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domingo, 28 de julho de 2019

Em São Paulo...


Eu viajei para a cidade de São Paulo em 2019. A primeira vez foi em 1969. Depois eu fui em 2012 e agora. Foi  Neida,  Laura e eu, minha esposa e filha, sendo que  minha filha foi fazer o concurso da Defensoria Pública de São Paulo.

São Paulo é a maior capital da América do Sul, e eu vi que realmente é muito grande e populosa.

Nota-se que se uma pessoa sai na rua pelada, as demais nem olham para ela, elas só querem ficar mais feliz e a maioria anda agitadamente atrás de dinheiro e trabalho.

Em 2019 fiquei quatro dias em São Paulo. Eu cheguei na Paulista e na Augusta, caminhei bastante esses locais são nobres, e os habitantes que por lá transitam tem muito dinheiro.
Mercado

Depois fomos no restaurante e mercado Eataly, jantar e comprar uns produtos. No mercado tem  os melhores produtos alimentares: carne, queijo, pães e temperos, e muitos bons restaurantes. São Paulo tem tudo, shows, mercados, feiras, restaurantes, bar, botecos e parques. Parece que estamos morando em vários países. Excelente para fazer  turismo.

Restaurante na sexta-feira com as camisetas dos futebol. Não tem do Inter

Grande Parque Ibirapuera 
Ibirapuera

Ibirapuera

Pizza no Mercado
Na manhã do sábado eu e a Neida fomos no grande parque do Ibirapuera. Tinha muitas pessoas, era um bom dia com o sol, a maioria estava correndo, caminhando ou pedalando nas bicicletas. Na tarde nós assistimos no teatro a peça “Fantasma da Ópera”. Eram todos atores e cantores brasileiros com uma produção excelente, eu nunca fui um show tão ótimo. A Laura ficou no hotel para estudar para o concurso que começava no domingo às 8h. No jantar fomos com a Laura ao restaurante Jamie's Italian com massas ótimas e ambiente excelente. 
Antes do show "Fantasma da Ópera", com Champanhe

Antes "Fantasma da Ópera"

Depois...

Jamie's Italian


No domingo a Laura foi na feira Liberdade, no centro de São Paulo. O Bairro é oriental ou chinês, a maioria deles. Tinha muitas pessoas na feira. Habitantes de SP e turistas. Eu não gosto destas feiras, mas nós almoçamos em um restaurante chinês e não foi muito bom.  Depois nós encontramos a Laura, no final do concurso e fomos no Bairro Vila Madalena, uma boêmia, com músicas ao vivo e muitos bares. Depois aos dois restaurantes, com cozinha Japonesa é era muito caro. Nós só pegamos a entrada e ainda foi caro. Depois fomos ao lado e pegamos uma pizza.
Feira Liberdade

Liberdade


Muitas de pessoas na Liberdade
Boêmia na Vila Madalena 

Vila da Madalena

Vila Madalena
Na segunda-feira fomos ao Mercado Público. Fizemos compras no mercado e no almoço pegamos sanduíches com mortadela, uma tradição em SP. Fomos para o hotel, pegamos a bagagem e voltamos ao aeroporto de Guarulhos que era muito distante, para viajarmos de volta à Porto Alegre.
Mercado Público
Andamos na maioria das vezes de táxi, ou com Uber. As ruas, avenidas e estradas de SP são muito melhores do que Porto Alegre. Tem muitos carros, mas os táxis andam bem, até na sexta e na segunda-feira.
Foi ótima a viagem a São Paulo e faremos outras viagens para as cidades grandes do mundo.

sábado, 27 de julho de 2019

Regime Disciplinar Diferenciado é alternativa para isolar líderes de facções no RS

