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terça-feira, 19 de março de 2024

PF indicia Jair Bolsonaro e Mauro Cid por falsificação de certificado vacinal

Controladoria-Geral da União concluiu que registro de imunização contra a covid-19 do ex-presidente é falso

Polícia Federal (PF) indiciou, nesta terça-feira (19), o ex-presidente Jair Bolsonaro por fraude em cartão de vacinação para covid-19. Em janeiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que é falso o registro de imunização contra a doença que consta do cartão de vacinação de Bolsonaro. A investigação originou-se de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI) formulado no fim de 2022.

Os dados atuais do Ministério da Saúde, que aparecem no cartão de vacinação, apontam que o ex-presidente se vacinou em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na zona norte de São Paulo. A CGU, no entanto, constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação que consta no sistema da pasta não estava disponível naquela data na UBS onde teria ocorrido a imunização.

Em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten criticou a divulgação do indiciamento

Vazamentos continuam aos montes, ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu.

Ex-ajudante indiciado

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi indiciado pela PF. Ele é apontado como articulador da emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19 para o ex-presidente e familiares dele. Em novo depoimento à PF na semana passada, Mauro Cid chegou a responder a perguntas sobre a investigação.

Esta foi a sétima vez que Mauro Cid esteve na Polícia Federal. Em três delas, ficou em silêncio. Após firmar acordo de delação premiada, o coronel passou a responder a todas as perguntas feitas nos últimos quatro interrogatórios.

Outros indiciados

De acordo com informações do jornal O Globo, além de Bolsonaro e Cid, foram indiciados ainda pela PF:

  • ·  Gutemberg Reis, deputado federal (MDB-RJ)
  • ·  Gabriela Santiago Cid, mulher do ex-ajudante de ordens Mauro Cid; 

  • ·  Marcelo Costa Câmara, Max Guilherme Machado de Moura e Sergio Rocha Cordeiro, assessores do ex-presidente; 
  • ·  Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército; 
  • ·  Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército; 
  • ·  Farley Vinicius Alcântara, médico; 
  • ·  João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias; 
  • ·  Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias; 
  • ·  Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias; 
  • ·  Célia Serrano da Silva, médica da prefeitura de Duque de Caxias; 
  • ·  Eduardo Crespo Alves, militar; 
  • ·  Paulo Sérgio da Costa Ferreira;
  • ·  Marcelo Fernandes Holanda.

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Cid diz em delação à Polícia Federal que Bolsonaro ordenou fraudes em cartões de vacina

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse em seu acordo de delação premiada à Polícia Federal (PF) que o ex-presidente da República ordenou, no final do seu mandato no Palácio do Planalto, que ele fraudasse os cartões de vacina de covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.

Segundo informações do portal UOL, Cid admitiu a sua participação no esquema e apontou Bolsonaro como o mandante. O portal diz que o ex-chefe do Executivo pediu que os cartões dele e da sua filha, Laura, de 13 anos, fossem fraudados. Segundo o tenente-coronel, os documentos fraudados foram impressos e entregue em mãos ao ex-presidente para que ele usasse quando “achasse conveniente”.

O ex-ajudante de ordens confirmou que os dados falsos de Bolsonaro e de Laura foram inseridos no sistema do Ministério da Saúde por servidores da Prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no dia 21 de dezembro de 2022, nove dias antes do ex-presidente viajar para os Estados Unidos antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Naquela época, as leis americanas exigiam que os viajantes comprovassem a imunização contra a covid-19.

Investigação aponta que Bolsonaro tinha conhecimento das falsificações

No dia 3 de maio, seis aliados de Bolsonaro - entre eles Mauro Cid - foram presos pela Polícia Federal na Operação Venire, que coletou provas de um esquema de fraudes de cartões de vacinação durante o governo do ex-presidente.

A investigação aponta que Bolsonaro e os seus aliados tinham “plena ciência” das falsificações. O objetivo, segundo a PF, era obter “vantagem indevida” em situações que necessitassem comprovação de vacina contra a covid no Brasil e nos Estados Unidos.

