De mariomarcos: https://mariomarcos.wordpress.com
(Jota Camelo/Reprodução) |
Câmara Federal aprova MP 1045 e atropela direitos dos trabalhadores
Por Amapergs Sindicato
De modo sorrateiro, o governo
Bolsonaro e a Câmara dos Deputados aprovaram, com a Medida Provisória 1045,
mais um duro ataque aos direitos dos trabalhadores. Foram 304 votos favoráveis
e 133 contrários.
A MP 1045 aprofunda a reforma
trabalhista, criando trabalhadores de “segunda classe”, com salários reduzidos,
sem direitos trabalhistas e previdenciários. A medida atinge sobretudo os
profissionais mais jovens.
Com as mudanças, a suspensão
de contratos e redução de salários poderá ocorrer não somente durante a
pandemia, mas sempre que for decretada alguma “calamidade”. O que era exceção,
com a MP praticamente vira regra.
Com a criação dos programas
Priore (Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego) e Requip
(Regime Especial de Trabalho Incentivado, Qualificação e Inclusão Produtiva), a
MP resgata pontos da extinta Carteira Verde e Amarela.
A MP permite que empresas
contratem jovens de 18 a 29 anos, trabalhadores com mais de 55 anos e
desempregados há mais de dois anos, com baixos vencimentos, sem vínculo
trabalhista, férias, FGTS ou 13° salário.
Regras contidas na MP
enfraquecem a fiscalização trabalhista; abrem brechas para o trabalho escravo;
diminuem o valor da hora extra de categorias com jornada reduzida (bancários,
operadores de telemarketing, jornalistas e outros); dificulta o acesso à
Justiça; entre outros ataques.
Para atacarem os
trabalhadores, o governo e os deputados que aprovaram a MP utilizam o falso
discurso da “geração de empregos”, mesma mentira contada pelo governo Temer
para aprovar a reforma trabalhista.
Enquanto o governo e o
parlamento destroem direitos e precarizam as condições de trabalho, o
desemprego e a informalidade aumentam. São mais de 14 milhões de desempregados
no país, sem falar nos trabalhadores informais, desalentados e pessoas alijadas
do mercado de trabalho.
A MP permite que as empresas
contratem até 40% de seu quadro pelas novas regras e programas, podendo ser
recontratações desde que ocorram após 180 dias. Aproveita a pandemia ou outra
“calamidade” para demitir e recontratar seis meses depois sem os mesmos
direitos.
Entenda a MP 1045
Redução de salários e
suspensão de contratos: As empresas podem reduzir em 25%, 50% ou 70% os
salários dos trabalhadores ou suspender contratos de trabalho por até 120 dias.
O governo faz a complementação do salário do trabalhador, mas não de forma
integral. O valor será calculado com base no seguro-desemprego que o
trabalhador teria direito caso fosse demitido (entre R$ 1.100,00 e R$
1.911,84). Os acordos individuais ficam permitidos em grandes empresas (receita
bruta superior a R$ 4,8 milhões) para trabalhadores que recebam até R$ 3.300.
Em pequenas empresas (receita bruta inferior a R$ 4,8 milhões) poderão ocorrer
acordos individuais para trabalhadores que ganhem até três salários mínimos.
Quem recebe duas vezes o teto do Regime Geral da Previdência Social (R$
12.202,12) ou mais também poderá ser acordo individual.
Priore: programa voltado a
jovens de 18 a 29 anos que procuram o primeiro emprego com carteira assinada e
trabalhadores com mais de 55 anos que estejam sem vínculo formal há mais de um
ano. O contrato pode ser de até 24 meses, com jornada de até 44 horas semanais.
Podem ser contratados até 25% do total de empregados da empresa nesta nova
modalidade, com salário mensal de até dois salários mínimos. O recolhimento do
FGTS é reduzido. Ao invés dos 8% atuais, microempresas recolhem apenas 2%;
empresas de pequeno porte, 4%; e as demais, 6%. Os trabalhadores contratados
por meio do Priore recebem o BIP (Bônus de Inclusão Produtiva), com valor
equivalente ao salário mínimo/hora, limitado a 11 horas semanais. Não há
direito ao pagamento da multa do FGTS em caso de demissão ou seguro-desemprego.
