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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Encontro com colegas da FPLD, churrasco no dia 09/08

O churrasco foi no Salão de Festas  do condomínio, onde moram Antônio e Neida Cavalcanti.

Fundação Patronato Lima Drummond - Gestão 2018/2020

DIRETORIA
Presidente - Nício Brasil Lacorte
Vice-Presidente - Maria Lúcia Médici
1º Secretário - Neida F. R. S. Holanda Cavalcanti
2º Secretário - Márcia Regina Menezes Dias
1º Tesoureiro - Humberto Luiz Ruga
2º Tesoureiro - Antonio Carlos de Holanda Cavalcanti
CONSELHO DELIBERATIVO
Presidente
Carlos Eduardo Aguirre da Silva
Vice-Presidente
Marise Beatriz Bettio Machado
Componentes
José Dilamar Vieira da Luz
Dani Rudnicki
Eloisa Pitrez Fontana
Rudinei Rupertti Camargo
Maria Antonieta Felippetto
CONSELHO FISCAL
Presidente
Carlos Eduardo Schönerwald da Silva
Componentes
Célia Ferreira Dornelles
Nair Cauduro
SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL
Componentes
Maria Cristina Oliveira
Ênio Andrade

As fotos:





Presidente Nício Lacorte

No meio diretoria do FPLD na Susepe
Diretoria e esposa do Presidente Nício Lacorte
Maria Lúcia Medici - Vice-Presidente
O Grande churrasco Cavalcanti

Mais parcelamentos dos salários desse governicho do RS do Sartori

Na coluna da Rosane Oliveira: "Novo Depósito"

"O governo do Estado fez mais um depósito ontem e liquidou os salários de quem ganha entre R$ 4.500 e R$ 8 mil.
Em projeção conservadora, a Secretaria da Fazenda prevê quitar os vencimentos acima desse valor apenas após o dia 21 de agosto.
Para o pagamentos de ontem, o governo usou do ICMS  (R$ 330 milhões) que entraram no caixa desde sexta-feira."

Uma coluna que apenas repete o que fala esse governicho do RS. Ela não tem respostas como uma jornalista, mas somente noticia que o Estado não tem como pagar os salários dos servidores públicos. Mas como ficam os Impostos arrecadados pelo Estado em torno de R$ 2 bilhões por mês? 

E, ainda, os servidores do Executivo, além de terem os salários parcelados, são os que possuem os piores vencimentos do Poder Público, enquanto os deputados, juízes, promotores, auditores do TC ganham mais e não estão com os salários parcelados.

Péssimos políticos e péssimos jornalistas do RS.

domingo, 12 de agosto de 2018

Dos pais

Há pais que só fazem filhos, alguns com mais de uma mulher e praticamente os abandonam, pois não acompanham suas vidas.

Laura 1990

Há pais que têm filhos, são presentes, porém omissos, ao não dar a devida atenção no dia a dia e em todas as fases da vida dos seus rebentos.

 

Há pais que maltratam e até matam seus próprios filhos, fatos que chocam aqueles que não conseguem, como eu, entender como pode alguém, que tem por principal missão proteger, tirar a vida de um ser que gerou.
Há pais que não são bons exemplos para seus filhos, agindo na profissão e no dia a dia sem respeitar princípios éticos, morais e até legais. Alguns desses cretinos até possuem um bom discurso, contudo, na prática, são exemplos daquilo que ninguém deve ser. E os filhos, geralmente, fazem o que os pais fazem e não o que falam.
Laura 2018

