Prestes a completar um ano do primeiro caso de covid-19 confirmado no Brasil, doença causada pelo novo coronavírus, o Brasil ultrapassou nesta 5ª feira (25.fev.2021) a marca de 251 mil mortes pela doença, segundo o Ministério da Saúde. Assista o vídeo abaixo.
O Poder360 coletou em retrospectiva as frases controversas de
Jair Bolsonaro ao longo do primeiro ano da pandemia de covid 19. O presidente
falou sobre a pandemia estar “superdimensionada”, ser uma “gripezinha” e não ser “coveiro”. Confira no vídeo abaixo ou leia as transcrições
na sequência:
“Está superdimensionado o poder
destruidor desse vírus. Talvez esteja sendo potencializado até por questões
econômicas”, disse o presidente durante viagem aos Estados Unidos.
20 de março – “Gripezinha” – 904 casos
acumulados e 11 mortes
Ele disse que não seria uma “gripezinha”
que o derrubaria depois de ter sido esfaqueado em 2018. Também usou o termo em
1 pronunciamento no
mesmo dia.
26 de março – “Brasileiro pula em
esgoto e não acontece nada” – 2.915 casos acumulados e 77 mortes
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ao
chegar à residência oficial do Palácio da Alvorada, que o brasileiro precisa
ser “estudado” porque é capaz de pular “no esgoto” sem que nada aconteça com
ele.
20 de abril: “Eu não sou coveiro” –
40.616 casos acumulados e 2.584 mortes
O presidente Jair Bolsonaro se negou a
responder pergunta de jornalista sobre quantidade mortos por covid-19 no
Brasil: “Eu não sou coveiro”, afirmou.
28 de abril: “E daí, quer que eu faça o
que? – 72.149 casos acumulados e 5.050 mortes
Bolsonaro sobre o recorde de mortes por
covid da época: 5.017 o número total de óbitos provocadas pela doença naquele
mês.
19 de maio – “Cloroquina” e “Tubaína” –
271.628 casos acumulados e 17.971 mortes
O presidente da República concedeu
entrevista ao jornalista e blogueiro Magno Martins. Fez 1 trocadilho ao
aconselhar que pessoas identificadas com a direita usem a cloroquina, enquanto
os de esquerda devem “tomar tubaína“.
2 de junho – “A gente lamenta todos os
mortos, mas é o destino de todo mundo” – 555.383 casos acumulados e 31.199
mortes
Bolsonaro disse a frase após uma
apoiadora pedir uma palavra de conforto para as famílias em luto.
7 de julho: “É como uma chuva, vai
atingir você” – 1.668.589 casos acumulados e 66.741 mortes
Bolsonaro disse, durante entrevista que
revelou ter testado positivo para covid-19, que uma grande parte da população
será atingida pelo coronavírus. Ele afirmou que o vírus é como “uma chuva”.
10 de novembro – “País de maricas” –
5.700.044 casos acumulados e 162.829 mortes
O presidente Jair Bolsonaro disse que o
Brasil tem que deixar de ser 1 país de “maricas” – termo pejorativo para se
referir a homossexuais.
17 de dezembro – “Se tomar vacina e
virar jacaré não tenho nada a ver com isso” – 7.110.434 casos acumulados e
184.827 mortes
Na ocasião, o presidente voltou a afirmar que é contrário à
vacinação obrigatória contra covid-19 e se referiu à vacina da Pfizer. Disse
que o contrato da farmacêutica é claro na parte em que a empresa não se
responsabiliza por possíveis efeitos colaterais causados pelo imunizante.
5 de janeiro – “O Brasil está quebrado.
Eu não consigo fazer nada” – 7.810.400 casos acumulados e 230.034 mortes
No 1º dia de trabalho do presidente em
Brasília depois do recesso de 8 dias na Baixada Santista, litoral de São Paulo,
Bolsonaro afirmou que o Brasil está “quebrado” e que “não
consegue fazer nada”. Também afirmou que o vírus foi
“potencializado pela mídia que nós temos, pela mídia sem caráter que nós temos”,
afirmou a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.
22 de janeiro – “Não
está comprovada cientificamente” diz Bolsonaro sobre Coronavac – 8.753.920
casos acumulados e 215.243 mortes