Bolsonaro nega ter sido vacinado contra a covid-19

A PF identificou dois registros de vacinação de Bolsonaro no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias. O ex-presidente teria tomado o imunizante Pfizer em 13 de agosto e em 14 de outubro do ano passado. Nas mesmas datas, seus assessores Max Guilherme Machado de Moura e Sergio Rocha Cordeiro também teriam sido imunizados. Porém, a Controladoria-Geral da União (CGU) checou as agendas do ex-chefe do Executivo e atestou que seria impossível que ele tivesse comparecido na unidade de saúde.

Além de Bolsonaro e Laura, Mauro Cid também teria falsificado o próprio cartão de vacinação e também o da sua mulher, Gabriela Cid, e das suas três filhas.

Em um depoimento para a PF no dia 16 de maio, Bolsonaro negou que ele e a filha teriam sido vacinados contra a covid-19. O ex-presidente também afirmou que não determinou e não tinha conhecimento das fraudes, o que agora é confrontado pela delação premiada de Cid.

Em suas redes sociais, o advogado e assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, rechaçou a hipótese de Bolsonaro ter ordenado a falsificação dos dados de vacinação, como Mauro Cid teria dito à PF. “Chance zero”, disse Wajngarten na rede social X (antigo Twitter), completando: “Mundo todo conhece a posição do Pr @jairbolsonaro sobre vacinação. Como chefe de Estado, o passaporte/visto que ele possui não exige nenhuma vacina. Filha menor de idade jamais necessitou de vacinação, até porque possui comorbidades.”

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Com a pandemia estamos sem beijos e abraço de pessoas queridos

Com essa pandemia para estar com parentes e amigos, só no virtual, só podemos chegar perto de muito poucos sem dar beijos e abraços. Eu queria o carinho das pessoas  queridas, parentes e amigos. Queria ir a um restaurante, fazer um churrasco e fazer uma viagem com as pessoas amigas. Tem alguns amigos que moram fora da cidade e antes eu ia viajar pra lá. Mas agora não dá.

Isso acontece depois um ano e meio de Pandemia, sempre sem o carinho de muitas pessoas. Só com máscaras e não tem abraço nem beijos e assim não sabemos quando vai chegar o fim dessa pandemia.

Eu tenho dois irmãos, cada um com suas esposas, cada um deles tem duas filhas e todos são muito carinhosos e antes eu fazia churrasco, íamos nos aniversários, restaurante ou viagens, mas há um ano meio não acontece dada disso, a gente nem se vê, só Facebook, Instagram, etc. são pouco encontros virtuais. As filhas deles, Carolina e Manuela já estão entrando na adolescência e eu não as vi crescer.

Está muito mal essa pandemia, principalmente porque além de estar sem contatos com os amigos e parentes, também aguentar esses politiqueiros no Brasil com fakes, corruptos, fascistas, ditaduras, muita inflação e poucos dinheiro, para os salários, menos para os grandes empresários.

A Bianca morreu nesse ano com o Covid-19, sua filha a Isabela ficou só com o vô (ela mora a mãe e o vô), dentro de casa (o pai morava na Bahia e nunca quis a filha) eu e minha esposa temos uma filha Laura, que além de prima dela era muita amiga, pois era como uma filha para nós. E agora Isabela é órfã nessa pandemia. 

Parece um sonho ficar livre dessa Pandemia, parar esse vírus que matou milhões de pessoas em todos os países do mundo, será maravilho viver um dia como antes dessa Covid-19, convivendo com as pessoas.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Use máscara e salve sua vida: a pandemia de gripe espanhola de 1918 e agora a do cornonavírus

Uma pandemia de gripe de 1918 afetou as comunidades pequenas, nas Ilhas do Pacífico com os inuítes, umas tribos nativas esquimós do extremo norte da América.

No final dessa pandemia ficou que 500 milhões de pessoas infectados. Nos Estados Unidos foram quase 700 mil óbitos. Em todo o mundo foram 50 milhões de mortes dessa gripe espanhola.

Como agora naquele ano durante a pandemia tinha muita aglomeração e a Primeira Guerra acabou na Atlântica acabaram por levar o vírus para todo os países.

Todos os médicos queriam que usassem máscaras, em respostas da ciência concentraram em conter as propagações.

Naquele ano de 1918 como agora os médicos estão estressados nos hospitais quando a lotação das UTIs chegou mais de 100%. Os óbitos chegaram nas idades de 20 e 30 anos e ficou mais de dois anos com pandemia.

