quarta-feira, 31 de março de 2021
terça-feira, 30 de março de 2021
domingo, 28 de março de 2021
Delegacias da Região Metropolitana e do Vale do Sinos voltam a ter celas lotadas e presos em viaturas
Segundo levantamento de sindicato, 88 pessoas estão em 10 delegacias; alerta é para risco de contaminação pelo coronavírus
Um problema que ocorre há cerca de seis anos em delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPAs), e que tinha diminuído nos últimos dois anos, voltou a ser registrado desde quarta-feira (24). Novamente, esses locais estão com presos lotando celas ou em viaturas estacionadas nas proximidades.
Segundo levantamento da Ugeirm Sindicato, que representa os agentes da Polícia Civil, havia 88 presos em 10 delegacias da Região Metropolitana e do Vale do Sinos aguardando vagas no sistema prisional. O alerta desta vez também é para o risco de contaminação pelo coronavírus.
O presidente da Ugeirm Sindicato, Isaac Ortiz, diz que o levantamento e as fotos foram feitos desde a noite de quarta até a manhã desta sexta-feira (26). Os casos mais críticos eram as carceragens do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em Porto Alegre com 15 detidos, outros 12 em Viamão, além de mais 11 na 2ª DPPA no Palácio da Polícia, assim como em Canoas e em Novo Hamburgo. Também havia outros oito presos aguardando vagas em presídios nas DPPAs de Charqueadas, Butiá, Taquara e Tramandaí.Um problema que ocorre há cerca de seis anos em delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPAs), e que tinha diminuído nos últimos dois anos, voltou a ser registrado desde quarta-feira (24). Novamente, esses locais estão com presos lotando celas ou em viaturas estacionadas nas proximidades.
Segundo levantamento da Ugeirm Sindicato, que representa os agentes da Polícia Civil, havia 88 presos em 10 delegacias da Região Metropolitana e do Vale do Sinos aguardando vagas no sistema prisional. O alerta desta vez também é para o risco de contaminação pelo coronavírus.
O presidente da Ugeirm Sindicato, Isaac Ortiz, diz que o levantamento e as fotos foram feitos desde a noite de quarta até a manhã desta sexta-feira (26). Os casos mais críticos eram as carceragens do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em Porto Alegre com 15 detidos, outros 12 em Viamão, além de mais 11 na 2ª DPPA no Palácio da Polícia, assim como em Canoas e em Novo Hamburgo. Também havia outros oito presos aguardando vagas em presídios nas DPPAs de Charqueadas, Butiá, Taquara e Tramandaí.
"A gente fez contatos e segue aguardando resposta do governo estadual, da Justiça e do Ministério Público sobre soluções, mas é verdade que o problema ocorre há cerca de seis anos, sendo que houve uma melhora no governo Leite, mas a situação voltou a ficar preocupante devido à pandemia" —diz Ortiz.
O Departamento de Polícia Metropolitano (DPM) confirma o número excessivo de presos. A diretora do DPM, delegada Adriana da Costa, afirma que está aguardando a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) para o encaminhamento dos detidos:
"A Polícia Civil sempre realiza esse contato direto com a Susepe para que o fluxo seja cada vez melhor para evitar superlotação nas delegacias."
A Susepe lembra que essa situação ocorre devido à interdição parcial de alguns presídios justamente em razão da superlotação das casas prisionais.
A assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) afirmou que, assim que a pasta foi comunicada sobre a situação, já encaminhou os presos para o sistema prisional. Segundo a assessoria, o detido só passa a ser responsabilidade da Susepe depois de feito todo o processo policial na delegacia, o que pode gerar espera.
terça-feira, 23 de março de 2021
Presidente do Brasil não sabe nada. VACINA PARA TODOS A PARTIR DE 2021
Bolsonaro sobre sugestão de lockdown nacional: "não sabemos onde isso vai acabar, se vai acabar um dia"
Em uma cerimônia no Ministério da Educação, na tarde desta segunda-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro respondeu ao manifesto assinado por 500 economistas, empresários e integrantes do mercado financeiro (leia íntegra no final da nota abaixo).
Como a proposta mais polêmica era a avaliação de um lockdown nacional, foi nessa que Bolsonaro se fixou:
"Se ficar 30 dias em lockdown e acabar com o coronavírus, eu topo. Mas não vai acabar. Se me convencerem do contrário, faço, mas não me convenceram ainda."
Segundo Bolsonaro, o fato de a Itália estar se encaminhando para a terceira onda sustenta sua tese de ineficiência do lockdown.
"Não sabemos onde isso (a pandemia) vai acabar, se vai acabar um dia. Vamos ficar fechados até quando?"
O que economistas, empresários e grandes agentes do mercado financeiro defendem, baseados em critérios científicos, é uma parada para evitar o agravamento do colapso na saúde no Brasil neste momento, em que se teme inclusive falta de medicação usada para entubar pacientes. E além do lockdown, o manifesto faz um apelo para uma condução serena e racional da crise.
