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sábado, 1 de maio de 2021

Insatisfação no desempenho e composição política explicam mudanças no secretariado de Leite

Trocas em três secretarias foram anunciadas nesta sexta pelo governador


Leite faz as trocas dos secretários
Itamar Aguiar / Palácio Piratini

As trocas promovidas nesta sexta-feira (30) pelo governador Eduardo Leite no primeiro escalão de seu governo podem ser explicadas por um misto de insatisfação com o desempenho, no caso da saída de Cesar Faccioli da Secretaria de Administração Penitenciária (Seapen), e composição política, no caso do ingresso de Ronaldo Nogueira na pasta do Trabalho, Emprego e Renda .

As mudanças foram anunciadas pelo governador em transmissão ao vivo pela internet e também envolveram os secretários Mauro Hauschild e Regina Becker, que trocaram de cargo mas permanecem no primeiro escalão.

Ponto mais recente de desgaste na Seapen, a denúncia de que o vereador de Porto Alegre Alexandre Bobadra continuava recebendo o salário da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) depois de assumir o cargo eletivo não foi o fator decisivo para a saída de Faccioli. Entre integrantes do núcleo duro do governo, a impressão geral é de faltaram "entregas" ao secretário, que estava no cargo desde abril de 2019. Faccioli, que é procurador aposentado do Ministério Público,  não quis se manifestar. 

Um dos focos de reclamação é a dificuldade de resolver o problema dos presos mantidos em viaturas ou delegacias de polícia. O Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), apontado como solução, deveria ser entregue neste ano, mas a obra sequer saiu do papel. Na quarta-feira (28), Faccioli foi cobrado publicamente sobre o assunto, em reunião da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.

Outra pendência não resolvida é a conclusão do presídio masculino de Guaíba. O governo chegou a promover três tentativas de licitação para concluir a obra, mas não houve interessados. A obra está parada há quatro anos.

Também contribuiu para a saída do secretário a rejeição a seu chefe de gabinete, Pablo Vaz. Servidor de carreira da Procuradoria-Geral do Estado, Vaz entrou em choque com funcionários da Susepe que integravam a gestão. A dificuldade na relação culminou na saída de alguns funcionários, entre eles o superintendente-adjunto da Susepe, Everson Munhoz, que deixou o cargo em dezembro.

Há dez dias, também foi demitido o então superintendente da Susepe, Cesar Veiga. Na ocasião, Faccioli disse que a troca foi feita “buscando evolução e mais alinhamento”.  Para servidores da Susepe, faltava ao secretário e sua equipe "ouvir mais quem trabalha na ponta" do sistema prisional. 

As funções de Faccioli serão absorvidas por Mauro Hauschild, até então titular da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. Hauschild, que é indicado pelo presidente do PL, o deputado federal Giovani Cherini, passará a responder pelas áreas de Justiça e de Administração Penitenciária. A pasta será chamada de Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo.

As áreas de Cidadania e Direitos Humanos ficarão a cargo de Regina Becker, suplente de deputada pelo PTB, que deixa a secretaria de Trabalho e Assistência Social. A nova pasta de Regina se chamará Secretaria da Igualdade, da Cidadania e dos Direitos Humanos e terá entre as atribuições as políticas de direitos dos animais. 

O arranjo foi feito para abrigar um novo político no primeiro escalão: o ex-deputado federal Ronaldo Nogueira, que foi ministro do Trabalho no governo Michel Temer e presidente da Fundação Nacional de Saúde no governo Jair Bolsonaro. Nogueira substituirá Regina, e a pasta passará a se chama Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda.

Pastor evangélico, o novo secretário construiu carreira política no PTB, mas recentemente se filiou ao Republicanos. A indicação partiu do novo partido, que também comanda a secretaria do Esporte, com Francisco Vargas. Vargas assumiu quando o então secretário João Derly deixou o cargo para concorrer a prefeito de Porto Alegre.

Entre os partidos com bancadas menores na Assembleia, o Republicanos, que tem dois deputados, tem sido um dos mais fiéis ao governo nas votações polêmicas. Houve defecção apenas na votação sobre a prorrogação das alíquotas de ICMS, quando Sérgio Peres votou contra.