Como naquela pandemia alguns era contra as máscaras em São Francisco nos EUA, no auge da pandemia que se espalhava pelo mundo, os moradores cansados após meses de restrições resolveram criar o movimento que foi batizado de Liga Anti-Máscaras.

Apesar da eficácia do uso de máscaras para acabar o avanço da doença, eles acusavam as autoridades de desrespeitarem seus direitos constitucionais e pediam a volta à normalidade. Um encontro realizado em 25 de janeiro de 1919, chegou a reunir mais de 2 mil de pessoas.

Realizado há mais de cem anos, o protesto lembra as manifestações recentes em alguns estados americanos, também no Brasil e em outros países, com contra as regras de distanciamento social, o fechamento do comércio e outras medidas para conter a atual pandemia de covid-19.

Aqui no Brasil, o presidente Bolsonaro e alguns milhares de bolsonaristas, são contra as máscaras e fazem aglomerações, mesmo contra as orientações médicas. O presidente ainda comprou o medicamento cloroquinas alegando que seria para prevenir contra a COVID-19, mas os médicos discordaram, porque as pesquisas demonstram que o medicamento não é eficiente.

A saúde da população brasileira não deve ser usada para promoção política, que é o que vem acontecendo desde o início da Pandemia.

Isso acontece agora no Brasil, muita incompetência, ignorância, vindo de um presidente genocida, que teria que ter comprado as vacinas há um ano atrás. E hoje é corrupção nas aquisição das vacinas, e tem uma CPI contra o Bolsonaro e os Ministros de que estavam na Saúde.

Se o Brasil seria sério, o Bolsonaro e outros assistentes estavam presos.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e Mundo (28/06)

02/05 - Brasil: 14.726.026 - óbitos: 406.437

RS: 974.969 - óbitos: 24.951

28/06 - Brasil: 18.420.598 - óbitos: 513.474

RS: 1.209.799 - óbitos: 31.117

Mundo: 152.294.026 (02/05) hoje: 181.230.014 óbitos: 3.194.795 (02/05) hoje: 3.925.445

Óbitos no Mundo (os 5 primeiros)
EUA:
 
576.724 (02/05) hoje 604.006
BRASIL: 406.437 (02/05) hoje 513.474
MÉXICO: 217.168 (02/05) hoje 232.564
ÍNDIA: 215.542 (02/05) hoje 396.730
PERU: (02/05) hoje 191.899

terça-feira, 1 de junho de 2021

Grupo de 30 a 59 anos passa a ser maioria nas internações em UTI por covid

  e 

Poder260

Maio de 2021 é o 1º mês da pandemia em que a maioria dos internados por covid em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) não é idosa. O grupo de pessoas com 30 a 59 anos corresponde a 55,8% dos internados em maio. O percentual é recorde. Em abril, a taxa havia sido de 44,9%.

As pessoas com mais de 60 anos foram 39,8% das novas internações realizadas em maio no Brasil. Em abril, haviam sido 51,5%.

Poder360 analisou 402.914 registros de internação no banco de dados do SUS, atualizado pela última vez em 26 de maio de 2021. Os dados de maio (18.132 internações) são parciais e devem ser atualizados nas próximas semanas. Só foram considerados os casos com informações completas sobre faixa etária, mês de internação e local.

Os números acima não se referem à taxa de ocupação de leitos, mas sim à quantidade de novas internações feitas a cada mês no sistema hospitalar.

O médico intensivista e coordenador do Projeto UTIs Brasileiras Ederlon Rezende afirma que não é possível “atribuir integralmente” à vacinação o recuo da participação dos idosos nas UTI. “Mas a gente já começa a perceber o impacto da vacinação dos mais idosos“. Segundo ele, a imunização é um fator que vai contribuir cada vez mais para a redução dos idosos nas UTIs.

Até 31 de maio, pelo menos 86% dos idosos já haviam recebido a 1ª dose de vacinas da covid e quase metade (48%) já estavam totalmente vacinados. Os números são do cruzamento dos dados de vacinação do Localiza SUS, consultado às 17h de 31.mai.2021, com a projeção do IBGE para a população brasileira em 2021 por faixa etária.

A população abaixo dos 60 anos está menos vacinada. Só 15% das pessoas com 30 a 59 anos tomaram a 1ª dose. Os que receberam a 2ª são 4%.

