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sábado, 3 de agosto de 2019

O presidente do Brasil é incompetente e ignorante

De Carolina Bahia
O governo Bolsonaro não pode ignorar a ciência ou subverter a história

Em uma mesma semana, o governo exonerou o presidente do Inpe e mudou o comando da Comissão de Mortos e Desaparecidos porque não gostou das informações apresentadas.   

Em uma mesma semana, o governo Bolsonaro decidiu exonerar o presidente do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e mudar o comando da Comissão de Mortos e Desaparecidos porque não gostou dos números e das informações apresentadas.  

O caso do Inpe é grave: o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, questiona os dados de desmatamento da Amazônia apresentados pelo instituto, como se os estudos não estivessem sob a responsabilidade de especialistas. E mais: não é preciso ser um expert no assunto para saber que madeireiros ilegais e grileiros se multiplicam pela região e que a estrutura do Ibama é pequena para a fiscalização necessária.   

Espancar os gráficos não vai resolver o desmatamento ou melhorar a imagem do Brasil no Exterior. Encarar o problema com maturidade e objetividade, sim, é a melhor maneira de o país enfrentar uma chaga que não é exclusividade da atual administração.  

No caso da Comissão de Mortos e Desaparecidos, o impasse aumentou depois da frase polêmica de Jair Bolsonaro sobre o pai do presidente da OAB. Afastada da presidência, a procuradora Eugênia Gonzaga Fávero alega retaliação. Filiado ao PSL e ex-assessor da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, o novo presidente, Marco Vinicius Pereira de Carvalho, garante que não haverá retrocessos, mas revisões.  

O que não se pode é ignorar a História ou desprezar a Ciência.

sábado, 13 de abril de 2019

Após 6 dias de silêncio, Bolsonaro fala sobre assassinato de músico: "O Exército não matou ninguém"

O presidente do Brasil mentiu na frente dos brasileiros

O Exército não matou ninguém, não, o Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de ser assassino não”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) em sua primeira manifestação pública sobre o assassinato do músico Evaldo Rosa dos Santos, morto por militares do exército na Zona Oeste do Rio De Janeiro,  no último domingo (7).  A fala de Bolsonaro ocorreu nesta sexta-feira (12), durante uma coletiva de imprensa em Macapá (AP). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O presidente classificou como um “incidente” os 80 tiros disparados por nove militares, que alvejaram o carro onde estava Evaldo, sua esposa, o filho de sete anos, uma amiga da família e o sogro: “Houve um incidente, houve uma morte, lamentamos a morte do cidadão trabalhador, honesto, está sendo apurada a responsabilidade”. A família estava a caminho de um chá de bebê e, de acordo com uma parente, os militares atiraram no veículo sem nenhuma abordagem prévia.
Bolsonaro ainda disse que o Exército, responsável por julgar os crimes cometidos por integrantes da corporação, sempre aponta os culpados e que “não existe essa de jogar para debaixo do tapete”. De acordo com o presidente, as investigações a respeito do caso estão em andamento para se “ter realmente certeza do que aconteceu naquele momento”. “O Exército, na pessoa do seu comandante, o ministro da Defesa, vai se pronunciar sobre esse assunto. Se for o caso, me pronuncio também. Com os dados na mão, com os números na mão, nós vamos assumir a nossa responsabilidade e mostrar realmente o que aconteceu para a população brasileira”, disse.
O presidente ainda não havia feito nenhuma manifestação em relação ao caso, nem em suas redes sociais, tidas como seu meio de comunicação oficial.

*Com informações da Folha de S. Paulo