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sexta-feira, 31 de março de 2017

O secretário da SSP, Cezar Schimer, quer da BM bater contra os serviços públicos

A Brigada Militar, logicamente, devido a orientação do secretário da Segurança Pública (SSP), ontem bateu nos funcionários públicos na Câmara de Cachoeirinha.

Antes os policias militares bateram nos servidores penitenciários e policiais civis, na Assembleia Legislativa, para não entrarem e opinar os deputados para votarem o "Pacote". Os servidores não estavam armados, mas os policias militares estavam com cassetetes e tiros de balas de borracha que usaram contra as pessoas.
O Cezar Schimer, secretário da SSP, sempre foi omisso como deputado e prefeito de Santa Maria, principalmente com os vários homicídios na boate Kiss. O secretário também é politiqueiro. É muito pior do que ex-secretário da SSP, Airton Michels.
Nunca ficou tão mal a Segurança Pública do RS, e o secretário não sabe o que fazer para a violência ficar menor. Porto Alegre está entre as cidades mais violentas do mundo, segundo pesquisa realizada no ano de 2016.

Filme 'Central' mostra presídio de Porto Alegre que já foi o pior do país

Documentário dirigido por Tatiana Sager estreia nesta quinta-feira (30).
Longa-metragem tem cenas inéditas gravadas por presos dentro da cadeia.

Rafaella Fraga
Do G1 RS

O Filme

Em meio à crise do sistema carcerário brasileiro, estreia nesta quinta-feira (30) o documentário “Central”, uma radiografia sobre o presídio de Porto Alegre. O filme será exibido em cinemas da capital gaúcha, além de São Paulo e Rio de Janeiro (veja o trailer). A classificação indicativa é de 14 anos.
"Aquilo lá é um palco de terror", diz uma voz, logo na primeira frase do trailer. Hoje nomeado Cadeia Pública, o Presídio Central já foi considerado o pior do país, na CPI do Sistema Carcerário de 2008 na Câmara dos Deputados. Quase dez anos depois, um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que ele permanece em péssimas condições.
O documentário foi finalizado em 2015 e é lançado em um momento em que a temática não pode ser mais atual, depois do massacre no presídio de Manaus no primeiro dia de 2017.
"Depois desse trabalho eu digo que acho que ainda não é o pior momento do sistema carcerário. Isso é só começo. Aconteceu em Manaus e vai voltar a acontecer, porque é um sistema absolutamente esquecido. É isso que a gente está tentando mostrar para as pessoas com o documentário", comenta a diretora Tatiana Sager em entrevista ao G1, na véspera da estreia nos cinemas.
Atualmente, há 4.549 detentos nas celas, enquanto a capacidade máxima é para abrigar  1.824 homens, conforme os últimos dados da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe). Esses números oscilam, mas o histórico de superlotação continua.


Construído na década de 1950, o local acumula desde então uma série de problemas. O prédio é marcado por deficiências estruturais e tem, por exemplo, um esgoto a céu aberto. Além da falta de higiene e alimentação adequada, facções criminosas no comando provocam desigualdade entre presos e contribuem para agravar um cotidiano de violência na cadeia.
O filme é uma espécie de extensão do curta "O Poder Entre as Grades", lançado em 2014 pela mesma diretora, e que foi baseado no livro "Falange Gaúcha", publicado em 2008, de autoria do jornalista Renato Dornelles, que também é codiretor de "Central". A obra trata do crime organizado no Rio Grande do Sul e destaca alguns episódios de fugas e perseguições e o motim de 1994.
"Central" sai das ruas para mostrar cenas na perspectiva do preso. Além de entrevistas com autoridades e especialistas em segurança pública, o trabalho traz à tona o olhar dos próprios detentos sobre a realidade em que vivem. Com câmeras nas mãos, eles mesmos captaram imagens inéditas nas abarrotadas galerias.

"Depois de muita conversa com as autoridades e os líderes das facções, conseguimos autorização para colocar as câmeras lá dentro. Eles gravaram por dois dias o dia a dia nas galerias", conta a cineasta. "É um material fantástico, por que é onde ninguém consegue chegar. Só quem é preso sabe. São cenas que mostram como eles realmente comem, dormem, como relacionam, como convivem", descreve.
A diretora está usando "Central" como material didático em um trabalho com os internos da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), que deve se transformar em um novo documentário.
"A sequência vai ser com o que eu chamo de pequenos escravos do tráfico, que são esses adolescentes infratores. Eu sinto que eles tinham uma ilusão de que lá dentro teriam apoio de suas quadrilhas, de seus patrões, mas não é bem assim. Aliás, pode ser muito pior", afirma.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Outro parcelamento dos salários dos servidores públicos RS

O governicho disse: será entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil pagar no dia 31/03, sexta-feira.

Confirmação do valor de corte será divulgado na quinta-feira.

