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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e Mundo (28/06)

02/05 - Brasil: 14.726.026 - óbitos: 406.437

RS: 974.969 - óbitos: 24.951

28/06 - Brasil: 18.420.598 - óbitos: 513.474

RS: 1.209.799 - óbitos: 31.117

Mundo: 152.294.026 (02/05) hoje: 181.230.014 óbitos: 3.194.795 (02/05) hoje: 3.925.445

Óbitos no Mundo (os 5 primeiros)
EUA:
 
576.724 (02/05) hoje 604.006
BRASIL: 406.437 (02/05) hoje 513.474
MÉXICO: 217.168 (02/05) hoje 232.564
ÍNDIA: 215.542 (02/05) hoje 396.730
PERU: (02/05) hoje 191.899

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Pedágio registrou 6.661 veículos durante passeio de moto de Bolsonaro em SP

Presidente esperava 100.000 participantes. Apoiadores disseram que havia mais de 1 milhão

Poder360

motociata que o presidente Jair Bolsonaro participou no último sábado (12.jun.2021) em São Paulo contou com 6.661 motos, segundo o sistema que registra a passagem de veículos em pedágios, monitorado pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

A informação foi divulgada nesta 4ª feira (16.jun) em reportagem do jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo Poder360 junto à Artesp.

O número refere-se às passagens de veículos registradas no pedágio de Campo Limpo, no km 39 da rodovia dos Bandeirantes, na hora do passeio. No total, o percurso teve 129 km.

Os dados revelados pela reportagem são do sistema MIP (Monitoramento de Informações de Pedágio), cedidos pela Artesp.

A agência disse ao jornal que o número real pode ser maior, porque o sistema não está programado para colher dados de motocicletas, que não pagam pedágio na rodovia. Um especialista do órgão disse ao jornal ser improvável que o número real seja muito superior à estimativa do monitoramento.

A expectativa do presidente era de que participassem 100.000 motos”, de acordo com a previsão que ele fez a apoiadores, antes do passeio.

No dia do ato, aliados do presidente divulgaram estimativas infladas sobre o número de participantes. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) compartilhou em seu perfil no Twitter uma publicação falsa de que o movimento reuniu mais de 1 milhão de motocicletas.

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que participou do ato, disse que o livro Guinness Book, que registra recordes, estava “de olho” no ato, que, de acordo com ela, pode ter sido o maior da história.

"Forças mamadas"

 


quinta-feira, 10 de junho de 2021

Série documental “Retratos do Cárcere” retrata as deficiências do sistema penitenciário brasileiro no A&E

Roberto Scalon -  http://vcfaz.tv/author/roberto/

Na terça (08), o canal A&E estreia a produção nacional “Retratos do Cárcere”. Em 13 episódios, a série documental retrata as deficiências do sistema penitenciário brasileiro e de que forma elas afetam a vida de pessoas reais, tanto do crime organizado como da sociedade.


Durante quatro anos de produção, mais de 500 de horas de gravação, a equipe apurou e documentou a realidade em 20 prisões, visitadas em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Há no país, de acordo com dados do o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) de 2019, 748.009 presos no país, entre os regimes fechado e aberto, distribuídos em presídios, penitenciárias, carceragens de delegacias e celas de quartéis.

A realidade desse sistema prisional caótico, seletivo e ineficaz, bem como as consequências que essas deficiências provocam na sociedade, são os temas principais da série documental. Na tela, o público poderá conhecer os detalhes e o dia-a-dia das galerias dividas por facções, orientação sexual ou crimes cometidos pelos detentos, além do cotidiano de quem não foi condenado mas cumpre uma espécie de pena, como mães, filhos de presos e religiosos que frequentam o sistema.

Foram ouvidos alguns dos principais especialistas e pesquisadores de segurança pública e crime organizado do país e diretores de prisões e guardas penitenciários, como os sociólogos Bruno Paes Manso, Camila Nunes Dias, Celso Rodrigues, Julita Lemgruber, Michel Misse e Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, o delegado Orlando Zaccone, os juízes de direito Luís Carlos Valois e Sidinei Brzuska, o defensor público Patrick Cacicedo, o promotor de justiça Lincoln Gakiya, o procurador de justiça Gilmar Bortolotto e os antropólogos Robson Rodrigues e Alba Zaluar.