Nogueira é investigado na Operação Gaveteiro, que apura desvios no Ministério do Trabalho. Em fevereiro do ano passado, a Polícia Federal chegou a pedir a prisão do ex-ministro, mas ela foi negada pela Justiça. 

Ele pretende disputar vaga na Câmara dos Deputados em 2022 e, por isso, ficará no cargo até abril de 2022, quando deve se afastar da função em razão da lei eleitoral. 

quinta-feira, 16 de maio de 2019

O presidente do Brasil é um retrocesso. Cortes da Educação e Ciência

Protestos de estudantes e professores contra cortes nos recursos da educação movimentam o RS


Em Porto Alegre, manifestantes se concentraram na Esquina Democrática depois de uma caminhada pelas principais ruas da Capital


Coluna Rosane de Oliveira

Bolsonaro aduba os protestos ao chamar estudantes de idiotas úteis


Se o presidente Jair Bolsonaro viajasse no desconforto da classe econômica, seria legítimo atribuir ao cansaço de uma noite maldormida a desastrada frase que pronunciou ao chegar a Dallas, nos Estados Unidos, chamando de idiota útil e de massa de manobra quem foi para a rua protestar contra os cortes na educação. Mas não. Ele viaja em um Airbus outrora chamado de Aerolula, quase uma casa voadora. Se disse o que disse não foi por cansaço, mas por uma combinação de ignorância, arrogância e incapacidade de perceber o tamanho do cargo que ocupa.
A sequência de frases sobre os protestos não deixa dúvida do desprezo do presidente pelos universitários:
"É natural, é natural, mas a maioria ali é militante. Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada. São uns idiotas úteis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais no Brasil."
Os "idiotas úteis" que, na visão estreita do presidente desconhecem a fórmula da água, protagonizaram a primeira grande manifestação contra seu governo. Ou seria contra o desgoverno? Em todas as capitais brasileiras e também em cidades do interior do Brasil, milhares de pessoas foram às ruas, revivendo, com outras cores, os protestos de 2015 contra Dilma Rousseff. Uns para protestar contra os cortes na educação, explicados de forma tosca pelo ministro Abraham Weintraub, outros para manifestar insatisfação com a reforma da Previdência e outros tantos para gritar contra o conjunto da obra.
Os protestos só fermentaram porque o Planalto foi incapaz de fazer a comunicação adequada sobre o contingenciamento - esse palavrão que todos os governos adotaram em algum momento. Seria tudo mais simples se tivesse explicado, em bom português, como faz o ministro Paulo Guedes, que a economia está no fundo do poço e que será preciso bloquear recursos, para o presidente não correr o risco de um impeachment por "pedaladas fiscais". Mas não. Weintraub começou anunciando cortes em três universidades e disse que o critério seria começar pelas que fazem "balbúrdia". O ministro vendeu para um séquito de fanáticos a falsa ideia de que os estudantes de universidades públicas só querem saber de fumar maconha e andar pelados, como se os campi fossem gigantescos campos de nudismo. Multiplicaram-se na internet imagens de manifestações de jovens nus em protestos, algumas delas captadas em universidades brasileiras, outras tiradas de bancos de imagens no Exterior.
Sem a balbúrdia que começou pelo ministro, infestou as redes sociais e chegou ao presidente da República, os cortes teriam rendido manchetes de jornais e revistas, reclamações de reitores e críticas de professores e alunos, e nada mais. As versões desencontradas e modificadas mais de uma vez no mesmo dia comprometeram a credibilidade da explicação que faz sentido: a necessidade de readequação do orçamento, para não atropelar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Retrocesso no Brasil (2). Olha esse presidente Bolsonaro

Bolsonaro estuda dar R$ 5 milhões para cada parlamentar “novato” em troca de voto pró Previdência

Bolsonaro ainda pretende recorrer à velha política de barganha, liberando cargos de segundo escalão em repartições federais nos Estados para partidos que se aliem às propostas do governo no Congresso