Março será o 14º mês consecutivo de vencimentos parcelados.

A situação dos primeiros meses de 2017 é considerada mais favorável que a dos últimos meses de 2016. Isso ocorre, principalmente, devido aos reflexos do pagamento do IPVA. Até sexta, haverá a quitação de quem decidiu parcelar o tributo em três vezes. Em abril, cerca de 30% dos contribuintes devem fazer o pagamento em cota única do imposto. A expectativa é que a situação comece a se agravar a partir de junho.

Em fevereiro, o Estado pagou até R$ 3 mil a cada matrícula, confirmando a quitação completa no dia 10.

terça-feira, 21 de março de 2017

Diretor da ESP/Susepe é afastado, depois uma nota do secretário da SSP

O diretor da Escola Penitenciária da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), João Eduardo Quevedo Raymunde, foi afastado do cargo ontem, um dia após ser flagrado dirigindo sob efeito de álcool um carro oficial do órgão.

O flagrante ocorreu na tarde de domingo, na BR-290, em Rosário do Sul. Ontem, o secretário estadual da Segurança Pública, Cezar Schirmer, determinou abertura de sindicância para apurar o caso.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Raymunde conduzia um Toyota Corolla. O carro, veículo oficial da Susepe, não estava com os adesivos da superintendência. O diretor, que estava acompanhado da esposa, de uma cunhada e de uma sobrinha de três anos, voltava de Uruguaiana para Porto Alegre.

Segundo o registro da ocorrência pela PRF, os agentes solicitaram que Reymunde se submetesse ao teste do etilômetro (bafômetro) e o resultado apontou concentração de 0,22 miligramas de álcool por litro de ar expelido (mg/l), quando o máximo permitido é 0,05 mg/l. O diretor foi autuado por dirigir sob o efeito de álcool, transitar com o veículo em desacordo com as especificações exigidas pela legislação e por transportar criança sem o uso de cadeirinha adequada.

O carro foi levado ao depósito do Detran de Rosário do Sul por não ter sido apresentado outro servidor do órgão para conduzi-lo.

Durante a abordagem, os policiais rodoviários também questionaram Reymunde se ele estava em serviço. Ainda de acordo com a ocorrência registrada, o diretor respondeu que sim, e que estava retornado de missão no município da Fronteira Oeste.

Corregedoria também vai apurar motivo da viagem

No Facebook, em uma foto publicada na conta de uma mulher, que consta como amiga de Reymunde na rede social, o diretor aparece de chapéu branco acompanhado dela e de outras três pessoas na Avenida Presidente Vargas, em meio aos desfiles do Carnaval fora de época de Uruguaiana. O evento teve sua noite de encerramento iniciada no sábado e se estendeu pela madrugada seguinte. A foto foi publicada às 04h12min de domingo com a legenda “Última noite! Avenida do Samba”. A marcação da conta de Reymunde na imagem aparecia na rede social até o início da tarde de ontem, mas foi removida após a divulgação de seu afastamento. Até o final da noite, a foto seguia no ar.

O corregedor-geral da Susepe, Luiz Fernando Lopes Barcelos, afirmou que não é permitido o transporte de “particulares dentro de veículo oficial”. A sindicância vai apurar também o porquê de o veículo estar sem o adesivo de identificação e o motivo para a viagem até Uruguaiana:
"Vamos investigar se ele estava a serviço ou não, a que título ele foi até a cidade."
Contraponto
 
O que diz João Eduardo Quevedo Raymunde

Por telefone, afirmou que a concentração de álcool no sangue acima do limite permitido foi resultado do uso de homeopatia. Alega que explicou aos policiais rodoviários federais a situação e que não foi possibilitada contraprova do teste. Quanto ao carro estar sem os adesivos do órgão, disse que recebeu a viatura ao assumir o cargo e foi informado de que era um veículo discreto pertencente anteriormente ao Departamento de Segurança e Execução Penal, e que não é sua responsabilidade ou da Escola Penitenciária da Susepe cobrar ou fiscalizar a adesivagem. Quanto ao motivo da viagem, afirmou ter ido a Uruguaiana para reunião com o titular da 6ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR) que tratou de convênio da escola com a Polícia Federal. Sobre a foto em que aparece no Carnaval fora de época da cidade, considera que sua presença, no camarote do prefeito, era oficial, pois estava na companhia de outras autoridades. Sobre ter transportado familiares no carro oficial, reconhece o equívoco, justificando que deu carona para a mulher em razão de o veículo particular dela ter estragado.

O que diz a Secretaria da Segurança Pública, em nota 


O secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, determinou, nesta segunda-feira (ontem), a abertura de sindicância e afastamento imediato do servidor João Eduardo Quevedo Reymunde do cargo de Diretor da Escola Penitenciária da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) do Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Esclarecimento do diretor da ESP/Susepe

"Nota de esclarecimento!