Há muitos anos - desde 1982 - eu não tenho pai, que desencarnou muito cedo, aos 57 anos, por problemas de saúde decorrentes do tabagismo que ele nunca conseguiu largar, além do sedentarismo, mal que mata muitas pessoas bem mais cedo do que deveria.
Ele não teve tempo de conhecer minha filha Laura, que nasceu cinco anos depois de sua partida.
Casado com Neida Cavalcanti, o exemplo do que aconteceu com meu pai eu procurei não seguir, principalmente após o nascimento da Laura. Larguei o cigarro há vários anos, sempre procurei me exercitar e cuidar da saúde, tudo para viver o maior tempo possível com qualidade, e assim poder acompanhar o desenvolvimento de minha filha, agindo com parceria e amizade e procurando ser um bom exemplo para ela.
Atualmente ela está com 30 anos e pelos resultados, posso me considerar um vencedor, pois Laura é uma pessoa maravilhosa e muito sociável, talentosa naquilo que faz, inteligente, admirada e amada, não apenas pelos pais, mas também pelas inúmeras pessoas com quem mantém amizade.
Desde o período de gestação, o nascimento, em todas as fases do seu desenvolvimento, sempre procurei estar presente, conversando e brincando com minha filha, protegendo nos momentos em que houve necessidade e participando ativamente em cada apresentação na escola, cada evento que a emocionava.
Um pai deve ser assim, não apenas protetor, não apenas um educador, mas, além de tudo, um companheiro amigo e fiel, com quem seus filhos possam contar por toda a vida.

Um feliz dia dos pais a todos!!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Testemunhas depõem sobre caso de 49 agentes penitenciários suspeitos de fraudes em diárias da Susepe

Acusação identificou desvios em pelo menos 769 notas fiscais falsas de hotéis

A 11ª Vara Criminal do Foro Central de Porto Alegre realiza nesta terça-feira (31) uma série de audiências para ouvir dezenas de testemunhas no caso de 49 agentes penitenciários denunciados em 2015 por fraude em diárias da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Os desvios superaram R$ 1,5 milhão em apenas um ano, mas o Ministério Público acredita que podem chegar a R$ 11 milhões.
Estão sendo ouvidas as testemunhas que residem em Porto Alegre e que envolvem dez réus investigados por crimes contra a administração geral. Na quarta e na quinta-feira serão ouvidas, por videoconferência, testemunhas de outros municípios.
Devido à complexidade dos fatos, o caso foi dividido em três processos. Além deste, há outro sobre crimes contra a administração em geral e um terceiro envolvendo ação de improbidade administrativa. Todos eles têm audiências marcadas para agosto e setembro deste ano. Além da Capital, há testemunhas dos três processos em Pelotas, Ijuí, Charqueadas, Santa Rosa, Taquara, Montenegro, Santo Ângelo, Santa Maria, Cerro Largo, São Luiz Gonzaga, Tucunduva, Bento Gonçalves, além de Florianópolis, Curitiba e Sinop, no Mato Grosso. Alguns deles, bem como réus, pelo menos dois, não estão sendo localizados. 
Em 2015, o Ministério Público denunciou 49 agentes penitenciários envolvidos em esquema para fraudar diárias da Susepe. Só em 2014, o prejuízo foi superior a R$ 1,5 milhão.
Entre os denunciados há dois suspeitos que eram supervisores da divisão de monitoramento eletrônico na época das investigações. Ao todo, foram apontados mais de 900 fatos criminosos resumidos em peculato e falsidade ideológica. Os envolvidos foram investigados na chamada Operação $u$epe, da Promotoria Especializada Criminal.
Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro hotéis da Capital para a localização de registros relativos aos hóspedes dos estabelecimentos, nos anos de 2013 e 2014, bem como as segundas vias das notas fiscais emitidas naqueles anos. Alguns dias depois da ação, a Susepe trocou toda a chefia de monitoramento.
As investigações identificaram desvio de diárias envolvendo 158 agentes penitenciários, que utilizaram nas prestações de contas junto à Susepe pelo menos 769 notas fiscais falsas de hotéis. As notas foram apresentadas por agentes penitenciários que desempenhavam suas funções no monitoramento eletrônico, para a comprovação de hospedagem em Porto Alegre. Os agentes moravam na cidade e estavam lotados apenas formalmente no Interior com o intuito de obter os valores.