Requip: programa também é
voltado para jovens com idade entre 18 e 29 anos, trabalhadores sem registro em
carteira há mais de dois anos ou trabalhadores de baixa renda cadastrados em
programas de transferência de renda do governo. Por esse programa, a jornada é
de até 22 horas semanais, e não há nenhum vínculo ou direito trabalhista. O
contratado receberá uma bolsa de R$ 440, sendo metade paga pela empresa e a
outra metade pelo governo através do BIQ (Bolsa de Incentivo à Qualificação).
Não há direito a FGTS, 13° salário ou seguro-desemprego. Não há pagamento de
férias, apenas direito a um recesso não-remunerado de 30 dias por ano. As
empresas terão de oferecer cursos de qualificação, que poderão ser em convênio
com o Sistema S ou empresas privadas, inclusive à distância. O pagamento da
empresa poderá ser abatido por elas no pagamento de impostos como o IRPJ ou
CSLL.
Descaracterização do trabalho
escravo: a MP define benefícios como habitação, roupa e outros itens “in
natura” como pagamento de salário. A medida abre brecha para descaracterizar um
dos elementos que configura trabalho escravo nas fiscalizações do Ministério do
Trabalho. Afinal, uma das práticas de empresas e fazendas é alegar que pagam
esses tipos de benefícios como se fossem salário. Na realidade as pessoas
trabalham em condições precárias em troca de comida, vestuário e um lugar para
dormir.
Enfraquecimento da
fiscalização: estabelece o critério de “dupla visita”. A empresa só será
autuada na segunda visita de um auditor. Se o fiscal multar na primeira vez, o
auto de infração será anulado.
Dificulta o acesso à justiça
trabalhista: A MP cria várias exigências para caracterizar a hipossuficiência
(carência financeira) do trabalhador para ter direito à Justiça gratuita. Na
prática, dificulta que o trabalhador possa reivindicar direitos.
Redução de horas extras: reduz
o adicional de horas extras para jornadas diferenciadas (para categorias como
bancários, operadores de telemarketing e jornalistas, por exemplo) para apenas
20%.
O presidente Jair Bolsonaro não se moderou, como muitos imaginaram que aconteceria com a chegada do Centrão ao governo. Pelo
contrário. Às vésperas da votação da PEC do voto impresso, pelo plenário da
Câmara dos Deputados, o mandatário colocou os tanques na rua. Em
Brasília, o capitão assistiu a veículos militares
cruzarem a Esplanada dos Ministérios. A oposição classificou o evento como “uma clara tentativa de constrangimento ao Congresso
Nacional”. Oficialmente,
tratou-se de um convite para Bolsonaro assistir a um exercício militar que
ocorre anualmente desde 1988 na cidade goiana de Formosa. Mas,
vindo de alguém que usa as Forças Armadas como escudo, a interpretação foi de
que houve ali uma tentativa de intimidação que não surtiu efeito. Primeiro,
porque os veículos blindados viraram motivo de chacota nas redes sociais
devido às péssimas condições de uso. Segundo
que, apesar da pressão, a Câmara rejeitou a PEC do
Voto Impresso. Derrotado,
o presidente voltou a repetir
os mesmos discursos e frases das últimas semanas contra as urnas eletrônicas, além de atacar o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal
Federal. O
troco não tardaria. Já o
ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a abertura de
investigação contra Bolsonaro por vazamento de inquérito sigiloso. Com a decisão, o presidente se torna alvo de mais uma apuração
no âmbito do Inquérito das Fake News. Foi
também o magistrado que autorizou a Polícia Federal a
prender preventivamente o ex-deputado
Roberto Jefferson, aliado de primeira hora de Bolsonaro. O
presidente do PTB é acusado de participar de uma organização criminosa
digital montada para ataques à democracia. “O comboio do golpismo vai indo pra onde merecem. Falta o chefe da quadrilha, Jair Bolsonaro”, escreveu Guilherme Boulos. Neste link você pode ler outras reações. Defensores de Bolsonaro cobraram
alguma posição do mandatário.
Neste sábado, o mandatário anunciou processo contra Moraes e Barroso. |
Por mariomarcos
"Você ai, das
classes mais desfavorecidas da sociedade, que votou no presidente mais
repulsivo da história, e que luta por emprego, para manter o que tem ou se
preocupa com a chegada dos filhos ao mercado de trabalho, já deu uma boa lida
nas mudanças da legislação aprovadas pelos deputados?
É a chamada
minirreforma trabalhista, que chega para ampliar os desastres das primeiras
mudanças.
FGTS reduzido,
salário trocado por bolsa, ausência de vínculo trabalhista, contratos
precarizados liberados. Enfim, a lista é longa.