Em virtude de boatos caluniosos e tendenciosos que vêm sendo divulgados sobre a minha pessoa e pondo em dúvida meu caráter, ética e idoneidade, concluí ser de extrema urgência e importância esta minha manifestação!

Primeiro me desculpar com cada um e com todos os colegas por esse momento desgastante para mim, minha família e instituição! Mesmo caluniosas, a acusação é de infração de trânsito e não crime, peculato, improbidade e etc.
Na última sexta-feira estive cumprindo agenda em Uruguaiana e ontem seguia caminho de Santa Maria.

Foi mais uma encontro, dentro das minhas atribuições como diretor da Escola, que objetivaram a projeção de novos cursos de qualificação para os servidores, isto mesmo diante da normativa, imperativa, imposta a ESP que prevê o cancelamento de verbas de passagens e diárias para os instrutores de todos os cursos.
Como é de conhecimento público, Uruguaiana realizou neste final de semana, um evento cultural popular na cidade. Por convite do próprio delegado e do prefeito daquele município estive presente no mesmo, onde fiquei no palanque das autoridades, acompanhado da minha esposa, servidora pública, professora que já lecionou na Esp.

Minha viagem de retorno iniciou no domingo, no início da tarde, agora em direção à Santa Maria, onde cumpriria outra demanda da ESP. Durante o meu deslocamento na BR-290, fui acionado por minha esposa que também se encontrava nesta estrada, junto com sua irmã e sobrinha. Me informou que seu veículo passava naquele momento por pane elétrica, sendo rebocado para oficina mecânica. Por óbvio fui ao seu encontro e me dispus a levá-las até a rodoviária mais próxima, esta na Cidade de Rosário do Sul para que concluíssem sua viagem até Porto Alegre.

Para minha surpresa, na altura do quilômetro 495 dessa rodovia, fui interpelado por dois policiais da Polícia Rodoviária Federal que, de pronto, realizaram o que denominaram "procedimento padrão", comum nas situações de DENÚNCIA.
Desta abordagem resultou minha autuação por: estar em viatura sem especificações exigidas (há dois anos quando assumi, essa vtr já era assim), por transporte de criança sem cadeirinha (cabe aqui ressaltar que é absolutamente Improvável dispormos desse tipo de acessório em viaturas) e por estar com o indicativo de 0,1 ml de teor alcoólico no sangue. CABE SALIENTAR QUE VOLUNTARIAMENTE FIZ O EXAME, CONSCIENTE DE QUE NÃO HAVIA INGERIDO BEBIDA ALCOÓLICA. Até porque, tendo a certeza de que não estava bêbado vi o bafômetro como meio de defesa, e não de autoincriminação.
Destaco que, em nenhum momento, fui questionado sobre a motivação que poderia ter resultado nesse índice registrado no etilômetro (bafômetro), até porque se o fora, restaria esclarecida tal situação naquele momento mesmo, considerando que faço uso contínuo, por indicação médica, de três tipos diferentes de medicação manipulada, que levam em sua composição a solução alcoólica Brandy. É reconhecido, na literatura médica, que índices alcoólicos baixos podem ser resultado, inclusive, de alimentos comumente ingeridos.
No entanto, este índice, NÃO caracteriza embriaguez, até porque se assim o fosse, haveria ocorrido crime e, tenho plena certeza, que outras medidas seriam tomadas no ato. Mas, como proferido pelo policial na ocasião, nada restava fazer, pois se tratava de “ordens superiores”.

A tentativa de difamação a mim articulada neste último final de semana só demonstra o desespero daqueles que se sentem ameaçados. Por algum motivo empenham esforços em desconstruir nosso trabalho. Usam do poder que detém pra prejudicar a mim e aos demais servidores... Não objetivam o bem comum ou a melhoria dos serviços ou do Estado.

Isto posto, eu sigo com meus princípios, valores e moral inabalados! Sigo na certeza da minha competência, da minha lisura e tenho firmeza em meus propósitos frente à ESP. Todavia, espero que minhas palavras colaborem para encerrar mais este triste episódio.

João Eduardo Quevedo Reymunde Diretor da ESP"

Chegou da Polícia uma ocorrência flagrou o diretor da ESP

"Diretor da Escola Penitenciária foi flagrado dirigindo embriagado Viatura da SUSEPE após retorno do Carnaval de Uruguaiana com a família.

Por volta da15h40min do dia 19/03 o veículo Corolla Toyota placas: IMF 8393 pertencente a SUSEPE foi abordado pela PRF, o condutor identificado sendo diretor da Escola da SUSEPE, servidor JOÃO EDUARDO QUEVEDO REYMUNDE apresentava sinais de *EMBRIAGUEZ* e estava acompanhado da esposa, cunhada e sobrinha de 03 anos.