A medida que a economia tenta retornar ao normal, as pessoas que mais se expõem, mais saem de casa, são aqueles abaixo dos 60 anos”, diz Rezende. Para ele, é preciso mudar o comportamento dos mais jovens para evitar o aumento das internações dessa faixa etária.

Se as pessoas mais jovens não mudarem o comportamento e entender que elas, estando mais expostas, precisam ter mais cautela, a tendência é o aumento dos pacientes mais jovens dentro das UTIs“.

VIRADA DE IDADE ACONTECEU EM TODOS OS ESTADOS

Em todos os Estados, as pessoas com menos de 60 ano já são maioria dos internados. Na Bahia e no Alagoas, essa faixa etária representa duas em cada 3 internações em UTI por causa da covid.

Eis os percentuais de internações por idade em todo o país:

domingo, 2 de maio de 2021

Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (02/05)

03/04 - Brasil: 12.910.082 - ób.: 328.206

RS: 850.220 - ób.: 20.063

02/05 - Brasil: 14.726.026 - ób.: 406.437

RS: 974.969 - ób.: 24.951

No mundo: 130.329.376 (03/04) hoje: 152.294.026; óbitos: 2.839.716 (03/04) hoje 3.194.795

Óbitos no Mundo (os 5 primeiros)
EUA:
 
554.103 (03/04) hoje 576.724
BRASIL: 328.206 (03/04) hoje 406.437
MÉXICO: 203.854 (03/04) hoje 217.168
ÍNDIA: 164.110 (03/04) hoje 215.542
REINO UNIDO: 127.058 (03/04) hoje 127.782

sábado, 3 de abril de 2021

Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (03/04)

21/03 - Brasil: 11.908.517 - ób.: 292.752 

RS: 780.186 - ób.: 16.507

03/04 - Brasil: 12.910.082 - ób.: 328.206

RS: 850.220 - ób.: 20.063

No mundo: 122.908.517 (21/03) hoje: 130.329.376; óbitos: 2.711.083 (21/03) hoje 2.839.716

Óbitos no Mundo (os 5 primeiros)
EUA:
 
541.918 (21/03) hoje 554.103
BRASIL: 292.752 (21/03) hoje 328.206
MÉXICO: 197.827 (21/03) hoje 203.854
ÍNDIA: 159.755 (21/03) hoje 164.110
REINO UNIDO: 126.359 (21/03) hoje 127.058

terça-feira, 23 de março de 2021

Presidente do Brasil não sabe nada. VACINA PARA TODOS A PARTIR DE 2021

Bolsonaro sobre sugestão de lockdown nacional: "não sabemos onde isso vai acabar, se vai acabar um dia"

Em uma cerimônia no Ministério da Educação, na tarde desta segunda-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro respondeu ao manifesto assinado por 500 economistas, empresários e integrantes do mercado financeiro (leia íntegra no final da nota abaixo).

Como a proposta mais polêmica era a avaliação de um lockdown nacional, foi nessa que Bolsonaro se fixou: 

"Se ficar 30 dias em lockdown e acabar com o coronavírus, eu topo. Mas não vai acabar. Se me convencerem do contrário, faço, mas não me convenceram ainda."

Segundo Bolsonaro, o fato de a Itália estar se encaminhando para a terceira onda sustenta sua tese de ineficiência do lockdown.  

"Não sabemos onde isso (a pandemia) vai acabar, se vai acabar um dia.  Vamos ficar fechados até quando?"

O que economistas, empresários e grandes agentes do mercado financeiro defendem, baseados em critérios científicos, é uma parada para evitar o agravamento do colapso na saúde no Brasil neste momento, em que se teme inclusive falta de medicação usada para entubar pacientes. E além do lockdown, o manifesto faz um apelo para uma condução serena e racional da crise.

Bolsonaro voltou a usar, como já fizeram parlamentares do PSL em ocasiões anteriores, um trecho de uma entrevista de um enviado especial da Organização Mundial da Saúde (OMS), David Nabarro, que supostamente questiona a eficiência do bloqueio total de atividades. 