Neste modelo, semelhante ao adotado nas penitenciárias federais, o isolamento e as revistas frequentes dificultariam a ocultação de aparelhos pelos presos
No Rio Grande do Sul, em uma década, 72 mil celulares foram apreendidos nas cadeias (dados de 2008 a 2017). É o retrato de que a proibição do uso de telefones pelos detentos, na maioria das prisões, é realidade somente no papel. É justamente para evitar que líderes de facções mantenham contato com o crime no lado externo que especialistas da área de segurança defendem a implementação de um regime diferenciado no Estado.
Neste modelo, semelhante ao adotado nas penitenciárias federais, o isolamento e as revistas frequentes dificultariam a ocultação de aparelhos pelos presos. Entre as alternativas discutidas está a construção de uma prisão com esse perfil ou a adaptação da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, a Pasc.
Em julho de 2017, o RS adotou como medida de combate ao crime organizado o isolamento de 27 chefes de facções fora do Estado. A medida é apontada como um dos fatores na redução dos indicadores de homicídios. No primeiro semestre deste ano, foram registradas 303 mortes a menos do que no mesmo período do ano passado no Estado. Dos apenados, oito regressaram ao território gaúcho e 17 estão prestes a ter o período de confinamento encerrado. O grupo soma 387 anos de pena a cumprir por crimes como homicídio, tráfico de drogas e ataques a bancos. 
A cada 360 dias, é preciso pedir autorização ao Judiciário para que os presos permaneçam segregados. A Polícia Civil e o Ministério Público solicitaram no mês passado que o prazo seja prorrogado. Todos  os presos tiveram o pedido de manutenção do isolamento negado.

Neste cenário, a implementação de um regime próprio, que permitiria manter líderes confinados, sem acesso a celulares, mas sem necessitar do encaminhamento para fora do RS, surge como alternativa para enfrentamento ao crime. A Promotoria defende que o regime seja instalado em uma nova penitenciária estadual, com cem a 200 vagas, em celas individuais, com controle de visitas e investimento em tecnologias, como bloqueador de celular e scanner. 
A proposta foi levada ao secretário da Administração Penitenciária, César Faccioli. Isso impediria ainda o contato com detentos de outras organizações criminosas.
"Nas prisões federais estão os presos mais perigosos de cada Estado. Em Mossoró, por exemplo, está o Fernandinho Beira-Mar. Embora não entre celular, não evita 100% da comunicação. Eles acabam tendo contato. E isso pode ser perigoso ali na frente. Seria muito melhor termos estrutura diferenciada para isolá-los aqui" — analisa o coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal e de Segurança Pública do MP, promotor Luciano Vaccaro.
22 horas por dia na cela
Dentro dessas penitenciárias federais, parte do espaço é destinada ao mais rígido sistema permitido no Brasil: o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde o detento permanece 22 horas por dia na cela. Desde fevereiro, as visitas nas unidades federais só são permitidas em parlatório, onde o preso e o familiar ficam separados por um vidro e se comunicam por interfone. Com celas individuais, uniformes, apenas duas horas por dia de banho de sol, sob vigilância de câmeras e sem acesso aos meios de comunicação, segundo o Ministério da Justiça, as prisões federais nunca registraram fugas, rebeliões ou superlotação. Nenhum celular entrou nas unidades, que contam com quatro etapas de revista.
Juiz da 1ª Vara de Execução Criminal de Porto Alegre, Paulo Augusto Oliveira Irion também acredita que a construção de uma prisão com aplicação do RDD é a saída para conseguir manter criminosos sem contato com o mundo externo, sem impedir a convivência com familiares.
"Está na hora de o RS ter uma prisão estadual com condição de aplicação de RDD. Com presos sendo mantidos no Estado, não ficando afastado dos familiares, o que vai a favor da reintegração na sociedade. Pode ser uma casa pequena, com agentes penitenciários especializados nesse regime."
Não precisa ter o tamanho de uma penitenciária federal. Assim se conseguiria fazer com custo menor – argumenta.
Como funciona a penitenciária federal

·  Perfil do detento: o regime diferenciado é voltado para detentos de alta periculosidade, como líderes de organizações criminosas que seguem comandando crimes de dentro das cadeias. O espaço poderia abrigar, por exemplo, criminosos no retorno de penitenciárias federais. 