O veículo recolhido para o CRD de Rosario do Sul

Infrações:

  1. Dirigir sob influência de álcool ou qualquer substância que determine dependência.

  2. Transitar com o veículo em desacordo com as especificações e com falta de inscrição e simbologia necessárias à sua identificação, quando exigidas pela legislação.

  3. Transportar crianças em veículo automotor sem observâncias das normas de seguranças especiais estabelecidas pelo CTB.

Conforme informações, ele estaria retornando de Uruguaiana após curtir o Carnaval com a família."

sexta-feira, 17 de março de 2017

Indicada ao CNJ pede urgência na atualização da Lei de Execução Penal

Em sabatina, nesta quarta-feira (15), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a procuradora Maria Tereza Uille Gomes, indicada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pediu aos senadores urgência na aprovação de projeto que atualiza a Lei de Execução Penal (LEP). Após a arguição, a indicada foi aprovada pela comissão, em votação secreta, por 26 votos favoráveis, e seu nome seguiu para deliberação em Plenário.

Edilson Rodrigues/Agência Senado
A proposta (PLS 513/2013) que moderniza a LEP (Lei 7.210/1984) resultou do trabalho de uma comissão especial de juristas que atuou no Senado em 2013, presidida pelo ministro Sidnei Agostinho Beneti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e que teve Maria Teresa Uille como relatora.
Agora indicada ao CNJ, a procuradora ressaltou que a aprovação do projeto de lei ajudará a desburocratizar procedimentos no sistema prisional e a garantir os direitos fundamentais e a ressocialização dos condenados, entre outras medidas essenciais ao enfrentamento dos problemas das penitenciárias brasileiras.
"A atualização da Lei de Execução Penal é uma resposta estrutural à crise prisional que temos no país, possibilitando ao Judiciário, ao Ministério Público, aos órgãos de Justiça e aos gestores prisionais dispor de medidas que dependem de ajustes legislativos" — frisou.
A matéria, informou o presidente da CCJ, Edson Lobão (PMDB-MA), está na ordem do dia do Plenário e, por decisão dos líderes partidários e do presidente do Senado, pode ser votada na próxima sessão deliberativa, em regime de urgência.

Cadastro

Durante a arguição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), relator da indicação na CCJ, se disse preocupado com informação prestada pela indicada de que o país não dispõe de cadastro confiável no sistema prisional brasileiro.
"Podemos ter uma razoável ou até mesmo expressiva população de abandonados, de esquecidos no nosso imenso sistema prisional" — alertou Aécio.
Maria Teresa apontou iniciativas adotadas para a implementação do cadastro, mas disse ainda haver muito a ser feito para que o país venha a saber, com exatidão, quem são as pessoas que estão encarceradas, em que data foram presas, onde estão presas e qual a data prevista para um benefício prisional.
Como enfatizou, o cadastro deve ser feito em conjunto com o Executivo e permitirá a identificação e a correção de excessos ou desvios na execução das penas.
"Para tudo existe um ponto de partida e um ponto de chegada. Temos que organizar o ponto de partida, que é justamente o cadastro nacional de presos" — afirmou ela.
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM), no entanto, alertou para o risco de criação de um cadastro de presos sem que o país tenha um documento de identificação único.
"Em função da inexistência de um documento de identificação único, de caráter nacional, o cadastro sequer pode servir para identificar que presos estão foragidos, que presos foram assassinados e que presos praticaram os delitos, porque podem estar com nomes falsos ou legitimamente modificados" — observou o senador.
Em resposta, a indicada citou documentos que podem ser usados para formar o cadastro de presos, como a certidão de nascimento e o título de eleitor.
"Num país que tem 570 mil presos, se tiver a biometria, através do titulo de eleitor, usando o próprio sistema eleitoral, seria possível ter o controle biométrico de entrada e de saída [no sistema prisional" — sugeriu.

Conciliação

Em sua apresentação aos senadores, Maria Tereza Uille Gomes disse existirem no Judiciário 73 milhões de processos aguardando julgamento. Já o índice de conciliação, disse, é baixo: 3% na Justiça Federal, 9% na Justiça estadual e 25% na Justiça do Trabalho.
"De acordo com esses números, penso que temos alguns caminhos a serem discutidos no Parlamento, para uma Justiça mais acessível, célere e eficaz" — disse, ao sugerir mais espaço para que juízes proponham acordos e soluções consensuais, entre outras medidas.
Na arguição, Roberto Requião (PMDB-PR) abordou questões como as prisões temporárias e a detenção de usuários de drogas. Já Lasier Martins (PSD-RS) tratou da situação dos presídios no Rio Grande do Sul.
A privatização da gestão dos presídios foi tema de questionamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Em resposta, Maria Teresa Uille apontou vantagens no modelo de parceria com a comunidade local, formalizada por meio de termo de cooperação com o poder público, para auxiliar na gestão do sistema prisional.
Experiência nesse sentido foi comentada pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), vice-presidente da CCJ, que falou da atuação das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs) em Minas Gerais.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Presos fogem de Centro de Triagem aberto em fevereiro em Porto Alegre