Pior é que os que
estão fora do rebanho também vão sofrer. E nem preciso falar do resto.
O mundo está cada
vez melhor para os donos do dinheiro.
Com o seu voto, não esqueça."
Eu não vi muitas competições
da Olimpíada de Tóquio, porque foi de madrugada (eu estava dormindo), mas cedo
da manhã (estava acordado, com musculação e eu vi algumas no vôlei, futebol e
ginástica ritmica).
O Brasil foi melhor que nas
olímpiadas anteriores, conquistou 21 medalhas: 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes.
Os brasileiros foram bem no boxe, na natação do mar e piscina, no vôlei
masculino e feminino, na canoagem, no futebol masculino, ginástica rítmica,
judô e outros que chegou as medalhas.
A Olimpíada de Tóquio seria
em 2020, mas com a pandemia foi um ano depois, nesse período várias pessoas contraíram
coronavírus. Em 2021, para entrarem no Japão todos precisavam ser vacinados, os
atletas, jornalistas e outras pessoas que foram junto, além disso eram
acompanhados diariamente com teste de Covid.
Muitas jornalistas fizeram
reportagem dramáticas na TV, com choros porque ganharam ou perderam nas
competições, algumas parecia uma novela mexicana. Os atletas que chegam numa
Olímpiada ou outras competições, todas Mundiais querem ganhar, mas as vezes não
dá vencer.
O que eu gostei dos shows de abertura e encerramento da Olimpíada, com uma tecnologia excelente na TV, e lá seria o melhor em função da tecnologia que eles dispõem.
Com essa pandemia para estar com parentes e amigos, só no virtual, só podemos chegar perto de muito poucos sem dar beijos e abraços. Eu queria o carinho das pessoas queridas, parentes e amigos. Queria ir a um restaurante, fazer um churrasco e fazer uma viagem com as pessoas amigas. Tem alguns amigos que moram fora da cidade e antes eu ia viajar pra lá. Mas agora não dá.
Isso acontece depois um ano
e meio de Pandemia, sempre sem o carinho de muitas pessoas. Só com máscaras e
não tem abraço nem beijos e assim não sabemos quando vai chegar o fim dessa
pandemia.
Eu tenho dois irmãos, cada
um com suas esposas, cada um deles tem duas filhas e todos são muito carinhosos
e antes eu fazia churrasco, íamos nos aniversários, restaurante ou viagens, mas
há um ano meio não acontece dada disso, a gente nem se vê, só Facebook,
Instagram, etc. são pouco encontros virtuais. As filhas deles, Carolina e
Manuela já estão entrando na adolescência e eu não as vi crescer.
Está muito mal essa
pandemia, principalmente porque além de estar sem contatos com os amigos e
parentes, também aguentar esses politiqueiros no Brasil com fakes, corruptos,
fascistas, ditaduras, muita inflação e poucos dinheiro, para os salários, menos
para os grandes empresários.
A Bianca morreu nesse ano
com o Covid-19, sua filha a Isabela ficou só com o vô (ela mora a mãe e o vô),
dentro de casa (o pai morava na Bahia e nunca quis a filha) eu e minha esposa
temos uma filha Laura, que além de prima dela era muita amiga, pois era como
uma filha para nós. E agora Isabela é órfã nessa pandemia.
Parece um sonho ficar livre
dessa Pandemia, parar esse vírus que matou milhões de pessoas em todos os
países do mundo, será maravilho viver um dia como antes dessa Covid-19,
convivendo com as pessoas.
Dos 53 estados e prefeituras que têm parcerias público-privada (PPPs) em vigor no sistema prisional, em 42 há registro de problemas com empresas que não fazem registro dos pagamentos em seus balanços ou descumprem regras fiscais, o que deve prejudicar o caixa dos governos no futuro.
Os dados são apontados pela Amapergs Sindicato, que representa os servidores penitenciário do Rio Grande do Sul. A entidade é contra a privatização das cadeias. De acordo com o sindicato, que representa mais de sete mil profissionais penitenciários que atuam em 153 casas prisionais no Rio Grande do Sul, as PPPs nas cadeias são totalmente inconstitucionais, já que o poder punitivo do Estado não é delegável.
"O sistema penitenciário é sucateado, como tem sido feito há vários anos, para então existir um argumento falacioso que justifique que esses serviços sejam entregues à iniciativa privada. O Estado está delegando sua função mais primária, o seu poder punitivo", diz o presidente da Amapergs Sindicato, Saulo Felipe Basso dos Santos.