Olha o texto para os servidores penitenciários

Textos de Roberto Weber de Moura

"Te liga servidor!!! O quadro está se desenhando, o projeto de privatização está mais perto a cada minuto. O governo vem agindo e forte com esse intuito, precisamos estar preparados para o golpe final, não podemos ser ingênuos! Já a algum tempo a nossa instituição vem sendo dividida, nossa categoria sendo separada em alas, com forte objetivo de destruir a unidade classista! Lembram da divisão das horas extras, quem pode fazer o horário extraordinário? Não é por conveniência do serviço, é dividir os agentes por classe, fatiar os guardas, dividir separando por classe, os classes As e Bs separados dos demais, ou vcs acreditam que é pra fazer economia!!! Economia se faz é na energia elétrica, água, telefone etc... Depois de dividir os Agentes, retiraram a SUSEPE da Secretaria de Segurança, e já mudaram mais uma vez; trocam os gestores como trocam de camisa. Agora como pérola encaminham pra assembléia legislativa o projeto da Polícia Penal causando uma ruptura total na nossa Categoria, separando os APs dos APAs, TSPs e MPs e enquanto nós discutimos nossas vaidades, quem é mais importante que quem, vem o golpe fatal. Cuidado Servidores penitenciário a União é fundamental nesse momento, não podemos fazer o que eles querem, que por óbvio é fracionar a nossa categoria. Vamos a luta como sempre !!!! Nenhum governo dá nada de graça!"

terça-feira, 8 de junho de 2021

Piratini protocola na Assembleia PEC que regulamenta a polícia penal no RS

Texto precisa de 33 votos para ser aprovado; apenas agentes penitenciários terão status de policiais

O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço

Começou a tramitar na Assembleia Legislativa a proposta de emenda à Constituição (PEC) que regulamenta a polícia penal no Rio Grande do Sul. O texto foi protocolado pelo governo do Estado na tarde desta segunda-feira (7). Serão enquadrados na categoria os agentes penitenciários da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

A aprovação da proposta é uma demanda antiga dos servidores da área. Em dezembro de 2019, o Congresso Nacional promulgou uma emenda à Constituição Federal que transformou os agentes em policiais penais, mas a regulamentação deve ser feita pelos Estados.

De acordo com o texto da PEC, formarão a polícia penal os servidores com  "atribuições de vigilância, custódia e segurança de pessoas presas e dos estabelecimentos penais". Funcionários da Susepe que desempenham  outras funções serão classificados em um quadro de "pessoal de apoio e de assistência à execução penal".

Depois da aprovação da PEC, o governo deverá enviar um projeto de lei complementar detalhando a reclassificação dos agentes. Na prática, do quadro atual da Susepe, apenas os agentes penitenciários (APs) serão considerados policiais penais e terão benefícios semelhantes aos de outras categorias policiais.

Os servidores que ocupam o cargos de agentes penitenciário administrativo (APAs), técnico superior penitenciário (TSP) e monitor penitenciário farão parte do quadro de apoio.

Para ser aprovada, a PEC necessita de 33 votos favoráveis dos deputados, em dois turnos de votação.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Agente penitenciário é morto durante resgate de preso escoltado em UPA de Caxias

Um detento foi retirado do local por comparsas armados na madrugada desta segunda-feira (7)

O servidor da Susepe Clóvis Antônio Ronan, 54 anos, foi morto por volta das 3h desta segunda-feira (7) dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte, em Caxias do Sul. Segundo informações da Brigada Militar (BM), o agente participava da escolta de um preso, Guilherme Fernando Huff, quando comparsas dos criminosos invadiram o local atirando. Ronan morreu no local e outro colega, de 42 anos, foi baleado e está em estado grave. Dois funcionários da UPA também ficaram feridos. 

Confira imagens do momento que os criminosos deixam a Upa (as imagens são da câmera de segurança da Upa e foram cedidas pela Susepe):

Ver o vídeo: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/policia/noticia/2021/06/agente-e-morto-durante-resgate-de-preso-escoltado-em-upa-de-caxias-ckpmhn1xi000d0180l6wf94t4.html

Huff, que foi resgatado por comparsas, estava na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, no Apanhador. Ninguém foi preso até o momento. O corpo está no Instituto Geral de Perícias em Caxias do Sul.

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Hora de equiparar os servidores penitenciários a policiais

Sindicato assegura que medida não levaria a acréscimo na folha salarial

Servidores penitenciários acampados em frente ao Palácio PiratinoAmapergs-Sindicato / Divulgação

Em pleno inverno, um grupo de servidores penitenciários (agentes, técnicos penitenciários e agentes administrativos) decidiu acampar em frente ao Palácio Piratini, na Praça da Matriz. Não fazem isso por gostar do frio ao ar livre, mas porque desejam chamar os policiais de colegas. Querem o status de Polícia Penal, como autoriza emenda constitucional aprovada em 2019 pelo Congresso Nacional.