Bolsonaro voltou a usar, como já fizeram parlamentares do PSL em ocasiões anteriores, um trecho de uma entrevista de um enviado especial da Organização Mundial da Saúde (OMS), David Nabarro, que supostamente questiona a eficiência do bloqueio total de atividades.
Conforme checagem do projeto Comprova, o trecho da declaração citado por Bolsonaro, de que lockdown só "deixa os pobres mais pobres" foi tirado de contexto. Nabarro critica o uso do lockdown como método de controle primário, ou seja, principal. A OMS apoia restrição a atividades em momentos críticos de contágio, como o Brasil vive atualmente. Bolsonaro chamou de "estado de sítio" o conjunto de restrições adotados por unidades da federação, como o Distrito Federal.
A "resposta" de Bolsonaro não foi surpresa para muitos dos signatários do manifesto. Antes disso, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, havia afirmado, à GloboNews, que não esperava qualquer mudança de posição do presidente, mas considerava fundamental alertar a sociedade para a "irresponsabilidade" do presidente, que boicotou, segundo ele, três das quatro formas de controle da pandemia: uso de máscara, distanciamento social, vacinação. Só teria sobrado, conforme o ex-ministro, a higiene das mãos.
AS QUADRO MEDIDAS PROPOSTAS
1. Acelerar o ritmo da vacinação. O maior gargalo para aumentar o ritmo da vacinação é a escassez de vacinas disponíveis. Deve-se, portanto, aumentar a oferta de vacinas de forma urgente. A estratégia de depender da capacidade de produção local limitou a disponibilidade de doses ante a alternativa de pré-contratar doses prontas, como fez o Chile e outros países. Perdeu-se um tempo precioso e a assinatura de novos contratos agora não garante oferta de vacinas em prazo curto. É imperativo negociar com todos os laboratórios que dispõem de vacinas já aprovadas por agências de vigilância internacionais relevantes e buscar antecipação de entrega do maior número possível de doses. Tendo em vista a escassez de oferta no mercado internacional, é fundamental usar a política externa – desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos – para apoiar a obtenção de vacinas, seja nos grandes países produtores seja nos países que têm ou terão excedentes em breve. A vacinação é uma corrida contra o surgimento de novas variantes que podem escapar da imunidade de infecções passadas e de vacinas antigas. As novas variantes surgidas no Brasil tornam o controle da pandemia mais desafiador, dada a maior transmissibilidade. Com o descontrole da pandemia é questão de tempo até emergirem novas variantes. O Brasil precisa ampliar suas capacidades de sequenciamento genômico em tempo real, de compartilhar dados com a comunidade internacional e de testar a eficácia das vacinas contra outras variantes com máxima agilidade. Falhas e atrasos nesse processo podem colocar em risco toda a população brasileira, e também de outros países.
2. Incentivar o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação educativa. Economistas estimaram que se os Estados Unidos tivessem adotado regras de uso de máscaras no início da pandemia poderiam ter reduzido de forma expressiva o número de óbitos. Mesmo se um usuário de máscara for infectado pelo vírus, a máscara pode reduzir a gravidade dos sintomas, pois reduz a carga viral inicial que o usuário é exposto.22 Países da União Europeia e os Estados Unidos passaram a recomendar o uso de máscaras mais eficientes – máscaras cirúrgicas e padrão PFF2/N95 – como resposta às novas variantes. O Brasil poderia fazer o mesmo, distribuindo máscaras melhores à população de baixa renda, explicando a importância do seu uso na prevenção da transmissão da Covid. Máscaras com filtragem adequada têm preços a partir de R$ 3 a unidade. A distribuição gratuita direcionada para pessoas sem condições de comprá-las, acompanhada de instrução correta de reuso, teria um baixo custo frente aos benefícios de contenção da Covid-1923. Considerando o público do auxílio emergencial, de 68 milhões de pessoas, por exemplo, e cinco reusos da máscara, tal como recomenda o Center for Disease Control do EUA, chegaríamos a um custo mensal de R$ 1 bilhão. Isto é, 2% do gasto estimado mensal com o auxílio emergencial. Embora leis de uso de máscara ajudem, informar corretamente a população e as lideranças darem o exemplo também é importante, e tem impacto na trajetória da epidemia. Inversamente, estudos mostram que mensagens contrárias às medidas de prevenção afetam a sua adoção pela população, levando ao aumento do contágio.
3. Implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional. O termo “distanciamento social” abriga uma série de medidas distintas, que incluem a proibição de aglomeração em locais públicos, o estímulo ao trabalho a distância, o fechamento de estabelecimentos comerciais, esportivos, entre outros, e – no limite – escolas e creches. Cada uma dessas medidas tem impactos sociais e setoriais distintos. A melhor combinação é aquela que maximize os benefícios em termos de redução da transmissão do vírus e minimize seus efeitos econômicos, e depende das características da geografia e da economia de cada região ou cidade. Isso sugere que as decisões quanto a essas medidas devem ser de responsabilidade das autoridades locais.
