sexta-feira, 29 de novembro de 2019
Estado fará parte de projeto-piloto do governo federal para PPPs em presídios
Mesmo com parceria,
custódia dos apenados ficaria a cargo dos agentes penitenciários concursados da
Susepe
De acordo com o projeto, tanto a construção quanto serviços de apoio, como lavanderia, cozinha e manutenção predial, seria responsabilidade do parceiro privado. A custódia dos apenados, no entanto, ficaria a cargo dos agentes penitenciários concursados da Susepe.
Os recursos para o projeto serão retirados do Fundo Penitenciário,
verba que é repassada aos Estados, com garantias da União. O projeto está sendo
desenvolvido em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o
Departamento Penitenciário Nacional, BNDES e o Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID).
O Rio Grande do Sul fará parte, junto com Santa Catarina e
Paraná,
de um projeto-piloto do governo federal para a construção e manutenção de
presídios via parceria público-privada (PPP). De início, uma nova casa prisional
será construída em cada Estado, com capacidade para cerca de mil presos.
O Piratini ainda estuda onde será construído o novo presídio.
Atualmente, a possibilidade mais forte é de que seja no complexo de
Charqueadas, cidade da região metropolitana, que já conta com quatro
prisões de regime fechado e duas do semiaberto.De acordo com o projeto, tanto a construção quanto serviços de apoio, como lavanderia, cozinha e manutenção predial, seria responsabilidade do parceiro privado. A custódia dos apenados, no entanto, ficaria a cargo dos agentes penitenciários concursados da Susepe.
"A ideia é de que sejam presídios-indústria, em que os presos tenham condições de trabalhar para Reduzir a pena" — destaca o secretário extraordinário de Parcerias, Bruno Vanuzzi.
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
Esse governicho do RS: Eduardo Leite quer se lascar o servidores públicos
Jeferson Fernandes
"DINHEIRO TEM!!! Pagar em dia e com salários dignos é possível SIM!!! Leia e tire suas dúvidas!!!."
"DINHEIRO TEM!!! Pagar em dia e com salários dignos é possível SIM!!! Leia e tire suas dúvidas!!!."
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Aniversário de 15 anos da Nicole
Minha esposa Neida, minha filha Laura e eu Antônio Cavalcanti começamos há um ano o apadrinhamento da Nicole. Na sexta-feira, dia 8 de novembro, ela fez 15 anos. Nós fizemos uma festa e todos ficaram muito felizes.
Camila e Nicole |
Pais com Nicole e Isabela |
Sombrinhas, Nicole, Isabela e Laura |
Foram comemorar conosco a psicóloga Camila, que atendeu na escola a Nicole, nossos amigos e familiares. Nicole ficou numa felicidade que nunca tinha sentido antes. A ideia do apadrinhamento foi da Laura que nos falou sobre as crianças que não tinham família e ficavam sozinhas no Natal. Antes do Natal de 2018 fizemos o pedido na Vara da Infância e da Juventude e fomos na escola para conhecer os candidatos ao apadrinhamento, e conhecemos a Nicole, o Juiz aceitou e começamos a conviver com ela e a dar carinho, atenção e amor.
Infelizmente há ainda muito preconceito, pois quando nós estamos no shopping, nos restaurantes e outras lojas, muitas pessoas não gostam de estarmos com a Nicole. Uma perguntou se estava com uma empregada – eu não respondi -, outros não queriam falar com a Nicole, a ignoram, entre outras situações.
O apadrinhamento tem sido uma experiencia muito boa para nossa família e a festa será inesquecível, só por vermos a felicidade da Nicole. Aconselhamos a todas as famílias a terem uma experiência dessas.
Outro pacote contra os servidores públicos. Eduardo Leite mentiu na eleição. Fez promessa de que iria pagar os vencimentos a partir de janeiro de 2020. Outro governicho do RS. A “crise” será igual depois foi aprovado. Os politiqueiros não “sabem” que está sem dinheiro na Fazenda.
Veja como será a
tramitação dos projetos de reforma do Estado e quantos votos serão necessários
para aprovação
Os oito textos foram
apresentados na manhã desta quarta-feira (13) pelo governador
Nesta
quarta-feira (13), o governador Eduardo Leite
apresentou, de forma resumida, a versão final do pacote de reforma estrutural
do Estado que vem sendo gestado há mais de 10 meses. Serão
oito textos.
