Propostas foi aprovado por unanimidade em primeiro turno
A PEC acrescenta
incorpora as polícias penais ao rol dos órgãos do sistema de segurança pública
e determina como competência dessas novas instâncias a segurança dos
estabelecimentos penais e a escolta de presos. A intenção, além de igualar os
direitos de agentes penitenciários e policiais, é liberar as polícias civis e
militares das atividades de guarda e escolta de presos.
O texto foi
aprovado com alterações feitas pelo relator na Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ). Entre as mudanças está a troca da expressão “polícia
penitenciária” para “polícia penal”."Em raros momentos a Casa tem uma unanimidade em torno de um tema tão relevante. Isso é justificável pelo trabalho que desempenham os agentes penitenciários, que terão prerrogativas ampliadas na sua função cada vez mais relevante" — destacou a senadora Ana Amélia (PP-RS)
O substitutivo
também vincula cada polícia penal ao respectivo órgão administrador do sistema
penal da unidade federativa a que pertencerem e estabelece que as polícias
penais serão formadas pelos atuais agentes penitenciários e por novos
servidores admitidos por concurso público. A regra evitará problemas no Pacto
Federativo. Na avaliação dos parlamentares, o texto tira do limbo os agentes
penitenciários e, com a criação da nova carreira, contorna-se um problema em
discussão na Reforma Previdenciária.
Fonte: Agência Senado e Assessoria de Imprensa