4. Criar mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional – preferencialmente pelo Ministério da Saúde e, na sua ausência, por consórcio de governadores – orientada por uma comissão de cientistas e especialistas, se tornou urgente. Diretrizes nacionais são ainda mais necessárias com a escassez de vacinas e logo a necessidade de definição de grupos prioritários; com as tentativas e erros no distanciamento social; a limitada compreensão por muitos dos pilares da prevenção, particularmente da importância do uso de máscara, e outras medidas no âmbito do relacionamento social. Na ausência de coordenação federal, é essencial a concertação entre os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de medidas de supressão.
domingo, 21 de março de 2021
Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (21/03)
25/02 - Brasil: 10.324.463 - ób.: 249.957
RS: 619.385 - ób.: 12.029
21/03 - Brasil: 11.908.517 - ób.: 292.752
RS: 780.186 - ób.: 16.507
No mundo: 122.737.085 (25/02) hoje: 122.908.517; óbitos: 2.501.626 (25/02) hoje 2.711.083
EUA: 506.500 (25/02) hoje 541.918
quinta-feira, 18 de março de 2021
Minha mãe está morando aqui
Eu estava em quatro pessoas, aliás, são três pessoas em nossa casa. Foram treze com morando com a mãe, que foi faleceu no dia 5 de janeiro, vivendo eu a esposa e minha filha.
Quanto eu estou na
cozinha eu faço como teríamos quatro em casa e eu depois eu estava errando no
número, talvez com treze anos morando minha mãe. Mas, eu acho que a ela ainda
está ‘morando’ aqui em casa.
Depois saiu a mãe,
nós compramos um presente para a Laura, um Shih Tzu, um lindo cachorrinho com
nome Pingo. Uma vez o Pingo estava sozinho no meu quarto, de repente gritou
(não latiu, foi um grito) e foi correndo muito até a sala. Outra vez, o Pingo
estava na poltrona vermelha e começou chorando muito – a Laura estava ali – e
foi saindo de ré saindo daquela sala.
Disse que o cachorro
viu a mãe, espírito, que voltou alguns segundos. Toda a vez eu acho que a mãe
estava ao lado, quando iria no banheiro, ou foi dormir, ou foi na sala, que eu
queria ao lado dela, principalmente no último do ano.
Eu não tenho medo, eu
estou ainda com ela, mas quero vai uma boa vida no outro plano.
Eu fiz esse texto no
WhatsApp, no título Família Cavalcanti. Ricardo, meu irmão, ele disse que cedo
ela ter permissão de vir nos visitar, mas também não descarto a possibilidade.
Mas acho que a
energia dela está muito presente e os animais são muito sensíveis a isso.
Espero que ela esteja
bem. É, realmente, não se deve ter medo.
Outro irmão, Cláudio,
ele escreveu teria aqui na cadeira dá a mesma sensação. A Manuela – filha do
irmão – simplesmente adora a cadeira e não sai dela, se sente bem ali.
A mãe foi de mudança
para a casa do Cláudio um mês antes foi faleceu no hospital. Com essa pandemia
a neta Manuela da mãe, ela foi que logo ela saiu porque com a saúde estava mal.
Dá impressão de que a
mãe gosta que as netas gostam que também sente ali.
Acho que o Pingo viu
algo sim.
sexta-feira, 12 de março de 2021
Covid-19 atinge com força servidores penitenciários
Casos contabilizados pelos agentes chegam a
centenas no Rio Grande do Sul
Servidores penitenciário têm contato com os presosSusepe / divulgação
Os
servidores do sistema penitenciário do Rio Grande do Sul estão atemorizados.
Conforme presidente da Amapergs-Sindicato (entidade que congrega a
categoria), Saulo Felipe Basso dos Santos, mais de 350 funcionários de casas
prisionais foram atingidos pela covid-19 desde o início da pandemia - a
maioria, nas últimas semanas.
Por
questões de segurança, o colunista não vai dizer quantos servidores existem em
cada cidade. Mas um levantamento rápido da Amapergs mostra que, em Santa Maria,
foram registrados 13 casos entre agentes, 11 em Charqueadas, oito em Torres,
oito em Passo Fundo, sete em Cruz Alta, seis em Guaporé e três servidores no
Instituto Penal Feminino, na Capital (além de 11 presas).
Isso nas últimas semanas.
Três servidores da
Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) morreram de covid-19 nos
últimos tempos. Um deles, de Charqueadas, estava de serviço quando manifestou
os sintomas.