Governo do RS perde recursos federais que seriam usados para a construção de presídio feminino de Rio Grande

Vídeo:

https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2018/07/27/governo-do-rs-perde-recursos-federais-que-seriam-usados-para-a-construcao-do-presidio-feminino-de-rio-grande.ghtml

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Justiça penal é péssima no Brasil

Uma semana depois de ser condenado por atear fogo a namorada, homem vai para o semiaberto

Para defesa de Igor Rafael Schonberger, 24 anos, o regime fechado, estipulado pela juíza, estava equivocado pela duração da pena: sete anos e 11 meses de prisão


Bárbara Hoelscher ficou 73 dias internada na UTI com 47% do corpo queimado
 
A defesa de Igor Rafael Schonberger, 24 anos, obteve na quarta-feira (25), decisão liminar permitindo que o jovem cumpra pena no regime semiaberto. Na semana passada, a juíza Larissa de Morais Moraes sentenciou o réu, em regime fechado, há sete anos e 11 meses por tentativa de homicídio com três qualificadoras (meio cruel, recurso que dificultou a defesa e tentativa de feminicídio). Ele foi condenado por colocar fogo na então namorada, Bárbara Hoelscher, 26 anos. 
Anderson Roza, advogado de Schonberger,  afirma que o jovem cumpre os requisitos para cumprir os sete anos e 11 meses no regime semiaberto.
"O regime fixado pela juíza estava equivocado pelo tamanho da pena" —alegou a defesa. 
 A decisão liminar foi tomada pelo desembargador José Antônio Cidade Pitrez.  Schonberger está detido no Presídio Central, em Porto Alegre, onde aguarda determinação da  Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) para qual casa prisional deve ser transferido para seguir cumprindo a pena no semiaberto.
O caso aconteceu no dia 10 de novembro de 2016, na casa onde moravam, em Lindolfo Collor.  Bárbara Hoelscher  ficou 73 dias internada na UTI com 47% do corpo queimado. 
"A ficha não caiu ainda, eu me sinto injustiçada. Tenho medo dele voltar e terminar o que começou" — lamentou a vítima ao saber da decisão liminar. 
A advogada de Bárbara e assistente de acusação do Ministério Público, Caterine Rosa, irá recorrer da decisão do desembargador.

O crime

Denunciado pelo Ministério Público, Schönberger foi preso preventivamente e recolhido ao Presídio Central em 23 de fevereiro de 2017 acusado de tentativa de homicídio quadruplamente qualificado (motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima, meio cruel e tentativa de feminicídio). Ele foi pego em uma operação da Delegacia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em um sítio na cidade de Imigrante, no Vale do Taquari, onde estava escondido há mais de 90 dias.

Igor Rafael Schonberger
Em entrevista a GaúchaZH em 2017, Bárbara contou que, em 10 de novembro de 2016, os dois tiveram uma discussão por volta das 22h, quando foi surpreendida, depois de ser agredida fisicamente, por um jato de inseticida na sua boca. Em seguida, ele teria jogado água sanitária no seu corpo e colocado fogo. Igor admitiu apenas ter riscado um fósforo e ter jogado o palito aceso contra Bárbara. Os produtos químicos,  garante o advogado do preso, ela própria teria jogado em seu corpo. 
As chamas foram contidas debaixo do chuveiro, no momento anterior à correria para chegar ao hospital de Ivoti, de onde foi transferida ainda na madrugada para Novo Hamburgo.

sábado, 4 de agosto de 2018

Os cinco mais dos Clubes nas Américas

Na lista dos 15 clubes mais valiosos das Américas, o Brasil emplacou cinco grandes nomes.

A avaliação é da Revista Fordes, edição de julho, que soma valor do grupo de jogadores, a força da marca e o custo do estádio.

Os eleitos:

1°) Corínthians: R$ 1.7 bilhões
2°) Palmeiras:    R$ 1.6 bilhões
5°) Grêmio:       R$ 1,1 bilhões
11°) Inter:        R$ 753 milhões
14°) Flamengo: R$ 657 milhões

Juntos, os cinco clubes representam 82 milhões de torcedores brasileiros.