·  Visitas: em fevereiro, uma portaria do Ministério da Justiça recrudesceu as regras para visitas em prisões federais. Até então, a maioria dos presos recebia visitas no pátio, embora de forma controlada. A partir da publicação, visitas em penitenciárias federais de segurança máxima só podem ser feitas por parlatório ou videoconferência. No parlatório familiares, separados por vidro, podem conversar com o preso por um interfone. 

·  O preso poderá ser atendido uma vez por semana, apenas por um advogado, em dia e horário de expediente administrativo, unicamente em parlatório, às segundas, terças ou sextas-feiras, mediante prévio agendamento e terá duração máxima de uma hora.

·  Visita íntima: nas penitenciárias federais, a visita íntima pode ser concedida com periodicidade mínima de uma vez por mês por uma hora. No entanto, é vedado a visita íntima a líderes de organização criminosa e membros de quadrilha ou bando envolvido na prática reiterada de crimes com violência, entre outros.
Prisão federal de Charqueadas nunca saiu do papel
Chefe do Departamento de Inteligência Estratégica da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do RS, e ex-chefe da Polícia Civil, Emerson Wendt explica que, apesar de impedir a comunicação externa com integrantes do mesmo grupo, o contato com criminosos de outros Estados pode ser um risco à segurança.
"Essa seria a melhor saída: ter um RDD. Teria o mesmo efeito que tem enviando para o sistema prisional federal, mas mais positivo em relação a não possibilitar contato com presos de outras facções" — afirma o delegado.
Para o delegado, uma possibilidade de isolar criminosos do Estado aqui seria construir uma prisão federal para abrigar só presos gaúchos.
"Creio que o melhor seria cada Estado ter sua prisão federal, para isolar os principais presos, que têm influência na rua. Também é fundamental descapitalizar as organizações criminosas. Algo que já vem sendo feito. Não adianta isolar, se ele continua com capital."
“Importação” 
O RS aguarda há mais de dois anos pela construção da Penitenciária Federal de Charqueadas, na Região Carbonífera. Anunciada em 2017, a obra tem orçamento de R$ 50 milhões. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) terá de lançar outra licitação para a obra caso decida levar o projeto adiante — procurado sobre prazos, o Depen não se manifestou.
Já o magistrado da 1ª Vara de Execução Criminal, Paulo Irion, é contrário à construção de uma unidade federal aqui.
"Sou totalmente contra. A capacidade de um federal é 208 presos. Nós não temos essa demanda aqui. Íamos acabar importando presos de outros Estados. Fazendo com que outras facções criminosas passem a atuar aqui" — afirma.
Custo de unidade modelo é de R$ 45 milhões
A mais nova penitenciária federal é a de Brasília, inaugurada há nove meses, que custou R$ 45 milhões. O valor serve de base para analisar o investimento necessário para construção de uma prisão em modelo semelhante no Estado. Diante do cenário de escassez de recursos, uma das possibilidades debatidas para isolar presos é adequar a Penitenciária de Alta Segurança (Pasc). A unidade, inaugurada em 1992, tem celas individuais. Mas com o histórico de fugas, perdeu ao longo dos anos o status de segurança máxima.Após a Operação Pulso Firme, em 2017, o Departamento de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública produziu relatório, no qual defendia a adequação da penitenciária para receber celas em RDD.
O documento foi debatido com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). A sugestão era reformar uma galeria da Pasc ou construir uma nova ala, com 60 a 70 vagas, junto aos muros da prisão. Sem bloqueador de celular, a unidade contaria com revistas frequentes. Seria uma forma de isolar os principais chefes, com mais agilidade, impedindo que comandem delitos cometidos do lado de fora.
"Um criminoso que precisa entrar em contato com um líder dentro da cadeia simplesmente pega o telefone e fala diretamente. Muitos vídeos de execuções eram feitos com objetivo de mostrar ao mandante, que estava na prisão. Tem pessoas que necessitam estar segregadas. Um ambiente aqui vai te dar um resultado mais efetivo do que construir uma ou duas cadeias maiores. Porque isola quem com uma ligação pode comandar execuções, incêndios em ônibus, roubos a bancos" – avalia o delegado Rodrigo Pohlmann, que na época chefiava Departamento de Inteligência Estratégica da SSP.
Em contrapartida, o juiz Paulo Irion, responsável pelos presídios da Região Carbonífera, entende que a penitenciária não possui condições de abrigar uma prisão com essa finalidade:
"A Pasc está defasada. Não tem condições."
Planos
Conforme o secretário Cesar Faccioli, a proposta de implantação de um RDD no Estado está nos planos do governo. Entretanto, há outras prioridades, como a falta de vagas no presídios, o que tem gerado acúmulo de presos em viaturas.
"O plano ideal é a construção de uma nova casa, pequena. Outra hipótese é adaptação da estrutura da Pasc. Qualquer casa permite intervenção de engenharia adaptada para RDD."
O Rio de Janeiro, há cerca de oito anos, apostou nessa fórmula de transformar uma prisão existente em penitenciária de segurança máxima com regime diferenciado, em Bangu 1. Com capacidade para 48 presos, a cadeia opera sem superlotação. Mas as principais lideranças ainda seguem encaminhadas para unidades federais fora do Estado. O local é usado por períodos mais curtos, por exemplo, para receber os detentos que retornam ou estão prestes a serem encaminhados ao sistema federal. O promotor Luciano Vaccaro alerta que reformar uma prisão traz riscos:
"Quando tem uma estrutura que os presos já conhecem é difícil de ter isolamento 100%. E os presos conhecem cada centímetro da Pasc. Uma estrutura nova seria diferente. Mas claro se houver uma decisão de fazer um RDD na Pasc amanhã nós concordamos. Melhor do que não ter. Então teríamos que normatizar, regrar o RDD no Estado, por meio de uma portaria."