Quanto começou como
presidente eu fiz algumas sugestões que as opções melhores seriam para o povo
do Brasil, mas, depois dois e meio não fez nada. Ainda teve um azar com uma
pandemia em todo o mundo. O Bolsonaro achava que seria um fraco esse coronavírus,
mas agora tem mais de 550 mil mortes, o incompetente não comprou no dia 2020 as
vacinas. É um genocídio o Bolsonaro, e agora está uma CPI no Senado. E ainda
quer uma Reformas Administração que é um mostrengo, que vai destruição os
funcionários públicos. Ainda a inflação está muito alta, o Dólar e Euro está
mais de 6 reais. Está muito ruim esse presidente e na economia, para quem
trabalha, menos para os corruptos e a maioria os políticos.
As sugestões são:
Deixar de centralizar os impostos para o
presidente, os ministros e técnicos da Fazenda. A maioria dos impostos tem que
ficar para os estados, assim será muito bom para o desenvolvimento econômico
dos estados do Brasil.
O
que seria as sugestões para um presidente do Brasil, mas nada aconteceu.
Ter uma só Polícia em todos os estados:
Para
a segurança seria só uma polícia. Agora tem a Polícia Civil (PC) e Polícia
Militar. Ambas com chefes: delegados (PC) e oficial (PM) e mais todos as
divisões. Para os agentes e os PM soldados é melhor a integração em uma só polícia,
mas os chefes da Polícia Civil e Militar, logicamente, não querem.
Continua
igual, ainda tem duas polícias dos Estados.
As obras:
As
obras (estradas, prédios da saúde, hospitais, escolas, etc.) tem que ter
construções de qualidade que não precisem ser refeitas o tempo todo. Agora, as
obras são péssimas, sem fiscalização, as construtoras e empreiteiras pegam
muito dinheiro e as vezes nem terminam as obras e quando terminam o início já
precisa de reparos. Os orçamentos já contemplam verbas para os políticos e para
as empreiteiras (caixa-dois), reduzindo o valor gasto com material e pessoal
para as obras.
Não
continua nada, com corruptos nas obras, para os empreitamos e os políticos.
Contra a violência:
Mais
moradias com boas as casas e os bairros com boa infraestrutura (com ônibus,
escola, praças, mercados, postos de saúde, etc.) Também priorizar a saúde e a
educação para minimizar a violência. Só prender e/ou matar os criminosos não resolve
e não vai parar a violência.
Regrediu,
mais a violência, e não tem mais obras nas penitenciárias nos estados e
federal.
Contra a
corrupção:
Quero que todos os políticos no Brasil, quando
condenados por corrupção, tenham como penas, a perda do poder, nunca voltem a
ter cargo político e sintam no bolso, tendo que devolver ao poder público todo
dinheiro adquirido com corrupção. Também cumpram pena em penitenciária como
qualquer ladrão.
Ainda continua a corrupção e também nos partidos do
presidente.
Imposto de Renda:
Têm
que modificar bastante a tabela do Imposto de Renda, pois agora até que ganha
muito pouco é descontado, e ela está defasada, não tem reajuste pela inflação.
A contribuição deveria ser maior e a fiscalização da sonegação mais rigorosa.
Continua
igual, principalmente quem paga os salários. Quem com grande dinheiro está
igual.
Serviços prisionais:
Têm que baixar muito o déficit de vagas nas
penitenciárias. Serem realizadas mais obras e prisões federais para os
condenados, chefes das quadrilhas de crimes como tráfico, assaltantes em geral,
corruptos e responsáveis por crimes hediondos como homicídios.
Regrediu nos serviços prisionais por que nunca começou novas penitenciárias federal e nos estados via do Depen.
Ainda
têm outras providencias a serem tomadas: baixar os juros, baixar os impostos, dar
melhores salários aos professores, construir mais hospitais e escolas, aumentar
a quantidade e melhorar a qualidade das estradas, fazer obras para viabilizar a
utilização de ferrovias (trens para pessoas e, principalmente, cargas) para
reduzir o transporte terrestre e melhorar o trânsito nas estradas.
Esse
presidente não fez nada e a pandemia aprofundaram a desigualdade
social.
Regrediu as ações que seria melhor para todos habitantes do Brasil.