Notícia de Dilson Pinheiros Machado

Crise na Susepe

Sistema prisional do RS está 43% acima da capacidade

Com 39.764 detentos, Estado tem déficit de pelo menos 11,9 mil vagas nas casas prisionais

Há um ano e meio, a descoberta do túnel que partia debaixo de uma casa na Rua Jorge Luiz Medeiros Domingues em direção ao Presídio Central, em Porto Alegre, frustrou fuga em massa. Restavam cerca de 60 metros de escavação para chegar até a cadeia com a maior superlotação no Rio Grande do Sul. O plano era usar o caminho como rota para fuga de até mil detentos.
O episódio evidenciou os perigos de um sistema que convive com o colapso. Somente nos últimos quatro anos, quase 15 mil pessoas foram encarceradas no Estado. Em uma equação complexa, o RS está prestes a alcançar 40 mil presos (39.764), maior população carcerária até hoje, e acumula déficit de 11,9 mil vagas, que representa 43% acima da capacidade. Os dados são da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe)
Com mais de duas décadas de atuação na aplicação de penas, o juiz Sidinei José Brzuska, da Vara de Execuções Criminais (VEC) da Capital, entende que a falta de espaço é ainda maior. O magistrado defende que a conta deveria somar outros indicadores, como números de condenados e foragidos. Somente neste ano, 15 mil pessoas receberam condenações no Estado. Há ainda, pelo menos, 12,9 mil mandados em aberto, segundo o Conselho Nacional e Justiça. 
Brzuska afirma que o caos acaba por empurrar para outros tipos de prisão pessoas que deveriam estar atrás das grades. No Rio Grande do Sul, 5 mil cumprem pena em casa.
"Esse sujeito só está solto porque não tem lugar. Se não, estaria preso também. Eles precisam ser contabilizados nesse déficit" — analisa.
O juiz considera que o inchaço no sistema prisional está atrelado ao aumento das detenções por parte das polícias nos últimos anos. Para ele, enfrentar o caos passa por outras medidas que envolvem áreas como educação, esporte e saúde. 
Em solo gaúcho, 61% dos presos tem apenas Ensino Fundamental incompleto. Em contrapartida, apenas 0,4% tem Ensino Superior completo. Para o magistrado, esse fator expõe a necessidade de criar estratégia ampla de combate à criminalidade. 
"É uma violência que se pratica contra a polícia quando se trata como exclusivamente dela uma solução que não pode dar. A polícia responde prendendo mais gente, que é o que pode fazer. Vai ter esses números cada vez mais altos de detidos, mas as pessoas não se sentem mais seguras por isso. Pode fazer vaga de cadeia à vontade que não vai adiantar nada. É preciso tratar como algo transversal" — critica Brzuska.  
Subprocurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, entende que a gravidade dos crimes praticados justifica o aumento nos números de detenções. 
"O principal problema de segurança do Estado e do Brasil é o sistema prisional. É uma contradição inchar o sistema? Não, não tem muito o que fazer. Deixar os caras livres não pode. A gente tem trabalhado nos dois flancos, nas prisões e no auxílio para criação de vagas" — afirma o representante do Ministério Público
O investimento em casas prisionais com sistema diferenciado, como no Complexo Penitenciário de Canoas, construído para abrigar somente detentos sem vínculo com facção, é visto pelo subprocurador como forma de tentar evitar que novos encarcerados sejam arregimentados pelo crime organizado:
É uma alternativa ao preso que não quer entrar em facção. É preciso tratar o novo de forma diferenciada, isso é fundamental, senão a gente só vai enxugar gelo.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

"O Brasil não tem política nacional de segurança pública", diz Raul Jungmann

Ministro da Segurança Pública falou sobre questões relativas à violência no país durante debate em São Paulo 