Não é só um reforço na autoestima. Com a eventual mudança, os servidores penitenciários poderão realizar boletins de ocorrência, registrar termo circunstanciado e efetuar operações de busca e recaptura de detentos foragidos.

O Sindicato dos Servidores Penitenciários (Amapergs Sindicato) argumenta que seria preciosa economia de tempo. Muitas vezes os servidores penitenciários encontram facas artesanais, celulaes e drogas dentro da cadeia e precisam sair da casa prisional para ir na delegacia mais próxima, registrar ocorrência. Isso reduz ainda mais o efetivo, causa perda de tempo e dinheiro.

É uma aspiração legítima. Não se fala aqui em resolver casos de homicídios (acontecem nos presídios também), mas atuar em situações corriqueiras, para as quais hoje não estão amparados na legislação, embora a emenda constitucional aprovada os autorize a fazê-lo. Se o Brasil tem polícia legislativa e ferroviária, por que não uma polícia dos presídios?

Seria também um aumento no efetivo policial, na prática. Hoje existem 5,1 mil servidores penitenciários no Rio Grande do Sul. É bom lembrar que foram eles que resistiram, com espingardas, a uma tentativa de resgate de preso feita por facção criminosa há cerca de 10 dias na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva). Mesmo com agentes armados apenas com espingardas e pistolas, contra fuzis portados pelos bandidos, a fuga foi evitada.

A essas alturas do texto o leitor deve estar desconfiado: quanto vai custar isso? Nada, assegura o presidente da Amapergs Sindicato, Saulo Felipe Basso dos Santos. O status de Polícia Penal não significa acréscimo salarial, reforça a entidade. Só que a emenda constitucional precisa ser regulamentada pelos Estados e o Rio Grande do Sul está atrasado nesse processo. O texto está na Procuradoria-geral do Estado (PGE) há mais de dois meses e ainda não foi para o Legislativo. É uma causa justa.

Sondado pela coluna, o secretário estadual de Administração Penitenciária, Mauro Hauschild, informa:

"Como toda matéria jurídica de ordem constitucional essa questão da polícia penal também requer especial atenção da PGE. Mas tudo indica que nos próximos dias a proposta deverá ser encaminhada para a Assembleia Legislativa."

A essas alturas do texto o leitor deve estar desconfiado: quanto vai custar isso? Nada, assegura o presidente da Amapergs Sindicato, Saulo Felipe Basso dos Santos. O status de Polícia Penal não significa acréscimo salarial, reforça a entidade. 

terça-feira, 1 de junho de 2021

Grupo de 30 a 59 anos passa a ser maioria nas internações em UTI por covid

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Poder260

Maio de 2021 é o 1º mês da pandemia em que a maioria dos internados por covid em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) não é idosa. O grupo de pessoas com 30 a 59 anos corresponde a 55,8% dos internados em maio. O percentual é recorde. Em abril, a taxa havia sido de 44,9%.

As pessoas com mais de 60 anos foram 39,8% das novas internações realizadas em maio no Brasil. Em abril, haviam sido 51,5%.

Poder360 analisou 402.914 registros de internação no banco de dados do SUS, atualizado pela última vez em 26 de maio de 2021. Os dados de maio (18.132 internações) são parciais e devem ser atualizados nas próximas semanas. Só foram considerados os casos com informações completas sobre faixa etária, mês de internação e local.

Os números acima não se referem à taxa de ocupação de leitos, mas sim à quantidade de novas internações feitas a cada mês no sistema hospitalar.

O médico intensivista e coordenador do Projeto UTIs Brasileiras Ederlon Rezende afirma que não é possível “atribuir integralmente” à vacinação o recuo da participação dos idosos nas UTI. “Mas a gente já começa a perceber o impacto da vacinação dos mais idosos“. Segundo ele, a imunização é um fator que vai contribuir cada vez mais para a redução dos idosos nas UTIs.

Até 31 de maio, pelo menos 86% dos idosos já haviam recebido a 1ª dose de vacinas da covid e quase metade (48%) já estavam totalmente vacinados. Os números são do cruzamento dos dados de vacinação do Localiza SUS, consultado às 17h de 31.mai.2021, com a projeção do IBGE para a população brasileira em 2021 por faixa etária.

A população abaixo dos 60 anos está menos vacinada. Só 15% das pessoas com 30 a 59 anos tomaram a 1ª dose. Os que receberam a 2ª são 4%.