Participaram do combate as chamas todas as guarnições do Corpo de Bombeiros da Capital, além de reforços de Canoas, São Leopoldo, Eldorado do Sul e São Sebastião do Caí. Dois bombeiros estão desaparecidos.
Ainda não há informações sobre o que teria causado as chamas. O incêndio teria começado no quarto andar, em uma sala da Susepe, mas se alastrou para as demais partes do edifício.
O vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, afirmou que o prédio foi completamente evacuado.
"É evidente que 100% do prédio de Segurança Pública restou aniquilado. É importante dizer que as primeiras providências todas foram tomadas. Foi evacuado o prédio" — disse o vice.
Ele informou ainda que a "prioridade passa a ser a localização dos dois colegas bombeiros. Ao mesmo tempo em que damos sequência às ações do gabinete de crise, estaremos monitorando os trabalhos".
A Avenida Voluntários da Pátria foi bloqueada entre as ruas Ramiro Barcellos e Ernesto Alves. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) pede que motoristas evitem a área da rodoviária. A Avenida Castelo Branco também chegou a ser bloqueada nos dois sentidos, devido à fumaça.
Na região, há bastante barulho de sirene, e muitos carros dos Bombeiros e da Brigada Militar entram e saem da área da secretaria.
Segundo o comando dos Bombeiros, o prédio estava com o Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI) em dia.
A Secretaria de Segurança Pública se mudou para esta sede em 2002. No prédio, funcionam o comando da Brigada Militar, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o Instituto-Geral de Perícias (IGP) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
A central de atendimento do número 190, de emergências policiais, foi afetada devido ao incêndio que atingiu a Secretaria da Segurança Pública do RS, na Avenida Voluntários da Pátria, em Porto Alegre. As chamas se alastraram por todo o prédio.
Para garantir atendimento à população, a central do 190 está sendo transferida para o 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
Um gabinete de crise será instalado ainda nesta noite para tratar sobre o assunto. O governador Eduardo Leite, que cumpre agenda em Brasília, informou que está retornado ao Rio Grande do Sul. No Twitter, disse que: "naturalmente, as perícias serão feitas no sentido de apurar as causas do incêndio. Nossa equipe de governo trabalha para dar rápido encaminhamento para evitar solução de continuidade às atividades das secretarias de segurança e de administração penitenciária."
Por http://mariomarcos.wordpress.com
"Ah, aquelas colunas inesquecíveis do Verissimo.
Certa vez, ele escreveu que o
Brasil só seria uma democracia plena no dia em que ninguém mais pedisse a
opinião dos militares para tudo.
Hoje, eles não opinam, sem
constrangimento nem limites. Fazem parte do governo e se acham superiores,
acobertam companheiros de farda corruptos ou incompetentes e ainda se atrevem,
impunemente, a divulgar uma ridícula nota oficial ignorando sua submissão ao
poder civil, como determina a Constituição.
A democracia, como se conhece,
fugiu do país."
Uma pandemia de gripe de 1918 afetou as comunidades pequenas, nas Ilhas do Pacífico com os inuítes, umas tribos nativas esquimós do extremo norte da América.
No final dessa pandemia ficou que 500
milhões de pessoas infectados. Nos Estados Unidos foram quase 700 mil óbitos. Em
todo o mundo foram 50 milhões de mortes dessa gripe espanhola.
Como agora naquele ano durante a
pandemia tinha muita aglomeração e a Primeira Guerra acabou na Atlântica
acabaram por levar o vírus para todo os países.
Todos os médicos queriam que usassem
máscaras, em respostas da ciência concentraram em conter as propagações.
Naquele ano de 1918 como agora os médicos
estão estressados nos hospitais quando a lotação das UTIs chegou mais de 100%.
Os óbitos chegaram nas idades de 20 e 30 anos e ficou mais de dois anos com
pandemia.
Como naquela pandemia alguns era contra
as máscaras em São Francisco nos EUA, no auge da pandemia que se espalhava pelo
mundo, os moradores cansados após meses de restrições resolveram criar o
movimento que foi batizado de Liga Anti-Máscaras.
Apesar da eficácia do uso de máscaras
para acabar o avanço da doença, eles acusavam as autoridades de desrespeitarem
seus direitos constitucionais e pediam a volta à normalidade. Um encontro
realizado em 25 de janeiro de 1919, chegou a reunir mais de 2 mil de pessoas.
Realizado há mais de cem anos, o
protesto lembra as manifestações recentes em alguns estados americanos, também no
Brasil e em outros países, com contra as regras de distanciamento social, o
fechamento do comércio e outras medidas para conter a atual pandemia de
covid-19.
