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domingo, 24 de março de 2024

Privatização da Usina do Gasômetro: 'Se Melo não gosta de gerir a cidade, que renuncie"

Sul21

A audiência pública que debateu a proposta do governo do prefeito Sebastião Melo (MDB) de privatizar a gestão da Usina do Gasômetro, realizada na noite desta quinta-feira (21) na Câmara, foi marcada pela pouquíssima participação da população e por manifestações contrárias à intenção da Prefeitura.

Realizada no formato híbrido, presencial e on-line, o público no plenário Otávio Rocha não chegou a 20 pessoas e, pela internet, o pico de audiência controu com somente 26 interessados.

O tradicional espaço cultural da cidade estáfechado desde 2017, com as obras de revitalização agora previstas para serem concluídas até o final do ano. O investimento estimado é de R$ 20,6 milhões em 11 mil m² de área útil, com a reforma estando 70% concluída, de acordo com a Prefeitura.

Segundo o governo municipal, o local abrigará um novo complexo cultural por meio de parceria com iniciativa privada. A proposta prevê que, por 20 anos, uma empresa privada faça a operação do Gasômetro, com gestão compartilhada com o poder público. O governo municipal afirma que o viés cultural da usina será mantido, com o espaço aberto ao público e acesso gratuito a diversas áreas. Na audiência, a Prefeitura apresentou um cronograma de eventos com ingresso gratuito, em diversas datas ao longo do ano, como no aniversário da cidade, Natal, Noite dos Museus, POA em Cena, Bienal, entre outros.

Representando o comitê de Lula para Cultura, Daniel Gomes criticou o fato da Prefeitura apresentar um projeto pronto, sem diálogo prévio com as entidades e atores da cultura local. Disse que por muto tempo a Usina do Gasômetro foi bem gerida pelo poder público e que a proposta do governo Melo reserva poucas datas para atrações públicas ao longo do ano.

"Como os grupos teatrais farão uso da Usina numa gestão voltada para o mercado e não para a sociedade?", perguntou. Gomes ainda questionou a decisão do governo Melo de passar a gestão do espaço à iniciativa privada por 20 anos. retirando dos futuros prefeitos o direito de administrar um bem público. 

"Se ele (Melo) não gosta de gerir a cidade, ele que renuncie", afirmou.

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Dia do Patriota: Porto Alegre virou motivo de chacota nacional

Urge que a sociedade passe a prestar mais atenção ao que discutem seus vereadores

de Rodrigo Lopes

Prefeito de Porto Alegre
De autoria do vereador cassado Alexandre Bobadra (PL), o projeto da Câmara de Vereadores de Porto Alegre que instituiu o 8 de janeiro como Dia do Patriota passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que não viu problemas jurídicos na peça. Foi para a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (CECE), onde avançou com três votos, de PL, PSDB e PTB. O PT e o PC do B não votaram. Seguiu para a terceira comissão - Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (CEDECONDH), onde houve empate, dois a dois. 

O texto foi redigido e, seguiu, então, para a sanção do prefeito Sebastião Melo, que teve 15 dias úteis para se manifestar. Não o fez. O documento voltou para Câmara e, após quatro meses de tramitação, sem alarde, foi promulgado.

E, assim, Porto Alegre vira motivo de chacota nacional, de vergonha. 

Estamos homenageando um dia que entrou para a história da infâmia no Brasil. No 8 de janeiro não foi apenas o governo Lula atacado. A agressão na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi às instituições brasileiras, aos prédios mais importantes da República - além do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). Foi um ataque criticado pela direita e pela esquerda, e só elogiado por extremistas. 

Se alguém quisesse criar o Dia do Patriota, ok, que se fizesse, uma vez que se julgue necessário. Mas fazê-lo no 8 de janeiro é uma provocação, uma afronta ao Estado de Direito. Será que ninguém na Câmara percebeu isso? Onde estavam os vereadores de Porto Alegre, que bradam a defesa da democracia? Onde estava o prefeito Melo quando o texto ficou sobre sua mesa por 15 dias úteis?

Há um alerta aí: a sociedade precisa ficar mais atenta ao que ocorre nos legislativos municipais - e aqui cabe o mea-culpa da imprensa, a quem cabe fiscalizar. Quantos projetos inúteis surgem na Câmara diariamente? Quantos seguem pelos trâmites burocráticos do Legislativo sem nenhum questionamento, muitos dos quais servem apenas para regozijo de seus autores e agrado aos amigos?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Prefeito Melo é Bolsonarista

O prefeito Sebastião Melo de Porto Alegre é um ignorante e irresponsável. Igual ao presidente Bolsonaro. Liberou os Supermercado, Shoppings e as lojas, e quer oferecer cloroquina para pacientes que quiserem “tratamento precoce”. Outro bolsonarista.

Uma pandemia que agora tem outra variação do Coronavírus, que vai ser mais contagiosa. Agora vem a vacina, mas levará até o final deste ano para que todos os habitantes sejam vacinados contra o covid-19. Melo cumpriu o que vinha prometendo nos últimos dias: as restrições em que a prefeitura vinha impondo eram mais rigorosas que as do governo estadual, agora com o Mello houve uma liberação geral.

Esse prefeito quer oferecer medicamentos como Hidroxicloroquina, Azitromicina, Ivermectina e outras drogas, mas ele não citou quais os médicos que indicaram.

Embora não haja pesquisas comprovando a eficácia da Hidroxicloroquina no tratamento à  covid-19, o medicamento é amplamente receitado no Brasil e usado por políticos que contraíram o vírus. 

Olha esse o prefeito de Porto Alegre, sem comprometimento com a vida da população em relação a pandemia. E ele quer na próxima eleição estadual ser governador.

Agora, com a chegada das vacinas, existe uma esperança de nos livrarmos da Pandemia e voltarmos a andar livremente pelas ruas, visitar os amigos, ir a festas e fazer comemorações.

Mas, por um tempo ainda precisamos usar máscaras, lavar muito as mãos e manter o distanciamento e isolamento o máximo possível.