Veja o vídeo:

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/edicoes/v/presos-fogem-de-centro-de-triagem-aberto-em-fevereiro-em-porto-alegre/5732105/

quinta-feira, 9 de março de 2017

Secretário da SSP não sabe como diminuir a violência

Nova gestão não diminui violência

Homicídios e assaltos com morte aumentaram na gestão do secretário. Roubo de carro diminuiu

Uma semana com três vítimas de latrocínio e outras duas feridas a tiros em assaltos, na Região Metropolitana, fechou os primeiros seis meses de Cezar Schirmer na Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP). Desde que assumiu a pasta, 36 pessoas perderam a vida durante assaltos nas 19 cidades monitoradas pela editoria de Segurança dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho. Entre 8 de setembro de 2015 a 8 de março de 2016, haviam sido 32 casos, na gestão de Wantuir Jacini. O aumento foi de 12%. O meio ano, completado ontem, também foi marcado por homicídios. Houve aumento de 10% no período de 8 de setembro de 2016 e 8 de março de 2017, comparado ao mesmo período entre 2015 e 2016. Os números foram de 773 para 849.

Em meio à onda de violência, uma crise se instalou no sistema carcerário. No primeiro mês, presos começaram a transbordar das celas de delegacias e a ocupar viaturas que deveriam estar fazendo policiamento. Entre os pontos positivos da gestão do atual secretário, destaca-se a queda de 17,86% no número de roubos de veículos, registrada no segundo semestre do ano passado, se comparado ao mesmo período de 2015 (de 10.222 casos para 8.396).

Um alento para a população ocorreu ontem. Com atraso de 22 dias, chegou o esperado reforço da Força Nacional para o policiamento ostensivo – quando o Plano Nacional de Segurança foi lançado em Porto Alegre, a previsão era 15 de fevereiro. São mais 102 agentes, somando total de 200. Eles devem trabalhar com 400 brigadianos em regime de hora extra e terão a difícil missão de baixar os índices de assassinatos no Estado.

A redução do número de latrocínios foi um dos desafios assumidos por Schirmer em sua posse, em 8 de setembro. À época, a média deste tipo de crime era de uma ocorrência a cada sete dias na Região Metropolitana e uma a cada 10 dias na Capital. Um dos casos causou a queda do secretário anterior, Wantuir Jacini – em 25 de agosto, quando a representante comercial Cristine Fonseca Fagundes, 44 anos, foi morta com um tiro na cabeça enquanto esperava o filho sair do colégio, no bairro Higienópolis, na zona norte de Porto Alegre. Jacini pediu exoneração horas depois. A população exigia um basta. Aquele era o 25º latrocínio do ano em Porto Alegre. A expectativa era de que o governador anunciasse um especialista na área para dirigir a pasta, mas José Ivo Sartori optou por um político.

Em relação aos latrocínios, a situação manteve- se inalterada. Nem mesmo o reforço de 136 agentes da Força Nacional no policiamento, a partir de setembro, baixou as estatísticas. Na virada do ano, a redução de alguns indicadores criminais chegou a ser comemorada pelo Piratini.

Rotina de chacinas e execuções foi mantida na Região Metropolitana

Em janeiro, no entanto, houve aumento de homicídios. Na Capital e na Região Metropolitana, 200 pessoas foram assassinadas no primeiro mês de 2017 – o maior número desde 2011. A rotina de chacinas, execuções, decapitações e esquartejamentos foi mantida.

Outro problema não resolvido foi o sistema carcerário. A Cadeia Pública (também conhecida como Presídio Central) permanece superlotada e sob o comando de facções. Sem vagas em presídios, detentos foram mantidos em delegacias, que também ficaram superlotadas, e até em viaturas.

O fato positivo em meio ao caos prisional foi uma investigação da Polícia Civil que descobriu um túnel que possibilitaria a fuga de centenas de presos do Presídio Central. Recentemente, o secretário voltou a prometer a abertura de 2,4 mil vagas na Penitenciária de Canoas para a metade do ano, e a construção de um presídio federal, que ainda não tem prazo definido.

Em entrevista, o secretário disse que o Plano Nacional de Segurança está “demorado” e prometeu anunciar um plano de ação estadual na próxima semana.