Confira a seguir a síntese de cada texto, quantos votos o governo precisa para
obter a aprovação, como será a tramitação na Assembleia Legislativa e qual é a
data prevista de votação.
1) Proposta de emenda à Constituição (PEC)
Do que se trata: envolve uma
série de alterações nas regras funcionais dos servidores, entre elas a extinção
das vantagens temporais (benefícios pagos aos funcionários públicos estaduais
conforme o seu tempo de permanência no serviço público), o fim das
incorporações de funções gratificadas (FGs), as mudanças no abono família, o
fim das promoções automáticas e do efeito cascata nas remunerações .
Divide-se em três áreas
- Previdência: promove a
adequação do Estado à reforma da Previdência do governo federal. Com isso, as
idades mínimas de aposentadoria dos servidores estaduais passam a ser de 62
anos (mulheres) e de 65 anos (homens), obedecendo a exceções que se enquadrem
nas regras transitórias ou que sejam contempladas com critérios diferenciados (como
militares e professores).
-
Contenção de gastos com pessoal: extingue os
avanços temporais, os adicionais e as gratificações por tempo de serviço, assim
como as promoções automáticas e a incorporação das funções gratificadas para a
aposentadoria, mantendo inalterado o direito adquirido sobre valores já
incorporados ao pagamento dos servidores.
-
Benefícios para quem ganha menos: restringe o
abono família a servidores que recebem até R$ 3 mil, ampliando o benefício de
R$ 44,41 por filho (ou R$ 133,23, quando dependente inválido ou especial) para
R$ 120 por filho (ou R$ 195, no caso de dependentes especiais).
Votos
necessários para aprovação: três
quintos (33 dos 55 votos).
Como é a
tramitação: precisa ser votada em dois turnos.
Primeiro, a PEC fica à disposição dos deputados para receber pedidos de emenda
por 15 dias. Depois, vai para a Comissão de Constituição de Justiça, onde ganha
relator, que deve apresentar parecer (não há prazo definido para isso). Em
seguida, o texto segue para as comissões de mérito, por 10 dias corridos. Na
sequência, a PEC pode entrar na ordem do dia e ser votada em primeiro turno. A
partir daí, há um interstício de três sessões de votação para que a PEC possa
ser apreciada em segundo turno. Se for aprovada, é promulgada.
Previsão de
votação: são necessários, em média, 45 dias para o
primeiro turno de votação. Com isso, a apreciação não ocorrerá em 2019. A
tendência é de que o governador faça a convocação extraordinária da Assembleia
para o fim de janeiro, provavelmente no dia 20.
2) Seis projetos de lei complementar (PLCs)
Do que se
trata: os textos envolvem alterações na
Previdência de servidores civis e militares (leia aqui os detalhes), nas regras
funcionais da Brigada Militar, da Polícia Civil, da Superintendência de
Serviços Penitenciários (Susepe) e do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e no
estatuto dos servidores civis.
Votos
necessários para aprovação: maioria
absoluta (28 dos 55 votos).
Como é a
tramitação: todos os PLCs serão protocolados em
regime de urgência pelo governo, portanto, em no máximo 30 dias passarão a
trancar a pauta e terão de ser votados.
Previsão de
votação: a partir da sessão de 17 de dezembro.
3) Projeto de lei (PL)
Do que se
trata: revisão do plano de carreira do
magistério, de 1974. Assim como outras carreiras do serviço público, a
renumeração do professor será na modalidade de subsídio, que será fixado para a
carga de 20 horas e de 40 horas semanais. Com isso, o Estado promete atender à
lei do piso do magistério.
·
O governo propõe a revisão completa do plano de
carreira do magistério, que data de 1974 e nunca foi atualizado.
·
As mudanças incluem reduzir os níveis de progressão
funcional (de seis para cinco) e pagar o piso nacional da categoria, como manda
a lei.
·
Em contrapartida, os adicionais por tempo de
serviço terão fim e haverá mudanças no adicional de difícil acesso, que hoje é
pago de forma indistinta.
·
A remuneração prevista para cada nível e classe da
carreira não estará mais atrelada ao básico, acabando com o efeito cascata a
cada reajuste.