Aqui no Brasil, o presidente Bolsonaro
e alguns milhares de bolsonaristas, são contra as máscaras e fazem aglomerações,
mesmo contra as orientações médicas. O presidente ainda comprou o medicamento
cloroquinas alegando que seria para prevenir contra a COVID-19, mas os médicos discordaram,
porque as pesquisas demonstram que o medicamento não é eficiente.
A saúde da população brasileira não
deve ser usada para promoção política, que é o que vem acontecendo desde o
início da Pandemia.
Isso acontece agora no Brasil, muita incompetência, ignorância, vindo de um presidente genocida, que teria que ter comprado as vacinas há um ano atrás. E hoje é corrupção nas aquisição das vacinas, e tem uma CPI contra o Bolsonaro e os Ministros de que estavam na Saúde.
Se o Brasil seria sério, o Bolsonaro e outros assistentes estavam presos.
Cinco mandados de prisão preventiva e 11 ordens de busca e apreensão são cumpridos pela Polícia Civil na Região Metropolitana
GZH
Por meio de uma chamada de vídeo, de dentro da Penitenciária de Alta
Segurança de Charqueadas (Pasc), o líder de um grupo
criminoso deu ordens de como dois assaltantes deveriam torturar, aterrorizar e
extorquir uma família de Viamão durante
assalto. É isso que aponta a investigação da Polícia Civil, que desencadeou uma
operação na Região Metropolitana,
na manhã desta terça-feira (6), para cumprir cinco mandados de prisão
preventiva e 11 ordens de busca e apreensão.
Torturas,
inclusive com choque, espancamentos, extorsão de valores em dinheiro e até o
estupro de uma adolescente estão entre os crimes cometidos contra a família.
Para a polícia, a ação — além de contar com informações privilegiadas, de quem
conhecia a rotina das vítimas — foi uma forma de demonstração de poder por
parte do grupo criminoso, que tenta dominar o tráfico na região e, para isso,
intimida moradores.
"Esse caso já seria especial pela gravidade dos crimes: tortura, estupro de vulnerável, extorsão, sequestro, só crimes gravíssimos. Mas se torna mais grave quando se percebe que foi comandado por uma organização criminosa" — afirma o delegado Júlio Fernandes Neto, da 2ª Delegacia de Polícia de Viamão.
Dois criminosos invadiram a casa da família, torturaram um casal e
estupraram a adolescente, que ainda foi obrigada a seguir com eles. Os bandidos
também extorquiram as vítimas, obrigando-as a transferir dinheiro, e fugiram
levando pertences.
Após a
madrugada de terror, os pais e a garota passam por tratamento psicológico,
abandonaram a casa e deixaram o município, traumatizados.
Um dos
objetivos da ofensiva é responsabilizar o mandante do crime e conseguir
elementos para embasar um pedido ao Judiciário, para que ele seja encaminhado
ao sistema penitenciário federal. O envio de chefes de facções para
penitenciárias fora do Estado tem sido uma das estratégias usadas no RS como
forma de tentar reduzir o impacto das lideranças no crime organizado.
"O prejuízo do uso do celular na cadeia é imensurável. As maiores lideranças das facções estão atrás das grades, mas não se consegue fazer com que pare a prática criminosa devido ao celular. Esse caso é a prova concreta disso. Um crime bárbaro, de extrema violência" — afirma o delegado Juliano Ferreira, da 1ª Delegacia Regional Metropolitana.
Segundo a
polícia, a facção que atua na área onde aconteceu o crime não domina todo o
tráfico em Viamão, mas vem tentando expandir pontos e, para isso, tem como alvo
especialmente as comunidades mais carentes, limítrofes com Porto Alegre. A
organização criminosa, com berço no bairro Bom Jesus, na Capital, tem como
marca a violência.
"Essa facção está em expansão em todo Rio Grande do Sul, e aqui não é diferente. Eles têm essa característica de ir tomando territórios. Vão entrando, daqui a pouco começam a obrigar moradores a esconder drogas, armas, a serem coniventes com o tráfico. Cada bairro que eles conseguem se estabelecer, implantar o tráfico de drogas e de armas, isso significa dinheiro que entra mensalmente. Inclusive esses valores que são extorquidos dos moradores. Esse caso é um bom exemplo do que eles são capazes de fazer" — detalha o delegado Fernandes Neto.