RENATO DORNELLES/ZH

quarta-feira, 1 de março de 2017

O governicho do Sartori e secretários

Governo do RS reduz investimento em saúde, educação e segurança

Gastos com áreas consideradas prioritárias tiveram queda real de até 11,2% em 2016, quando considerada a inflação do período

Por: Juliana Bublitz/ZH

O governo do Estado fechou 2016 com queda nos percentuais aplicados em três áreas prioritárias: saúde, educação e segurança. Em termos reais, os valores injetados nesses setores também caíram tanto em relação a 2014, último ano da gestão de Tarso Genro (PT), quanto na comparação com 2015, quando José Ivo Sartori (PMDB) assumiu o comando do Palácio Piratini.
Os dados integram a mensagem enviada pelo governador à Assembleia no início de fevereiro. Tradicionalmente, o documento apresentado todo ano contém o resumo das ações adotadas no período e a síntese da situação financeira do Estado.
A área que apresentou a maior redução foi a da educação. Embora o índice tenha se mantido acima do exigido pela Constituição Federal (25% da receita líquida de impostos e transferências), ficou 3,5 pontos percentuais abaixo do registrado em 2014. Em números absolutos, os R$ 8,54 bilhões aplicados no ano passado significaram redução de 11,2%, considerando a inflação do período.
Na saúde e na segurança, o decréscimo real foi menor, de 5% e de 6,3%, respectivamente, mas nem por isso menos preocupante.
Na avaliação de Ronald Krummenauer, diretor-executivo da Agenda 2020, uma ONG ligada às federações empresariais, o quadro é resultado de "decisões irresponsáveis tomadas no passado", que comprometeram as finanças.
"O mais grave é perceber que estamos fragilizando as áreas que deveriam ser as mais importantes" — avalia Krummenauer.
Líderes de entidades ligadas aos setores afetados alertam para o impacto dos números na vida da população. No caso da saúde, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, cita a perda de mais de 400 leitos hospitalares reservados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos dois anos.
"Infelizmente, estamos vendo uma deterioração grave e progressiva da situação" — diz o presidente do Simers. 
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar (Abamf), Leonel Lucas, relaciona a redução de verbas na segurança à explosão da criminalidade no Estado. Quanto à educação, o coordenador de comunicação do Cpers-Sindicato, Enio Manica, adverte que "não há como ter qualidade sem investimentos".
"Se continuar assim, as coisas só vão piorar" — conclui Manica.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Contra o Carnaval II

Desorganizada da Susepe e SSP

Schirmer é intimado a depor sobre algemados em corrimão

Presos aguardavam abertura de vagas em cadeias em local que lembra calabouço

Depois de terem constatado que presos que aguardavam vagas em presídios estavam algemados em corrimão há mais de uma semana, obrigados a urinar em garrafas pet e a dormir amontoados em degraus de uma escadaria dividindo o espaço com insetos, sacos de lixo e pedaços de madeira, juízes da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre intimaram o secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, a dar explicações.

Com a superlotação, dois dos 11 presos foram levados a uma sala de alvenaria e aprisionados à estrutura de uma janela basculante. Sob a temperatura de 32ºC, o odor de urina se tornava insuportável. O grupo, mantido em uma espécie de calabouço, era privado de banho. Alertados pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), os juízes Paulo Irion e Sonáli Zluhan encontraram essas condições em um pavilhão da Brigada Militar (BM) em frente à Academia de Polícia Civil onde está localizado o veículo Trovão Azul (ônibus-cela da Susepe), na zona norte de Porto Alegre.

Havia 34 detidos: além dos 11 presos ao corrimão e a uma basculante, 23 estavam no veículo. A colocação de pessoas no corredor foi a solução encontrada pela Brigada diante da falta de vagas no sistema prisional. Sobre a situação no pavilhão onde estavam os presos, a Susepe informou que cumpriu a sua parte ao remover os detidos para penitenciárias e que a custódia é responsabilidade da BM. Procurada, a Brigada não quis se manifestar.

Nossa experiência já fez com que encontrássemos, em outras oportunidades, pessoas presas em condições desumanas e locais absolutamente incompatíveis para a custódia das mesmas. No entanto, não temos dúvidas de que o que por nós testemunhado foi o pior de tudo o que já tínhamos presenciado em nossas carreiras. Totalmente atentatório à dignidade da pessoa humana, em absoluto desrespeito legal”, descreveram Irion e Sonáli, no despacho a Schirmer.

"Era um horror. Local sem banheiro, sem possibilidade de banho e de um calor infernal. O cheiro era insuportável. Para ter uma ideia, o corrimão ficou superlotado e dois presos tiveram de ir para uma sala" – contou Irion.
"A situação era de calamidade total" – resumiu Sonáli.
Depois de decisão da Justiça, os presos foram transferidos na sexta-feira para penitenciárias em Charqueadas e Arroio dos Ratos, todas que já se encontram em situação de superlotação.
"Os juízes agiram corretamente. Primeiro, por garantir a segurança dos agentes que estavam vulneráveis a um ataque criminoso. Segundo, por ser um local insalubre para os presos. Ninguém está dizendo que eles precisam estar em um hotel, mas é preciso oferecer uma estrutura mínima" – afirmou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-RS, Ricardo Breier, ressaltando que a comissão de Direitos Humanos da OAB esteve no local.
Para fazer a custódia dos detentos, cerca de 50 policiais militares deixavam de atuar nas ruas e dezenas de viaturas ficavam estacionadas no local.