Votos necessários para aprovação: maioria simples, com quórum mínimo de 28 presentes.
Como é a tramitação: será protocolado em regime de urgência pelo governo, portanto, em no
máximo 30 dias passará a trancar a pauta e terá de ser votado.
Previsão de votação: a partir da sessão de 17 de dezembro.
Histeria no Brasil
Estamos vivendo no Brasil o clima de histeria
com lulistas e bolsonaristas. Quem não está na histeria, mais independentes da
política, ou dois ficam irados, parecendo que é obrigado a tomar um partido
nesta briga. Estão simplificando as coisas em: da esquerda e da direita
brasileira.
Esta política no Brasil está
uma m...
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (6), em segundo turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 372/17
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta
quarta-feira (6), em segundo turno, o texto-base da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 372/17, do Senado, que cria as polícias penais federal, dos
estados e do Distrito Federal. A matéria foi aprovada por 385 votos a 16.Está em debate, no momento, destaque do PL que
pretende retirar do texto a possibilidade de lei específica de iniciativa do
Poder Executivo definir outras atribuições além da segurança de
estabelecimentos penais.
Partidos
Apenas o partido Novo manifestou o voto contrário à criação das polícias penais. O líder do partido, deputado Marcel Van Hattem (RS), disse que é contra o texto por considerar que ele pode frear privatizações e parcerias privados no setor.
Partidos
Apenas o partido Novo manifestou o voto contrário à criação das polícias penais. O líder do partido, deputado Marcel Van Hattem (RS), disse que é contra o texto por considerar que ele pode frear privatizações e parcerias privados no setor.
“Percebemos, entre os favoráveis da proposta,
interesse muito grande em evitar futuras privatizações de presídio. Entendemos
que é importante haver sim aqueles agentes que cuidam das penitenciárias, mas
também é importante que haja uma parceria público-privada em muitas
instituições desse tipo”, disse Van Hattem.
O Psol optou por liberar a bancada. Todos os demais, no entanto, votaram a favor.
O deputado Lincoln Portela (PL-MG) defendeu a votação da proposta sob gritos de “polícia penal já”. “Parabéns à profissão Agentes penais estiveram em peso na galeria do Plenário da Câmara para pressionar os deputados a votarem o segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) 372/2017, que prevê a criação da polícia penal. A matéria contou com o apoio do governo, centrão e de parte da oposição no último dia 09, quando foi aprovada em primeiro turno. Foram 402 votos favoráveis e 8 contrários. Os críticos da medida alegam que a mudança vai aumentar o rombo das contas públicas.
O texto determina como competência da nova categoria a segurança dos presídios e a escolta de presos, liberando as polícias civis e militares dessas tarefas. Defensores da emenda consideram que a polícia penal dará agilidade e reduzirá a burocracia em casos de crimes dentro de presídios, uma vez que os próprios agentes poderão investigar.
A PEC incluiu a polícia penitenciária no artigo 144 da Constituição, que trata da segurança pública. A redação da lei coloca a polícia penal ao lado da polícia civil, polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.
Os agentes penitenciários temem que, com o momento político que o país vive, em que parte da população, parlamento e do próprio governo se mostram favoráveis à privatizações, isso chegue até os presídios.
A pressão da categoria sob os parlamentares foi grande. Homens e mulheres lotaram os corretores da Casa nos últimos dias, distribuindo panfletos, abordando deputados e expondo cartazes pedindo pela aprovação. mais perigosa do mundo”, disse.
O Psol optou por liberar a bancada. Todos os demais, no entanto, votaram a favor.
O deputado Lincoln Portela (PL-MG) defendeu a votação da proposta sob gritos de “polícia penal já”. “Parabéns à profissão Agentes penais estiveram em peso na galeria do Plenário da Câmara para pressionar os deputados a votarem o segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) 372/2017, que prevê a criação da polícia penal. A matéria contou com o apoio do governo, centrão e de parte da oposição no último dia 09, quando foi aprovada em primeiro turno. Foram 402 votos favoráveis e 8 contrários. Os críticos da medida alegam que a mudança vai aumentar o rombo das contas públicas.
O texto determina como competência da nova categoria a segurança dos presídios e a escolta de presos, liberando as polícias civis e militares dessas tarefas. Defensores da emenda consideram que a polícia penal dará agilidade e reduzirá a burocracia em casos de crimes dentro de presídios, uma vez que os próprios agentes poderão investigar.