Conforme checagem do projeto Comprova, o trecho da declaração citado por Bolsonaro, de que lockdown só "deixa os pobres mais pobres" foi tirado de contexto. Nabarro critica o uso do lockdown como método de controle primário, ou seja, principal. A OMS apoia restrição a atividades em momentos críticos de contágio, como o Brasil vive atualmente. Bolsonaro chamou de "estado de sítio" o conjunto de restrições adotados por unidades da federação, como o Distrito Federal.

A "resposta" de Bolsonaro não foi surpresa para muitos dos signatários do manifesto. Antes disso, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, havia afirmado, à GloboNews, que não esperava qualquer mudança de posição do presidente, mas considerava fundamental alertar a sociedade para a "irresponsabilidade" do presidente, que boicotou, segundo ele, três das quatro formas de controle da pandemia: uso de máscara, distanciamento social, vacinação. Só teria sobrado, conforme o ex-ministro, a higiene das mãos. 

AS QUADRO MEDIDAS PROPOSTAS
1. Acelerar o ritmo da vacinação. O maior gargalo para aumentar o ritmo da vacinação é a escassez de vacinas disponíveis. Deve-se, portanto, aumentar a oferta de vacinas de forma urgente. A estratégia de depender da capacidade de produção local limitou a disponibilidade de doses ante a alternativa de pré-contratar doses prontas, como fez o Chile e outros países. Perdeu-se um tempo precioso e a assinatura de novos contratos agora não garante oferta de vacinas em prazo curto. É imperativo negociar com todos os laboratórios que dispõem de vacinas já aprovadas por agências de vigilância internacionais relevantes e buscar antecipação de entrega do maior número possível de doses. Tendo em vista a escassez de oferta no mercado internacional, é fundamental usar a política externa – desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos – para apoiar a obtenção de vacinas, seja nos grandes países produtores seja nos países que têm ou terão excedentes em breve. A vacinação é uma corrida contra o surgimento de novas variantes que podem escapar da imunidade de infecções passadas e de vacinas antigas. As novas variantes surgidas no Brasil tornam o controle da pandemia mais desafiador, dada a maior transmissibilidade. Com o descontrole da pandemia é questão de tempo até emergirem novas variantes. O Brasil precisa ampliar suas capacidades de sequenciamento genômico em tempo real, de compartilhar dados com a comunidade internacional e de testar a eficácia das vacinas contra outras variantes com máxima agilidade. Falhas e atrasos nesse processo podem colocar em risco toda a população brasileira, e também de outros países.

2. Incentivar o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação educativa. Economistas estimaram que se os Estados Unidos tivessem adotado regras de uso de máscaras no início da pandemia poderiam ter reduzido de forma expressiva o número de óbitos. Mesmo se um usuário de máscara for infectado pelo vírus, a máscara pode reduzir a gravidade dos sintomas, pois reduz a carga viral inicial que o usuário é exposto.22 Países da União Europeia e os Estados Unidos passaram a recomendar o uso de máscaras mais eficientes – máscaras cirúrgicas e padrão PFF2/N95 – como resposta às novas variantes. O Brasil poderia fazer o mesmo, distribuindo máscaras melhores à população de baixa renda, explicando a importância do seu uso na prevenção da transmissão da Covid. Máscaras com filtragem adequada têm preços a partir de R$ 3 a unidade. A distribuição gratuita direcionada para pessoas sem condições de comprá-las, acompanhada de instrução correta de reuso, teria um baixo custo frente aos benefícios de contenção da Covid-1923. Considerando o público do auxílio emergencial, de 68 milhões de pessoas, por exemplo, e cinco reusos da máscara, tal como recomenda o Center for Disease Control do EUA, chegaríamos a um custo mensal de R$ 1 bilhão. Isto é, 2% do gasto estimado mensal com o auxílio emergencial. Embora leis de uso de máscara ajudem, informar corretamente a população e as lideranças darem o exemplo também é importante, e tem impacto na trajetória da epidemia. Inversamente, estudos mostram que mensagens contrárias às medidas de prevenção afetam a sua adoção pela população, levando ao aumento do contágio.

3. Implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional. O termo “distanciamento social” abriga uma série de medidas distintas, que incluem a proibição de aglomeração em locais públicos, o estímulo ao trabalho a distância, o fechamento de estabelecimentos comerciais, esportivos, entre outros, e – no limite – escolas e creches. Cada uma dessas medidas tem impactos sociais e setoriais distintos. A melhor combinação é aquela que maximize os benefícios em termos de redução da transmissão do vírus e minimize seus efeitos econômicos, e depende das características da geografia e da economia de cada região ou cidade. Isso sugere que as decisões quanto a essas medidas devem ser de responsabilidade das autoridades locais. 