A suspeita é de que muitos
presos também estejam com covid-19, mas o sindicato não tem os números. O
levantamento mais recente da Susepe informa que, desde o início da pandemia, 1.526
pessoas foram diagnosticadas com coronavírus no sistema prisional nas áreas de
vivência, enquanto outras 492 testaram positivo nas áreas de triagem ou de
isolamento. Nove pessoas morreram da doença no sistema prisional do
Estado.
Servidores penitenciários
dos locais com surtos (essa é a palavra usada pela Amapergs e admitida pelas
autoridades do sistema) reivindicam que deveria ser barrada a entrada de novos
presos, pois eles também têm de cumprir quarentena e não têm onde possam ser
separados. Reclamam ainda que muitos pagam testes de covid-19 do próprio bolso,
para confirmar se têm condições de trabalhar.
"A sociedade em geral adotou o fique em casa, com razão. Mas os agentes, pela sua função, não podem fazer o mesmo e a pandemia pegou com força no sistema" — explica Saulo.
Ele lembra que o afastamento dos sintomáticos agrava a carência de servidores no sistema. Conforme o Conselho Nacional de Políticas Penitenciárias, deveria haver um agente penitenciário para cada cinco apenados. Mesmo antes da covid-19, no RS, a proporção estava o dobro (um para cada 10), diz Saulo. Piorou com as licenças por doença.
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seapen) não confirma o número de agentes contaminados, por questões de segurança, mas admite que são vários casos. Tanto a Seapen quanto o sindicato dos servidores estão unidos numa causa: os agentes deveriam integrar o primeiro grupo de vacinação, pela exposição constante deles a contato físico. Pela programação, estariam na quarta turma de vacinados. A reivindicação foi levada às autoridades sanitárias federais e estaduais.
segunda-feira, 8 de março de 2021
Senado aprova a PEC DA CHANTAGEM que retira direitos dos servidores públicos
sexta-feira, 5 de março de 2021
Além o presidente é burro, agora também é louco: "Chega de frescura e mimimi. Vão ficar chorando até quando?", diz Bolsonaro após recorde de mortes por covid-19
Na quarta-feira, Brasil registrou 1.910 óbitos por coronavírus em 24 horas
Na
semana com os piores números da pandemia da covid-19 no Brasil, o presidente da
República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta
quinta-feira (4) que é preciso "enfrentar o problema de peito aberto"
e parar de "frescura". Bolsonaro voltou a apelar para que
governadores e prefeitos não adotem medidas restritivas para conter a crise
sanitária.
O chefe do Executivo
também disse que gostaria de ter o poder para definir a política de
enfrentamento ao vírus. Contrário a medidas de fechamento, Bolsonaro voltou a
elogiar o "homem do campo" por ter continuado a produzir durante a
pandemia da covid-19.
"Vocês (produtores rurais) não ficaram em casa, não se acovardaram, nós temos que enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas" — disse o presidente da República, em evento de inauguração de trecho da ferrovia Norte-Sul, em São Simão (GO).
"Respeitar, obviamente, os idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades, mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos? A própria bíblia diz, em 365 citações, ela diz: não temas" —declarou.
O Brasil registrou
recordes de mortes por covid-19 nesta semana. Na terça-feira (2), 1.641 óbitos
contabilizados em 24 horas, e, na quarta-feira (3), 1.910.
Repetições sobre STF
O presidente repetiu o
argumento de que foi impedido de decidir sobre políticas de combate ao vírus no
País, apesar da fala não ser verdadeira.
Desde o ano passado,
Bolsonaro alega que o Supremo Tribunal Federal (STF)
tirou dele a possibilidade de agir na pandemia, deixando isso para os Estados e
municípios. A Corte decidiu em abril de 2020, contudo, que a União, Estados,
municípios e o DF têm "competência concorrente" na área da saúde
pública para realizar ações que reduzam o impacto da covid-19.
"Eu apelo aqui, já que foi me castrada a autoridade, para governadores e prefeitos: repensem a política de fechar tudo, o povo quer trabalhar" — afirmou Bolsonaro.
"Vamos combater o vírus, mas não de forma ignorante, burra, suicida. Como eu gostaria de ter o poder, como deveria ser meu, para definir essa política. Para isso que muitos de vocês votaram em mim" — disse.
Na quarta-feira, após um
ano de pandemia, Bolsonaro afirmou em
entrevista à imprensa que tinha um plano próprio e
pronto para o enfrentamento da doença, mas se recusou a dar detalhes. Ele
argumentou que para colocar o plano em prática precisaria de autoridade e que
para tal aguardava uma autorização do STF.
Nesta quinta, Bolsonaro
afirmou que foi eleito para "comandar o Brasil" e disse esperar
"que esse poder seja restabelecido".
"Até quando vamos ficar dentro de casa? Até quando vai se fechar tudo? Ninguém aguenta mais isso. Lamentamos as mortes, repito, mas tem que ter uma solução" — indagou em sua fala no evento desta quinta.
