ex-presidente Bolsonaro.

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

No dia 07 de setembro, o Bolsonaro foi patético quando queria um golpe no Brasil

No dia da Independência do Brasil Bolsonaro queria um golpe, contra o STF (Superior Tribunal Federal) e queria só ele tomar as decisões, sem a Justiça e a oposição. Ele foi patético e também trágico para todo o povo, sem mencionar “o gado” que apoia o Bolsonaro.

Em um relatório de 226 páginas, um grupo de juristas, coordenado pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, aponta uma série de crimes cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia.

O documento foi entregue na terça-feira 14 à CP, O estudo aponta que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade, de saúde, contra a administração pública, contra a paz pública e contra a humanidade. Dentre eles, a infração de medidas sanitárias preventivas, charlatanismo, incitação ao crime e prevaricação.

Enquanto isso, a ruína econômica deve-se as decisões mal tomadas, como as da saúde, estamos numa pandemia já há um e meio, com inflação principalmente na alimentação, nos combustíveis, no gás e aumento do número de pobres e miseráveis.

O Bolsonaro é um fascista, quer voltar a ditadura, apoiam torturas, interferem na Polícia Federal e quer lutar contra o STF. Esse péssimo presidente regrediu o Brasil, não gosta dos direitos humanos, é contra a eleição com urna eletrônica, estimula o uso de arma para todas pessoas, que, logicamente, vai aumentar os homicídios.

A valentia do Bolsonaro, nos discursos e violência no 7 de setembro, não durou três dias. O capitão no Exército teme avanços das investigações que envolvem e disseminação suas mentiras de fake News e as rachadinhas.

Com a imagem derretendo até entre os bolsonaristas mais radicais, resta-nos saber até quando o presidente usará a máscara do 'Jairzinho Paz e Amor'.