Ainda que a violência do grupo seja conhecida, a exacerbação nesse
caso chamou a atenção dos policiais desde o início. Assim que foram informados
sobre o crime, os agentes seguiram até a casa para entender o que poderia ter
levado aquele tipo de ação.
A
investigação apontou que os criminosos contavam com informações privilegiadas,
que teriam sido repassadas por um familiar das vítimas — por isso, a operação
ganhou o nome de Iscariotes. Um dos alvos da operação foi o irmão do
proprietário da residência. A suspeita é de que ele tenha sido um dos responsáveis
por repassar informações ao grupo criminoso.
"O irmão dele foi a pessoa que fez a ponte entre os criminosos do sistema prisional e esses do lado de fora que praticaram o crime. Eles tinham informação privilegiada, conheciam a rotina da vítima, sabiam que era empresário, da capacidade econômica, o funcionamento da casa, os horários. Esse irmão é um líder comunitário no bairro" — afirma o delegado Fernandes Neto.
O motivo
que teria levado o familiar a repassar as informações, segundo a polícia, teria
sido a cobrança de uma dívida.
Para o
delegado Fernandes Neto, a forma como os bandidos agiram é também um meio de
causar temor entre os outros moradores. A própria vítima diz que outros
vizinhos já foram extorquidos ou tiveram casas dominadas pelo tráfico.
O nome do alvo da investigação, que possui pelo menos 12
indiciamentos por homicídios, segundo a polícia, não foi divulgado para não dar
notoriedade à ação entre os criminosos e aumentar o temor na comunidade.
"Nesses 20 anos de polícia, não lembro de ter visto um caso como esse. Depois que isso aconteceu, se não tiver uma resposta muito forte do Estado, quem é que vai pagar para ver dentro daquela comunidade? Esse tipo de fato bárbaro não acontece ao acaso. Não aconteceu aleatoriamente. Não foi um crime de oportunidade, tem uma razão. Esse tipo de crime, quando é comandado de dentro do sistema prisional, é como se fosse uma afirmação de poder. A crueldade desse fato está vinculada a isso" — afirma Neto.
Além do
detento, há outros quatro alvos na ação: um sobrinho das vítimas, que está
detido no Presídio Central; o pai dele, preso em Viamão; uma mulher que teria
recebido os valores da extorsão, presa em Porto Alegre; e um homem identificado
como um dos criminosos que invadiram a residência da família, que ainda é
procurado. Todos tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça. A
investigação ainda tenta descobrir quem foi o outro autor do roubo.
Também
são cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em diferentes locais da Região
Metropolitana. A polícia suspeita inclusive que os mesmos criminosos possam
estar envolvidos em uma série de roubos a estabelecimentos comerciais em Viamão.
"São crimes gravíssimos, que por mais que a gente viva numa realidade de barbárie, hoje, que estejamos acostumados com crimes violentíssimos, extrapola qualquer situação. Não tenho dúvidas, que pela prática e pela violência perpetrada, o mandante tem que ser imediatamente incluído no rol dos presos a serem encaminhados às penitenciárias federais. Esse crime não pode ficar impune de maneira alguma" — conclui o delegado Ferreira.
Em
janeiro de 2015, a Justiça rebaixou a classificação da casa prisional para de
média segurança, em razão da apreensão de materiais ilícitos, fugas e do acesso
a celulares pelos presos dentro da cadeia. Naquele mesmo ano, um apenado foi
assassinado em plena luz do dia na prisão que deveria ser modelo no Estado.
O uso de drones, segundo a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), é uma das formas empregadas pelos criminosos para levar materiais, como celulares e drogas, para dentro da unidade prisional. O abate desse tipo de equipamento, sobrevoando a penitenciária, é recorrente.
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Thiago Gomes "técnico interino" |
O Grêmio vive mesmo uma fase confusa - e não apenas em campo, como mostraram as atuações ruins nas primeiras seis partidas do Brasileirão.
Nas discussões internas para
definição do nome que vai substituir o demitido Tiago Nunes, há um grupo que
defende a volta de Renato, segundo informam repórteres que fazem a cobertura
diária do clube.
Isso mesmo, Renato, demitido (oficialmente
de comum acordo) em abril, depois da eliminação da Libertadores, com a
conclusão de que ele já não conseguia tirar do grupo de jogadores tudo o que
poderia. Ele encerrou um longo ciclo de quatro anos e sete meses de bom
trabalho e muitos títulos.