O ministro da Segurança Pública Raul Jungmann afirmou nesta quarta-feira (25) que o Brasil carece de uma política nacional de segurança pública, que o sistema penitenciário é um dos maiores problemas da violência e que o Rio de Janeiro vive uma "metástase", com o domínio do crime organizado.
As declarações foram dadas no segundo debate do Fórum Estadão - A Reconstrução do Brasil, realizado nesta quarta, em São Paulo, que tratou de alternativas para a segurança pública no País. Além do ministro, participaram o ex-secretário nacional de Segurança Pública José Vicente da Silva Filho, e o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.
Questionado sobre soluções de curto prazo para a violência, Jungmann argumentou que falta no País uma política nacional para tratar do assunto.
"O Brasil não tem política nacional de segurança pública. Se olharmos as sete Constituições, nunca conseguimos ter um rumo para a segurança pública, ela sempre foi concebida como responsabilidade dos Estados. Temos um federalismo acéfalo e a segurança pública carece de rumo, afirmou o ministro" — afirmou o ministro
O ministro também não poupou críticas ao sistema penitenciário, que chamou de "pesadelo". Segundo o ministro, há cerca de 70 facções criminosas atuantes no Brasil, a maior parte presente nas cadeias:
"Estamos criando um monstro para nos devorar. Quando entra no presídio, todo jovem para sobreviver tem de fazer um juramento e fazer parte de uma facção."
Para Jungmann, a falta de recursos e a ausência de uma política nacional de prevenção são outros problemas. 
"Fala-se muito de repressão, mas o coração da tragédia está localizado numa juventude de periferia de 15 a 24 anos. Eles têm três vezes mais capacidade de matar e morrem três vezes mais. Têm baixa educação, pouca renda e geralmente vêm de lares desagregados" — disse.
Para o ministro, não há "solução mágica". A prevenção seria o combate às facções criminosas que agem dentro e fora dos presídios brasileiros. 
"O crime organizado ameaça as instituições, a sociedade e o Estado. Eu focaria na juventude com programa de prevenção social, focando atividade do governo sobretudo na prevenção. Então, nós somos recrutadores do grande crime organizado" — afirmou.

Intervenção

Sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro, Jungmann comentou que o "o Rio vive uma crise econômica, fiscal, moral. Tem 830 comunidades controladas pelo crime. 1,1 milhão de cariocas vivem na mão da milícia, do tráfico, do crime. A intervenção se impôs como necessidade".
Questionado sobre as investigações do homicídio da vereadora do PSOL Marielle Franco, Jungmann pediu desculpas aos cariocas na plateia e disse que o "Rio de Janeiro vive uma metástase", relacionando o assassinato ao crime organizado, que cada vez mais tem projeções em outras áreas, como na política.
"Apenas diria que a investigação procede. Ela é complexa e tem, no meu modo de entender, no ponto de vista dos mandantes, nem tanto dos executantes, um reflexo do que é o Rio de Janeiro" — disse.

terça-feira, 24 de julho de 2018

O Renato errou na escalação do Grêmio que perdeu do Vasco

O Renato ao falar, detonou os jogadores do Grêmio, quando perderam para o Vasco, ele disse que estavam dormindo, pois não teriam como empatar jogando com mais um jogador desde o 1° tempo.

Ficou mal para os jogadores,  ainda mais para o Renato, técnico do Tricolor. Errou quando escalou o Marcelo Oliveira na lateral esquerda que não marca e não apoia nada. No Grêmio não poderá jogar na lateral esquerda, Renato escalou ele no domingo e em 15 min já estava com cartão amarelo e logo poderia ser expulso antes do jogador do Vasco.

Depois de  expulso o jogador do  Vasco,  Renato bagunçou a tática do Tricolor, botou 3-4-3, ou 3-3-4 ou 3-2-5 e os jogadores não estavam dormindo, e sim, estava mal organizados, uma bagunça. O Técnico do Grêmio errou, e vai logo  ficar contra os jogadores.

Rombo das contas do RS aumenta e ameaça o 13º

Depois de 4 anos do RS essa incapacidade para governicho o Estado. Isso é um terrorismo contra os servidores públicos menores dos salários do Executivo do Brasil.

Governo estadual fechou o primeiro semestre deste ano com déficit orçamentário de R$ 1,55 bilhão, mais do que o dobro do registrado em igual período de 2017.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Juíza veta Lula em campanha e na convenção do PT

A juíza Carolina Moura Lebbos, da Vara das Execuções Penais de Curitiba (12ª Vara Federal), negou ao ex-presidente Lula participação em entrevistas e debates e também vetou a saída do ex-presidente da cadeia da Lava Jato para "participação presencial" na Convenção Partidária Nacional do PT. 