Reportagem de Vera Rosa, na edição desta sexta-feira (1º) do jornal O Estado de S.Paulo, informa que Jair Bolsonaro (PSL) resolveu “abrir o cofre” e estuda liberar até R$ 5 milhões em repasses individuais a deputados e senadores em primeiro mandato para conquistar votos para aprovação da Reforma da Previdência.
Segundo a reportagem, Bolsonaro ainda pretende recorrer à velha política de barganha, liberando cargos de segundo escalão para partidos que se aliem à proposta no Congresso.
Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM/RS) avisou que os líderes partidários poderão fazer indicações para cargos em repartições federais nos Estados, desde que preenchidos “critérios técnicos
Sobre a verba para angariar apoio de parlamentares aos projetos do governo, a barganha não inclui emendas impositivas (obrigatórias) para os parlamentares que foram reeleitos. Cada um deles receberá R$ 15,4 milhões, despesa já prevista no Orçamento. O “bônus”, como é chamado pelo governo, valeria apenas para os novatos, já que eles só terão direito às emendas parlamentares a partir de 2020.
A ideia é que os calouros do Congresso possam destinar recursos a seus redutos eleitorais para a conclusão de obras já em curso e também para ações e serviços em saúde e educação. Dos 513 deputados, 243 estão no primeiro mandato. No Senado, 46 dos 81 são novos.
Se a equipe econômica aprovar o valor próximo a R$ 5 milhões, o total liberado será de aproximadamente R$ 1,4 bilhão para deputados e senadores eleitos em primeiro mandato.

Retrocesso no Brasil. Olha esse presidente Bolsonaro

Como militares, oposição e aliados reagiram ao vídeo postado por Bolsonaro

Oficiais acreditam que há vulgarização da imagem da própria Presidência enquanto instituição

Militares da ala que integra o governo de Jair Bolsonaro (PSL) reagiram, em geral, com reserva em relação à publicação do vídeo postado pelo presidente, na terça-feira (5), que mostra dois homens em atos obscenos. Segundo três deles, ouvidos pela reportagem, o tom alarmista da postagem e o baixo nível das imagens causou uma associação incorreta entre o episódio filmado e o Carnaval como um todo.
Twitter / Reprodução
Bolsonaro postou vídeo na noite de terça (5)


Além disso, disseram esses oficiais, há uma vulgarização da imagem da própria Presidência da República enquanto instituição. A troca de mensagens ofensivas com comentaristas de sua postagem e o complemento desta quarta (6), quando Bolsonaro questionou o que é "golden shower" — a prática de urinar no parceiro (a) —, foram consideradas grosseiras e desnecessárias.
Aqui, as baterias se voltam contra Carlos Bolsonaro, o filho do presidente e vereador no Rio de Janeiro que é responsável por sua estratégia nas redes sociais. É voz corrente entre aliados do mandatário que Carlos sempre controlou todas as postagens de Bolsonaro, desde a campanha.
Líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP) disse acreditar que a intenção de Bolsonaro era chamar a atenção "para essas coisas sem limites".
"Acho que tem mais praticante do que pessoas que conhecem a terminologia — afirmou, aos risos, o senador sobre o fetiche de urinar na frente de um parceiro ou sobre ele. — O objetivo dele foi dizer que parcela da população perdeu seus limites morais, de cidadania. Vai muito no estilo Jair Bolsonaro de comunicação. Ele simplesmente vem mantendo o estilo de comunicação direta" — afirmou Major Olímpio, para quem não houve quebra de decoro e as publicações não são uma cortina de fumaça para as críticas de que Bolsonaro foi alvo durante o Carnaval em diferentes cidades.
Assessor especial internacional do Palácio do Planalto, Filipe Garcia Martins evocou o ex-presidente americano Theodore Roosevelt para argumentar que Bolsonaro recorreu ao "bully pulpit" (púlpito intimidador, em tradução livre) para postar o vídeo nas redes. O termo se refere a um palanque de destaque para se manifestar e ser ouvido, no caso a rede social em que o presidente tem 3,47 milhões de seguidores.
"Theodore Roosevelt dizia que a Presidência da República é um 'bully pulpit', uma posição pública que permite falar com clareza e com força sobre qualquer problema. Foi o que o presidente @jairbolsonaro fez ao expor o estado de degeneração que tomou nossas ruas nos últimos dias", escreveu Martins.
"Se uma mulher se ajoelhasse para um homem heterossexual e este fizesse xixi na cabeça dela, as feminazis diriam que se trata de subjugar a mulher. Sendo um gay, pode?? Pois é, o problema não está no delito, mas Presidente ter compartilhado... Sei....", escreveu a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) em sua conta no Twitter.