A medida que a economia tenta retornar ao normal, as pessoas que mais se expõem, mais saem de casa, são aqueles abaixo dos 60 anos”, diz Rezende. Para ele, é preciso mudar o comportamento dos mais jovens para evitar o aumento das internações dessa faixa etária.

Se as pessoas mais jovens não mudarem o comportamento e entender que elas, estando mais expostas, precisam ter mais cautela, a tendência é o aumento dos pacientes mais jovens dentro das UTIs“.

VIRADA DE IDADE ACONTECEU EM TODOS OS ESTADOS

Em todos os Estados, as pessoas com menos de 60 ano já são maioria dos internados. Na Bahia e no Alagoas, essa faixa etária representa duas em cada 3 internações em UTI por causa da covid.

Eis os percentuais de internações por idade em todo o país:

Câmara de Vereadores de Porto Alegre debate sistema prisional gaúcho nesta terça

A Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) da Câmara de Vereadores de Porto Alegre vai debater o sistema prisional gaúcho e seus reflexos. A audiência pública ocorre de forma virtual às 9h desta terça-feira (1º).

CLAITON DORNELLES /JC

Presidido pelo vereador Alexandre Bobadra (PSL), o encontro irá discutir a superlotação dos presídios, detentos aguardando vagas em viaturas e o alto índice de reincidência. Também serão abordados o futuro da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a regulamentação da Polícia Penal e a implantação do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp).
A audiência será transmitida ao vivo pela TV Câmara, nos canais 11.3 da TV aberta e 16 da NET.

"Para não deixar dúvidas" de Mário Marcos


 

terça-feira, 25 de maio de 2021

Sem PECs olha os vencimentos militar do Exercito

 


Cópia do Bolsonaro seguidos apoiadores fascistas no domingo no Rio de Janeiro

Blog Mario Marcos 

Esse monstrengo os PEC 289 e PEC 32, rala todos os servidos públicos, menos os militares do Exército, que agora tem mais aumentos

Fim da estabilidade e mudança em concursos: reforma administrativa deve ser votada na CCJ da Câmara nesta terça

Texto tenta alterar o plano de carreira de futuros servidores públicos

Uma das principais reformas do governo de Jair Bolsonaro deve passar pelo primeiro teste de fogo no Congresso nesta terça-feira (25). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deve votar a admissibilidade da proposta de emenda Constitucional (PEC) da reforma administrativa. O texto, enviado pelo governo federal em setembro do ano passado, tenta alterar o plano de carreira de futuros servidores públicos.

O fim da estabilidade para parte dos futuros servidores é uma das principais mudanças previstas pela proposta. O governo tenta manter essa prerrogativa apenas para cargos típicos de Estado, que existem apenas na administração pública. As mudanças só valerão para futuros servidores e não atinge os funcionários públicos atuais. 

A CCJ começou a discutir o texto nesta segunda-feira (24). Logo no início da sessão, os membros rejeitaram um pedido para a retirada de pauta. A estimativa da presidente da comissão, deputada Bia Kicis (PSL-DF), é continuar debatendo a proposta na manhã de terça-feira e colocar em votação à tarde.

Relator da proposta na CCJ, o deputado Darci de Matos (PSD-SC) apresentou mais uma mudança no seu relatório nesta segunda-feira. Matos sugere que sejam suprimidos do texto todos os novos princípios da administração pública previstos pelo governo: “imparcialidade”, “transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública” e “subsidiariedade”.

"A inclusão de novos princípios no texto constitucional, embora seja boa a intenção, pode gerar interpretações múltiplas e completamente divergentes, o que consequentemente gerará provocações ao Supremo Tribunal Federal para dispor sobre sua efetiva aplicabilidade em situações, por exemplo, de improbidade administrativa" — afirmou o relator. 

Na semana passada, ao apresentar relatório defendendo a admissibilidade da PEC, Matos já recomendava a exclusão de dois itens da proposta. Um deles proíbe que servidores que ocupam cargos típicos de Estado possam exercer qualquer outra atividade remunerada. O deputado diz que esse trecho é inconstitucional porque barra o exercício de outra atividade mesmo nos casos onde existe compatibilidade de horários.

O outro estabelece que o presidente da República possa extinguir órgãos da administração pública autárquica e fundacional por meio de decreto. No entendimento de Matos, essas entidades são vinculadas e não subordinadas aos ministérios, portanto, a exclusão via decreto presidencial prejudicaria a separação de poderes.