quinta-feira, 25 de julho de 2019

41,5% dos presos no Brasil não têm condenação

O Brasil tinha nesta quarta-feira (17) pelo menos 812.564 presos, segundo o Banco de Monitoramento de Prisões, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O número é próximo ao da população de uma cidade como Nova Iguaçu (RJ) – 818.875 habitantes, segundo estimativa do Instituto Geográfico Brasileiro de Estatística (IBGE).

Os dados mostram que, do total da população carcerária, 41,5% (337.126) são presos provisórios – pessoas ainda não condenadas. E que há em todo o país 366,5 mil mandados de prisão pendentes de cumprimento, dos quais a grande maioria (94%) de procurados pela Justiça. Os demais estão foragidos.

O banco de monitoramento do CNJ é alimentado diariamente com dados fornecidos pelos tribunais estaduais. A marca de 800 mil presos foi ultrapassada há duas semanas. O número de presos pode ser ainda maior porque alguns estados não completaram totalmente a implantação do sistema e por isso ainda fornecem informações parciais.

Segundo o Levantamento Nacional de Informações do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça – a base de dados do CNJ ainda não tem informações que permitam a comparação com outros anos -, o Brasil tinha 726,7 mil presos em junho de 2016. Naquele mês, a população prisional brasileira havia ultrapassado a marca de 700 mil, segundo os dados do Depen.

A contabilização do CNJ considera presos já condenados e os que aguardam julgamento. Entram na conta os que estão nos regimes fechado, semiaberto e aberto em Casa do Albergado, uma espécie de abrigo público destinado a cumprimento de pena, previsto na Lei de Execuções Penais. O monitoramento exclui os presos com tornozeleira eletrônica e os que estão em regime aberto domiciliar.