Trazer agora o mesmo técnico demitido
há menos de três meses passa qual mensagem? A de que não há nenhuma convicção
no trabalho que tem sido feito. Ficaria ruim para a imagem de muitos, o
presidente Romildo Bolzan entre eles.
A outra possibilidade é a da volta de
Felipão, mas até o fim da tarde da segunda-feira ninguém ainda tinha entrado em
contato com ele, segundo informou seu empresário. Felipão saiu há mais tempo e
foi quem acelerou o processo de renovação, buscando jogadores na base.
Nenhum nome é confirmado. Há outros
por perto, como Mano Menezes, que também conhece bem o ambiente e no momento
apenas cuida de seus negócios particulares (ele virou criador de cavalos).
Enfim, é o Grêmio buscando um caminho
- com muitas turbulências.
Parecer emitido na semana passada pela vereadora Mônica Leal (PP) recomenda o prosseguimento das investigações contra o vereador Alexandre Bobadra (PSL), suspeito de ter infringido o Código de Ética da Câmara de Porto Alegre ao acumular dois cargos na gestão pública, sem atuar em um deles. Mônica é a relatora da representação contra Bobadra, movida por Roberto Robaina (PSOL).
O documento será apreciado em reunião da Mesa Diretora da Câmara, marcada para quarta-feira (23). Cinco dos sete integrantes da Mesa decidirão pela continuidade das apurações ou pelo arquivamento da representação: Mônica, Idenir Cecchim (MDB), Comandante Nádia (DEM), Hamilton Sossmeier (PTB) e Clàudio Janta (SD). O presidente, Márcio Bins Ely (PDT), não vota, e a vereadora Laura Sito (PT), que integra o colegiado, está em licença maternidade.
O procedimento contra Bobadra foi instaurado após reportagens do jornalista Carlos Rollsing, que integra o Grupo de Investigação (GDI) da RBS, revelarem que Bobadra acumulou, desde 1º de janeiro, os cargos e as remunerações de vereador e de agente na Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Ele recebeu os salários de servidor penitenciário mesmo sem ter trabalhado na função. A defesa do vereador garante que ele não cometeu irregularidades.
No parecer, a vereadora do PP determina que os fatos que constam na representação e os argumentos da defesa devem ser "devidamente apurados".
"Para que sejam apuradas todas as questões vertidas na presente representação, como a comprovação da compatibilidade de horários durante a cumulação do cargo de agente penitenciário e de Vereador, da data da investidura do mandato de Vereador pelo Representado até 30 de maio de 2021, determino que o procedimento deve prosseguir, com a instrução do mesmo, com base no rito previsto no Código de Ética Parlamentar", escreveu Mônica.
Reportagens de GZH revelaram que Alexandre Bobadra acumulou, desde 1º de janeiro, os cargos e as remunerações de vereador e de agente na Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Ele recebeu os salários de servidor penitenciário mesmo sem ter trabalhado e efetivamente cumprido a carga horária da função. Entre janeiro e março, em valores brutos, Bobadra obteve R$ 40,3 mil pela folha de pagamento da Susepe.
Desde janeiro, ele emendou licenças de paternidade, saúde e prêmio, além de um período de férias, para manter-se vinculado à função, recebendo o soldo sem a necessidade de cumprir escala. Recentemente, após a revelação do caso, Bobadra apresentou petição junto à Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Seapen), controladora da Susepe, solicitando licenciamento do cargo de policial penal a partir de 30 de maio.
O artigo 38 da Constituição e o 156 da lei complementar 10.098 dizem que o vereador somente poderá acumular funções do setor público caso haja compatibilidade de horários. Ou seja, se não há como exercer o mandato de vereador e cumprir carga horária da outra função pública, o parlamentar deve se licenciar do cargo efetivo. Após a publicação da reportagem, a Seapen anunciou que Bobadra teria de devolver os salários recebidos sem trabalhar. O vereador tem o direito de recorrer administrativamente da decisão da Seapen.
A representação, assinada por Robaina e pela bancada do PSOL, é baseada no artigo 3º do Código de Ética da Câmara: a norma diz, entre outras proibições, que é “expressamente vedado” ao vereador, a partir do momento da posse, “exercer qualquer outro cargo público ou desempenhar outro mandato eletivo”. O regulamento indica, no seu artigo 11º, que deverá ser aplicada a “perda de mandato” ao parlamentar que “infringir qualquer dos deveres contidos nos artigos 3 e 4 desta resolução”.