"Se nós destruirmos a nossa economia, pode esquecer um montão de coisa. Vamos ser algo como países colônias no passado, e não queremos isso. Vamos de peito aberto enfrentar o problema" — declarou.
Vacinas
Sobre a compra de vacinas,
Bolsonaro disse que o governo é responsável e está "fazendo o que é
certo". Ele citou a chegada de 20 milhões de imunizantes neste mês e
outras 40 milhões de doses em abril.
"Nunca nos afastamos de buscar vacinas, mas eu sempre disse uma coisa, elas tem que passar pela Anvisa" (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) — comentou.
Inauguração
O presidente participou
nesta quinta-feira do evento de inauguração de trecho de 172 quilômetros da
ferrovia Norte-Sul entre os municípios de São Simão (GO) e Estrela DOeste (SP).
Na cerimônia, o governo também entregou um ponto do programa Wi-Fi na Praça,
iniciativa do Ministério das Comunicações. Acompanharam a inauguração os
ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Fábio Faria (Comunicações),
Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança
Institucional).
domingo, 28 de fevereiro de 2021
251 mil mortes por covid-19: Relembre as falas (fezes e genocídio) de Bolsonaro sobre a pandemia
Prestes a completar um ano do primeiro caso de covid-19 confirmado no Brasil, doença causada pelo novo coronavírus, o Brasil ultrapassou nesta 5ª feira (25.fev.2021) a marca de 251 mil mortes pela doença, segundo o Ministério da Saúde. Assista o vídeo abaixo.
O Poder360 coletou em retrospectiva as frases controversas de
Jair Bolsonaro ao longo do primeiro ano da pandemia de covid 19. O presidente
falou sobre a pandemia estar “superdimensionada”, ser uma “gripezinha” e não ser “coveiro”. Confira no vídeo abaixo ou leia as transcrições
na sequência:
“Está superdimensionado o poder
destruidor desse vírus. Talvez esteja sendo potencializado até por questões
econômicas”, disse o presidente durante viagem aos Estados Unidos.
20 de março – “Gripezinha” – 904 casos
acumulados e 11 mortes
Ele disse que não seria uma “gripezinha”
que o derrubaria depois de ter sido esfaqueado em 2018. Também usou o termo em
1 pronunciamento no
mesmo dia.
26 de março – “Brasileiro pula em
esgoto e não acontece nada” – 2.915 casos acumulados e 77 mortes
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ao
chegar à residência oficial do Palácio da Alvorada, que o brasileiro precisa
ser “estudado” porque é capaz de pular “no esgoto” sem que nada aconteça com
ele.
20 de abril: “Eu não sou coveiro” –
40.616 casos acumulados e 2.584 mortes
O presidente Jair Bolsonaro se negou a
responder pergunta de jornalista sobre quantidade mortos por covid-19 no
Brasil: “Eu não sou coveiro”, afirmou.
28 de abril: “E daí, quer que eu faça o
que? – 72.149 casos acumulados e 5.050 mortes
Bolsonaro sobre o recorde de mortes por
covid da época: 5.017 o número total de óbitos provocadas pela doença naquele
mês.
19 de maio – “Cloroquina” e “Tubaína” –
271.628 casos acumulados e 17.971 mortes
O presidente da República concedeu
entrevista ao jornalista e blogueiro Magno Martins. Fez 1 trocadilho ao
aconselhar que pessoas identificadas com a direita usem a cloroquina, enquanto
os de esquerda devem “tomar tubaína“.
2 de junho – “A gente lamenta todos os
mortos, mas é o destino de todo mundo” – 555.383 casos acumulados e 31.199
mortes
Bolsonaro disse a frase após uma
apoiadora pedir uma palavra de conforto para as famílias em luto.
7 de julho: “É como uma chuva, vai
atingir você” – 1.668.589 casos acumulados e 66.741 mortes
Bolsonaro disse, durante entrevista que
revelou ter testado positivo para covid-19, que uma grande parte da população
será atingida pelo coronavírus. Ele afirmou que o vírus é como “uma chuva”.
10 de novembro – “País de maricas” –
5.700.044 casos acumulados e 162.829 mortes
O presidente Jair Bolsonaro disse que o
Brasil tem que deixar de ser 1 país de “maricas” – termo pejorativo para se
referir a homossexuais.
17 de dezembro – “Se tomar vacina e
virar jacaré não tenho nada a ver com isso” – 7.110.434 casos acumulados e
184.827 mortes
Na ocasião, o presidente voltou a afirmar que é contrário à
vacinação obrigatória contra covid-19 e se referiu à vacina da Pfizer. Disse
que o contrato da farmacêutica é claro na parte em que a empresa não se
responsabiliza por possíveis efeitos colaterais causados pelo imunizante.
5 de janeiro – “O Brasil está quebrado.