Superlotação carcerária

Os dados do CNJ apontam para o aumento da população prisional brasileira que, de acordo com diagnóstico do Depen, cresce a um ritmo de 8,3% ao ano. Nessa marcha, o número de presos pode chegar a quase 1,5 milhão em 2025, o equivalente à população de cidades como Belém e Goiânia. Atualmente, o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

A superpopulação carcerária e a quantidade de presos aguardando julgamento foram dois pontos criticados por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro de 2015, quando o STF finalizou o julgamento de uma ação proposta pelo PSOL em que se questionava “ações e omissões” do poder público em relação ao sistema penitenciário brasileiro. O partido argumentava que a superlotação e as condições “degradantes” do sistema prisional eram “incompatíveis com a Constituição”.

Ao analisar a ação, o plenário da Corte registrou que o sistema viola de forma generalizada os direitos dos presos em relação à dignidade e integridade psíquica e física.

Destacou ainda que a violação dos direitos fundamentais dos presos produziria ainda mais violência contra a própria sociedade. Os ministros concluíram ainda que a situação não é de responsabilidade de um único poder, mas dos três — Legislativo, Executivo e Judiciário.

Em seu voto, o relator, ministro Marco Aurélio Mello, avaliou a situação dos presídios como “vexaminosa”.
A superlotação carcerária e a precariedade das instalações das delegacias e presídios, mais do que inobservância, pelo Estado, da ordem jurídica correspondente, configuram tratamento degradante, ultrajante e indigno a pessoas que se encontram sob custódia”, sustentou o relator. 
As penas privativas de liberdade aplicadas em nossos presídios convertem-se em penas cruéis e desumanas. Os presos tornam-se ‘lixo digno do pior tratamento possível’, sendo-lhes negado todo e qualquer direito à existência minimamente segura e salubre”, afirmou Marco Aurélio na oportunidade.
Apesar disso, os números não melhoraram. A população carcerária continua em crescimento e o número de presos provisórios segue no mesmo patamar de quatro anos atrás (40%), como mostra a ferramenta do CNJ.

Para Gustavo Ribeiro, defensor público da União que atua no STF, a situação do sistema prisional brasileiro se prolonga por fatores como a demora na conclusão dos processos, as prisões cautelares (sem condenação) que se estendem por muito tempo e o encarceramento de pessoas por crimes de baixo potencial lesivo.
Recebo muitos processos de prisão cautelares que duram três, quatro anos, sem condenação nenhuma. Eles acabam cumprindo pena sem condenação”, afirmou Ribeiro.
Para ele, embora haja casos de reiteração criminosa, pequenos crimes, como furtos famélicos – aqueles em que se furta para suprir uma necessidade urgente, como fome – devem ser tratados do ponto de vista social. “É uma questão muito mais social do que de polícia”, disse o advogado.
Em relação ao tráfico, qualquer circunstância é usada para manter o regime mais gravoso. Grande parte não tem histórico e são presos com pequenas quantidades de droga”, concluiu.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Governo do Estado começará a pagar salários de julho apenas em 13 de agosto


Nessa data, servidores que ganham até R$ 2,5 mil terão os pagamentos quitados. Ficou pior do governador Sartori

Servidores que ganham até R$ 4 mil

Grupo
Quem ganha até
Previsão de pagamento
Nº de vínculos
Nº de vínculos acumulados
% de vínculos quitados acumulados
Grupo 1
R$ 1.100 líquidos
10/07
47.031
47.031
13,8%
Grupo 2
R$ 2.000 líquidos
11/07
104.507
151.538
44,4%
Grupo 3
R$ 3.500 líquidos
12/07
74.754
226.292
66,3%
Grupo 4
R$ 4.500 líquidos
15/07
19.484
245.776
72,0%

Servidores que ganham acima de R$ 4 mil

Parcela
Valor
Previsão de pagamento
Nº de vínculos
Total de vínculos pagos
Acumulado
Início do pagamento por parcelas (para os servidores que recebem acima de R$ 4 mil)
Parcela 1
Parcela 2
Parcela 3
R$ 1.500
R$ 2.000
R$ 1.000
15/07
16/07
23/07
Acumulado
Quita até
R$ 4.500
16.771
262.547
77%
Parcela 4
R$ 1.100
24/07
Acumulado
Quita até
R$ 5.600
22.631
285.178
83,6%
Parcela 5
R$ 1.200
31/07
Acumulado
Quita até
R$ 6.800
16.450
301.628
88,4%
Saldo
Acima
R$ 6.800
12/08
39.509
341.137
100%

terça-feira, 23 de julho de 2019

"Servidores terão de apertar os cintos" a coluna de Rosane de Oliveira é uma piada