A PEC incluiu a polícia penitenciária no artigo 144 da Constituição, que trata da segurança pública. A redação da lei coloca a polícia penal ao lado da polícia civil, polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.
Os agentes penitenciários temem que, com o momento político que o país vive, em que parte da população, parlamento e do próprio governo se mostram favoráveis à privatizações, isso chegue até os presídios.
A pressão da categoria sob os parlamentares foi grande. Homens e mulheres lotaram os corretores da Casa nos últimos dias, distribuindo panfletos, abordando deputados e expondo cartazes pedindo pela aprovação. mais perigosa do mundo”, disse.
terça-feira, 5 de novembro de 2019
Justiça garante a presos da Capital e região Metropolitana abrigo na Cadeia Pública
Susepe garante que não há mais
presos em viaturas e delegacias da região
Camila Diesel / Rádio Guaíba
A Justiça determinou que detidos sujeitos a aguardar vagas no sistema prisional em viaturas e delegacias de polícia da Capital e região Metropolitana sejam transferidos para a Cadeia Pública de Porto Alegre, o antigo Presídio Central. A decisão, da juíza da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre, Sonáli da Cruz Zluhan, atende a pedido da Superintendência de Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe). Os presos ficarão no local por no máximo 60 dias, até serem encaminhados a uma penitenciária.
Conforme a juíza, no entanto, segue vedada a entrada de presos do regime semiaberto ou de presos de outra jurisdição. “Ainda, os presos que ingressarem no Central devem, necessariamente, ter compatibilidade com a 'massa carcerária'. Aquele preso que solicitar isolamento, seja qual o motivo, deve imediatamente ser retirado e realocado em outro estabelecimento”, explicou Sonáli na decisão.
Na opinião da juíza, o recolhimento de apenados em viaturas ou em delegacias causa “tumulto e tratamento desumano, beirando a tortura”. A magistrada expõe ainda que não considera o abrigo na Cadeia Pública a situação ideal, mas ponderou ser “menos danoso” do que deixar o apenado em condições ainda mais precárias.
Sonáli definiu também que a Susepe deve prestar suporte à casa prisional e que a direção da Cadeia Pública, que manifestou concordância com a determinação, deve controlar o prazo de ingresso e saída dos presos. A Susepe informou que a retirada dos detentos de delegacias e viaturas começou na sexta-feira e já se encerrou. O órgão garantiu que não há presos em viaturas e que, nas delegacias, o preso só fica até a conclusão dos trâmites de encaminhamento.
Camila Diesel / Rádio Guaíba
A Justiça determinou que detidos sujeitos a aguardar vagas no sistema prisional em viaturas e delegacias de polícia da Capital e região Metropolitana sejam transferidos para a Cadeia Pública de Porto Alegre, o antigo Presídio Central. A decisão, da juíza da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre, Sonáli da Cruz Zluhan, atende a pedido da Superintendência de Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe). Os presos ficarão no local por no máximo 60 dias, até serem encaminhados a uma penitenciária.
Conforme a juíza, no entanto, segue vedada a entrada de presos do regime semiaberto ou de presos de outra jurisdição. “Ainda, os presos que ingressarem no Central devem, necessariamente, ter compatibilidade com a 'massa carcerária'. Aquele preso que solicitar isolamento, seja qual o motivo, deve imediatamente ser retirado e realocado em outro estabelecimento”, explicou Sonáli na decisão.
Na opinião da juíza, o recolhimento de apenados em viaturas ou em delegacias causa “tumulto e tratamento desumano, beirando a tortura”. A magistrada expõe ainda que não considera o abrigo na Cadeia Pública a situação ideal, mas ponderou ser “menos danoso” do que deixar o apenado em condições ainda mais precárias.
Sonáli definiu também que a Susepe deve prestar suporte à casa prisional e que a direção da Cadeia Pública, que manifestou concordância com a determinação, deve controlar o prazo de ingresso e saída dos presos. A Susepe informou que a retirada dos detentos de delegacias e viaturas começou na sexta-feira e já se encerrou. O órgão garantiu que não há presos em viaturas e que, nas delegacias, o preso só fica até a conclusão dos trâmites de encaminhamento.
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
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