4. Criar mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional – preferencialmente pelo Ministério da Saúde e, na sua ausência, por consórcio de governadores – orientada por uma comissão de cientistas e especialistas, se tornou urgente. Diretrizes nacionais são ainda mais necessárias com a escassez de vacinas e logo a necessidade de definição de grupos prioritários; com as tentativas e erros no distanciamento social; a limitada compreensão por muitos dos pilares da prevenção, particularmente da importância do uso de máscara, e outras medidas no âmbito do relacionamento social. Na ausência de coordenação federal, é essencial a concertação entre os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de medidas de supressão.

domingo, 21 de março de 2021

Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (21/03)

25/02 - Brasil: 10.324.463 - ób.: 249.957

RS: 619.385 - ób.: 12.029

21/03 - Brasil: 11.908.517 - ób.: 292.752 

RS: 780.186 - ób.: 16.507

No mundo: 122.737.085 (25/02) hoje: 122.908.517; óbitos: 2.501.626 (25/02) hoje 2.711.083

Óbitos no Mundo (os 5 primeiros)
EUA:
 506.500 (25/02) hoje 541.918
BRASIL: 249.957 (25/02) hoje 292.752
MÉXICO: 182.815 (25/02) hoje 197.827
ÍNDIA: 156.705 (25/02) hoje 159.755
REINO UNIDO: 122.303 (25/02) hoje 126.359

domingo, 28 de fevereiro de 2021

251 mil mortes por covid-19: Relembre as falas (fezes e genocídio) de Bolsonaro sobre a pandemia

Prestes a completar um ano do primeiro caso de covid-19 confirmado no Brasil, doença causada pelo novo coronavírus, o Brasil ultrapassou nesta 5ª feira (25.fev.2021) a marca de 251 mil mortes pela doença, segundo o Ministério da Saúde. Assista o vídeo abaixo.

Poder360 coletou em retrospectiva as frases controversas de Jair Bolsonaro ao longo do primeiro ano da pandemia de covid 19. O presidente falou sobre a pandemia estar superdimensionada, ser uma gripezinha e não ser coveiro. Confira no vídeo abaixo ou leia as transcrições na sequência:

Está superdimensionado o poder destruidor desse vírus. Talvez esteja sendo potencializado até por questões econômicas”, disse o presidente durante viagem aos Estados Unidos.

20 de março – “Gripezinha” – 904 casos acumulados e 11 mortes

Ele disse que não seria uma “gripezinha” que o derrubaria depois de ter sido esfaqueado em 2018. Também usou o termo em 1 pronunciamento no mesmo dia.

26 de março – “Brasileiro pula em esgoto e não acontece nada” – 2.915 casos acumulados e 77 mortes

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ao chegar à residência oficial do Palácio da Alvorada, que o brasileiro precisa ser “estudado” porque é capaz de pular “no esgoto” sem que nada aconteça com ele.

20 de abril: “Eu não sou coveiro” – 40.616 casos acumulados e 2.584 mortes

O presidente Jair Bolsonaro se negou a responder pergunta de jornalista sobre quantidade mortos por covid-19 no Brasil: “Eu não sou coveiro”, afirmou.

28 de abril: “E daí, quer que eu faça o que? – 72.149 casos acumulados e 5.050 mortes

Bolsonaro sobre o recorde de mortes por covid da época: 5.017 o número total de óbitos provocadas pela doença naquele mês.

19 de maio – “Cloroquina” e “Tubaína” – 271.628 casos acumulados e 17.971 mortes

O presidente da República concedeu entrevista ao jornalista e blogueiro Magno Martins. Fez 1 trocadilho ao aconselhar que pessoas identificadas com a direita usem a cloroquina, enquanto os de esquerda devem “tomar tubaína“.

2 de junho – “A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo” – 555.383 casos acumulados e 31.199 mortes

Bolsonaro disse a frase após uma apoiadora pedir uma palavra de conforto para as famílias em luto.

