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domingo, 15 de agosto de 2021

"É amigo, não foi por falta de aviso"

Por mariomarcos

"Você ai, das classes mais desfavorecidas da sociedade, que votou no presidente mais repulsivo da história, e que luta por emprego, para manter o que tem ou se preocupa com a chegada dos filhos ao mercado de trabalho, já deu uma boa lida nas mudanças da legislação aprovadas pelos deputados?

É a chamada minirreforma trabalhista, que chega para ampliar os desastres das primeiras mudanças.

FGTS reduzido, salário trocado por bolsa, ausência de vínculo trabalhista, contratos precarizados liberados. Enfim, a lista é longa.

Pior é que os que estão fora do rebanho também vão sofrer. E nem preciso falar do resto.

O mundo está cada vez melhor para os donos do dinheiro.

Com o seu voto, não esqueça."

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Prefeito Melo é Bolsonarista

O prefeito Sebastião Melo de Porto Alegre é um ignorante e irresponsável. Igual ao presidente Bolsonaro. Liberou os Supermercado, Shoppings e as lojas, e quer oferecer cloroquina para pacientes que quiserem “tratamento precoce”. Outro bolsonarista.

Uma pandemia que agora tem outra variação do Coronavírus, que vai ser mais contagiosa. Agora vem a vacina, mas levará até o final deste ano para que todos os habitantes sejam vacinados contra o covid-19. Melo cumpriu o que vinha prometendo nos últimos dias: as restrições em que a prefeitura vinha impondo eram mais rigorosas que as do governo estadual, agora com o Mello houve uma liberação geral.

Esse prefeito quer oferecer medicamentos como Hidroxicloroquina, Azitromicina, Ivermectina e outras drogas, mas ele não citou quais os médicos que indicaram.

Embora não haja pesquisas comprovando a eficácia da Hidroxicloroquina no tratamento à  covid-19, o medicamento é amplamente receitado no Brasil e usado por políticos que contraíram o vírus. 

Olha esse o prefeito de Porto Alegre, sem comprometimento com a vida da população em relação a pandemia. E ele quer na próxima eleição estadual ser governador.

Agora, com a chegada das vacinas, existe uma esperança de nos livrarmos da Pandemia e voltarmos a andar livremente pelas ruas, visitar os amigos, ir a festas e fazer comemorações.

Mas, por um tempo ainda precisamos usar máscaras, lavar muito as mãos e manter o distanciamento e isolamento o máximo possível. 

Cidades de todas as regiões voltam a registrar panelaços contra Bolsonaro

Manifestantes cobram impeachment

Autoridades e famosos convocaram

Protestos em todas as regiões do Brasil

Cidades em todas as regiões do Brasil voltaram a registrar panelaços contra o presidente Jair Bolsonaro na noite desta 6ª feira (15.jan.2021).

O protesto foi convocado por famosos e políticos de oposição nas redes sociais para às 20h30. O movimento pressiona pela abertura de um processo de impeachment e por agilidade na aquisição de vacinas contra a covid-19.

A pauta tomou força depois de hospitais em Manaus, no Amazonas, entrarem em colapso, sem oxigênio suficiente para atender todos os pacientes.

Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Rio Branco, Maceió, Vitória, Goiânia, São Luís, Belo Horizonte, Belém, Curitiba, Recife, Teresina, Natal, Florianópolis, Palmas e Aracaju registraram os protestos.

Essa já é pelo menos a 9ª vez que manifestações do tipo foram registradas contra Bolsonaro. A 1ª aconteceu em 17 de março de 2020. No dia seguinte, apoiadores do presidente também promoveram 1 panelaço a favor do governo.

última manifestação foi registrada em 7 de setembro de 2020, quando o presidente fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

A ciência no Brasil está a beira do colapso, avalia ex-ministro

Previsão de orçamento para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações em 2021 é 34% menor do que em 2020

Celso Pansera

Cortes orçamentários, restrição de bolsas de estudo, congelamento de salários, perda de pessoal qualificado, fechamento de unidades, encerramento de pesquisas. É grande a lista dos estragos promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro na Ciência, Tecnologia e Inovação nestes dois últimos anos. Por outro lado, a mobilização das entidades representativas do setor em defesa de décadas de avanços e conquistas consolidou um polo de luta contra a política bolsonarista.

A mobilização obteve vitórias como, por exemplo, a recente mudança do perfil do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que agora não poderá mais ter os seus recursos contingenciados.