"Aos presos em regime fechado somente é permitida a saída do estabelecimento prisional nas hipóteses estritamente previstas no artigo 120 da Lei de Execução Penal. A participação em entrevistas e debates não se encontra entre elas", assinalou a magistrada, em despacho desta quarta-feira, 11 - apenas três dias depois que o desembargador plantonista do Tribunal da Lava Jato, Rogério Favreto, mandou soltar o ex-presidente, decisão revogada pelo relator da operação e pelo presidente da Corte.
Na mesma decisão, Carolina Lebbos vetou entrevistas do ex-presidente a veículosde comunicação.
Lula, condenado a 12 anos e um mês de reclusão no processo do triplex do Guarujá, cumpre sua pena na sede da Polícia Federal de Curitiba desde a noite de 7 de abril. O PT insiste que ele é o pré-candidato do partido à Presidência.
O pedido para que Lula pudesse sair da prisão para fazer campanha foi feito pelo PT.
O partido afirmou que seu líder "se encontra em pleno gozo de seus direitos políticos, podendo votar e ser votado" e que "na qualidade de pré-candidato ele está apto à prática dos atos previstos no artigo 36-A da Lei 9.504/97 (Lei das Eleições)".
O partido requereu "o reconhecimento do direito do executado de participar dos atos de pré-campanha e, posteriormente, de campanha, como entrevistas e debates".
Em sua manifestação, o Ministério Público Federal apontou a "ilegitimidade ativa do requerente, Partido dos Trabalhadores".
A Procuradoria sustentou que "o apenado Luiz Inácio Lula da Silva encontra-se cumprindo pena em regime fechado", que o artigo 41 da Lei de Execução Penal e o artigo 37 do Regulamento Penitenciário Federal "não estabelecem nenhuma hipótese de autorização para ausência do apenado do estabelecimento prisional para participação em atos de pré-campanha ou de campanha eleitoral, seja pessoalmente ou por videoconferência", que "a saída temporária somente é admissível nas hipóteses previstas no artigo 122 da Lei de Execução Penal, para os condenados em cumprimento de pena em regime semiaberto, que não é o caso do apenado", que "não há falta de isonomia em relação aos demais candidatos, pois não se tem notícia de que estes se encontrem presos e cumprindo pena em regime fechado", que "a permissão de saída pretendida infringiria o tratamento isonômico em relação aos demais presos", que "pretende a defesa antecipar campanha política que, a princípio, poderá beneficiar o Partido dos Trabalhadores, mas não o apenado pois, não se alterando a situação de condenação por órgão colegiado em grau de recurso, esse estará inelegível no prazo legal, nos termos da Lei Complementar nº 135/2010".
"Com razão o Ministério Público Federal ao apontar a ilegitimidade ativa do requerente, Partido dos Trabalhadores", decidiu a juíza Carolina Lebbos.
Segundo a magistrada, "nos termos da Lei de Execução Penal, cabe ao próprio executado (Lula, no caso), por meio de sua defesa constituída ou, na sua falta, à Defensoria Pública da União, pleitear benefícios ao preso".
"No caso o que se requer é a ampliação dos meios de contato do apenado com o mundo exterior, mediante saídas para participação em evento específico, Convenção Nacional do Partido dos Trabalhadores, e em entrevistas e debates, bem como através de gravação de vídeos ou realização de videoconferências", destacou a juíza.
"Desse modo, cabe ao executado, por meio de sua defesa, buscar seus direitos em Juízo. Ademais, não se vislumbra interesse processual, sob o aspecto da utilidade. Embora o partido requerente declare ser o executado pré-candidato ao cargo de Presidente da República, nos termos do estabelecido no artigo 1.º, I, 'e', itens 1 e 6 da Lei Complementar nº 64/1990, na redação dada pela Lei Complementar 135/2010, sua situação se identifica com o status de inelegível, conforme acima analisado", pontuou Carolina Lebbos.
No entendimento da magistrada, "a realização dos atos previstos no artigo 36-A da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições), por sua vez, é instrumental à participação na disputa eleitoral".
"Nesse quadro, caracterizada a situação de inelegibilidade, não se afigura presente a utilidade do provimento pretendido."