Desde o início dos trabalhos, a oposição tenta obstruir o processo, movimento que deve seguir nesta terça-feira. Redução de direitos e de benefícios estão entre os principais pontos levantados pelos deputados que criticam o projeto durante a sessão. A PEC também é alvo de críticas de entidades que representam servidores públicos. 

No debate, nesta segunda-feira, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) defendeu o concurso público e a estabilidade dos servidores.

"Agora querem cinco formas de regime, inclusive por contratação provisória" — criticou.

Já o deputado Diego Garcia (Pode-PR) ressaltou itens em que a proposta dá maior dinamismo, racionalidade e eficiência à atuação do Estado:

"Também visa aproximar o serviço público brasileiro da realidade do país."

Antes de entrar em vigor, a proposta enfrentará um caminho longo pelo Congresso, onde poderá sofrer mudanças. Passando pelo crivo do colegiado, a PEC será discutida em uma comissão especial e no Plenário, onde terá de ser aprovada em dois turnos antes de seguir para o Senado. 

Alguns dos principais pontos da reforma administrativa

Fim do regime jurídico único

A proposta extingue o fim do chamado regime jurídico único e cria cinco novos modelos de contrato:

1) Cargos típicos de Estado
São funções que não existem no setor privado, com estabilidade similar aos moldes atuais após três anos. Uma lei complementar deve esclarecer as carreiras que integram esse grupo. Hoje, inclui diplomatas e auditores fiscais, por exemplo. O ingresso será via concurso público.

2) Cargos com vínculo por prazo indeterminado
O ingresso nesse cargo ocorrerá por meio de concurso público. No entanto, os postos com prazo indeterminado não terão estabilidade assegurada, como ocorre nos cargos típicos de Estado. Ou seja, funcionários contratados por meio desse modelo poderiam ser demitidos. 

3) Vínculo de experiência
Após a aprovação em concursos públicos, os candidatos às vagas de cargos típicos de Estado ou de prazo indeterminado precisam passar por período de experiência. O prazo mínimo é de dois anos para vínculos típicos e de um para prazo indeterminado. 

4) Vínculos por prazo determinado
Expande a possibilidade de contratação de servidores por período definido, sem estabilidade. O ingresso não seria por meio de concurso público, mas por seleção simplificada. Atualmente, esse modelo de seleção é permitido apenas para casos específicos, como desastres naturais. 

5) Cargos de liderança e assessoramento
Esse vínculo ocuparia o espaço de cargos comissionados e funções gratificadas. Também valeria para postos específicos com atribuições estratégicas, gerenciais ou técnicas. Não teria direito a estabilidade. A ideia do governo seria uniformizar o regramento para as vagas e reduzir distorções.

Estabilidade

O texto prevê o fim da estabilidade para futuros servidores. Essa prerrogativa valerá apenas para cargos típicos de Estado, segundo a proposta. Cargos típicos de Estado são aqueles que só existem na administração pública e não encontram paralelo na iniciativa privada. De acordo com o projeto, uma lei complementar vai definir quais serão essas carreiras e seus critérios.

Concursos

A proposta mantém a previsão de realizar concurso para cargos permanentes fora das carreiras típicas de Estado, mas destaca que haverá uma segunda etapa de “vínculo de experiência" de, no mínimo, dois anos. 

Férias

A PEC prevê que servidores públicos não poderão ter mais de 30 dias de férias por ano. Segundo o governo, esse é um dos pontos que corrigem “distorções históricas” e “contribuem para melhorar a imagem do setor público”. Relator destacou que eventuais mudanças em relação a algumas categorias deve ser alvo de análise na Comissão especial. 

Aposentadoria compulsória

A proposta veda a aposentadoria compulsória como modalidade de punição. Em seu parecer, o relator afirma que a maioria dos servidores públicos atualmente não têm essa prerrogativa e os que possuem, como magistrados e membros do Ministério Público, não sofrem os impactos da reforma proposta pelo governo federal.

Promoção por tempo de serviço

O texto elimina a possibilidade de promoções ou progressões exclusivamente por tempo de serviço. O texto do governo estipula que isso vale para qualquer servidor ou empregado da administração pública direta ou de autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista. 