Eu não consigo fazer nada” – 7.810.400 casos acumulados e 230.034 mortes
No 1º dia de trabalho do presidente em
Brasília depois do recesso de 8 dias na Baixada Santista, litoral de São Paulo,
Bolsonaro afirmou que o Brasil está “quebrado” e que “não
consegue fazer nada”. Também afirmou que o vírus foi
“potencializado pela mídia que nós temos, pela mídia sem caráter que nós temos”,
afirmou a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.
22 de janeiro – “Não
está comprovada cientificamente” diz Bolsonaro sobre Coronavac – 8.753.920
casos acumulados e 215.243 mortes
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Evolução de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19), no RS, Brasil e no Mundo (25/02)
08/01 - Brasil: 7.961.673 ób.: 200.498 RS: 465.337 ób.: 9.226
25/02 - Brasil: 10.324.463 ób.: 249.957 RS: 619.385 ób.: 12.029
Casos confirmados no mundo: 88.140.964 (08/01) hoje 122.737.085; óbitos: 1.900.380 (08/01) hoje 2.501.626
EUA: 365.321 (08/01) hoje 506.500
sábado, 13 de fevereiro de 2021
Governo do RS prevê encerrar vagas de semiaberto no Patronato Lima Drummond, e plano recebe críticas
Proposta prevê que fundação atue como escritório social e central de penas alternativas
Acostumado a ser
destaque no noticiário como exemplo de trabalho na recuperação de apenados, o
Patronato Lima Drummond agora é foco de uma polêmica que envolve o plano do
governo de não ter mais na casa presos de regime semiaberto. A ideia é
instalar no local, no bairro Teresópolis, em Porto Alegre, dois novos projetos:
o escritório social e uma central de penas alternativas à prisão.
O projeto, que levaria
ao fim um trabalho mantido desde 1942 pela assistente social Maria Ribeiro da
Silva Tavares, é refutado pela diretoria da Fundação Patronato Lima Drummond e
também por juízes que atuam na execução de penas.
Conforme o secretário
e Administração Penitenciária, Cesar Faccioli, um acordo está sendo construído
para "ressignificar os serviços relevantes" que o patronato tem
prestado.
"Houve apontamentos do Conselho Penitenciário (Conspen) indicando que não é papel do patronato gerenciar presos de regime semiaberto. O foco tem de ser voltado ao egresso do sistema. Não queremos perder essa parceria e, por isso, estamos buscando uma solução para reformular o trabalho" — diz.
Para Faccioli, o
Estado tem carência de política pública para atender aos egressos. A fundação
reclama que desde o ano passado já há um enfraquecimento no trabalho do
patronato, já que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe)
estaria deixando de enviar novos presos para a casa: são 76 vagas e só cerca de
40 estão preenchidas no momento.
"Nossa preocupação institucional com essa política de governo é o grave risco à segurança pública, sem nenhum interesse econômico direto de nossa parte, pois o tratamento penal é custeado pela fundação. O que buscamos é dar seguimento ao legado de dona Maria Tavares, de tratamento penal humanista e de conquista de menores índices de reincidência em nosso Estado" — diz Nício Lacorte, presidente da Fundação Patronato Lima Drummond.
Sobre os
apontamentos, que indicariam que a função do patronato não é a que ele executa
há décadas com anuência de sucessivos governos, GZH questionou o Conselho
Penitenciário sobre o motivo de esse "desvio de função" nunca ter
sido registrado nas inspeções.
"Esse apontamento nunca foi feito antes porque o patronato era inspecionado como uma casa subordinada à Susepe, que funcionava com aval do governo. Agora, esse olhar mudou. Desde 2017, a casa estava funcionando sem ter convênio escrito com o governo, era uma convenção tácita. E isso não pode ocorrer" — explica o presidente do Conspen, Renato Cramer Peixoto.
O convênio previa a
relação entre a entidade e o governo para que presos cumprissem penas de regime
semiaberto no local, cedido pela fundação, e com manutenção e funcionários
pagos pelo governo.
Segundo Peixoto,
inspeção feita em dezembro de 2019 visava analisar as condições para que novo
convênio, nos moldes dos anteriores, fosse firmado.
"Nosso parecer foi pela negativa, indicando que o patronato funcione como determina a Lei de Execuções Penais, ou seja, atendendo a egressos e penas alternativas. E nosso parecer foi acolhido" — afirmou Peixoto.
No relatório da
inspeção feita em janeiro deste ano, o juiz Roberto Coutinho Borba, do 2º
Juizado da 2ª Vara de Execuções Criminais, registrou preocupação com a possível
extinção de vagas do Patronato Lima Drummond e pediu informações à Seapen.
Depois de escrever
sobre a carência de vagas para o regime semiaberto, o magistrado chegou a
definir como "lamentável" o possível encerramento das atividades da
casa. Também solicitou que, caso o fechamento seja decidido, a secretaria
informe um prazo para a medida, a fim de permitir a regularização da situação
dos apenados que ainda estão lá. Conforme a Susepe, atualmente, há 675 vagas de
regime semiaberto na Região Metropolitana, ocupadas por 577 apenados. Outros
2,4 mil condenados estão em casa usando tornozeleira eletrônica.