O desmonte do setor de CT&I no Brasil pode ser medido em números. No orçamento de 2020, o primeiro elaborado pelo governo Bolsonaro, os recursos destinados ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) sofreram um corte de 15% (2,3 bilhões de reais) em relação ao ano anterior. Além do corte, 39% da verba destinada ao ministério no ano que se encerra foi alocada como reserva de contingência, podendo ser utilizada em outras áreas pelo governo federal.

A situação piora na proposta orçamentária de Bolsonaro para o ano que vem. A previsão de orçamento para o MCTIC em 2021 é 34% menor do que em 2020, chegando ao patamar de 2,7 bilhões de reais, valor que representa menos de um terço do que foi destinado ao ministério há dez anos no último orçamento elaborado pelo governo do ex-presidente Lula. Além disso, aproximadamente 43% desses recursos estão alocados como créditos suplementares.

Desde 2016, o setor vem sofrendo cortes maiores a cada ano. A previsão para 2021 é de retroceder quase duas décadas, ou seja, em valores reais a previsão de gastos da União em CT&I se compara aos anos de 2002/2003. O corte dos recursos discricionários no MCTI e MEC é da ordem de 16% sobre os valores de 2020”, afirma Celso Pansera, que foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação no governo Dilma Rousseff.

Atualmente Pansera integra o comitê-executivo da Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br), movimento com o objetivo de organizar a resistência ao desmonte bolsonarista e lançado pelas principais entidades do setor como um observatório das ações do governo e sua base parlamentar no Senado e na Câmara dos Deputados.

O ex-ministro avalia que a ciência no Brasil está próxima do colapso: “Tudo se torna mais grave quando falamos em redução de gastos ao longo de diversos anos. A infraestrutura vai se deteriorando, equipamentos ficando obsoletos ou sem condições de uso, as equipes de pesquisadores sendo gradativamente desmontadas por falta de recursos para o pagamento de bolsas. Um cenário desalentador”, diz.

Cortes na pesquisa

Os cortes previstos pelo governo federal para o orçamento deste ano também atingiram em cheio as principais agências de fomento à pesquisa. Os recursos destinados ao CNPq caíram 8,3% na comparação com 2020, sendo que 60,5% do montante total está condicionado.

Os recursos necessários para grupos de pesquisa, laboratórios, insumos básicos, viagens e editais para novos projetos têm previsto para 2021 um valor baixíssimo, 22 milhões, cerca de 18% do seu valor de 2019”, denuncia uma carta aberta aos parlamentares assinada por 19 entidades nacionais do sistema de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Já os recursos previstos para a Capes no ano que vem são 28% menores do que aqueles de 2019, passando de 4,2 bilhões para 3 bilhões, com um percentual de 33,5% de contingenciamento.

Os recursos para as bolsas de pós-graduação diminuíram 10% e os recursos para bolsas destinadas a programas relacionados com a Educação Básica caíram 28% em relação ao orçamento de 2020”, afirma a carta elaborada pelas entidades do setor.

Além da redução da verba disponível para a concessão e pagamento de bolsas, o CNPq também restringiu seu Programas de Bolsas de Iniciação Científica ao que o governo Bolsonaro classificou como Áreas de Tecnologias Prioritárias. Isso inclui áreas como Indústria Nuclear e Segurança de Fronteira, entre outras, mas a política do governo federal extinguiu a concessão de bolsas para pesquisas ligadas às ciências humanas, artísticas e sociais.

Não podemos de maneira nenhuma deixar que se desmonte um processo que foi uma construção de décadas feita por muitos brasileiros. A ciência é fundamental pelo lado econômico, mas não é só isso. Ela é fundamental para a cultura da nação. As ciências humanas e sociais são essenciais justamente para que a gente possa pensar o mundo e as relações humanas e sociais. Não devem ser deixadas de lado”, afirma Lineu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

As universidades e institutos federais de CT&I são outras vítimas da política de desmonte. Segundo as entidades, os recursos para despesas discricionárias do setor, que vêm caindo desde 2016, ainda no governo de Michel Temer, foram reduzidos no orçamento de 2021 em 17,5% e 16,5%, respectivamente, na comparação com 2020. Além disso, 55% e 58% dos recursos estão condicionados: “É importante ressaltar que o sistema somente não colapsou em 2020 porque, devido à pandemia, as universidades e institutos ficaram fechados a maior parte do ano e as aulas estão sendo ministradas de forma remota”, diz Pansera.