Os vencimentos dos servidores públicos? Só no Executivo. Nós não temos mais como apertar os cintos, não temos mais cintos. Agora os salários de junho só vão nós pagamos no dia 12 de agosto. E os outros? Os juízes, promotores, auditores do TC, os deputados, eles não querem apertar os cintos. Quem ganha os grandes salários, o governo paga em dia. Parcelado só os servidores do Executivo.

E agora Senhor governador Eduardo Leite? A partir do janeiro de 2020 vai pagar os vencimentos? Isso seria real, ou só promessa de eleição?

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Cachorródromo anunciado como "um dos melhores do mundo" será inaugurado em praça de Porto Alegre


Há cinco anos eu caminho na Praça da Encol, faz três que tem lá um cachorródromo, porém agora, nos últimos três meses começou a construção de um novo, que foi inaugurado na Praça nesta quarta-feira, dia 26 de junho.
Cachorródromos
Quem bancou a obra foi o empresário Alexandre Grendene – que em 2016 já havia doado R$ 7 milhões para a construção do hospital público veterinário de Porto Alegre. Ele não quis revelar quanto investiu no cachorródromo, mas não é por nada que o espaço vai se chamar Madame Kate – uma homenagem à cadelinha Kate, uma bichon frisé de 14 anos que é o xodó de Grendene e da esposa, Nora Teixeira.


Cachorródromos

Cachorro solto

Cachorródromo

Cachorros soltos

Cachorródromo
Eu acho uma construção muito bonita, mas só os cachorros podem usufruir, com grama sintética, lixeiras especiais para cocô, concreto colorido, etc., por isso é “um dos melhores do mundo”.
Eu já disse: Porto Alegre é um grande condomínio dos cachorros. Eu caminho há alguns anos na Encol e vejo os donos com vários cachorros, muitos passeando dentro de carrinhos (que são para os bebês), cães soltos, fazem cocô e os donos nem olham, se fazem que não veem para não recolher... Eu caminho olhando no chão para não pisar os “cocozinhos”. Para os que acham um amor os cachorrinhos, está tudo bem.
Muitas vezes eu já falei para não pegarem um cachorro, poderiam adotar uma criança pobre e sem pais. Muitos que ouviram queriam bater em mim, “um cara que não tem amor...”, para os cãozinhos.
Na minha opinião seria muito melhor pegar esse dinheiro e investir em obra com vários pobres, crianças e adolescentes nos abrigos sem pais.

domingo, 21 de julho de 2019

Bolsonaro tomou atitude pusilânime e covarde, diz diretor do Inpe

Acusado pelo presidente Jair Bolsonaro de estar agindo “a serviço de alguma ONG”, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Magnus Osório Galvão, disse que ficou escandalizado com as declarações que, para ele, parecem mais “conversa de botequim”. O diretor afirmou ainda que o presidente tomou uma atitude “pusilânime e covarde”.