Atuação do Estado na atividade econômica

O texto também restringe a participação do Estado na atividade econômica. A proposta destaca que é vedado ao Estado instituir medidas que gerem reservas de mercado que beneficiem agentes econômicos privados, empresas públicas ou sociedades de economia mista, exceto em casos “expressamente previstas nesta Constituição”.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Assembleia dos servidores penitenciários na rua de Porto Alegre em 18 de maio

 Matéria do jornal Correio do Povo


Sindicância da Susepe investiga agente penitenciário vereador de Porto Alegre por supostos crimes de corrupção e formação de quadrilha

Corregedoria do órgão determinou abertura de processos disciplinares contra Alexandre Bobadra na PGE, mas caso segue aguardando encaminhamento há mais de um ano

Alexandre Bobadra

Um documento intitulado "relatório final", elaborado pela comissão de sindicância número 140 da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), assinado em dezembro de 2019 e mantido em sigilo até então, apontou o possível envolvimento do agente penitenciário e atual vereador porto-alegrense Alexandre Bobadra (PSL) em supostas práticas de improbidade administrativa, peculato, apropriação indébita, corrupção passiva e formação de quadrilha.

A sindicância investiga, além de Bobadra, outros 12 servidores da Susepe, todos eles por supostas atividades delituosas enquanto estiveram à frente da direção do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Rio Grande do Sul (Amapergs-Sindicato). Constam, entre os possíveis delitos analisados pela corregedoria da Susepe, a destinação indevida das contribuições dos associados, ausência de atas de audiências de prestação de contas, transferências bancárias sem justificativa e apropriação de recursos de honorários de processos judiciais.

O denominado "relatório final" da sindicância não individualiza as condutas nem apresenta estimativa do eventual prejuízo causado pelo grupo ao caixa da instituição sindical.

Bobadra atuou no Amapergs-Sindicato por mais de uma década, entre 2008 e 2020, conforme o currículo do vereador publicado no site da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Neste período, exerceu cargos de tesoureiro-geral e diretor-jurídico da instituição.

A corregedoria da Susepe abriu a investigação interna após o recebimento de denúncia feita por outro agente penitenciário que pertencia à mesma direção da Amapergs. "É possível vislumbrar uma série de práticas graves na gestão da instituição. (...) Demonstrada a materialidade das ilicitudes cometidas, sugiro sejam os autos remetidos à Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para fins de instauração do Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD)", registrou no relatório final a então corregedora penitenciária Denise Ferraresi, em 12 de dezembro de 2019.

O PAD é um procedimento que pode resultar em distintos desfechos, desde o arquivamento do caso até a perda da função de servidor público. No dia seguinte à assinatura do relatório final, em 13 de dezembro de 2019, a então corregedora-adjunta penitenciária Renata Salgado emitiu despacho com considerações sobre o relatório da sindicância.

"Verifica-se a presença de materialidade em desfavor dos implicados, cujas condutas descritas se apresentam revestidas de gravidade, considerando as práticas irregulares cometidas no âmbito da entidade sindical, as quais materializam crimes de apropriação indébita, peculato e prevaricação, entre outros. (...) Diante da magnitude das situações envolvidas, demonstrada a materialidade dos ilícitos e conhecidas as autorias, incontestável se apresenta a lesão aos princípios da administração pública (...). Determino a remessa do feito à PGE, com vistas à instauração do PAD", redigiu a corregedora-adjunta.

Semanas depois, em 12 de março de 2020, a assessoria jurídica da Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen), controladora da Susepe, emitiu um parecer para analisar os apontamentos da sindicância. Ao final, o documento recomendou "adequações de minutas", o que consiste em ajustes burocráticos, e concluiu que "não existe óbice ao prosseguimento" do caso. Contudo, os autos não foram remetidos à PGE para a instauração de PADs contra os suspeitos. Uma ordem interna sem data, assinado por um servidor do departamento administrativo da Seapen, encaminhou a documentação de volta à corregedoria da Susepe, que já havia atuado e publicado o "relatório final". O caso permanece na corregedoria até os dias de hoje, mais de um ano depois, sem ter sido encaminhado à PGE.  

O advogado Fabiano Barreto da Silva, defensor de Bobadra,  afirmou que a acusação é "totalmente mentirosa", manifestou convicção no arquivamento do caso e avaliou que o denunciante original agiu por "vingança" devido a desentendimentos sindicais (veja contraponto na íntegra ao final).

Procurada pela reportagem, a Susepe emitiu nota no dia 13 de maio de 2021 para dizer que a sindicância ainda não acabou, apesar de já terem transcorrido 18 meses da publicação do denominado "relatório final" pela corregedoria e da determinação de remessa à PGE. A Susepe ainda afirmou que, após a finalização da investigação administrativa, o caso será remetido novamente à Seapen para que ela decida se envia o processo à PGE. Em março de 2020, a assessoria jurídica da Seapen já havia emitido parecer declarando que "não existe óbice ao prosseguimento".