Presos em viaturas é corriqueiro, só vem à tona quando extrapola, diz Ugeirm

Na manhã desta quarta-feira (20), 20 presos eram mantidos em viaturas da Brigada Militar na frente do Palácio da Polícia, em Porto Alegre. No início desta tarde, todos os 20 já haviam sido encaminhados a estabelecimentos prisionais, segundo informou a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe). Mas trata-se de um problema que já vem se arrastando há anos no governo de José Ivo Sartori. Em alguns momentos, mais de 200 presos eram
mantidos algemados a viaturas, ou até a uma lixeira, e superlotando as carceragens de delegacias no Rio Grande do Sul. Uma situação que chegou a ser denunciada pela Ugeirm, sindicato que representa os servidores da Polícia Civil, para Organização dos Estados Americanos (OEA).

Sul21

Em 2016, o sindicato ingressou com uma ação judicial exigindo o cumprimento da lei, que impede a permanência de presos em delegacias por mais de 24 horas. O Tribunal de Justiça deu parecer favorável à ação que também foi acatada pelo Ministério Público gaúcho. No entanto, a Procuradoria Geral do Estado recorreu ao STF e a ministra Carmen Lúcia suspendeu a multa em caso de descumprimento da decisão.
Vice-presidente da Ugeirm, Fábio Castro destaca justamente que a situação desta quarta não é novidade e que a detenção de presos em situação inadequada e ilegal continua sendo uma rotina, apesar de só voltar as manchetes em casos que fogem muito da normalidade, como o de hoje, em que dezenas de pessoas se encontravam nessa situação.
A gente não vê nenhum tipo de solução, nenhum esforço de nenhum setor do poder público. Parece que a coisa caiu na normalidade e se mantém. No primeiro momento, teve audiências públicas, condenação judicial do Estado. Está se tornando uma situação corriqueira e só vem à tona quando tem casos como esse, mais de uma dezena de presos em viaturas no Palácio da Polícia”, diz. “Isso se repete todos os dias desde o começo da crise, nunca mais os presos saíram das delegacias. Determinada carceragem esvazia num dia, no outro dia está cheia de novo, porque não tem vaga. É uma ilegalidade que passa por debaixo do nariz do poder público, inclusive o próprio STF passou a mão por cima, na medida que tu retira a multa que é imputada ao governo do Estado, é óbvio que a coisa vai perdurar por muito tempo”, complementa.
O sindicalista aponta que esse problema já gerou uma série de problemas, como surtos de doenças em presos, rebeliões, além de estar afetando o trabalho dos policiais civis e militares. Os últimos, em muitos casos precisavam ficar horas parados acompanhando as pessoas detidas até que vagas sejam liberadas. Já os primeiros acabam se transformando em carcereiros, uma situação que, como Fábio denuncia, configura desvio de função. Em comum a ambos, o fato de não conseguirem cumprir suas funções normais nestes momentos.
Os policiais que trabalham nos plantões e nas delegacias que recebem presos estão trabalhando em desvio de função, não fizeram concurso para isso. Todos esses policiais estão ajuizando ações por desvio de função que vão ser pagas depois por toda a sociedade pela incapacidade do poder público”, afirma.
Ele ainda destaca que, usualmente, esse era um problema que estava mais restrito às delegacias de Porto Alegre e Região Metropolitana, mas que já está se espalhando por cidades do interior do RS, que tem o agravante de possuírem poucos recursos humanos para lidar com a situação, além de todo o trabalho normal. 
Tu pega Butiá, é uma cidade pequena, uma delegacia pequena, com pouca estrutura, com um plantonista, e tu já tem esse problema. Em Tramandaí é uma tragédia”, diz.
O tema da crise carcerária será um dos pontos da pauta que a Ugeirm encaminhará para os candidatos que concorrerão ao Palácio Piratini em outubro, cobrando uma solução definitiva para o problema.