Galvão, que dirige o instituto desde setembro de 2016, se manifestou neste sábado, 20, sobre os comentários feitos na sexta-feira 19 por Bolsonaro em café da manhã com a imprensa estrangeira. Na ocasião, o presidente questionou os dados fornecidos pelo Inpe sobre as taxas de desmatamento da Amazônia e disse que eles são mentirosos.
Se toda essa devastação de que vocês nos acusam de estar fazendo e ter feito no passado, a Amazônia já teria sido extinta seria um grande deserto”, disse Bolsonaro.
A questão do Inpe, eu tenho a convicção que os dados são mentirosos”, afirmou. “Até mandei ver quem é o cara que está à frente do Inpe para vir se explicar aqui em Brasília, explicar esses dados aí que passaram na imprensa”, disse. “No nosso sentimento, isso não condiz com a realidade. Até parece que ele está a serviço de alguma ONG, que é muito comum.”
As declarações do presidente ocorreram um dia depois de a imprensa destacar que dados do sistema Deter-B, do Inpe, que faz alertas em tempo real de focos de desmatamento para orientar a fiscalização, mostraram que a área perdida de floresta até meados deste mês já é a segunda maior da série histórica, medida desde 2015.
Galvão optou por não responder na própria sexta para primeiro “arrefecer o estado de ânimos”, mas hoje deu sua posição. “A primeira coisa que eu posso dizer é que o sr. Jair Bolsonaro precisa entender que um presidente da República não pode falar em público, principalmente em uma entrevista coletiva para a imprensa, como se estivesse em uma conversa de botequim. Ele fez comentários impróprios e sem nenhum embasamento e fez ataques inaceitáveis não somente a mim, mas a pessoas que trabalham pela ciência desse país”, afirmou.
Ele tomou uma atitude pusilânime, covarde, de fazer uma declaração em público talvez esperando que peça demissão, mas eu não vou fazer isso. Eu espero que ele me chame a Brasília para eu explicar o dado e que ele tenha coragem de repetir, olhando frente a frente, nos meus olhos”, continuou o engenheiro, que iniciou a carreira no Inpe em 1970, fez doutorado em Física de Plasmas Aplicada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e é livre-docente em Física Experimental na USP desde 1983.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Os 13 parentes de Jair Bolsonaro nomeados

Parentes do presidente ocuparam cargos no gabinete de Jair, de Flávio e de Carlos; nove tiveram sigilo bancário quebrado na investigação de "rachadinha"

A lista dos 95 nomes cujos sigilos fiscais e bancários foram quebrados por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), na esteira do caso que investiga o policial militar da reserva Fabrício Queiroz e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), inclui uma frente de investigação ainda pouco explorada pelo Ministério Público do Rio. No documento, constam os nomes de nove parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e mãe de seu filho mais novo, Jair Renan. Além dos nove, outros três parentes de Ana Cristina ocuparam cargos no gabinete de Jair. A própria, inclusive, foi nomeada por Carlos Bolsonaro em seu gabinete na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Ana Cristina viveu em união estável com Jair por cerca de dez anos, entre 1998 e 2008. Assim, as 13 contratações podem configurar nepotismo. 

Entre as nomeações, está a do pai de Ana Cristina, José Cândido Procópio da Silva Valle, a irmã Andrea Siqueira Valle, os primos Juliana Vargas, Francisco Diniz, Daniela Gomes e os tios Guilherme Hudson, Ana Maria Siqueira Hudson, Maria José de Siqueira e Silva e Marina Siqueira Diniz. A maioria da família vive em Resende, no sul do Rio de Janeiro, e os parentes foram nomeados para exercer cargos de confiança no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) entre 2007 e o ano passado. A exceção fica por conta de Andrea Siqueira Valle, que, em 2018, mudou para Guarapari, no Espírito Santo. 

A família Siqueira integra há mais tempo a extensa lista de funcionários do clã Bolsonaro. Ao menos cinco deles também trabalharam como assessores no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, entre 2000 e 2007. Nesse período, estavam lotadas no gabinete em Brasília a irmã de Ana Cristina, Andrea Siqueira Valle; a prima Juliana Vargas; a mãe, Henriqueta Guimarães Siqueira Valle; o irmão, André Luiz Procópio Siqueira Valle; e o primo André Luiz de Siqueira Hudson. 

Guilherme Hudson e Ana Maria Hudson, tios de Ana Cristina, recebiam salário bruto de R$ 9.800 cada enquanto trabalhavam para Flávio. A irmã Andrea e os primos Juliana e Francisco tinham salário bruto de R$ 7.300. Já as tias Maria e Marina e a prima Daniela recebiam R$ 4.400, R$ 5.900 e R$ 6.400, respectivamente.