"A sindicância nº 140/2019 ainda não foi efetivamente concluída. O processo foi devolvido, na época, à corregedoria-geral para que fosse possibilitado o direito à ampla defesa dos envolvidos na fase de interrogatórios (já concluída) e na fase de instrução (apuração das provas - ainda em curso). Após a conclusão da sindicância, o processo volta para a Secretaria de Administração Penitenciária (Seapen), que decidirá se o mesmo será encaminhado à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para a instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD)", informou, em nota, a Susepe.

Sem sucesso, suspeitos tentaram anular sindicância na Justiça

O vereador Alexandre Bobadra e outros 12 investigados recorreram ao Judiciário para tentar anular a investigação administrativa e "excluir dos assentos funcionais qualquer anotação relativa à sindicância". A alegação da defesa foi de que as condutas descritas ocorreram na Amapergs, fora do âmbito da administração pública, de modo que não caberia apuração da corregedoria da Susepe. O pedido foi rejeitado em duas instâncias da Justiça e a sindicância foi mantida.

"Resta esclarecido, em que pese tais fatos tenham ocorrido na esfera privada, tem relação com o serviço público. Veja-se que tais servidores somente estavam na gestão do sindicato em virtude do cargo que ocupam", reproduziu, em decisão emitida no dia 29 de março de 2021, o desembargador-relator Alexandre Mussoi Moreira, acompanhado por outros dois magistrados da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça ao negar o pedido dos investigados.  

Atual gestão do Amapergs-Sindicato aprovou contratação de auditoria

A atual direção do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Rio Grande do Sul (Amapergs-Sindicato) assumiu em abril de 2020. O atual presidente do entidade, Saulo Felipe Basso dos Santos, diz que a eleição da sua chapa representou a "quebra do ciclo de um grupo que estava à frente da entidade há cerca de 20 anos".

Ele afirmou que, na última assembleia, foi aprovada a contratação de um auditoria, cujo objetivo será avaliar aspectos financeiros e administrativos do Amapergs-Sindicato nos últimos anos. Santos afirmou que, recentemente, esteve reunido com a corregedoria da Susepe para solicitar prioridade ao encaminhamento definitivo da sindicância 140/19.

"Pedimos à corregedoria para que seja priorizado. Enquanto isso fica rolando de um lado para o outro, ficamos meio perdidos" — avaliou Santos, referindo-se aos atos da gestão anterior.

Contraponto

O advogado Fabiano Barreto da Silva, defensor do vereador Alexandre Bobadra, se manifestou em nota:

"Primeiramente, informo que não existe qualquer decisão ou relatório final, eis que o expediente está em seu inicial momento, qual seja o de oitiva dos investigados. Nem mesmo a instrução probatória (oitiva de testemunhas) iniciou-se.

GZH, ainda em 2019, fez uma ampla investigação sobre exatamente esta situação, a qual desde então não teve qualquer avanço significativo.  

Ademais, a corregedoria apenas está investigando o caso por força da solicitação da Procuradoria-Geral do Estado, que por seu turno solicitou o trabalho porque recebeu uma denúncia e tem o dever legal e constitucional de investigar.

No entanto e sem qualquer dúvida, a denúncia é totalmente mentirosa, tanto que tão logo superada a questão na corregedoria e arquivado o expediente, o que se tem a convicção que ocorrerá após o devido processo legal, uma série de ações judiciais, cíveis e penais, serão manejadas por todos os "denunciados" contra o denunciante.

Aliás, o denunciante apenas assim agiu por vingança, pois lavrou acusações apenas contra os diretores do sindicato que haviam solicitado o seu afastamento do cargo. O denunciante foi efetivamente afastado das funções, tentou retornar com a tutela judicial e não lhe foi permitido o retorno, sendo que inclusive até hoje é corréu em processos movidos pelo sindicato, os quais buscam o ressarcimento dos prejuízos causados.

Por fim, respeitosamente informo que, ao contrário de outros assuntos, neste, há o necessário sigilo, por natureza jurídica dos assuntos que gravitam qualquer expediente na corregedoria e, também, por respeito às inúmeras pessoas que estão injustamente respondendo tal expediente, as quais grande parte, como inicialmente informado, são minhas clientes/representadas."

O abismo social brasileiro

De Mario Marcos 

http://mariomarcos.wordpress.com


"Vocês já devem ter percebido.

Nos últimos tempos, têm sido cada vez mais frequentes as notícias - as colunas de economia nem conseguem controlar a euforia - sobre lançamentos de imóveis de alto luxo.

Botem luxo nisso.