Como alternativa à situação de superlotação no sistema prisional, o governo do Estado inaugurou segunda-feira o primeiro centro de triagem com capacidade para 84 detentos, mas na sexta abrigava apenas 10. A estimativa é de que a capacidade total deve ser atingida entre 10 e 15 dias, quando as obras serão concluídas.

"Vamos acompanhar de perto esse novo centro de triagem" – disse Breier.
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública informou que não irá se manifestar enquanto Schirmer não receber a intimação.

MARCELO KERVALT/ZH

Contra o Carnaval

LULA, DILMA & TEMER E OUTROS CORRUPTOS

Agora os PT querem mais reuniões para tirar o Temer/PMDB e outros políticos.

Mas, o Temer não era vice-presidente da Dilma e Lula do PT?

Os "sócios" do PT não votaram o Temer?

Todos são uma máfia.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Violência bate recorde no RS

O secretário do SSP não sabe sobre a violência. Ele é político, omisso e gosta de falar dos jornais; só isso. Não têm projetos com a criminalidade.

FINAL DE SEMANA registrou 40 assassinatos no Estado, maior marca desde dezembro de 2014. Ontem à tarde, coronel da reserva do Exército foi baleado na cabeça em assalto na Capital.

Depois de um final de semana com 40 pessoas assassinadas no Estado, a segunda-feira começou com nova demonstração da violência que assusta a população: um coronel da reserva do Exército, de 67 anos, foi baleado na cabeça na Capital. O oficial teria entregue a caminhonete aos criminosos e, mesmo assim, ainda foi vítima de dois disparos – o outro tiro atingiu a barriga. Os assaltantes fugiram na Toyota Prado da vítima após o crime, no bairro Partenon, na zona leste de Porto Alegre. Até o fechamento desta edição, o militar estava em cirurgia.

Esse volume de mortes em um único final de semana não era visto, pelo menos, desde dezembro de 2014, quando o Grupo RBS começou o acompanhamento de mortes violentas a cada final de semana.

Quase metade desses crimes – 17 casos –, acredita a polícia, teve tráfico de drogas ou acertos de contas entre criminosos como motivação.

"Cada vez mais deparamos com criminosos que sequer parecem ter motivação clara para matar. Eles só sabem que têm de matar" – observa o diretor de investigações do Departamento de Homicídios da Capital, Gabriel Bicca.
Se a maior parte dos crimes deste final de semana na Capital tem relação com o tráfico de drogas – 58,3% –, a lógica no Interior, onde 13 pessoas foram assassinadas no mesmo período, foi outra. Em 30,7% dos casos, as mortes foram ocasionadas por brigas, enquanto 15% dos casos tiveram acertos de contas como pano de fundo.

Na madrugada de domingo, por exemplo, João Batista da Silva, 38 anos, foi morto a facadas em uma briga em Tramandaí, no Litoral Norte. Ele era vendedor de redes e foi atacado por um colega, que acabou preso pouco tempo depois.

Entre os mortos no final de semana, dois eram eram mulheres. Uma delas foi a servidora pública Eliane Stedile Busellato, 48 anos. Ela foi vítima de um latrocínio (roubo com morte) no bairro Cruzeiro, em Caxias do Sul. Eliane foi atingida com dois tiros no pescoço ao supostamente tentar arrancar o carro quando criminosos a roubavam, no começo da noite de domingo.

Eliane dirigia um Focus quando uma S10 parou à sua frente. Um homem desceu e anunciou o roubo. Na manhã de ontem, a polícia prendeu o primeiro suspeito, no bairro Diamantino.

Força Nacional sai de cena e criminosos agem

No domingo foi constatada, mais uma vez, a ousadia que os confrontos entre grupos rivais no tráfico alcançou. Durante as primeiras horas da noite, agentes da Força Nacional faziam ação de patrulhamento nos arredores do bairro Passo das Pedras, na Zona Norte. Foi só o aparato ser desfeito, que os tiroteios reiniciaram. Às 22h, a Brigada foi acionada, quando o resultado trágico do confronto estava consumado.

Dois homens estavam carbonizados no porta-malas de um carro roubado, também incinerado, na Avenida 10 de Maio. A polícia ainda aguarda exames periciais para identificar as vítimas e delinear as circunstâncias do crime. O caso é apurado pela 5ª DHPP e há, ao menos, uma suspeita. Trata-se de mais um crime relacionado às rivalidades entre facções criminosas na Zona Norte.

Não é descartada nem mesmo a possibilidade de que esse duplo assassinato tenha sido resposta, ou sequência, de outro crime semelhante, ocorrido na manhã de domingo junto ao Parque Chico Mendes, quando um corpo foi encontrado carbonizado dentro de outro veículo roubado.


