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terça-feira, 23 de março de 2021

Presidente do Brasil não sabe nada. VACINA PARA TODOS A PARTIR DE 2021

Bolsonaro sobre sugestão de lockdown nacional: "não sabemos onde isso vai acabar, se vai acabar um dia"

Em uma cerimônia no Ministério da Educação, na tarde desta segunda-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro respondeu ao manifesto assinado por 500 economistas, empresários e integrantes do mercado financeiro (leia íntegra no final da nota abaixo).

Como a proposta mais polêmica era a avaliação de um lockdown nacional, foi nessa que Bolsonaro se fixou: 

"Se ficar 30 dias em lockdown e acabar com o coronavírus, eu topo. Mas não vai acabar. Se me convencerem do contrário, faço, mas não me convenceram ainda."

Segundo Bolsonaro, o fato de a Itália estar se encaminhando para a terceira onda sustenta sua tese de ineficiência do lockdown.  

"Não sabemos onde isso (a pandemia) vai acabar, se vai acabar um dia.  Vamos ficar fechados até quando?"

O que economistas, empresários e grandes agentes do mercado financeiro defendem, baseados em critérios científicos, é uma parada para evitar o agravamento do colapso na saúde no Brasil neste momento, em que se teme inclusive falta de medicação usada para entubar pacientes. E além do lockdown, o manifesto faz um apelo para uma condução serena e racional da crise.

Bolsonaro voltou a usar, como já fizeram parlamentares do PSL em ocasiões anteriores, um trecho de uma entrevista de um enviado especial da Organização Mundial da Saúde (OMS), David Nabarro, que supostamente questiona a eficiência do bloqueio total de atividades. 

Conforme checagem do projeto Comprova, o trecho da declaração citado por Bolsonaro, de que lockdown só "deixa os pobres mais pobres" foi tirado de contexto. Nabarro critica o uso do lockdown como método de controle primário, ou seja, principal. A OMS apoia restrição a atividades em momentos críticos de contágio, como o Brasil vive atualmente. Bolsonaro chamou de "estado de sítio" o conjunto de restrições adotados por unidades da federação, como o Distrito Federal.

A "resposta" de Bolsonaro não foi surpresa para muitos dos signatários do manifesto. Antes disso, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, havia afirmado, à GloboNews, que não esperava qualquer mudança de posição do presidente, mas considerava fundamental alertar a sociedade para a "irresponsabilidade" do presidente, que boicotou, segundo ele, três das quatro formas de controle da pandemia: uso de máscara, distanciamento social, vacinação. Só teria sobrado, conforme o ex-ministro, a higiene das mãos. 

AS QUADRO MEDIDAS PROPOSTAS
1. Acelerar o ritmo da vacinação. O maior gargalo para aumentar o ritmo da vacinação é a escassez de vacinas disponíveis. Deve-se, portanto, aumentar a oferta de vacinas de forma urgente. A estratégia de depender da capacidade de produção local limitou a disponibilidade de doses ante a alternativa de pré-contratar doses prontas, como fez o Chile e outros países. Perdeu-se um tempo precioso e a assinatura de novos contratos agora não garante oferta de vacinas em prazo curto. É imperativo negociar com todos os laboratórios que dispõem de vacinas já aprovadas por agências de vigilância internacionais relevantes e buscar antecipação de entrega do maior número possível de doses. Tendo em vista a escassez de oferta no mercado internacional, é fundamental usar a política externa – desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos – para apoiar a obtenção de vacinas, seja nos grandes países produtores seja nos países que têm ou terão excedentes em breve. A vacinação é uma corrida contra o surgimento de novas variantes que podem escapar da imunidade de infecções passadas e de vacinas antigas. As novas variantes surgidas no Brasil tornam o controle da pandemia mais desafiador, dada a maior transmissibilidade. Com o descontrole da pandemia é questão de tempo até emergirem novas variantes. O Brasil precisa ampliar suas capacidades de sequenciamento genômico em tempo real, de compartilhar dados com a comunidade internacional e de testar a eficácia das vacinas contra outras variantes com máxima agilidade. Falhas e atrasos nesse processo podem colocar em risco toda a população brasileira, e também de outros países.

2. Incentivar o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação educativa. Economistas estimaram que se os Estados Unidos tivessem adotado regras de uso de máscaras no início da pandemia poderiam ter reduzido de forma expressiva o número de óbitos. Mesmo se um usuário de máscara for infectado pelo vírus, a máscara pode reduzir a gravidade dos sintomas, pois reduz a carga viral inicial que o usuário é exposto.22 Países da União Europeia e os Estados Unidos passaram a recomendar o uso de máscaras mais eficientes – máscaras cirúrgicas e padrão PFF2/N95 – como resposta às novas variantes. O Brasil poderia fazer o mesmo, distribuindo máscaras melhores à população de baixa renda, explicando a importância do seu uso na prevenção da transmissão da Covid. Máscaras com filtragem adequada têm preços a partir de R$ 3 a unidade. A distribuição gratuita direcionada para pessoas sem condições de comprá-las, acompanhada de instrução correta de reuso, teria um baixo custo frente aos benefícios de contenção da Covid-1923. Considerando o público do auxílio emergencial, de 68 milhões de pessoas, por exemplo, e cinco reusos da máscara, tal como recomenda o Center for Disease Control do EUA, chegaríamos a um custo mensal de R$ 1 bilhão. Isto é, 2% do gasto estimado mensal com o auxílio emergencial. Embora leis de uso de máscara ajudem, informar corretamente a população e as lideranças darem o exemplo também é importante, e tem impacto na trajetória da epidemia. Inversamente, estudos mostram que mensagens contrárias às medidas de prevenção afetam a sua adoção pela população, levando ao aumento do contágio.

3. Implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional. O termo “distanciamento social” abriga uma série de medidas distintas, que incluem a proibição de aglomeração em locais públicos, o estímulo ao trabalho a distância, o fechamento de estabelecimentos comerciais, esportivos, entre outros, e – no limite – escolas e creches. Cada uma dessas medidas tem impactos sociais e setoriais distintos. A melhor combinação é aquela que maximize os benefícios em termos de redução da transmissão do vírus e minimize seus efeitos econômicos, e depende das características da geografia e da economia de cada região ou cidade. Isso sugere que as decisões quanto a essas medidas devem ser de responsabilidade das autoridades locais. 

4. Criar mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional – preferencialmente pelo Ministério da Saúde e, na sua ausência, por consórcio de governadores – orientada por uma comissão de cientistas e especialistas, se tornou urgente. Diretrizes nacionais são ainda mais necessárias com a escassez de vacinas e logo a necessidade de definição de grupos prioritários; com as tentativas e erros no distanciamento social; a limitada compreensão por muitos dos pilares da prevenção, particularmente da importância do uso de máscara, e outras medidas no âmbito do relacionamento social. Na ausência de coordenação federal, é essencial a concertação entre os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de medidas de supressão.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Prefeito Melo é Bolsonarista

O prefeito Sebastião Melo de Porto Alegre é um ignorante e irresponsável. Igual ao presidente Bolsonaro. Liberou os Supermercado, Shoppings e as lojas, e quer oferecer cloroquina para pacientes que quiserem “tratamento precoce”. Outro bolsonarista.

Uma pandemia que agora tem outra variação do Coronavírus, que vai ser mais contagiosa. Agora vem a vacina, mas levará até o final deste ano para que todos os habitantes sejam vacinados contra o covid-19. Melo cumpriu o que vinha prometendo nos últimos dias: as restrições em que a prefeitura vinha impondo eram mais rigorosas que as do governo estadual, agora com o Mello houve uma liberação geral.

Esse prefeito quer oferecer medicamentos como Hidroxicloroquina, Azitromicina, Ivermectina e outras drogas, mas ele não citou quais os médicos que indicaram.

Embora não haja pesquisas comprovando a eficácia da Hidroxicloroquina no tratamento à  covid-19, o medicamento é amplamente receitado no Brasil e usado por políticos que contraíram o vírus. 

Olha esse o prefeito de Porto Alegre, sem comprometimento com a vida da população em relação a pandemia. E ele quer na próxima eleição estadual ser governador.

Agora, com a chegada das vacinas, existe uma esperança de nos livrarmos da Pandemia e voltarmos a andar livremente pelas ruas, visitar os amigos, ir a festas e fazer comemorações.

Mas, por um tempo ainda precisamos usar máscaras, lavar muito as mãos e manter o distanciamento e isolamento o máximo possível. 

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Felipe Neto sobre Bolsonaro e vacina: ‘Não é ignorante, é burro’

Felipe Neto criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por dizer que o foco de combate a covd-19 deve ser investir na cura do novo coronavírus, e não na vacina. O youtuber se manifestou em uma publicação no Twitter, nesta segunda-feira, 26.

Jair Bolsonaro é, sem nenhuma sombra de dúvidas, o Presidente mais burro que qualquer país já teve no século XXI”, opinou Felipe. E continuou: “Burro. Burro, mesmo. Não é ignorante não. É burro”.

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A declaração de Felipe Neto gerou polêmica e nos comentários parte concordou com ele e parte discordou. “Eu me achava burro pelas vezes que errei questões por falta de atenção, mas o atual presidente me faz sentir inteligente”, respondeu um internauta.


Nesta segunda-feira, Bolsonaro afirmou "não entender por que há uma corrida pela vacina contra a covid-19. Nós queremos é buscar uma solução para o caso. Todo mundo diz que a vacina que menos demorou até hoje foram quatro anos. Eu não sei por que correr em cima dessa”, disse o presidente.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, o coronavírus já infectou mais de 43 milhões de pessoas no mundo e matou mais de 1,1 milhão. No Brasil, são mais de 157 mil óbitos.

Na semana passada, a polêmica sobre a vacina chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal) por meio de ação movida pelos partidos de oposição ao governo para tentar obrigar Bolsonaro a colaborar com o desenvolvimento de toda e qualquer vacina contra a covid-19. No mesmo dia, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, afirmou que a judicialização sobre o tema será “importante”.

A polêmica se intensificou com a disputa política entre Bolsonaro e  o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que viabilizou o acordo para o desenvolvimento da vacina chinesa Coronavac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Na semana passada, o presidente também desautorizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e mandou cancelar um acordo de intenções assinado pela pasta para a compra de 46 milhões de doses do imunizante pelo Ministério da Saúde.