O juiz Sidinei
Brzuska, que atuou por 23 anos na execução de penas, também é contra a mudança
que o governo pretende:
"Se o governador Eduardo Leite se inteirar do que Maria Tavares fez pela segurança pública do Estado com aquela casa, jamais fecharia as vagas para apenados."
Novos projetos para o Patronato Lima Drummond
Escritório
social
Equipamento fomentado desde 2016 pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que aposta na articulação entre Executivo,
Judiciário e sociedade civil para qualificar o retorno de egressos do sistema
prisional à sociedade. Para gestores do sistema prisional gaúcho, o atendimento
ao egresso vai minimizar os efeitos da prisão, possibilitando a adoção de
medidas ressocializadoras e inclusivas a essa população vulnerável,
contribuindo para a diminuição do contingente da massa carcerária.
Central
integrada de penas alternativas
Tem por finalidade contribuir com o
fortalecimento da política de alternativas penais, redução da população
carcerária no Estado e na promoção de uma sociedade na qual predomine a
resolução de conflitos por meios restaurativos em prol de uma cultura de paz,
tendo a prisão como medida excepcional. Também foca na manutenção dos laços
familiares e sociais da pessoa em cumprimento de alternativas penais. Compete
às Centrais Integradas de Alternativa Penal desenvolver as seguintes
modalidades:
·
Penas
restritivas de direitos
·
Transação
penal e suspensão condicional do processo
·
Suspensão
condicional da pena privativa de liberdade
·
Conciliação,
mediação e técnicas de justiça restaurativa
·
Medidas
cautelares diversas da prisão
·
Medidas
protetivas de urgência que obrigam homens autores de violências contra as
mulheres
A história do Patronato Lima Drummond
Foi fundado em 1942
pela assistente social Maria Ribeiro da Silva Tavares. Oriunda de uma abastada
família de pecuaristas de Pelotas, mãe de dois filhos e viúva, ela foi a
primeira mulher a ser autorizada a entrar em uma prisão no Estado — a Casa de
Correção, onde começou a fazer o trabalho de recuperação de criminosos.
Logo depois, pulou
para a rua, comandando os primeiros grupos de presos autorizados a trabalhar
fora da prisão. A partir daí, sua história se mistura com a do patronato, onde
viveu por décadas e conhecia cada apenado pelo nome. Apenado, não. Anjos, que
era como Maria Tavares os definia. Em 2014, a assistente social morreu aos 102 anos.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Central: O Poder das Facções no Maior Presídio do Brasil
O
Presídio Central de Porto Alegre serve de ponto de partida para a produção, que
realizou uma radiografia do sistema prisional
Tatiana Sager e Renato Dornelles, diretores do documentário ‘Central’ | Foto: Lisia Rassier de Andrade / Divulgação / CP |
Um dos maiores sucessos de
bilheteria entre as produções gaúchas na última década, o longa-metragem
“Central - O poder das facções no maior presídio do Brasil” já foi visto
gratuitamente por mais de 300 mil pessoas na internet, em pouco menos de dois
meses. O longa-metragem usa como ponto de partida o Presídio Central de Porto
Alegre para traçar uma radiografia da crise no sistema prisional. A produção
foi inspirada no livro “Falange Gaúcha - A História do Crime Organizado no RS”,
de Renato Dornelles. Dirigido por Tatiana Sager e codirigido por Renato
Dornelles, o filme está disponível no canal Falange TV, no YouTube, desde
dezembro.
https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=7lbSBVpo9JA
Em 2017, a produção foi aclamada pela crítica
especializada e atingiu a marca de terceiro documentário mais assistido nos
cinemas em todo o país, ficando atrás apenas de “Divinas Divas”, de Leandra
Leal, e “Axé: Canto do Povo de Algum Lugar”, de Chico Kertész. O documentário
também traz o olhar dos próprios presos. Com câmeras nas mãos, os detentos
captaram imagens diretamente nas galerias onde cumprem suas penas.
Superlotação, falta de infraestrutura, má alimentação e uso de drogas fazem
parte da rotina.
A partir de depoimentos de policiais militares,
familiares, presos, o sociólogo Marcos Rolim e autoridades - como o juiz
Sidinei Brzuska, da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, e o promotor
de Justiça Gilmar Bortolotto - o filme desnuda as diversas faces de uma mesma
história, procurando expressar a autenticidade de um mundo marginalizado. Mas
que está absolutamente integrado à estrutura social e afeta, de forma mais
inquietante, os familiares dos presos. No ar desde julho de 2020, o canal no
YouTube Falange TV tem como objetivo abrir espaço para o debate e entrevistas
sobre temas ligados aos Direitos Humanos.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Governo do RS prevê inaugurar núcleo de distribuição de presos em Porto Alegre neste ano
Estrutura funcionará como espécie de “local de passagem” para pessoas detidas na Região Metropolitana
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) do Rio Grande
do Sul prevê inaugurar até o fim deste ano o Núcleo de Gestão
Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp). A estrutura foi anunciada em 2019 como
uma ferramenta para ajudar a amenizar os problemas com a custódia de presos,
desafogando a ocupação de delegacias.