EDUARDO TORRES, MARCELO KERVALT/ZH

Amanhã vai pagar os servidores públicos do Executivo de 3 mil.

Antes seria 8,1 mil, agora é 3 mil. Isso é um governicho de Sartori, deste o primeiro do Estado do Executivo com parcelamento dos salários. Os deputados, Assembleia, TC, DP e juízes e promotores pagam amanhã todo os vencimentos. São os maiores dos salários...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Delegado e comissário são presos suspeitos de financiar quadrilha de roubos de cargas

Como era secretário da Segurança Pública (SSP), Bisol falou: "Organização Criminosa seriam muito poucos sem a Polícia Civil". Era correto, mas na SSP  nunca teria falar nos jornais.

Investigação do MP, em conjunto com a Polícia Civil, apurou que delegado tinha papel de financiador e protetor a grupo criminoso que repassava produtos roubados em empresas de fachada.

Um delegado e um comissário de polícia aposentado foram presos em ação conjunta do Ministério Público e da Polícia Civil na manhã desta terça-feira suspeitos de financiar grupos criminosos envolvidos com roubo de cargas, receptação e estelionatos. 
Foram presos preventivamente o delegado Omar Abud, atualmente titular da 17ª DP, responsável pela área central de Porto Alegre, suspeito de liderar o esquema criminoso, e o comissário aposentado Luis Armindo de Mello Gonçalves. Eles são investigados pelos crimes de lavagem de dinheiro, violação de sigilo funcional e organização criminosa.
Iniciadas em novembro passado, as investigações da Operação Financiador apontam que, por meio de conta corrente de terceiros e de empresas de fachada, os dois policiais financiavam grupos criminosos que praticavam roubos de carga, receptação e estelionatos. Em contrapartida, os investigados recebiam parte dos lucros da atividade criminosa. Até o momento, foi apurada lavagem de R$ 1,1 milhão
A operação surgiu de um desdobramento do caso em que o MP denunciou integrantes de uma organização criminosa que praticava lavagem de dinheiro em um supermercado de Alvorada. De acordo com o promotor Fabiano Dalazen, os policiais financiavam "uma importante facção criminosa do Rio Grande do Sul".
"O papel do delegado era de elo nessa organização. Financiava e controlava o sistema de proteção ao grupo criminoso" — disse o promotor em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta terça.
Mais três pessoas são investigadas, entre eles um familiar do delegado Abud, sendo imposta fiança para responderem em liberdade. A ação do MP e da Polícia Civil também confiscou quatro veículos de luxo e apartamentos dos investigados em Porto Alegre, Capão da Canoa e Xangri-Lá. Um destes imóveis estaria avaliado em R$ 3 milhões.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

As extravagâncias que o Grêmio busca para reforçar grupo de Renato

Clube esteve próximo de acerto com Barrios e tentou Everton Ribeiro

Marco Ruben, Lucas Barrios e Everton Ribeiro despertam o interesse do Grêmio
          Foto: Montagem sobre fotos STRINGER/AFP e Fabio Menotti/Agência Palmeiras, Divulgação

O Grêmio vai ao mercado para viabilizar a chegada de extravagâncias ao grupo de Renato Portaluppi. Com foco na busca de um "fazedor de gols" e um substituto para Douglas, ao menos três nomes são analisados para cada função.
O termo utilizado pelo presidente Romildo Bolzan após o empate com o São José dá conta de que o Grêmio irá fazer ao menos duas exceções em sua política de austeridade financeira.

"Extravagância é comprar um jogador indiscutível, que chega para ser titular" — explicou Bolzan ontem após congresso do Brasileirão na sede da CBF, no Rio.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Novo parcelamento dos salários no servidores público paga no dia 24, no Executivo

Na Assembleia, Promotor, Justiça, Tribunal de Contas e Defensores Público, pagam tudo, já no 13º.

A primeira dos salários deverá dos R$ 8,1 mil pagos no final de janeiro. Seria tembém 3º do parcelamento do 13º dos salários.

Depois não sabe, ainda.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

No Facebook com Sidinei Brzuska com artigo de Sérgio Oliveira

Psicologia de Polícia e Bandido

"Na greve da PM no Espírito Santo cidadãos comuns foram vistos realizando saques em lojas e supermercados. A ausência da polícia revela uma realidade assustadora: o caos ético e moral que se encontra o nosso país. Quando a polícia se torna a regra de conduta das pessoas, o instrumento de controle que as impede de cometer crimes percebe-se a falta de consciência ética e moral. Retirada a polícia vem a tona o desejo latente de um povo corrupto. Idiotice pensar que só políticos são desonestos, tendo oportunidade, muitos se tornam criminosos. A conclusão é a seguinte: Se precisamos de polícia para sermos honestos, somos uma sociedade de bandidos soltos"!

Sérgio Oliveira – Teólogo e psicólogo

É certo, para mim.