7 de julho: “É como uma chuva, vai atingir você” – 1.668.589 casos acumulados e 66.741 mortes

Bolsonaro disse, durante entrevista que revelou ter testado positivo para covid-19, que uma grande parte da população será atingida pelo coronavírus. Ele afirmou que o vírus é como “uma chuva”.

10 de novembro – “País de maricas” – 5.700.044 casos acumulados e 162.829 mortes

O presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil tem que deixar de ser 1 país de “maricas” – termo pejorativo para se referir a homossexuais.

17 de dezembro – “Se tomar vacina e virar jacaré não tenho nada a ver com isso” – 7.110.434 casos acumulados e 184.827 mortes  
Na ocasião, o presidente voltou a afirmar que é contrário à vacinação obrigatória contra covid-19 e se referiu à vacina da Pfizer. Disse que o contrato da farmacêutica é claro na parte em que a empresa não se responsabiliza por possíveis efeitos colaterais causados pelo imunizante.

5 de janeiro – “O Brasil está quebrado. Eu não consigo fazer nada” – 7.810.400 casos acumulados e 230.034 mortes 

No 1º dia de trabalho do presidente em Brasília depois do recesso de 8 dias na Baixada Santista, litoral de São Paulo, Bolsonaro afirmou que o Brasil está “quebrado” e que “não consegue fazer nada”. Também afirmou que o vírus foi “potencializado pela mídia que nós temos, pela mídia sem caráter que nós temos”, afirmou a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

22 de janeiro – “Não está comprovada cientificamente” diz Bolsonaro sobre Coronavac – 8.753.920 casos acumulados e 215.243 mortes

O presidente Jair Bolsonaro disse que “não há nada comprovado cientificamente sobre essa vacina aí”, fazendo referência a Coronavac. No entanto, a afirmação de Bolsonaro não é verdadeira. A eficácia e a segurança do imunizante foram comprovadas em ensaios clínicos conduzidos no Brasil.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (25/02)

08/01 - Brasil: 7.961.673 ób.: 200.498 RS: 465.337 ób.: 9.226

25/02 - Brasil: 10.324.463 ób.: 249.957 RS: 619.385 ób.: 12.029

Casos confirmados no mundo: 88.140.964 (08/01) hoje 122.737.085; óbitos: 1.900.380 (08/01) hoje 2.501.626

Óbitos no Mundo (os 6 primeiros)
EUA:
 365.321 (08/01) hoje 506.500 
BRASIL: 200.498 (08/01) hoje 249.957
MÉXICO: 131.031 (08/01) hoje 182.815
ÍNDIA: 150.570 (08/01) hoje 156.705
REINO UNIDO: 78.633 (08/01) hoje 122.303
ITÁLIA: 77.291 (08/01) hoje 96.974

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Prefeito Melo é Bolsonarista

O prefeito Sebastião Melo de Porto Alegre é um ignorante e irresponsável. Igual ao presidente Bolsonaro. Liberou os Supermercado, Shoppings e as lojas, e quer oferecer cloroquina para pacientes que quiserem “tratamento precoce”. Outro bolsonarista.

Uma pandemia que agora tem outra variação do Coronavírus, que vai ser mais contagiosa. Agora vem a vacina, mas levará até o final deste ano para que todos os habitantes sejam vacinados contra o covid-19. Melo cumpriu o que vinha prometendo nos últimos dias: as restrições em que a prefeitura vinha impondo eram mais rigorosas que as do governo estadual, agora com o Mello houve uma liberação geral.

Esse prefeito quer oferecer medicamentos como Hidroxicloroquina, Azitromicina, Ivermectina e outras drogas, mas ele não citou quais os médicos que indicaram.

Embora não haja pesquisas comprovando a eficácia da Hidroxicloroquina no tratamento à  covid-19, o medicamento é amplamente receitado no Brasil e usado por políticos que contraíram o vírus. 

Olha esse o prefeito de Porto Alegre, sem comprometimento com a vida da população em relação a pandemia. E ele quer na próxima eleição estadual ser governador.

Agora, com a chegada das vacinas, existe uma esperança de nos livrarmos da Pandemia e voltarmos a andar livremente pelas ruas, visitar os amigos, ir a festas e fazer comemorações.

Mas, por um tempo ainda precisamos usar máscaras, lavar muito as mãos e manter o distanciamento e isolamento o máximo possível.