Funcionará
como espécie de “local de passagem” para presos na Região Metropolitana, com
diversas repartições, como local para audiência de custódia e celas para
pessoas detidas e que aguardam vaga no sistema prisional.
O local
contará com participação de órgãos envolvidos no sistema penitenciário, como
Brigada Militar (BM), Defensoria Pública, Judiciário, Ministério Público,
Polícia Civil e Superintendência dos Serviços Penitenciários.
O
secretário-adjunto da Administração Penitenciária, Pablo Vaz, afirma que a
parte conceitual do Nugesp, alinhada junto dos órgãos participantes, já foi
fechada. Agora, estão sendo finalizados os processos referentes ao contrato de
permuta com a empresa que vai executar as obras, o que deve ocorrer ainda no
primeiro semestre, abrindo caminho para a construção do espaço.
"O prazo de execução dessa obra é de oito meses, de modo que a tendência é de que nós tenhamos ao final desse ano ainda pronto o Nugesp, sendo inaugurado e por consequência iniciada a sua operação" — projeta o secretário-adjunto.
Vaz afirma
que o governo conseguiu amenizar o cenário de superlotação em delegacias e
evitar presos em viaturas por meio de mediações com o Judiciário e
de mudanças de protocolos diante da pandemia de coronavírus.
O Nugesp
será construído em terreno localizado aos fundos do Instituto Psiquiátrico
Forense e no entorno do Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre. O
complexo contará com 708 vagas. Vaz destaca que o impacto do núcleo será
percebido logo após a inauguração, mas que a operação a pleno depende de alguns
fatores, como estabelecimento de protocolos internos.
"A gente entende que, uma vez inaugurado o Nugesp neste ano, não vá conseguir de imediato fazer a ocupação total. Mas a gente entende que, uma vez inaugurado, nós vamos começar em um mês a operação desse núcleo" — pontua.
O Nugesp
Como vai funcionar
Após o registro de ocorrência na delegacia de polícia, o preso é encaminhado para o sistema prisional por meio do Nugesp, que funcionará como um “local de passagem”, com diversos órgãos envolvidos no âmbito do sistema prisional.
Local
O Nugesp
será construído na Avenida Salvador França, 296. O local terá 5,5 mil m² de
área, dividido em:
·
Área de Custódia Temporária, com quatro módulos masculinos e um
feminino.
·
Área Administrativa
·
Torre de controle
·
Sala de Audiência de Custódia
·
Triagem, com serviço de identificação, atendimento por psicólogos,
médicos e pelas assistentes sociais, quando for necessário.
·
Cozinha e Serviços Gerais
·
Divisão de Monitoramento Eletrônico
Capacidade
O local
poderá comportar 708 presos.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Prefeito Melo é Bolsonarista
O prefeito Sebastião
Melo de Porto Alegre é um ignorante e irresponsável. Igual ao presidente
Bolsonaro. Liberou os Supermercado, Shoppings e as lojas, e quer oferecer
cloroquina para pacientes que quiserem “tratamento precoce”. Outro
bolsonarista.
Uma pandemia que agora tem
outra variação do Coronavírus, que vai ser mais contagiosa. Agora vem a vacina, mas
levará até o final deste ano para que todos os habitantes sejam vacinados contra
o covid-19. Melo cumpriu o que vinha prometendo nos
últimos dias: as restrições em que a prefeitura vinha impondo eram mais rigorosas
que as do governo estadual, agora com o Mello houve uma liberação geral.
Esse prefeito quer oferecer medicamentos como Hidroxicloroquina, Azitromicina,
Ivermectina e outras drogas, mas ele não citou quais os médicos que indicaram.
Embora não haja pesquisas comprovando a eficácia da Hidroxicloroquina
no tratamento à covid-19, o
medicamento é amplamente receitado no Brasil e usado por políticos que
contraíram o vírus.
Olha esse o prefeito de Porto Alegre, sem comprometimento com a
vida da população em relação a pandemia. E ele quer na próxima eleição estadual
ser governador.
Agora, com a chegada das vacinas, existe uma esperança de nos
livrarmos da Pandemia e voltarmos a andar livremente pelas ruas, visitar os
amigos, ir a festas e fazer comemorações.
Mas, por um tempo ainda precisamos usar máscaras, lavar muito as mãos e manter o distanciamento e isolamento o máximo possível.