Um dos empreendimentos de Porto Alegre usa como motivação a comparação entre o preço do imóvel e o de uma Ferrari.

É um mercado sem crise.

Tudo é vendido.

Se alguém precisava de algum parâmetro para entender o abismo social do país, ele está aí.

O novo governo (?) e a pandemia aprofundaram a desigualdade social para um patamar quase irreversível.

São extremos que se afastam cada vez mais.

Os ricos e seu mundo de luxo e o ambiente dos pobres sem emprego ou com empregos precarizados pelas novas políticas (mais de 15 milhões) e sem moradia.

Por que vocês acham que os donos do dinheiro continuam fechados com o presidente mais desqualificado da nossa História?"

sábado, 8 de maio de 2021

A CPI avança de um lado e Bolsonaro se revolta do outro

Depoimentos de Mandetta e Teich apontam para o presidente como o principal responsável pela tragédia

FOTO: EVARISTO SÁ/AFP

 

Os caminhos percorridos na primeira semana de depoimentos na CPI da Covid, no Senado Federal, apontam para a participação efetiva do presidente Jair Bolsonaro na tragédia que vitimou mais de 400 mil pessoas no Brasil.

A conclusão é compartilhada entre senadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as ações e omissões do governo federal durante pandemia do novo coronavírus.

Para Alessandro Vieira (Cidadania-SE), as revelações dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich mostram o presidente como o maior responsável pela crise sanitária que o Brasil enfrenta.

"Os depoimentos foram positivos, no sentido de delimitar a cadeia de comando, apontando Bolsonaro como diretamente responsável por escolhas como o investimento em cloroquina e o desestímulo às medidas de restrição", disse o senador em conversa com CartaCapital.

Já Humberto Costa (PT-PE) avalia que "Mandetta corroborou com a tese de que o presidente adotou uma linha de favorecer o contágio geral da população para fazer o País chegar a uma imunidade de rebanho, com todas as consequências disso".

Na terça-feira 4, o primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro afirmou que o presidente levava em conta conselhos dados por seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro.

Ele ainda confirmou que a recomendação de cloroquina para tratamento de infecção por coronavírus “não passou pelo Ministério da Saúde” e foi feita “à margem” da pasta.

A cloroquina é uma droga com margem de segurança estreita para uso indiscriminado e sem monitoramento. Ela não é um medicamento que ‘se bem não faz, mal não faz’. É um medicamento que tem uma série de reações adversas”, disse.

O automedicamento com cloroquina e com outros medicamentos poderia ser muito perigosa para as pessoas”, acrescentou.

Na quarta-feira 5, foi a vez de Nelson Teich dizer que o motivo para o seu pedido de demissão foi a insistência de Bolsonaro com a cloroquina.

O problema pontual era a questão da cloroquina”, declarou. “Sem liberdade para conduzir o ministério de acordo com as minhas convicções, optei por deixar o cargo”.

Ainda na semana, na quinta-feira 6, foi a vez do atual ministro Marcelo Queiroga ser submetido às perguntas dos senadores.

O titular da pasta se recusou a responder sua posição sobre o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para a Covid-19.

"Os depoimentos foram além das expectativas", disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é o relator da CPI, a CartaCapital.

A afirmação de Calheiros não encontra eco no Palácio do Planalto. A reação de Bolsonaro foi com o que ele tem feito de melhor nesses anos de mandato: bravatas.

Na sexta-feira 7, o presidente voltou a ameaçar a edição de um decreto para impedir que prefeitos e governadores adotem medidas de distanciamento social.

Bolsonaro ainda pediu que os “inquisidores da CPI”, em uma referência aos senadores da Comissão, não “encham o saco de quem optou pelo uso de medicamentos sem eficácia para tratar a infecção por coronavírus.

As expectativas agora voltam-se para o depoimento do general Eduardo Pazuello, ex-ministro que por mais tempo comandou a pasta da Saúde no governo Bolsonaro.

A oitiva estava marcada originalmente para quarta-feira, mas ele alegou que teve contado com dois servidores que testaram positivo para Covid-19.

O motivo que o impediu de comparecer à CPI não foi levado em conta quando se encontrou com Onyx Lorenzoni (DEM), Secretário-Geral da Presidência.

O vice-presidente da Comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que, se Pazuello tentou “fugir” da CPI, “essa foi a pior das estratégias. Pazuello, de qualquer forma, será ouvido no próximo dia 19.

Os primeiros depoimentos complicaram o governo e Bolsonaro sabe o estrago que as revelações de Pazuello podem causar.