Na Justiça

Políticos petistas disseram que vão acionar Bolsonaro judicialmente pelo caso do Carnaval.
"Vamos representar Jair Bolsonaro pelo vídeo que postou. A lei 13.718, recentemente aprovada, tipifica o crime de divulgação, sem o consentimento da vítima, de cena de sexo, nudez ou pornografia", escreveu no Twitter o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
Nas regras do Twitter, que incluem a política de privacidade e os termos de serviço que os usuários têm que respeitar para usar a plataforma, há uma série de diretrizes sobre conteúdo adulto.
"Consideramos conteúdo adulto qualquer mídia que seja pornográfica ou destinada a causar excitação sexual. Alguns exemplos incluem, mas não estão limitados a representações de: nudez total ou parcial, incluindo closes dos órgãos genitais, nádegas ou seios; simulação de ato sexual; ou relação sexual ou qualquer outro ato sexual envolvendo seres humanos, representações de animais com características humanas, desenhos, hentai ou animes", dizem as regras do Twitter.
A lei 1.079 da Constituição Federal, que dispõe sobre os crimes de responsabilidade, inclui entre os crimes contra a probidade na administração "proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo".
Líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que, apesar da indecência das publicações, não acredita que isto seja suficiente para um processo de impeachment.
"Claramente ele infringiu a lei 1.079. Mas, por mais indecente, de todos os pontos de vista da indecência, que seja o presidente da República, esta publicação ainda não é o bastante para afastar alguém que teve 56 milhões de votos. Mas ele passou de todos os limites do razoável" — afirmou o senador, que também disse não ser possível solicitar exame de sanidade mental de Bolsonaro.
"Se fosse nos Estados Unidos, caberia ao Congresso pedir um exame de sanidade do presidente. Como não há este instituto no direito brasileiro, não cabe. Toda pessoa sabe que existem limites. A representação exige a postura para o exercício da função. Esse caso é de desrespeito à instituição Presidência da República. E também desrespeito ao país, à cultura nacional. O presidente da República, visivelmente, precisa de intervenção psíquica" — disse Randolfe.
Apesar disso, uma hashtag pedindo o impeachment de Bolsonaro era a mais comentada do Twitter na manhã desta quarta (6).
O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ)​, criticou o presidente na mesma linha.
"Estamos diante de um quadro psiquiátrico grave e, politicamente, desastroso" — afirmou.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Eleições no Brasil

Eleição no país: governador-RS e presidente são uma m...

Nas eleições para governador do Rio Grande do Sul (RS) ficaram disputando no 2º Turno Eduardo Leite e José Ivo Sartori, os dois são fracos, principalmente o Sartori, só tem um projeto que quer o Regime de Recuperação Fiscal para o Estado. Só isso, está contra os servidores públicos do Executivo, que tem os menores salários do Brasil. Os dois são quase iguais. Eduardo Leite parece com Sartori, mas é mais “bonito”. As mulheres e os gays votarão no primeiro.

Para presidente, o Bolsonaro é neofascista, nazista, machista, e todos os “ista”. O Haddad fala como o chefe do PT, o Lula!!! Ele está preso e outros denunciados por processos-crimes. Vários do PT são comunistas, as verbas vão para os bolsos dos políticos. O PT parece uma facção de corrupção. O Haddad parece bom, mas o Lula e os outros do PT estão presos. O Bolsonaro diz que vai tirar a corrupção e o PT comunista para fora do país. Vai usar as verbas para a segurança, educação, saúde. Eu não confio nesse Bolsonaro. Os dois são um retrocesso no Brasil.

Eu votei para o Jairo Jorge para o governador do RS, e para o Ciro como presidente, pois tinha bons projetos para o Brasil.

Os eleitores ainda são imaturos, escreveu da coluna do David Coimbra. Mas, para mim, são burros.

Os dois atuais candidatos são péssimos para serem presidentes do Brasil. Eu vou para outro país.